TÍTULO: A PERCEPÇÃO DOS IDOSOS EM RELAÇÃO AO CONHECIMENTO E PREVENÇÃO DE DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS

Documentos relacionados
INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS

HEPATITE B NA POPULAÇÃO IDOSA BRASILEIRA

ATRIBUIÇÕES DOS PROFISSIONAIS DA ATENÇÃO BÁSICA NO ATENDIMENTO À SAÚDE DA PESSOA IDOSA: UMA BREVE DISCUSSÃO

TÍTULO: INCIDÊNCIA DE AIDS NA POPULAÇÃO DE 50 ANOS OU MAIS EM SÃO JOSÉ DO RIO PRETO-SP, NO PERÍODO DE 2003 A 2013

TÍTULO: O PAPEL DO ENFERMEIRO NA TRANSMISSÃO VERTICAL DO HIV CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: ENFERMAGEM

ANÁLISE DA POPULAÇÃO ACIMA DE 60 ANOS ACOMETIDA PELA AIDS NO ESTADO DA PARAÍBA NO PERÍODO DE 2008 A 2012

O CONHECIMENTO DE IDOSOS EM RELAÇÃO À SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA

ANAIS DO II SEMINÁRIO SOBRE GÊNERO: Os 10 anos da lei Maria da Penha e os desafios das políticas públicas transversais

ENVELHECIMENTO E QUALIDADE DE VIDA NOS GRUPOS DE CONVIVÊNCIA PARA IDOSOS

REPRESENTAÇÕES SOCIAIS: CONHECIMENTOS DOS IDOSOS SOBRE O HIV/AIDS. Gerardi AF, Almeida JB

PREVALÊNCIA DE HIV/AIDS EM IDOSOS NO NORDESTE BRASILEIRO: UM ESTUDO EPIDEMIOLOGICO

ATIVIDADE EDUCATIVA NA COMUNIDADE SOBRE SEXUALIDADE NA TERCEIRA IDADE: RELATO DE EXPERIÊNCIA 1

MUDANÇAS DE PARADIGMA DO PERFIL DA AIDS NA POPULAÇÃO IDOSA

EDUCAÇÃO EM SAÚDE NA ESCOLA COMO ESTRATÉGIA DE PREVENÇÃO DE ISTS E GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA

CONTRIBUIÇÕES DE UMA OFICINA SOBRE GENÊRO E SEXUALIDADE NO CONTEXTO ESCOLAR

TÍTULO: ADAPTAÇÃO TRANSCULTURAL E AVALIAÇÃO DAS PROPRIEDADES PSICOMÉTRICAS DO QUESTIONÁRIO HOLANDES DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR

TÍTULO: RELAÇÃO ENTRE NÍVEIS DE COMPROMETIMENTO COGNITIVO E SINTOMAS DEPRESSIVOS EM IDOSSOS

HEPATITES VIRAIS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS EM IDOSOS: BRASIL, NORDESTE E PARAÍBA

A SEXUALIDADE ENTRE IDOSOS E A VULNERABILIDADE FRENTE AS DST/HIV/AIDS: REVISÃO SISTEMÁTICA

NOVA PERSPECTIVA DA EPIDEMIA DO HIV: INCIDÊNCIA DE HIV EM IDOSOS NO ESTADO DE ALAGOAS NA ÚLTIMA DÉCADA

ESTRATÉGIAS EDUCATIVAS SOBRE DIABETES PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA

TÍTULO: ASSISTÊNCIA BÁSICA NA PREVENÇÃO DE DOENÇAS CRÔNICAS ATRAVÉS DO PAPANICOLAU

CASOS DE HIV/AIDS NA TERCEIRA IDADE NO MUNICÍPIO DE MACEIÓ NO PERÍODO DE 2004 Á 2014

ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DA SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA EM IDOSOS NO NORDESTE BRASILEIRO

ENVELHECIMENTO HUMANO: AÇÕES DE PROMOÇÃO À SAÚDE E PREVENÇÃO DE DOENÇAS

(83)

Subprojeto de Iniciação Científica

II SIEPS XX ENFERMAIO I MOSTRA DO INTERNATO EM ENFERMAGEM PRODUÇÃO DO CUIDADO AOS IDOSOS COM HIV/AIDS

TÍTULO: SAPATILHAS, UMA LUZ NA ESCURIDÃO: A QUALIDADE DE VIDA DE BAILARINAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL

TÍTULO: CONHECIMENTO DE DESCENTES DO GÊNERO MASCULINO DE UM CENTRO UNIVERSITÁRIO DA ZONA SUL DE SÃO PAULO SOBRE O CÂNCER DE PÊNIS.

Palavras-chave: mulheres com HIV, métodos contraceptivos, sexualidade, Goiânia.

SAÚDE MENTAL E EDUCAÇÃO: CONSTRUINDO DIÁLOGOS CHRISTIANE MARIA RIBEIRO DE OLIVEIRA IRLA PAULA ANDRADE AMARAL ISADORA EDUARDA BARROS BRAZ DE CARVALHO

TÍTULO: DESENVOLVIMENTO E ACEITABILIDADE DE UMA BEBIDA A BASE DE FRUTA ENRIQUECIDA COM FERRO QUELATO

TÍTULO: AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO DE ACADÊMICOS SOBRE O PROCESSO DE DOAÇÃO E TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA

CRENÇAS SOBRE AIDS EM IDOSOS E VULNERABILIDADES DE PESSOAS ACIMA DE 50 ANOS DA POPULAÇÃO EM GERAL

AIDS E INFECÇÃO PELO HIV NO BRASIL: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA DOS GRUPOS POPULACIONAIS

ENVELHECIMENTO ATIVO: REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DE PESSOAS IDOSAS

ADESÃO AO TRATAMENTO MEDICAMENTOSO DE IDOSOS COM DOENÇAS CRÔNICAS NÃO-TRANSMISSÍVEIS: NOTA PRÉVIA

TÍTULO: ATITUDES EM RELAÇÃO À VELHICE: UM ESTUDO COM ALUNOS DE GRADUAÇÃO

TCC em Re-vista CANGUÇU, Juliana Figueiredo; PERES, Mariana Machado; ROBIM, Sabrina Martins. 12

ESTRUTURA CURRICULAR CURSO: PSICOLOGIA HORÁRIA 1 SEMESTRE 2 SEMESTRE 3 SEMESTRE

AUTOR(ES): THAIS CRISTINA FELICIANO PETRONILIO, LUIZ GUSTAVO DE OLIVEIRA, LIANE PEREIRA DA LUZ

AIDS NA TERCEIRA IDADE: PERCEPÇÕES E COMPORTAMENTOS DE PREVENÇÃO

Memorias Convención Internacional de Salud Pública. Cuba Salud La Habana 3-7 de diciembre de 2012 ISBN

TÍTULO: ACURÁCIA DA ESTIMAÇÃO DO PRÓPRIO TAMANHO CORPORAL E DE OUTROS INDIVÍDUOS E ATIVIDADE FÍSICA EM UNIVERSITÁRIOS

IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS: AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES DE VIDA DIÁRIA

EDUCAÇÃO SEXUAL: UM RETRATO HISTÓRICO DO CONHECIMENTO DE ESTUDANTES DA EDUCAÇÃO BÁSICA

TÍTULO: GRUPO DE PROMOÇÃO À SAÚDE DA MULHER: UMA ESTRATÉGIA DE PROMOÇÃO À SAÚDE.

13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 SAÚDE E CIDADANIA: RELATO DE EXPERIÊNCIA NO PROGRAMA ADOLESCENTE APRENDIZ

TÍTULO: QUALIDADE DE VIDA DO IDOSO INSTITUCIONALIZADO COM ALZHEIMER ELABORAÇÃO DE UM PROTOCOLO ASSISTENCIAL.

Curso de Educação Física e Saúde

CONSIDERAÇÕES SOBRE O DESENVOLVIMENTO DE UMA PROPOSTA DE EDUCAÇÃO SEXUAL EM UMA ESCOLA PÚBLICA DO MUNIÍPIO DE IPORÁ, GOIÁS, BRASIL

Resumo. Palavras-Chave: Sífilis. Puérpera. Fatores de Risco. INTRODUÇÃO

A EDUCAÇÃO SEXUAL NA REDE ESTADUAL DE ENSINO

A AUTONOMIA DO IDOSO

PALAVRAS-CHAVE : Atenção primária à Saúde. Envelhecimento. Gestão em saúde. KEY WORDS: Primary health care. Aging.

PRÁTICAS DE AUTOCUIDADO E MEDICAÇÕES UTILIZADAS PELOS IDOSOS EM UMA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA

Transmissão do vírus HIV - A População Estudantil Muzambinhense está por Dentro desse Assunto?

ENTENDENDO A SEXUALIDADE NA TERCEIRA IDADE: Revisão integrativa

VISÃO ORGANIZACIONAL VOLTADA PARA O SÉCULO XXI. Gerenciamento Baseado na Competência. Prof.º Enf.º Diógenes Trevizan

HIV/AIDS: CONHECIMENTO E PERCEPÇÃO DE RISCO PELA POPULAÇÃO IDOSA REVISÃO SISTEMÁTICA

TÍTULO: HIPERTRIGLICERIDEMIA PÓS-PRANDIAL EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS TIPO 2 E O RISCO CARDIOVASCULAR

A FUNCIONALIDADE E IMPORTÂNCIA DO CENTRO DE CONVIVÊNCIA PARA IDOSOS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

Larissa S. de Almeida Ligia M. F. Linares Jorge H. A. Cremonine Marcelo A. da Silva. PROJETO: ORIENTAÇÃO E PREVENÇÃO DAS DST s

CONHECIMENTOS DE IDOSOS DA REGIÃO NORDESTE SOBRE O HIV/AIDS E AS DIFICULDADES NO DIAGNOSTICO DA INFECÇÃO

À MARGEM DA SEXUALIDADE: CENÁRIO E COMPORTAMENTO SEXUAL DA PESSOA IDOSA

XXI Encontro de Iniciação à Pesquisa Universidade de Fortaleza 19 à 23 de Outubro de 2015

AIDS/HIV E SÍFILIS: A VULNERABILIDADE DA SOCIEDADE ÀS DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS UM ESTUDO DE CASO NO MUNICÍPIO DE SÃO LUIZ GONZAGA R/S 1

TÍTULO: A IMPORTÂNCIA DA FISIOTERAPIA PARA A MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA EM IDOSOS COM DIABETES MELLITUS

Instituições, Gestão e Compromisso Social

A SEXUALIDADE DO IDOSO NA CONTEMPORANEIDADE E A AMEAÇA DAS INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS

Graduando do Curso de Medicina da Universidade Federal da Paraíba - UFPB, 2

ESTRESSE NA TERCEIRA IDADE: um estudo com idosos institucionalizados de João pessoa

O PAPEL DA FAMÍLIA NA FORMAÇÃO DO ADOLESCENTE PARA A PREVENÇÃO DAS DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS*

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA PROMOÇÃO DO ENVELHECIMENTO BEM-SUCEDIDO

TÍTULO: AVALIAÇÃO DA ACUIDADE VISUAL PELA ENFERMAGEM: UTILIZAÇÃO DA TABELA DE SNELLEN EM CRIANÇAS DO ENSINO FUNDAMENTAL I

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO DO HIV/AIDS NO IDOSOS

Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar PeNSE

O NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA EM IDOSAS PARTICIPANTES DE UMA OFICINA DE DANÇA

TÍTULO: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM ÚLCERA VENOSA: ORIENTAÇÕES PARA CICATRIZAÇÃO E PREVENÇÃO DE RECIDIVAS

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS

O PIBID/BIOLOGIA UNIEVANGÉLICA - UM RELATO DE EXPERIÊNCIA NA ESCOLA: ABORDANDO O TEMA EDUCAÇÃO SEXUAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS ESCOLA DE ENFERMAGEM

THAMIRES DE PAULA FELIPE PREVALÊNCIA DE ALTERAÇÕES FONOAUDIOLÓGICAS RELACIONADAS À FUNCIONALIDADE E FATORES ASSOCIADOS

TÍTULO: ADESÃO ÁS PRÁTICAS DE HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: ENFERMAGEM

Título: A ATUAÇÃO DO CTA NO MUNICÍPIO DE JUNDIAÍ/SP

Palavras-chave: promoção da saúde. doenças sexualmente transmissíveis. tecnologias educativas. adolescência.

PAPANICOLAOU EM MULHERES IDOSAS ATENDIDAS EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

PROVA DE CONHECIMENTO EM METODOLOGIA CIENTÍFICA E INTERPRETAÇÃO DE ARTIGO CIENTÍFICO NÍVEL DOUTORADO PROVA A. Candidato:

TÍTULO: IDOSOS ATIVOS UM ESTUDO SOBRE A QUALIDADE DE VIDA CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: TERAPIA OCUPACIONAL

EDITAL DE VAGAS DE ATIVIDADE COMPLEMENTAR N. 03/2018

ANÁLISE DA QUALIDADE DE VIDA SOB A PERCEPÇÃO DE IDOSOS INTEGRANTES DE GRUPOS DE CONVIVÊNCIA NA CIDADE DE SANTA CRUZ, RIO GRANDE DO NORTE.

EDUCAÇÃO EM SAÚDE: PREVENÇÃO DAS DST s/hiv/aids NA TERCEIRA IDADE

Identificação. Projeto Angela Coletto Morales Escolano Instituições Parceiras Locais de realização das atividades

FAMERV Faculdade de Medicina de Rio Verde Fazenda Fontes do Saber Campus Universitário Rio Verde - Goiás

TÍTULO: O ACOLHIMENTO DO ENFERMEIRO DO SERVIÇO DE PROCURA DE ÓRGÃOS E TECIDOS AOS FAMILIARES DO POTENCIAL DOADOR DE ÓRGÃOS E TECIDOS.

INSTITUIÇÃO(ÕES): CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS - FMU

ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NO CUIDADO DA PESSOA IDOSA NA DA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA

A ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO DE IST E AIDS EM IDOSOS: UMA REVISÃO DA LITERATURA

MANUTENÇÃO DA VIDA SEXUAL NA TERCEIRA IDADE: Com a palavra, Elas

Transcrição:

TÍTULO: A PERCEPÇÃO DOS IDOSOS EM RELAÇÃO AO CONHECIMENTO E PREVENÇÃO DE DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: Medicina INSTITUIÇÃO(ÕES): INSTITUTO MUNICIPAL DE ENSINO SUPERIOR DE ASSIS - IMESA AUTOR(ES): MARIANA COSTA ZOQUI, MARIA VICTÓRIA MARQUES POLO, ANA LÍDIA MARQUES SARTORI ORIENTADOR(ES): VANESSA BERTASSI PANES, LUCIANE CRISTINE RIBEIRO RODRIGUES, JULIANA GONÇALVES HERCULIAN

RESUMO Introdução: O envelhecimento da população é um fenômeno de amplitude mundial e segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS, 2005) no ano de 2025 o Brasil se tornará o sexto país do mundo com maior número de idosos. O novo desafio da saúde do idoso brasileiro será preservar sua independência e manter sua capacidade funcional. Entretanto, por tratar-se de uma parcela da população que é normalmente negligenciada nos assuntos relacionados à sexualidade, somados aos avanços de medicamentos que restabelecem a virilidade sexual, essa parcela populacional tornase exposta aos riscos de adquirir Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST s), s consequências das mesmas e a disseminação dessas para as demais parcelas da população sexualmente ativa, pela falta de conhecimento de como evitar o contágio (YASSUDA et al., 2009). Objetivos: Identificar o grau de conhecimento e percepção dos idosos sobre o risco de aquisição de doenças sexualmente transmissíveis, além da elaboração estratégias de intervenção junto à idosos vulneráveis ou não ao risco de doenças sexualmente transmissíveis. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa quali-quantitativa, estruturado através de um questionário sobre o conhecimento e hábitos dos idosos frente às ISTs, em que estão sendo entrevistados aproximadamente 70 idosos, participantes do Projeto AGITA ASSIS, em duas Estratégias de Saúde da Família (ESF) num município do interior do estado de São Paulo. Desenvolvimento: Durante a aplicação dos questionários foi percebido uma grande dificuldade dos idosos em ler e compreender o questionário, por conta do analfabetismo de muitos. A timidez, ao responder questões relacionadas à sexualidade, seus hábitos, e conhecimento das IST s também foi notada. Resultados Preliminares: Pela aplicação do questionário, já foi possível, identificar algumas fragilidades com relação ao tema, possibilitando a elaboração de algumas ações que serão realizadas como proposta intervenção aos resultados obtidos no final da coleta. INTRODUÇÃO O envelhecimento da população é um fenômeno de amplitude mundial, sendo que a Organização Mundial da Saúde (OMS, 2005), define a população idosa como aquela a partir de 60 anos de idade para países em desenvolvimento e 65 anos para países desenvolvidos. Segundo os dados da OMS, no ano de 2025 o Brasil se tornará o sexto

país do mundo a conviver com uma população com maior número de idosos e o novo desafio da saúde do idoso brasileiro será preservar sua independência e manter sua capacidade funcional. É entendido que a longevidade do indivíduo pode ser considerada como conquista à medida que associada com a qualidade de vida. Desse modo, são diversos fatores determinantes da saúde que envolvem o processo de envelhecimento, os quais estão relacionados com a qualidade de vida, como as questões de capacidade física, profissional, econômica, convívio social, civil, culturais e espirituais, bem como a sexualidade (YASSUDA et al., 2009). Entretanto, para muitos, sexualidade e idoso são áreas distintas, pois este é visto como assexuado ou um ser humano sem sexualidade a ser vivida. Por este fato, esta parcela da população, ativa sexualmente, é negligenciada nas campanhas de esclarecimento relacionados a prevenção de doenças transmitidas durante a relação sexual. (YASSUDA et al., 2009). Além disso, diante da progressão da medicina e da indústria farmacêutica, há um prolongamento da vida sexual ativa, fazendo com que os idosos redescubram experiências sexuais. Porém, Melo et al. (2002) diz que a redescoberta da sexualidade na 3ª idade, pode tornar os idosos mais vulneráveis às infecções sexualmente transmissíveis (IST s). Corroborando-se a isso, Andrade, Silva e Santos (2010) relatam que com o surgimento da AIDS nos anos 80, pensava-se que haviam grupos específicos para contraí-la, como homossexuais, prostitutas e usuários de drogas, havendo campanhas somente para esses grupos considerados de risco, o que não incluía os idosos. Portanto, a sexualidade é um tema muito difícil de ser abordado, principalmente com os idosos, dificultando as adaptações, superação de tabus e preconceitos, bem como as dificuldades relacionadas ao processo do envelhecimento ligado à sexualidade. Assim, entender a vivência relacionada à sexualidade dos idosos e o conhecimento, ainda que em uma pequena parcela da população de uma cidade do interior de São Paulo, irá contribuir para o entendimento do panorama nacional da atividade sexual e providências de prevenção assumidas pelos idosos. OBJETIVO

O principal objetivo dessa pesquisa é identificar o grau de conhecimento e percepção dos idosos sobre o risco de aquisição de doenças sexualmente transmissíveis a fim de que seja possível elaborar estratégias de intervenção junto à idosos vulneráveis ou não ao risco de doenças sexualmente transmissíveis. METODOLOGIA Trata-se de uma pesquisa quali-quantitativa realizada de março a outubro de 2018, após anuência do Comitê de Ética em Pesquisa, que pode ser consultada através do número de aprovação: 2.756.780. Na qual estão sendo entrevistados aproximadamente 70 idosos, participantes do Projeto AGITA ASSIS, em duas Estratégias de Saúde da Família (ESF) em um município no interior do estado de São Paulo. No município de Assis, a Secretaria Municipal de Saúde, desenvolve desde 2002 o Programa de Atividade Física Agita Assis, que corresponde a ações de promoção, prevenção e reabilitação da saúde do idoso. Está sendo aplicado um questionário estruturado sobre o conhecimento e hábitos dos idosos relacionados à IST s e sexualidade. Após esta etapa, será realizada uma atividade educativa de troca de informações e dúvidas e para conclusão, a reaplicação do questionário para avaliar a aquisição de conhecimento pelos idosos. As perguntas utilizadas estão baseadas no questionário elaborado por OLIVI et al (2008), aplicado em idosos acima de 60 anos, sobre o conhecimento de Doenças Sexualmente Transmissíveis e o uso de preservativos. Estão sendo incluídos na pesquisa, idosos que desejam participar e que não possuam comprometimento cognitivo, juntamente com o recolhimento do Termo De Consentimento Livre e Esclarecido. DESENVOLVIMENTO Durante a aplicação dos questionários foi percebido uma grande dificuldade dos idosos em ler por conta a baixa acuidade visual e a compreensão do questionário, por conta do analfabetismo funcional de muitos. A timidez, ao responder questões relacionadas à sexualidade, seus hábitos, e conhecimento das ISTs também foi notada. RESULTADOS PRELIMINARES

Apesar de o projeto estar na fase de coletas de dados, pela aplicação do questionário, já pode-se observar alguns resultados importantes. Primeiramente foi notado que, de modo geral, os idosos mostraram-se muito receptivos em todas as aplicações evidenciando que há uma grande carência na discussão de assuntos relacionados à sexualidade na terceira idade e exposição de conhecimento sobre IST s, e através dos questionários esses públicos se empondera para discutir e desmistificar os tabus sociais relacionados ao tema. Além disso, já foi possível, baseado nas fragilidades até agora encontradas, determinar algumas ações que serão realizadas como proposta intervenção aos resultados obtidos no final da coleta. Uma ideia levantada, por exemplo, ao longo da coleta nesse mês de agosto, foi a elaboração de uma atividade dinâmica e instrutiva sobre as ISTs mais comuns e as suas formas de prevenção, que será disponibilizada aos idosos das ESF s participantes da pesquisa. Ademais, a realização do trabalho vem contribuindo na formação científica dos graduandos de medicina, proporcionando maior vivência prática com as metodologias científicas, assim como proporcionar maior aproximação com a população, o que é essencial na metodologia do curso de graduação no qual estão inseridos, a metodologia ativa. Referências: ANDRADE, H. A. S.; SILVA, S.; SANTOS, M. I. P. O. Aids em idosos: vivências dos doentes. Esc. Anna Nery, Rio de Janeiro, v. 14, n. 4, Dec. 2010. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=s141481452010000400009&script=sci_arttext. Acesso em: 24/02/2015 LAROQUE, M. F. et al. Sexualidade do Idoso: comportamentos para a prevenção de DST / AIDS. Revista Gaúcha Enferm, v.32, n.4, Porto Alegre Dec. 2011. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=s198314472011000400019&script=sci_arttext. Acesso em: 25/01/2015. MELO, M.R., & Gorzoni, M.E. (2002) Síndrome da imunodeficiência adquirida no idoso.revista Diagnóstico e Tratamento, 7, 13-17. Disponível em: http://www.redalyc.org/pdf/630/63013615.pdf. Acesso em: 25/06/2014

OLIVI, M.; SANTANA, R.; AIDAR, T. Comportamento, conhecimento e percepção de risco sobre doenças sexualmente transmissíveis em um grupo de pessoas com 50 anos e mais de idade. Revista Latino-Americana de Enfermagem, Ribeirão Preto, v.16, n. 4, ago. 2008. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=s010411692008000400005&script=sci_arttext&tl ng=pt. Acesso em: 24/02/2015 OMS/WHO (2005). Envelhecimento ativo: uma política de saúde. World Health Organization; tradução Suzana Gontijo. - Brasília: Organização Pan- Americana da Saúde, 2005. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/envelhecimento_ativo.pdf. Acesso em: 08/12/2017 YASSUDA, M. S., Neri, A. L., Cupertino, A. P. F. B., & Ribeiro, P. C. C (2009). Variabilidade no envelhecimento ativo segundo gênero, idade e saúde. Psicologia em Estudo, 14(3), 501-509.