Introdução A declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) 2019 é obrigatória para quem ganhou mais de R$ 28.559,00 em 2018. Desta vez, o prazo de entrega será mais curto, começando em 7 de março e finalizando em 30 de abril. Portanto, é bom ter em mãos as informações corretas para não perder tempo na hora de declarar! Quem entrega antes, tem mais chances de receber antes também uma eventual restituição. Além disso, caso existam problemas, haverá mais tempo hábil para resolver. Vamos começar? Neste e-book, nosso foco serão os investimentos. Todos os investidores, independente do volume aplicado, devem fazer a declaração. Há algumas novidades para a declaração deste ano, as quais citaremos a seguir de forma resumida, mas tenha em mente que detalhes e outras informações relacionadas à declaração, tais como a obrigatoriedade, deduções legais ou outros pontos, você encontra no site da Receita Federal. 2
Novidades para o IRPF 2019 Vamos começar contando brevemente o que você precisa considerar para a declaração deste ano. Confira: A primeira mudança é a necessidade de informar o CPF de qualquer dependente ou alimentando independente da idade. A segunda é o preenchimento de informações completas relacionadas a veículos, aeronaves, embarcações (com número de RENAVAM ou registro), e também de imóveis (data de aquisição, área, IPTU, número de matrícula). Desta vez, como já citamos, está obrigado a declarar quem recebeu rendimentos tributáveis superiores a R$ 28.559,70 e quem recebeu rendimentos isentos, não tributáveis ou tributáveis na fonte, que somam mais de R$ 40.000,00. Não é novidade, mas é importante ressaltar que quem obteve ganho de capital, em qualquer mês de 2018, na alienação de bens ou direitos, ou realização operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas também precisa declarar. Outro ponto é que o contribuinte que cair na malha fina será informado em até 24 horas após a remessa dos dados. No ano anterior, esse prazo era de até 15 dias. Vamos começar? Antes de começar a fazer a declaração, é importante que você entenda o papel de cada ficha que está no programa gerador. Ou seja, Bens e Direitos, Rendimentos, Renda Variável, e Pagamentos Efetuados. Os investimentos devem ser detalhados na ficha Bens e Direitos. 3
O que esperar deste e-book 1. IR para operações em Renda Fixa 1.1 Aplicações de Renda Fixa isentas de IR 1.2 Aplicações de Renda Fixa tributadas 2. Fundos de Investimento 2.1 Fundo de Investimento Imobiliário (FII) 2.2 ETFs 3. IR para operações em Renda Variável 3.1 Como declarar 3.2 Lucro 4. BMF 5. Criptomoedas
1. IR para operações em Renda Fixa Para começar vamos falar sobre Renda Fixa. Todas as aplicações devem ser declaradas através da informação do saldo e rendimento, mesmo que sejam isentas de Imposto de Renda. É importante dizer que os produtos de Renda Fixa são relativamente simples de se declarar. Primeiramente porque o IR, quando existe, já é retido na fonte, ou seja, a declaração é apenas para conferência. Depois porque existe uma tabela de Imposto de Renda para os ativos, que é esta aqui: PRAZO ALÍQUOTA DE IR Até 180 dias 22,5% De 181 a 360 dias 20% De 361 a 720 dias 17,5% Acima de 720 dias 15% COMO FAZER: Para declarar o saldo das aplicações em renda fixa, basta acessar e preencher a ficha Bens e Direitos e usar o código 45 - Aplicação de renda fixa (CDB, RDB, e outros), informando o saldo das aplicações nas datas correspondentes. Você deve usar as informações do informe de rendimentos que recebeu do seu banco ou corretora e preencher uma nova ficha para cada aplicação de renda fixa que você tiver em sua carteira de investimentos, ok? Vamos a alguns exemplos práticos agora! 1.1 Aplicações em Renda Fixa isentas de IR Saiba que são isentas de IR as seguintes aplicações em Renda Fixa: - Poupança. - LCI (Letra de Crédito Imobiliário). - LCA (Letra de Crédito do Agronegócio). - CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários). 5
- CRA (Certificado de Recebíveis do Agronegócio). - Debêntures incentivadas (de infraestrutura). Em qualquer um desses casos, portanto, o procedimento para declarar é semelhante. Vamos lá: A) Para começar, você deve informar na seção de Bens e Direitos, conforme explicamos anteriormente, o saldo remanescente da aplicação. Neste caso, coloque o valor investido e não quanto vale hoje, uma vez que o rendimento só será obtido no resgate. Confira as informações e valores conforme constam no informe de rendimentos que você recebeu do banco ou corretora que administra seus investimentos. B) Com relação às aplicações que venceram ou foram resgatadas antecipadamente, deve-se informar também na seção de Bens e Direitos da seguinte maneira, ao discriminar: Discriminação: A aplicação X foi vendida e os rendimentos isentos foram pagos na data Y. Como declarar os rendimentos? Depois é preciso declarar os rendimentos relacionados à aplicação. Basta abrir a ficha Rendimentos Isentos e Não tributáveis, selecionar a linha 12: Rendimentos de poupanças e letras hipotecárias... e preencher. Para cada investimento isento, deve ser repetido o procedimento, ok? Veja como é a ficha a preencher: 6
Lembre-se de: No campo de Beneficiário selecionar Titular. Preencher CNPJ, nome da fonte pagadora e valor exatamente como constam em seu informe de rendimentos. 1.2 Aplicações em Renda Fixa tributadas Aplicações de Renda Fixa tributadas são aquelas que sofrem incidência de IR conforme a tabela que mostramos previamente, sendo que o IR incide no vencimento ou no resgate antecipado. A declaração, portanto, é apenas para conferência. Fazem parte destas aplicações: - Tesouro Direto. - CDB (Certificado de Depósito Interbancário). - LC (Letra de Câmbio). - COE (Certificado de Operações Estruturadas). - Debêntures. No caso dessas aplicações, você deve primeiramente informar na seção de Bens e Direitos o saldo remanescente. Confira as informações e valores investidos conforme constam no informe de rendimentos que você recebeu do banco ou corretora que administra seus investimentos. 7
Depois é preciso declarar os rendimentos de cada aplicação de forma individual (caso tenha mais de uma). E, desta vez, como não há isenção de IR, a ficha a ser usada é: Rendimentos sujeitos à tributação definitiva/exclusiva. Aí é só clicar no item 6: Rendimentos de aplicações financeiras. É importante lembrar: de Bens e Direitos da seguinte maneira, ao discriminar: Discriminação: Aplicação vencida e rendimentos pagos no ano X. ATENÇÃO: No caso das debêntures incentivadas, elas possuem alíquota zero, de acordo com o artigo 1º da Lei 12.431/11. Por essa razão, os rendimentos são mostrados no informe dentro do campo Rendimentos Sujeitos à Tributação Exclusiva e não no campo de Rendimentos Isentos. - No campo de Beneficiário selecionar Titular. - Preencher CNPJ, nome da fonte pagadora e valor dos ganhos líquidos obtidos no ano exatamente como constam em seu informe de rendimentos. - Com relação às aplicações de CDB/LC que venceram ou foram resgatadas antecipadamente, deve-se informar também na seção TESOURO DIRETO: Lembre-se que, assim como outras aplicações em Renda Fixa tributadas, os títulos do Tesouro obedecem àquela mesma tabela de IR que já mostramos anteriormente. E o IR incide no pagamento de cupons, no vencimento do título ou resgate antecipado, apenas sobre os ganhos obtidos com os juros dos títulos. Ou seja, como é tributado na fonte, a declaração é apenas para conferência e deve ser feita como acabamos de explicar. 8
2. Fundos de Investimento Agora vamos falar em Fundos de Investimento. A tributação dos fundos varia conforme os ativos que eles têm na carteira e o prazo da aplicação, além do prazo de vencimento dos ativos. Podem ser, portanto, fundos de curto (menos de 365 dias) ou longo prazo (mais de 365 dias). Para declará-los, tenha em mãos o informe de rendimento disponibilizado pelo banco ou corretora que você utiliza. Todas as informações necessárias para o preenchimento da declaração devem estar no informe. Caso precise inserir um novo fundo, basta clicar em Novo ou simplesmente escolha Editar para atualizar o saldo de algum fundo que você já tenha declarado antes. Na discriminação, lembre-se de descrever o fundo usando nome e CNPJ do administrador. Após declarar os saldos, é necessário declarar os rendimentos obtidos na ficha Rendimentos sujeitos à tributação exclusiva/definitiva. Basta clicar na opção 6 e preencher as informações tal como estão no informe. Confira a imagem: Depois, basta abrir a ficha Bens e Direitos e escolher o tipo de Fundo. Cada tipo tem um código diferente como você pode ver na imagem a seguir, e ele deve estar discriminado no informe de rendimentos também: Lembre-se de: - No campo de Beneficiário selecionar Titular. 9
- Preencher CNPJ, nome da fonte pagadora (administrador) e valor dos ganhos líquidos obtidos no ano exatamente como constam em seu informe de rendimentos. Neste último campo, não é preciso detalhar cada fundo de forma individual, apenas a soma por administrador. Se houver mais de um administrador, repita o preenchimento. 2.1 FII (Fundo de Investimento Imobiliário) No informe de rendimentos enviado pelo banco ou corretora (ou no informe do próprio fundo), constarão as primeiras duas informações. Neste caso, você terá que usar o código 73 da ficha Bens e Direitos para preenchê-las. - O valor informado para 31/12/2018 deve ser aquele aplicado no início do investimento. - Na discriminação, coloque todos os dados do Fundo e da corretora ou banco, de acordo com o que estiver no informe de rendimentos. Com relação a Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs), eles precisam repassar aos acionistas a maior parte da receita com a locação de imóveis, portanto, pode ser que você tenha recebido proventos ao possuir cotas destes fundos, o que deve ser declarado também. O que você vai precisar saber para fazer a declaração: - A posição no último dia útil do ano anterior; - Os proventos recebidos no calendário base; - O lucro ou prejuízo obtido durante as movimentações. 10
Atenção aos seguintes pontos: - Há isenção de IR para Pessoa Física se o FII atender a três condições: 1) ter cotadas negociadas exclusivamente em Bolsa ou mercado de balcão; 2) ter no mínimo 50 cotistas; e 3) o cotista beneficiado não ser dono de mais de 10% das ações. - Se houve lucro na alíquota de 20%, as movimentações são tributadas. É preciso declarar lucros e prejuízos na ficha Renda Variável e Operações Fundos Invest. Imob. - É necessário informar os lucros e prejuízos a cada mês em que houve encerramento parcial ou total de uma posição. - Lembre que a responsabilidade pelo pagamento do IR é do investidor. Se você pagou impostos via DARF, isso deve ser informado na coluna Imposto pago. Nesta mesma coluna, deve ser declarado o IRRF, que é o recolhimeno automático de IR que acontece quando as operações se encerram. - Se houve prejuízo em anos anteriores, estes devem constar em Resultado no mês de janeiro no campo Resultado negativo até o mês anterior. 11
2.2 ETFs As ETFs (Exchange Traded Funds ou Fundos de Índices Comercializados como Ações) são fundos de investimento negociados em Bolsa de Valores, fazendo parte das operações em renda variável, das quais falaremos mais detalhamente a seguir. A única diferença é que, no caso das ETFs, não há isenção para vendas com valor inferior a R$ 20.000 por mês. Para declarar, você deve abrir a aba Bens e Direitos e colocar o saldo dos ETFs que você possuía em 31 de dezembro de 2018. O código é o 74. Com relação aos rendimentos, caso você tenha vendido ETFs no ano de 2018, é preciso informá-los na aba Renda Variável em Operações Comuns/Day Trade. Lá você deve colocar o lucro ou prejuízo obtido a cada mês do ano em que houve operação de venda. Esses valores devem ser lançados na linha Mercado à vista ações. No final da ficha correspondente a cada mês, preencha o IR pago na fonte (caso o valor ultrapasse R$ 20.000) ou o imposto que foi pago por meio da DARF. 12
3. Declaração de operações em Renda Variável Agora vamos falar sobre Renda Variável em geral. Lembre-se que todo investidor pessoa física que negociou ações e que realizou a apuração de lucros em Bolsa de Valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas deve declarar a posição dos papéis no último dia de 2018, independente do volume. O que você precisa lembrar: Os pagamentos de IR já foram feitos, agora precisam ser informados juntamente com Lucros, Prejuízos a compensar, Custódia em 31 de dezembro do ano base, dividendos e outros proventos recebidos. Considere que: - Há isenção da alíquota de 15% de IR para até R$ 20.000 em volume de venda em operações normais posicionadas (não day trade). - O prazo de pagamento é até o último dia útil do mês subsequente. - No caso de dividendos, o imposto é isento. - A receita tem seu dedo duro, que é a retenção na fonte de 0,005% das suas operações normais (não day trade). 3.1 Como declarar: A) No caso de operações comuns e/ou Day Trade, deve-se lançar o resultado de cada mês separado por mercado (Ações, Opções, Futuro e Termo) e dividido por categoria (Operações comuns e Day Trade). B) Entre na ficha Bens e Direitos para informar a posição em ações e contratos de opções, termo e futuro mantidos em 31/12/2018. Basta selecionar o código 31 (Ações - inclusive as provenientes de linha telefônica) e informar, no campo Discriminação, a quantidade, nome da empresa, CNPJ, corretora e preço médio. Todas as informações devem constar em seu informe de rendimentos. Confira a ficha: 13
ATENÇÃO: 1. Os lucros apurados ao longo do ano anterior, das vendas até R$ 20.000, são informados na declaração anual na ficha Rendimentos Isentos Não Tributáveis no item Outros. 2. Prejuízos passados podem ser compensados, desde que informados na declaração anual. 3. No envio da declaração anual de IR, a mesma deve ser separada em 4 categorias: A) mercado à vista; B) Opções; C) Futuros (Índice e Dólar); D) A termo. (Para facilitar o cálculo, deve-se utilizar o valor líquido já informado nas notas de corretagem). 14
OUTROS PONTOS IMPORTANTES: 1. Operações normais e de day trade não devem ser compensadas entre si. 2. Nunca deixe de pagar o IR devido. A multa e os juros são elevados. 3. Não se deve pagar IR no caso de Juros Sobre Capital Próprio (JSCP). O imposto de renda já é retido na fonte do momento do pagamento. 4. Os proventos em forma de dividendos são isentos. Pagamento mensal: É importante entender que, no caso de renda variável, o pagamento do IR devido deve ser pago mensalmente por DARF até o último dia do mês subsequente. A responsabilidade é do investidor, portanto, fique de olho! A DARF não precisa ser gerada, basta acessar seu home banking e efetuar o pagamento em TRIBUTOS > DARF. Caso seja necessário o cálculo da multa, basta baixar o SICALC no site da Receita Federal, ok? OBS: Lembre-se que os custos que podem ser abatidos para o cálculo do preço médio são apenas os custos operacionais. Ou seja, são os custos que constam nas notas de corretagem, como taxa de corretagem e taxas da Bolsa. Confira um modelo de preenchimento da Guia DARF: 15
3.2 Lucro: Existem alguns pontos importantes que você deve considerar quando obtém lucro nas transações com renda variável. São eles: O lucro ocorre quando o investidor encerra uma posição, que pode ser comprada ou vendida. Os custos operacionais podem ser abatidos, tais como: corretagem, emolumentos, taxas da Bolsa e CBLC, IRRF, etc. (Despesas com licenças de softwares e plataformas de acompanhamento/negociação não podem ser considerados) Em Dividendos, JCPs e Bonificações em Dinheiro: O lucro vem líquido de IRPF; É informado na declaração anual; Há uma seção específica para cada tipo de provento. Em Clubes e fundos de investimento (em ações ou não): O IR é retido no resgate de cotas; A corretora compensa prejuízos no resgate; Deve-se declarar investimentos do mesmo tipo e na mesma corretora; A posição é informada na declaração anual. O IR varia de acordo com o tipo de operação em: Day-trade - 20% Não day-trade - 15% Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) - 20% E independe do mercado: Ações, opções, termo, futuros, etc. Como calcular o imposto devido? Para calcular o IR devido, você deve multiplicar o lucro a tributar de cada categoria pela alíquota: 20% em Day-trades e FIIs 15% em Não Day-trades *A soma dos valores é o imposto devido do mês 16
Check list da declaração do IR em Renda Variável: 1) Reúna notas de corretagem; 2) Separe as operações por ativo e dia; 3) Anote proventos que afetaram a custódia Grupamentos, Desdobramentos e Bonificações em Ações. Confira os efeitos dos eventos Grupamentos (inplit) e Desdobramentos (split): Alteram a quantidade da posição; Não afetam o custo total; O preço médio muda proporcionalmente. No caso de Dividendos, JCPs e Bonificações em Dinheiro: Não geram lucro ou prejuízo, não afetam o cálculo mensal. São informados na declaração anual. 4) No caso do IRRF (Imposto de Renda Retido na Fonte), lembre-se que: Pode ser abatido do imposto a pagar. Deve-se somar o IRRF das notas de corretagem do mês: Abata o imposto devido do mês; Se o saldo final for negativo, deve- -se anotar o saldo de IRRF para ser abatido no próximo mês. 5) Sobre a geração de DARF e pagamento: Deve ser pago até o último dia útil do mês seguinte com o código 6015; Para pagar a DARF pode-se: Fazer via internet banking; Ir até uma agência bancária; Caso seja necessário pagar juros e multa, basta fazer o cálculo através do SICALC Software da Receita. ATENÇÃO: Saiba que as empresas (bancos, corretoras, etc.) devem enviar informativos para os investidores. Se você ainda não tiver recebido o seu, entre em contato com quem administra seus investimentos. 17
4. BMF Vamos falar agora sobre mercados futuros. Essas operações são separadas entre Day- Trade e Comum. Para Day-Trade a alíquota é de 20%, e para Comum é de 15%. A apuração de Lucro ou Prejuízo nestas operações é parecida com a de ações, e você deve declarar a posição somente em seu encerramento. Ou seja, caso tenha aberta uma posição em feveiro de 2018 e encerrado em agosto de 2018, o lucro ou prejuízo será apurado e recolhido em setembro de 2018. Lucros e prejuízos obtidos devem ser informados mês a mês de acordo com o tipo de operação em Renda Variável, Operações comuns/ Day-Trade, e Mercado Futuro. Basta selecionar a aba relacionada ao mês correspondente na coluna à esquerda da tabela. Lembre-se de checar as informações no informe de rendimentos. 18
5. Criptomoedas Para encerrar, vamos mostrar como funciona a declaração do investimento em criptomoedas na declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física. Neste caso, saiba que: Os rendimentos de investimentos em criptomoedas são normalmente isentos de IR para aplicações em até R$ 35.000. A alíquota é de 15% sobre o lucro obtido na venda. O imposto é recolhido pelo próprio investidor através da DARF, que já mostramos anteriormente. O pagamento deve ser feito até o último dia útil do mês seguinte ao da operação de venda com lucro. Portanto, não marque bobeira! Já o rendimento deve ser declarado em Rendimentos Sujeitos à Tributação Exclusiva. Clique em Novo e adicione as informações necessárias no item Rendimentos sobre Aplicações Financeiras. Para declarar o saldo, vá na aba Bens e Direitos e desta vez escolha o item 99 Outros Bens de Direitos. Informe o valor das criptomoedas no momento em que as comprou, ok? 19
Conclusão Neste e-book, procuramos mostrar o passo a passo para a declaração de seus investimentos. É importante que a cada investimento que você faça, também comece a tentar entender como a tributação de IR acontece, se é automática ou não, quais as alíquotas, etc. Isso facilitará muito o seu trabalho no momento de declaração e também evitará que você deixe de pagar o imposto quando necessário. Lembramos que a primeira tarefa para fazer a declaração de forma mais ágil e simplificada possível é ter em mãos todos os informes de rendimentos relacionados aos seus investimentos. Quem deve repassá-los a você é o banco ou corretora da qual você utiliza o serviço para investir, portanto, caso ainda não os tenha recebido, deve cobrar imediatamente. Considere também que, uma vez que você entenda alguns passos iniciais para a declaração, a tendência é que se torne muito mais simples declarar ao longo do tempo. Ainda assim, ficamos à disposição caso existam questões a serem resolvidas antes da transmissão do IR! 20
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