FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO Departamento de Engenharia Electrotécnica e de Computadores

Documentos relacionados
Interruptores Semicondutores

EPO Eletrônica de Potência COMPONENTES SEMICONDUTORES EM ELETRÔNICA DE POTÊNCIA

Acionamentos Elétricos ACIJ6

Prof. Amauri Assef. UTFPR Campus Curitiba 1

EPO Eletrônica de Potência COMPONENTES SEMICONDUTORES EM ELETRÔNICA DE POTÊNCIA

Semicondutores de Potência

EPO Eletrônica de Potência COMPONENTES SEMICONDUTORES EM ELETRÔNICA DE POTÊNCIA

Aplicações de Conversores Estáticos de Potência

Prof. Amauri Assef. UTFPR Campus Curitiba 1

Eletrônica de Potência

AS VANTAGENS DO IGBT SOBRE O GTO NA TRAÇÃO METROFERROVIARIA O GTO

FACULDADE SANTO AGOSTINHO - FSA ENGENHARIA ELÉTRICA ELETRÔNICA DE POTÊNCIA TIRISTORES

1.3. Dispositivos Características dos Semicondutores de Potência. Fundamentos de Eletrônica de Potência 56

Capítulo 4 Tiristores

Aula 8. Disciplina Eletrônica de Potência (ENGC48) Tema: Comutação e Perdas Térmicas. Eduardo Simas

Aula 05 Transitores de Potência

REFERENCIAIS DO CURSO CERTIFICADO DE NÍVEL 4 SISTEMAS ELECTRÓNICOS DE ALIMENTAÇÃO E POTÊNCIA - (75 H)

ELECTRÓNICA 2 Caderno de problemas

Semicondutores de Potência Diodos e Tiristores

Eletrônica de Potência II Capítulo 1. Prof. Janderson Duarte

Montagens Básicas com Díodos

Atuadores. Exemplos de atuadores: Translação linear com motor de passo. Mecânicos : -Motor elétrico (DC, AC, de passo) -Motor piezoelétrico -Válvulas

Semicondutores, Perdas e Cálculo Térmico

INTRODUÇÃO À ELETRÔNICA INDUSTRIAL (Unidade 1)

Eletrônica Analógica e de. Potência. Tiristores. Prof.: Welbert Rodrigues

Semicondutores e Circuitos Periféricos

TIRISTORES ROGÉRIO WEYMAR

Estágio de Potência da Fonte Chaveada

Atuadores. Exemplos de atuadores: Translação linear com motor de passo. Mecânicos : -Motor elétrico (DC, AC, de passo) -Motor piezoelétrico -Válvulas

Semicondutores de Potência Diodos e Tiristores

TRANSISTORES. Regrinha simples - Quanto mais ou menos corrente colocar na base, mais ou menos corrente vai passar entre emissor-coletor.

Semicondutores e Circuitos Periféricos

Disciplina: Eletrônica de Potência (ENGC48) Tema: Dispositivos para Eletrônica de Potência

Eletrônica de Potência II Capítulo 1. Prof. Cassiano Rech

Prof. Amauri Assef. UTFPR Campus Curitiba 1

ELETRÔNICA DE POTÊNCIA I

Cálculo e Projeto de Dissipadores de Calor para Diodos e Tiristores. Guilherme de Azevedo e Melo

Tecnologia em Automação Industrial ELETRÔNICA II. Fonte chaveada. Prof. Dra. Giovana Tripoloni Tangerino

Tecnologia em Automação Industrial 2016 ELETRÔNICA II

Folha 5 Transístores bipolares.

Temática Electrónica de Potência Capítulo Onduladores Secção ESTRUTURA INTRODUÇÃO

Eletrônica de Potência. Centro de Formação Profissional Orlando Chiarini - CFP / OC Pouso Alegre MG Inst.: Anderson

Introdução aos Conversores CA-CC Semicondutores de Potência (diodos e tiristores)

FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO. Análise de Requisitos

13. Electrónica transístores bipolares

REVISÃO TRANSISTORES BIPOLARES. Prof. LOBATO

Aula 01 Introdução. TEL: +55 (31)

Cap.2. Chaves Estáticas

Aplicações de Conversores Estáticos de Potência

Universidade Federal de São João del-rei. Material Teórico de Suporte para as Práticas

Montagens Básicas com Transístores

Engenharia Elétrica - Eletrônica de Potência I Prof. José Roberto Marques docente da Universidade de Mogi das Cruzes

Introdução aos Conversores CA-CC Semicondutores de Potência (diodos e tiristores)

Transistores. Figure 1. corrente de electrões num díodo de junção p-n

Eletrônica Industrial para Automação

Eletrônica de Potência I

Dimensionamento de interruptores. PCE Projeto de Conversores Estáticos 13/09/2017

Introdução à Eletrônica de Potência

PRINCÍPIO. niveau : Bases da engenharia electrotécnica ou área de especialização

Dimensionamento e Especificação de Semicondutores

ESCOLA SECUNDÁRIA MANUEL DA FONSECA - SANTIAGO DO CACÉM

Índice. Introdução. Capítulo 1 - Estudo dos componentes empregados em eletrônica de potência (Diodos, Tiristores e Transistores)

Transistores de Efeito de Campo FET Parte I

Controlo por fase de uma carga indutiva

ELETRÔNICA DE POTÊNCIA I Aula 04 Dispositivos e dimensionamento

Eletrônica II. Germano Maioli Penello. II _ html.

PLANO DE ENSINO/SEMESTRE 2016/01

Curso Técnico em Eletroeletrônica Eletrônica Analógica II

Introdução à Eletrônica de Potência

INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO. Conversores Electrónicos de Potência Comutados a Alta Frequência 5º TRABALHO DE LABORATÓRIO (GUIA) INVERSOR MONOFÁSICO

Transistor Bipolar de Junção - TBJ Cap. 4 Sedra/Smith Cap. 2 Boylestad Cap. 6 Malvino

1. COMPONENTES SEMICONDUTORES RÁPIDOS DE POTÊNCIA

Tiristores. Prof. Jonathan Pereira

Prof. Amauri Assef. UTFPR Campus Curitiba 1

Aula 09 Controladores de tensão CA

Transistores MOSFET. TE214 Fundamentos da Eletrônica Engenharia Elétrica

Sumário. Volume II. Capítulo 14 Efeitos de frequência 568. Capítulo 15 Amplificadores diferenciais 624. Capítulo 16 Amplificadores operacionais 666

Circuitos Electrónicos Básicos. Licenciatura em Engenharia Electrónica 1ª Aula Teórica

Análise de TJB para pequenos sinais Prof. Getulio Teruo Tateoki

AEM. Acionamento Eletrônico de Máquinas Elétricas. Chaves de Potência. Power Darlington Power Mos IGBT

Sumário. 1-1 Os três tipos de fórmula Aproximações Fontes de tensão Fontes de corrente 10

Circuito de Comando com UJT

MÓDULO 4 COMPONENTES SEMICONDUTORES RÁPIDOS DE POTÊNCIA

C. CIRCUITOS PARA O ACIONAMENTO DE CARGAS

Aplicações de Conversores Estáticos de Potência

Semicondutores de Potência em Corrente Alternada

UNIVERSIDADE LUSÓFONA DE HUMANIDADES E TECNOLOGIAS LICENCIATURA EM ENGENHARIA ELECTROTÉCNICA ELECTRÓNICA GERAL

O díodo ideal Noções sobre o funcionamento do díodo semicondutor. Modelo de pequenos sinais

Disciplina: Eletrônica de Potência (ENGC48)

CONVERSOR CA/CC TRIFÁSICO COMANDADO

Note os contatos auxiliares NF que fazem com que jamais as contactoras C1 e C2 possam ser energizadas simultaneamente.

Biosensores e Sinais Biomédicos 2009/2010

Conversores CC-CA e CA-CA

Aula 8. Transistor BJT. Prof. Alexandre Akira Kida, Msc., Eng. Eletrônica

Índice. Agradecimentos Prefácios Sobre o livro Sobre os autores

Transcrição:

FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO Departamento de Engenharia Electrotécnica e de Computadores ELECTRÓNICA 2 Em relação às seguintes afirmações escolha a que lhe parecer mais correcta: DÍODOS DE POTÊNCIA 1-Os Díodos de potência são tanto mais rápidos quanto: Menor fôr a tensão de alimentação Menor fôr a tensão máxima repetitiva Maior fôr a corrente que o atravessa Maior a tensão máxima repetitiva 2-O valor da corrente inversa de recuperação de um Díodo é função: Da corrente directa (Id) que o atravessa antes da comutação Da temperatura da junção Do tempo trr Do gradiente de descida da corrente e do valor de Id antes da comutação 3-Os Díodos rápidos de potência são muito utilizados: Como Díodos de roda livre associados a BJTs, IGBTs e MOSFETs Em conversão AC/DC a partir da rede de 220V, 50Hz Em todos os tipos de conversores Em conversores de baixa frequência 4-Os Díodos de potência são muito utilizados: Como Díodos de roda livre associados a BJTs, IGBTs e MOSFETs Em conversão AC/DC a partir da rede 220V 50Hz Em todos os tipos de conversores Em conversores de baixa frequência 5-A corrente inversa de recuperação de um Díodo de potência: É tanto maior quanto maior diak/dt e Iak de condução directa É constante para cada valor de Iak de condução directa É sempre muito pequena Limita o Díodo em velocidade 6-A velocidade de comutação em corrente de um Díodo: É dependente do tipo de sinal de comando do mesmo Depende do circuito externo É constante desde que a temperatura não varie Dependente do trr TIRÍSTORES 1-Os Tirístores são semicondutores: Totalmente controlados Controlados no fecho Sem terminal de comando Controlados na abertura 2-A capacidade em dv/dt de um Tirístor: Depende da tensão ánodo-cátodo antes da aplicação do dv/dt Dependende do valor da resistência da porta É constante desde que a temperatura não varie É muito elevada 3-A necessidade da limitação em di/dt de um Tirístor advém: Electrónica 2 2000 / 2001 página-1

Da existência de fusíveis em série com o mesmo Da limitação da máxima corrente na carga Do facto de existir uma velocidade infinita de propagação de Iak Da velocidade finita de propagação da condução no mesmo 4-A capacidade em di/dt de um Tirístor aumenta: Com a diminuição de Igate Com o aumento de digate/dt Com o aumento de digate /dt e Igate Com a diminuição da corrente de carga 5-A protecção em di/dt de um Tirístor é feita com: Um fusível em série Uma malha RC em paralelo Uma bobine, saturável ou não, em série Uma malha de CAC tipo LRD em série 6-O circuito de comando da porta de um Tirístor: Deve ser capaz de fornecer Igt e Vgt Deve fornecer pelo menos 5Igt e Vgt Deve fornecer Igt e digt/dt=igt/td Nunca deve ser isolado 7-Um Tirístor entra em condução desde que: Esteja directamente polarizado Tenha uma tensão Vak positiva e sinal de comando na porta Esteja inversamente polarizado Tenha a junção gate cátodo em curto circuito 8-Um Tirístor sai de condução desde que: A corrente Iak se torne inferior a Ih Tenha uma tensão Vg e corrente Ig negativas A corrente Iak se anule Tenha a junção gate cátodo em curto circuito 9-O dimensionamento do dissipador associado a um Tirístor: Depende do conversor em que o mesmo está inserido Depende da potência dissipada Depende da potência dissipada e de Rθjd Depende da frequência da alimentação 10-A junção gate cátodo de um Tirístor: Deve ser sempre deixada em aberto Deve possuir em paralelo uma malha DRC Deve estar em curto circuito Deve ser contrapolarizada no corte 11-A protecção em curto circuito de um Tirístor: Deve ser feita com uma bobina de valor adequado Deve usar um fusível Só é usada em conversores AC/AC É feita com um fusível rápido 12-Os Tirístores lentos são normalmente vocacionados para: Conversão AC/AC e DC/DC até 10kW Conversão AC/DC até 1 kw Conversão AC/DC e AC/AC Todos os tipos de conversores de potência elevada Electrónica 2 2000 / 2001 página-2

13-Os Tirístores rápidos : São usados em aplicações de frequência até 1.5 khz São Tirístores controlados no fecho e abertura São Tirístores usados em conversão AC/DC com redes de 50Hz São semicondutores não comandados 14-Os Tirístores rápidos : São Tirístores com baixos valores de correntes de recuperação São Tirístores controlados no fecho e abertura São Tirístores usados em conversão AC/DC com redes de 50Hz São Tirístores com valores do tempo de recuperação de 20 a 50µs TRIACS 1-Os Triacs são semicondutores normalmente vocacionados para: Conversão AC/AC e DC/DC Conversão AC/AC Todos os tipos de conversores Conversores DC/AC 2-Os Triacs, com respeito à limitação em dv/dt: Possuem características semelhantes ao Tirístor São semelhantes aos Díodos Possuem uma limitação em dv/dt estático e outra em dv/dt dinâmico São semelhantes aos BJTs 3-Os Triacs são semicondutores: Controlados no fecho e abertura Controlados no fecho Controlados na abertura Sem controlo 4-Para a mesma potência comutável, as vantagens do uso de um Triac face a dois Tirístores, são: Económicas e térmicas Nenhumas A existência de apenas um terminal de comando e um dissipador A maior potência comutável aliada à facilidade de comando 5-A sensibilidade de um Triac ao sinal de comando: Depende do quadrante de disparo É aproximadamente constante É máxima no 4º quadrante Depende do ângulo de disparo 6-Para a mesma potência comutável as desvantagens do uso de um Triac, face a dois Tirístores, são: Económicas e térmicas Nenhumas A existência de apenas um terminal de comando e um dissipador A maior dificuldade de comando Transístores Bipolares de Potência 1-Os Transístores Bipolares de Potência (BJTs) são semicondutores: Totalmente controlados Sem terminal de controlo Controlados, em tensão, no fecho e abertura Controlados na abertura 2-Os BJTs são controlados, no fecho e na abertura, com: Electrónica 2 2000 / 2001 página-3

Injecção (Ib + ) e retirada (Ib - ) de corrente pela base Injecção (Ib + ) de corrente na base Uma tensão no terminal de base Uma tensão na porta 3-Os BJTs são dispositivos capazes de bloquear: Tensões directas (Colector-Emissor) até 100 V Tensões directas e inversas até 1000 V Correntes e tensões inversas Tensões Vce até cerca de 1200 V e Vbe até cerca de -6 V 4-O tempo de entrada em condução de um BJT: Depende do valor de Ib + Depende do valor de Ib + e dib + /dt É aproximadamente constante É igual ao tempo de armazenamento mais o tempo de subida 5-O tempo de armazenamento de um BJT: É independente do tipo de BJT É constante Depende do estado de saturação do BJT e da tensão Vceo Depende da corrente de colector 6-O controlo de abertura de um BJT: Deve ser efectuado com um valor de Ib - da ordem de Ic É feito anulando a corrente de base Deve ser feito com retirada de corrente pelo emissor Deve ser efectuado com retirada de corrente pela base 7-As perdas de um BJT: Dividem-se em perdas de condução directa e perdas de comutação São directamente proporcionais à frequência de comutação São aproximadamente constantes Servem para calcular a potência do conversor 8-O controlo de abertura de um BJT com Vceo=1000 V: Deve ser efectuado com um valor de Ib - da ordem de Ib + É feito anulando a corrente de base Deve ser feito com retirada de corrente pelo emissor Deve ser efectuado com Ib - e com controlo do dib - /dt 9-As Áreas Seguras de Funcionamento de um BJT: Não têm qualquer interesse São usadas para visualizar a comutação do BJT Dão as limitações eléctricas do BJT com o tempo como parâmetro São classificadas em directa e indirecta 10-O ganho forçado de um BJT: Serve para dimensionar o CAC de tensão Dá o valor de Ib a usar para se garantir um certo Ic É a relação Ic/Ib para um certo valor de Vcesat É sempre muito elevado 11-A relação entre o ganho forçado (Hfe) e a tensão Vcesat de um BJT: É dada por Vcesat=K 2 *Hfe ( K=constante) É uma relação de proporcionalidade directa Pode interpretar-se como: quanto menor Hfe menor Vcesat É uma relação de proporcionalidade inversa Electrónica 2 2000 / 2001 página-4

12-A relação entre o ganho forçado (Hfe) e a velocidade de comutação de um BJT: Pode interpretar-se como: quanto menor Hfe maior ts É uma relação de proporcionalidade directa Pode interpretar-se como: quanto menor Hfe menor tf É uma relação de proporcionalidade inversa 13-Em circuitos conversores com BJTs: É obrigatório usarem-se malhas de auxílio á comutação (CACs) É obrigatória a utilização de um díodo de roda livre As potências em jogo não ultrapassam 1Kw A protecção é sempre efectuada com um fusível ultra rápido 14-O uso de uma malha DAS associada ao circuito de comando de um BJT: Permite o controlo do tempo de queda de Ic Mantém Vcesat aproximadamente constante e independente de Ic Permite melhorar a entrada em condução do BJT Permite que a corrente de base se possa inverter na abertura do BJT 15-A vantagem da utilização de uma montagem Darlington de BJTs: Prende-se com as menores tensões de saturação obtidas É inexistente Prende-se com o maior ganho obtido Tem a ver com a limitação em dic/dt 16-Com um circuito de comando de abertura nas duas bases de um BJT Darlington: É necessário comutar os dois BJTs da montagem ao mesmo tempo O Transístor principal deve ser comutado apenas depois do auxiliar O Transístor auxiliar deve ser comutado apenas depois do principal É indiferente qual dos dois se comuta em primeiro lugar 17-Com um circuito de comando de abertura na base de um BJT Darlington: A velocidade de comutação é menor do que com controlo das duas bases O ts é maior mas o tf é menor em relação ao controlo das duas bases Conseguem-se tempos semelhantes aos com controlo das duas bases O controlo é mais complicado 18-O circuito de comando de fecho de um BJT Darlington: É semelhante ao de um BJT simples É mais elaborado do que o de um BJT simples Deve comandar as duas bases do dispositivo Deve utilizar um Díodo de speed-up 19-Os melhores tempos de comutação de abertura de um BJT Darlington: São obtidos se se utilizar uma malha DAS São obtidos se se utilizar corrente negativa de base (Ib - ) Dependem do CAC de tensão São obtidos usando Ib -, Díodo de speed-up e malha DAS 20-As protecções dos BJTs contra defeitos (curto circuitos e sobrecargas) são feitas: Utilizando fusíveis rápidos Apenas através da medida da corrente de colector Com medida de Ic, Vcesat ou Vbesat Com medida de Vcesat 21-Os BJTs são semicondutores naturalmente vocacionados para conversão de energia: AC/AC AC/DC e AC/AC DC/AC e DC/DC DC/AC DC/DC e AC/DC Electrónica 2 2000 / 2001 página-5

22-Os BJTs são semicondutores capazes de trabalharem: Em todos os tipos de conversores desde que a máxima frequência não ultrapasse 1Khz Em conversores DC/AC e DC/DC com frequências até 5Khz Em conversores DC/AC e DC/DC com frequências até 100Khz Em conversores DC/AC DC/DC e AC/DC com frequências até 100Khz 1-Os MOSFETs são semicondutores: Totalmente controlados Sem terminal de controlo Controlados, em tensão, no fecho e abertura Controlados na abertura MOSFETs 2-Os MOSFETs são controlados, no fecho e na abertura, com: Injecção (Ib + ) e retirada (Ib - ) de corrente pela base Injecção (Ib + ) de corrente na base Uma tensão no terminal de base Uma tensão na porta 3-Os MOSFETs são dispositivos capazes de bloquear: Tensões directas (Dreno-Fonte) até 1000 V Tensões directas e inversas até 1000 V Correntes e tensões inversas Tensões Vds até cerca de 1000 V e Vgs até cerca de 100 V 4-O tempo de entrada em condução de um MOSFET: Depende do tempo de carga de Cgs e Cgd Depende do valor de corrente de dreno Depende somente do valor de tensão de comando É igual ao tempo de armazenamento mais o tempo de subida 5-O controlo de abertura de um MOSFET: Deve ser efectuado com um valor de tensão de comando negativo É feito anulando a corrente de gate Deve ser feito com retirada de corrente pela fonte É feito obrigando a que Vgs desça abaixo de Vth 6-As perdas de um MOSFET: Dividem-se em perdas de condução directa e perdas de comutação São directamente proporcionais à frequência de comutação São aproximadamente constantes Servem para calcular a potência do conversor 7-As Áreas Seguras de Funcionamento de um MOSFET: Não têm qualquer interesse São usadas para impôr a comutação do MOSFET Dão as limitações eléctricas do MOSFET com o tempo como parâmetro São classificadas em directa e inversa 8-A relação entre a corrente de dreno, Id, e a tensão Vgs de um MOSFET: É aproximadamente dada por Vgs=K*Id (K=constante) É uma relação de proporcionalidade directa É aproximadamente dada por Vgs=K*Id (K=constante) desde que na zona linear É uma relação de proporcionalidade inversa 9-Em circuitos conversores com MOSFETs: É obrigatório usarem-se malhas de auxílio á comutação (CACs) Não pode utilizar-se o díodo do MOSFET como díodo de roda livre Electrónica 2 2000 / 2001 página-6

As potências em jogo não ultrapassam 1Kw A protecção é sempre efectuada com um fusível ultra rápido 10-Os MOSFETs são semicondutores naturalmente vocacionados para conversão de energia: AC/AC AC/DC e AC/AC DC/AC e DC/DC DC/AC DC/DC e AC/DC 11-A velocidade de comutação de um MOSFET: Só depende da velocidade a que se faz variar a tensão Vgs Depende da velocidade a que se carrega/descarrega as capacidades Cgs e Cgd Depende da tensão de comando É constante 11-Os MOSFETs são dispositivos capazes de trabalharem: Em conversores DC/DC com frequências de trabalho até 100Khz Em conversores AC/DC a 50 ou 60 Hz Em conversores DC/AC somente até 10Khz Em todos os tipos de conversores desde que a frequências máximas de 1khz 1-Os IGBTs são semicondutores: Totalmente controlados Sem terminal de controlo Controlados, em tensão, no fecho e na abertura Controlados em corrente no fecho e na abertura IGBTs 2-Os IGBTs são controlados, no fecho e na abertura, com: Injecção (Ib + ) e retirada (Ib - ) de corrente pela base Injecção (Ib + ) de corrente na base Uma tensão no terminal de base Uma tensão na porta 3-Os IGBTs são dispositivos capazes de bloquear: Tensões directas (Colector-Emissor) até 1200 V Tensões directas e inversas até 1200 V Correntes e tensões inversas Tensões Vce até cerca de 1200 V e Vge até cerca de 100 V 4-O tempo de entrada em condução de um IGBT: Depende do tempo de carga de Cge e Cgc Depende do valor de corrente de colector Depende somente do valor de tensão de comando É igual ao tempo de armazenamento mais o tempo de subida 5-O controlo de abertura de um IGBT: Deve ser efectuado com um valor de tensão de comando negativo É feito anulando a corrente de gate Deve ser feito com retirada de corrente pelo emissor É feito obrigando a que Vge desça abaixo de Vth 6-As perdas de um IGBT: Dividem-se em perdas de condução directa e perdas de comutação São directamente proporcionais à frequência de comutação São aproximadamente constantes Servem para calcular a potência do conversor que lhe está associado Electrónica 2 2000 / 2001 página-7

7-As Áreas Seguras de Funcionamento de um IGBT: Não têm qualquer interesse São usadas para impôr a comutação do IGBT Dão as limitações eléctricas do IGBT com o tempo como parâmetro São classificadas em directa e indirecta 8-Em circuitos conversores com IGBTs: É obrigatório usarem-se malhas de auxílio á comutação (CACs) Não pode utilizar-se o díodo do IGBT como díodo de roda livre As tensões e correntes em jogo podem ser da ordem de 500V 200A A protecção é sempre efectuada com um fusível ultra rápido 10-Os IGBTs são semicondutores naturalmente vocacionados para conversão de energia: AC/AC AC/DC e AC/AC DC/AC e DC/DC DC/AC DC/DC e AC/DC 11-A velocidade de comutação de um IGBT: Só depende da velocidade a que se faz variar a tensão Vge Depende da velocidade a que se carrega/descarrega as capacidades Cge e Cgc Depende da tensão de comando É constante 11-Os IGBTs são dispositivos capazes de trabalharem: Em conversores DC/DC com frequências de trabalho até 20Khz Em conversores AC/DC a 50 ou 60 Hz Em conversores DC/AC somente até 10Khz Em todos os tipos de conversores desde que a frequências máximas de 1khz 12-Nos IGBTs a relação tensão de saturação tempo associado á corrente de cauda: É uma relação de proporcionalidade directa É uma relação de proporcionalidade inversa É inexistente É uma relação não linear em que quanto maior Vcesat menor o tempo de cauda 12-Nos IGBTs o tempo associado á corrente de cauda bem como a sua amplitude: São controláveis pelo circuito de comando São uma característica construtiva Só são importantes em conversão AC/DC Aumentam com o aumento de Vcesat Electrónica 2 2000 / 2001 página-8