TRATAMENTO FARMACOLÓGICO OTITE FELINA E CANINA: UMA REVISÃO. Palavras-chave: Otite canina. otite felina. tratamento farmacológico

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Transcrição:

TRATAMENTO FARMACOLÓGICO OTITE FELINA E CANINA: UMA REVISÃO Flávia Costa Garcia 1 Flávia Garcia Dorigon 2 RESUMO: A otite externa é uma doença dermatológica de grande importância e frequente em clínica de pequenos animais, pode ser classificada de acordo com a sua localização e gravidade do processo inflamatório. A infecção do conduto auditivo é classificada em otite interna, média e externa, prejudicando cães e gatos independente da idade. No entanto a otite externa é mais comum em cães, e menos usual em gatos. O presente trabalho teve como objetivo fazer um levantamento bibliográfico dos últimos onze anos para verificar quais possíveis tratamentos farmacológicos seriam utilizados em casos de otites em animais caninos e felinos. Esta doença ainda é um grande desafio para medicina veterinária, pois os diagnósticos e tratamentos que são utilizados esporadicamente revelam-se resultados não tão adequados quando destinado a gatos. Os felinos podem desenvolver otite media (OM) sem apresentar a otite externa (OE), devido a serem menos predispostos a infecções secundárias. Em contra partida é necessário uma maior prudência na utilização do tratamento com medicamentos de uso tópico, pois podem desenvolver ototoxidade com maior frequência. As otites infecciosas geralmente são provocadas a maioria dos casos, pela presença de um grande número de Malassezia spp. sempre associados com material ceruminoso. Durante o estudo de revisão executado, pode-se concluir que os agentes etiológicos podem variar, incluindo ácaros, bactérias ou fungos. Assim, a recomendação da literatura é pela utilização de fármacos como as fluoroquinolonas como ciprofloxacina, enrofloxacina e ofloxacina, penicilina G aquosa, algumas penicilinas sintéticas como a ticarcilina e a carbenicilina e algumas cefalosporinas como ceftazidima e cefmenoxima, nos casos de infecções s. Já o Itraconazol ou fluconazol são usados nos caso de OM fúngicas, assim como clotrimazol, o miconazol, a nistatina e o tolnaftato. Não é recomendado o uso de alguns fármacos como os antibióticos aminoglicosídeos por serem medicamento ototóxicos. Palavras-chave: Otite canina. otite felina. tratamento farmacológico Introdução A otite é classificada de acordo com a sua localização e gravidade do processo inflamatório. A infecção do conduto auditivo e classificada em otite interna, média e externa, prejudicando cães e gatos independente de sua idade. No entanto a otite externa é mais comum em cães, e menos usual em gatos (GOTTHEL, 2007; NELSON COUTO, 2010). Esta doença ainda é um grande desafio para medicina veterinária, pois os diagnósticos e tratamentos que são utilizados esporadicamente revelando-se não tão adequados quando destinado a gatos. Os felinos podem desenvolver otite media (OM) 1Flavia.garcia@gmail.com; - Graduanda do Curso de Medicina Veterinária 2Flaviagarcia@unifimes.edu.br; docente Unifimes

sem apresentar a otite externa (OE) isto se dá devido serem menos predispostos a infecções secundaria. Em contra partida é necessário uma maior prudência na utilização do tratamento com medicamentos de uso tópico, pois podem desenvolver ototoxidade com maior constância (KENNIS, 2013). Em cães o ácaro Otodectes cynotis é o mais comum associado a OE, Otobius megninii relacionado aos casos de otites ceruminosas e Demodex canis ocasiona uma inflamação seguida de infecção com ou sem lesão (GOTH, 2011; HNILICA K, 2011).Estes ácaros possuem uma saliva irritante e imunogênica, provocando uma reação inflamatória dentro do canal auditivo externo havendo uma resposta de hipersensibilidade ocasionando prurido que levara a lesões secundarias (COATESWORTH,2011 GOTH, 2011). Staphylococcus spp. e Malassezia pachydermatis são os microrganismos mais destacado nos casos de OE canina (OLIVEIRA et al 2006A, 2008, SÁNCHEZ et al. 2011, SCARTEZZINI et al 2011, BUGDEN 2013). Malassezia pachydermatis se prolifera em ouvidos inflamados, em razão disso e considerada um agente oportunista (COATESWORTH, 2011). Sinais clínicos Animais com membrana timpânica rompida e otite média podem apresentar uma secreção fétida no meato acústico horizontal (MORIELLO; DIESEL, 2011). Dor, presença de exsudado ceruminoso ou purulento com um odor característico são sinais que aparecem com a progresso da otite ( TILEY; SMITH 2008). O ato de coçar pode causar ulcerações quando o pavilhão auricular e o canal auditivo externo encontrar eritematoso e edemaciado (NELSON; COUTO. 2010; HNILICA. K; 2011). Segundo Radlinsky, Mason, (2011), em casos Crônicos de otite externa, estes sinais clínicos podem evoluir e causar alterações proliferativas significativas tais, como hiperplasia epitelial, hiperqueratose e hiperplasia das glândulas sebáceas e ceruminosas, desta forma ocasionando o desenvolvimento da OM que se deu pela exposição da membrana timpânica a qual foi provocada por uma estenose do canal auditivo externo, fibrose e calcificação da cartilagem auricular. Diagnóstico

O diagnóstico é composto por exames clínicos como a otoscopia, citologia auricular, cultura e antibiograma, biopsia e radiografia assim como a anamnese (BESSOLI; 2008). Exames microbiológicos tem sido usado para o reconhecimento do microrganismo patogênico, isso devido a vasta diversidade de agentes etiológico na OE, são fatores indicados para a escolha de um tratamento satisfatório, reduzindo o índice de recidiva e obtendo um sucesso terapêutico (LEITE, 2008). Tratamento farmacológico Fluoroquinolonas como ciprofloxacina, enrofloxacina e ofloxacina, penicilina G aquosa, algumas penicilinas sintéticas como a ticarcilina e a carbenicilina e algumas cefalosporinas como ceftazidima e cefuroxima são antibióticos indicados para bula timpânica. Já itraconazol ou fluconazol são usados nos caso de OM causada por Malassezia sp (GOTTHELF, 2007; MORIELO; DIESEL,2011). Os antifúngicos utilizados de forma segura são, clotrimazol, o miconazol, a nistatina e o tolnaftato, dexametasona e fluocinolona em formas aquosa (GOTTHELF, 2007). Recomenda-se antibioticoterapia específica por no mínimo 6 a 8 semanas para as infecções Gram-negativas as fluoroquinolonas tem apresentado boa eficiência (GOTTHELF, 2007). O acúmulo de fluido dentro orelha média provoca uma pressão, para que ocorra o alívio dessa pressão é feito a miringotomia este procedimento também permite a colheita de material para isolamento bacteriano. Solução fisiológica deve ser usada para fazer a lavagem dessa cavidade, o procedimento deve ser feito até que a solução saia límpida (LUCAS et al, 2016). No tratamento da otite interna utiliza-se drogas de amplo espectro evitando os aminoglicosídeos. Os medicamentos ototóxicos podem ser sistêmicos ou tópicos e não são recomendados em caso de tímpanos perfurados, pois levam a ototoxidade neurológica quando alcançam a orelha interna (GOTTHELF, 2007; LUCAS et al, 2015). Segundo Moriello; Diesel (2011) a clorexidina, polimixina B, ácido etacrínico, furosemida, salicilatos, cisplatina e os antibióticos aminoglicosídeos são medicamento ototóxico. O uso destes medicamentos em cães geralmente apresentam perda de audição e gatos apresentam sinais vestibulares. Quadro 1- Principais compostos antimicrobianos utilizados

Composto Beta-lactâmicos Penicilina V Amoxilina Ceftiofur Aminoglicosideo Estreptomicina Tilosina Espiramicina Kitasamicina Tilmicosina Liconsamidas licomicina Tetraciclinas Tetraciclina Oxitetraciclina Clortetraciclina Quinolonas Acido oxilinico Fluoroquinolonas Flumequina Enrofloxacina Danofloxacina Difloxacina Inibidores de folato Sulfonamidas Trimetropin Mecanismo de ação Inibição da síntese da parede celular Inibição da replicação de DNA bacteriano Inibição da replicação de DNA bacteriano Modificação do metabolismo energético bacteriano Referências BESSOLI, E. D. G. Apostila de Patologia Clinica Médica e terapêutica de pequenos animais, 2008. BUGDEN,D.L.2013. Identification and antibiotic susceptibility os bacterial isolates from dogs with otitis externa in Australia. Aust. Vet.J. 91(1/2):43-46 COATESWORTH, J. (2011). Causes of otitis externa in the dog.small Animal Dermatology, Companion Animal (Vol 16, pp. 35-38). Blackwell Publishing Ltd. GOTH, G. M. (2011). External ear disease in dogs and cats (Volume 21 Nº 3).Veterinary Focus GOTTHEL, G. N. Doenças do ouvido em pequenos animais2. ed. São Paulo: Roca, 2007. 356 p

GOTTHELF, L.N. Diagnóstico e tratamento da Otite Média. In: GOTTHELF, L.N. Doenças do ouvido em pequenos animais: guia ilustrado. 2.ed. São Paulo: Roca, 2007 p. 234-257 HNILICA, K. (2011). Otitis externa. In: Small Animal Dermatology, A color atlas andtherapeuticguide(3ª Edition, pp. 395-409). SaundersElsevier, USA KENNIS, R.A. Feline Otitis: Diagnosis and Treatment. Veterinary Clinics: Small Animal Practice. Vol 43, p. 51-56 2013 LEITE, C.A.L. Terapêuticas tópica e sistêmica: pele, ouvido e olho. In: Manual De Terapêutica Veterinária. 3.ed., p.168-179, São Paulo: Editora Roca, 2008. LUCAS, R. Tratado de Medicina Externa- Dermatologia Veterinária. 1.ed. São Paulo: Interbook, 2016 p. 779-804 MORIELLO, K.A.; DIESEL, A. Manejo Médico da Otite. In: AUGUST, J.R. Medicina Interna de Felinos. 6.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011 p.348-358 NELSON, W. R.; COUTO, G. C. Medicina interna de pequenos animais. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.1674 p OLIVEIRA L.C., LEITE C.A.L., Brilhante R.S.N. & Carvalho C.B.M. 2008. Comparative study of the microbial profile from bilateral canine otitis externa.can. Vet. J. 49(8):785-788. OLIVEIRA L.C., LEITE C.A.L., Brilhante R.S.N. & Carvalho C.B.M. 2006a.Etiology of canine otitis media and antimicrobial susceptibility of coagulase-positive Staphylococci in Fortaleza city, Brazil.Braz. J. Microbiol. 37(2):144-147. RADLINSKY, M. & MASON, D. (2011).Diseases of the Ear. In Ettinger, S. & Feldman, E., Textbook of Veterinary Internal Medicine. (7th Edition, Volume 1 pp. 1015-1024). Saunders Elsevier, USA. SÁNCHEZ R., CALLE S.E., FALCÓN N.P. & PINTO C.J. 2011. Aislamiento bacteriano en casos de otitis canina y sususceptibilidad antibiótica. Revta Investig. Vet. Perú22(2):161-166. SCARTEZZINI M., CORDOVA D.M., LIMA D.A., SILVA J.C.J. & OLIVEIRA S.J. 2011. Diagnóstico bacteriológico de diversas patologias de cães e gatos e verificação da suscetibilidade a antimicrobianos. Veterinária em Foco 8(2):152-157. SLATTER, D. (2007) Manual de cirurgia de pequenos animais.(3rd Edition, volume 2, pp. 2713-2714) Barueri: Manole TILEY, P.L, SMITH, K.W. (2008).Otite externa e média.blakwell sla consulta veterinária en 5 minutos canina y felina. (4ª Edição, pp. 1086-1088). Inter-médica. Buenos Aires, Argentina.