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Transcrição:

XII PROVA CIRCUITO 2009 20 JANEIRO 2010 Agradecemos o apoio do Amazónia Jamor Hotel que, gentilmente, nos cedeu as suas magníficas instalações

A mão de Norte justifica uma abertura em 1, pelo que não será difícil ao par NS alcançar a partida em espadas. A diferença será marcada, como tantas vezes acontece em torneio de pares, pelo número de vazas realizadas no final. Se a abertura em 1 deve ser consensual para todos os jogadores em Sul, já a intervenção em 2 por Oeste estará longe da unanimidade. Neste caso, os que optarem por competir em paus serão bem recompensados, uma vez que 2 é o limite de NS e 3 é uma excelente defesa. Uma luta de parciais que, quase sempre, é um factor decisivo em torneio de pares Com mais de metade dos pontos fora do naipe comprido, a mão de Sul não é das mais felizes aberturas em 2 fraco ou 2 multicolor. No entanto, os mais atrevidos podem ver a ousadia compensada, caso Oeste não consiga resistir à pressão dos seus 14 pontos balançados. Mão que se prevê difícil para a linha EO Mais uma disputa por um parcial em perspectiva. A intervenção de Este em espadas deverá ser automática, bem como o passe de Sul e a apoio de Oeste. 2ST ou dobre serão as opções de Norte na 2ª volta do leilão. Em qualquer dos casos, se Este passar, Sul marca 3 que, em condições normais, deveria ser o top da mão. Prevê se que a frequência deste jogo apresente uma considerável diversidade de resultados, incluindo algumas pequenas catástrofes. B4F Página 2

Mais um jogo que promete alguma luta. A diferença deverá começar logo na escolha da abertura por Sul 1 ou 1ST. No primeiro caso, as 4 cartas de apoio de Norte devem ser suficientes para justificar alguma acção deste jogador. Mas o limite são 8 vazas. Quanto ao contrato de 1ST em NS, pode derrotar se caso Oeste evite a saída a oiros o que não será, de todo, fácil. Também neste jogo a frequência deve apresentar alguma variedade. A mão de Norte é demasiado tentadora para um leilão calmo. Com um empate técnico em pontos honra, a balança vai pender para a linha EO, onde o encaixe dos 2 jogos é quase perfeito. Mas a adrenalina da competição pode levar nos a níveis fora de controlo Uma vez mais o encaixe das mãos de EO é perfeito e mesmo com um fit de 7 cartas e 21 pontos em linha, estão 10 vazas à disposição em espadas. As mesmas que em oiros Espera se competição de Este depois de 1ST, passe, passe mas não será provável ver EO aterrar em partida. De qualquer forma, este será um jogo com poucas variantes na respectiva frequência Sobre a abertura de 1 em Este, Sul tem uma normal intervenção em 1ST. Com ou sem Stayman por Norte, o normal será que tudo acabe em 3ST. Se Oeste resistir à saída ao seu naipe comprido e optar, como deve, pela saída ao naipe do parceiro, a linha NS ficará reduzida a 7 vazas 4 paus, 1 oiro e 2 espadas. Com a saída a espadas, o declarante fica com 8 vazas de topo, depois de libertar o A, ficando Este sob pressão para impedir o sucesso do contrato. B4F Página 3

Após a abertura de 1, Sul vai ter de fazer alguma coisa e o que parece mais provável é a intervenção em 2ST, mostrando o bicolor de menores. Mas o jogo pertence a EO e o normal será que o contrato final seja 4, havendo 12 vazas fáceis à disposição do declarante. A mão de Este deve abrir em 1 e não em 2 fraco. Uma vez mais, Sul terá oportunidade de dar uso aos bicolores, desta feita com muito maior sucesso, desde que Norte consiga saber que o naipe menor do parceiro é paus. Certo é que este vai ser um leilão que promete luta renhida entre as duas linhas: NS ganha 5 (600), 4 mesmo que dobradas são 2 cabides (500) estando criadas as condições para ser libertada alguma adrenalina Se sobre 1, Sul entrar em 2 e Oeste marcar 2, a vida ficará mais complicada para NS. Neste caso o leilão poderá ser: 1 (2 ) 2 (P) 3 (?), em que a voz de 3 funciona como barragem. Finalmente um jogo mais calmo, com a linha NS a não ter problemas para jogar 1ST ou 2, sendo que a primeira opção irá render mais em torneio de pares que a segunda. Para quem joga 1ST forcing em resposta a uma abertura em ricos, o contrato final deverá ser 2. Quem joga natural, irá ficar a jogar 1ST, já que é pouco provável que Norte decida anunciar o seu anémico naipe de copas com apenas 6 pontos honra. B4F Página 4

Um contrato calmo de 3ST em EO, melhor jogado por Oeste que por Este mas, de qualquer forma sem problemas de maior para o declarante. Um contrato que promete ser popular é o de 2 por Sul. As copas 5 0 na defesa não vão ser boas notícias mas também nada de grave acontecerá desde que o declarante não perca o controlo do jogo. A defesa apenas pode tirar 1 pau, 1 espada e 4 trunfos, para 1 cabide. Uma abertura em Norte, dobre de chamada em Este e provavelmente 1 em Sul. A partir daqui o leilão pode seguir vários caminhos, esperando se que Este não venha a considerar os seus 18 pontos como forcing de partida. Se tudo correr normalmente, Oeste terminará a jogar um parcial em espadas que irá cumprir apesar dos trunfos 4 1 na defesa Não deverá ser muito complicado para EO alcançar o contrato de partida em ST, com todas as pedras bem colocadas para a realização de 11 vazas: D, na passagem, copas 3 3, R na passagem, R e D bem colocados. Há dias felizes B4F Página 5

Uma abertura consensual em 3, num leilão em que Sul deverá vender caro o contrato final. 5 são uma boa defesa contra 4. A linha EO consegue mesmo realizar 11 vazas em copas, com a perdente em oiros a ser baldada na 3ª espada ( R na passagem). De qualquer forma, iremos ter, por certo, alguma variedade nos resultados desta mão A abertura de Este parece um eco do jogo anterior, só que, desta vez, a história deverá ser diferente. Conseguirá a linha NS chegar ao seu contrato de 4, principalmente se o leilão seguir: 3 P 4? Existem fortes hipóteses de 4 se tornar o contrato final em muitas mesas, 100NS contra 620NS de resultado possível. Mas será que poderemos culpar algum dos jogadores de NS? Parece nos que aqui será mais o mérito de EO a ditar um resultado favorável para a sua linha e, quando assim é, apenas temos de cumprimentar o adversário. O bridge é, de facto, um jogo extraordinário. Nesta mão o contrato normal será 3ST mas, se repararem bem nas pintas dos naipes críticos, facilmente descobrem que NS pode realizar 12 vazas: 4 espadas ( 10 e 8, com o R na passagem 4 vazas ), mais 4 vazas em copas, mais 4 em paus ( 10 seco em Este e a D na passagem). Quer isto dizer que as diferenças deverão resultar da habilidade do declarante para conseguir ir buscar o máximo de vazas possíveis. Um contrato calmo de 4 em Este, sem problemas de carteio, tendo a defesa apenas direito a realizar os seus 3 ases. B4F Página 6

Sul pode perfeitamente abrir em 1 em 3ª posição, terminando EO a jogar 3ST. O declarante só tem 8 vazas mas qualquer pequeno deslize da defesa será suficiente para que o contrato se ganhe. A partida em espadas deverá ser alcançada na grande maioria das mesas e o carteio não se apresenta difícil, desde que o declarante não resolva fazer a passagem à D à primeira. Com os trunfos 4 1, perde 1 trunfo, 2 ases menores e, se não acertar o manejo das copas, 1 copa. Quando se aperceber da má distribuição dos trunfos, o sucesso do contrato está em não perder 1 copa. A linha de jogo mais correcta é fazer a passagem à D mas apenas na 2ª volta do naipe. Primeiro deve bater o A da mão. Está a acrescentar à s suas probabilidades da Dama na passagem, uns pequenos pós da D seca, fora da passagem 1 2 2ST 3ST será, por certo o leilão mais popular para esta mão em EO, com 10 vazas à disposição do declarante. Promete ser um jogo sem grande história. Um final de noite tranquilo em perspectiva, com mais um jogo fácil quer de leilão quer de carteio. 4 por Oeste e 11 vazas fáceis de realizar. Obrigado uma vez mais pelo seu apoio e pela sua participação. O grupo B4F continua a trabalhar para poder contar com a sua preferência. Volte sempre! Gostamos de estar consigo! B4F Página 7