Plano de Curso de Direito das Obrigações. Disciplina do 3º Ano da Licenciatura em Direito



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Faculdade de Direito da Universidade de Macau Plano de Curso de Direito das Obrigações Disciplina do 3º Ano da Licenciatura em Direito Ano Lectivo 2010/2011 Regente: Manuel M. E. Trigo Assistente: João Paulo Rocha

Bibliografia essencial*: Manuel M. E. Trigo, Lições de Direito das Obrigações, ao 3º ano do Curso de Direito, 1997-98, actualizadas em 2008/2009 e 2009/2010, policopiadas, Faculdade de Direito da Universidade de Macau. João Paulo Rocha, Direito das Obrigações, Repertório do Direito de Macau, 2006. Rui de Alarcão, Direito das Obrigações, texto elaborado pelos Drs J. Sousa Ribeiro, J. Sinde Monteiro, Almeno de Sá e J. C. Proença, com base nas Lições do Prof. Doutor Rui de Alarcão ao 3º Ano Jurídico, Coimbra, 1983, dactilografado e impresso por João Abrantes, Coimbra. Antunes Varela, I, Das Obrigações em Geral, João de Matos Antunes Varela, Volume I, 10ª Edição, Revista e Actualizada, Livraria Almedina, Coimbra, 1994, ou edição posterior. Antunes Varela, II, Das Obrigações em Geral, João de Matos Antunes Varela, Volume II, 8ª Edição, Revista e Actualizada, Livraria Almedina, Coimbra, 1995, ou edição posterior. Almeida e Costa, Direito das Obrigações, Mário Júlio de Almeida Costa, 10 ª Edição Reelaborada, Livraria Almedina, Coimbra, 2006. Pires de Lima e Autunes Varela, I, Fernando Andrade Pires de Lima e João de Matos Antunes Varela, Código Civil Anotado, Volume I, 3ª Edição Revista e Actualizada, com a colaboração de Manuel Henrique Mesquita, Coimbra Editora, Limitada, 1982, Coimbra, ou edição posterior. Pires de Lima e Autunes Varela, II, Fernando Andrade Pires de Lima e João de Matos Antunes Varela, Código Civil Anotado, Volume II, 3 ª Edição Revista e Actualizada, com a colaboração de Manuel Henrique Mesquita, Coimbra Editora, Limitada, 1986, Coimbra, ou edição posterior. * Bibliografia complementar será indicada ao longo do curso. 1

CAPÍTULO I INTRODUÇÃO 1. Enquadramento geral 1.1. Direito das obrigações e a importância do seu estudo 1.2. Referência de direito comparado 1.3. O Direito Civil e o Direito das Obrigações de Macau 1.3.1. O Direito Civil e o Direito das Obrigações de Macau até 31 de Outubro de 1999 1.3.2. A evolução do Direito Civil e a política de localização: o Código Civil e o Direito das Obrigações. 1.3.3. As fontes do Direito Civil e o Direito das Obrigações de Macau de 1 de Novembro a 19 de Dezembro 1999 1.3.4. O Direito Civil e o Direito das Obrigações desde 20 de Dezembro 1999 1.3.5. Aplicação no tempo e as normas do direito transitório 1.3.6. Princípios Fundamentais do Direito Civil e do Direito das Obrigações 1.4. Noções gerais 1.4.1. Obrigação em sentido lato. Dever jurídico, sujeição e ónus jurídico. 1.4.2. Obrigação em sentido estrito 1.4.3. Prestação 1.4.3.1. Conceito 1.4.3.2. Principais modalidades 1.4.3.2.1. Prestação de facto e prestação de coisa 1.4.3.2.2. Prestações fungíveis e prestações não fungíveis 1.4.3.2.3. Prestações instantâneas e prestações duradouras 1.4.3.3. Requisitos da prestação debitória 1.4.3.3.1. Possibilidade, licitude, determinabilidade 1.4.3.3.2. O problema da patrimonialidade da prestação 1.4.3.4. Conteúdo da prestação 1.4.4. A questão das obrigações não autónomas. 1.4.5. Relação obrigacional complexa 1.4.5.1. Noção 1.4.5.2. Conteúdo 1.4.5.3. Utilidade dogmática 1.4.6. Função da obrigação e do interesse do credor 1.5. Direitos de crédito e direitos reais 1.5.1. Afinidades entre os direitos de crédito e os direitos reais 1.5.2. As principais diferenças 1.5.3. O efeito externo das obrigações 2

1.6. Princípios ordenadores do Direito das Obrigações 1.6.1. O princípio da autonomia privada 1.6.1.1. Autonomia privada e liberdade contratual. Liberdade de celebração de contratos e liberdade de fixação do seu conteúdo. 1.6.1.2. Restrições à livre celebração e à livre conformação dos contratos. A "crise do contrato". 1.6.2. O princípio da boa fé 1.6.2.1. Boa fé subjectiva 1.6.2.2. Noção e conteúdo do princípio da boa-fé. Referência ao papel da jurisprudência na sua caracterização. 1.6.2.3. Domínio da aplicação 1.6.3. O princípio do não enriquecimento sem causa CAPÍTULO II FONTES DAS OBRIGAÇÕES 2.1. Noção e enunciado das fontes das obrigações 2.1.1. Relações contratuais de facto 2.2. Contratos 2.2.1. Conceito. Sequência 2.2.2. Contrato-promessa 2.2.2.1. Introdução. Noção e interesses. 2.2.2.1.1. Introdução e regime transitório 2.2.2.1.2. Noção e interesses 2.2.2.2. O princípio da equiparação entre o contrato-promessa e o contrato prometido e as suas excepções 2.2.2.2.1. O regime da forma 2.2.2.2.2. O regime da eficácia 2.2.2.3. Contrato-promessa e sinal 2.2.2.4. Garantias do promitente fiel perante o incumprimento do contrato-promessa 2.2.2.4.1. Garantia da execução específica 2.2.2.4.2. Garantia indemnizatória 2.2.2.4.2.1. Indemnização pelo dano excedente e redução da indemnização manifestamente excessiva 2.2.2.4.2.2. Direito de retenção 2.2.2.5. Contrato-promessa unilateral 2.2.2.6. Transmissão dos direitos e obrigações dos promitentes 2.2.3. Pacto de preferência 2.2.3.1. Noção 2.2.3.2. Regime 2.2.3.2.1. Preferências convencionais 2.2.3.2.2. Preferências legais 3

2.2.3.2.3. Concurso de preferências 2.2.3.2.4. Cumprimento e não cumprimento da preferência e seus efeitos 2.2.3.2.5. Extensão do regime a outros contratos 2.2.4. Excepção de não cumprimento 2.2.4.1. Noção e função da excepção de não cumprimento nos contratos bilaterais de cumprimento simultâneo 2.2.4.2. Excepção de não cumprimento por quem deva cumprir posteriormente 2.2.4.3. Excepção de não cumprimento por quem deva cumprir em primeiro lugar 2.2.4.4. Excepção de não cumprimento perfeito do contrato ou exceptio non rite adimpleti contractus 2.2.4.5. Outros aspectos do regime da excepção de não cumprimento 2.2.4.6. Extensão da excepção a situações análogas 2.2.5. Contratos a favor de terceiros 2.2.6. Contrato para pessoa a nomear 2.3. Negócios unilaterais 2.3.1. Os negócios unilaterais como fonte de obrigações 2.3.2. Negócios jurídicos unilaterais previstos na lei 2.3.2.1. A promessa pública 2.3.2.2. O concurso público 2.3.3. Promessa de cumprimento e reconhecimento de dívida 2.4. Gestão de negócios 2.4.1. Noção e fundamento 2.4.2. Requisitos 2.4.2.1. A direcção de negócio alheio 2.4.2.2. No interesse e por conta do dono do negócio 2.4.2.3. Falta de autorização 2.4.3. Obrigações do gestor de negócios 2.4.4. Obrigações do dono do negócio 2.4.5. Direitos do dominus e do gestor de negócios 2.4.6. Gestão de negócio alheio julgado próprio 2.5. Enriquecimento sem causa 2.5.1. Noção e exemplos 2.5.2. Requisitos 2.5.2.1. Enriquecimento 2.5.2.2. À custa de outrem 2.5.2.3. Sem causa justificativa 2.5.2.4. Ausência de outro meio jurídico 2.5.3. Objecto da obrigação de restituir 4

2.6. Responsabilidade civil 2.6.1. Preliminares 2.6.1.1. Responsabilidade contratual e extracontratual 2.6.1.2. Evolução e variantes da responsabilidade extracontratual 2.6.1.3. A responsabilidade civil no Código Civil de 1999 e o direito transitório 2.6.2. Responsabilidade por factos ilícitos 2.6.2.1. Facto 2.6.2.2. Ilicitude 2.6.2.3. Nexo de imputação 2.6.2.3.1. Imputabilidade 2.6.2.3.2. Culpa : dolo e negligência e respectivas subespécies 2.6.2.3.3. Negligência ou mera culpa 2.6.2.3.3.1. Culpa em abstrato e culpa em concreto 2.6.2.3.3.2. Culpa como deficiência da vontade e como deficiência da conduta 2.6.2.3.3.3. Apreciação da gravidade da culpa 2.6.2.3.4. Prova da culpa. Presunções de culpa 2.6.2.4. Dano 2.6.2.4.1. Conceito e variantes 2.6.2.4.2. Ressarcibilidade dos danos não patrimoniais 2.6.2.5. Nexo de causalidade 2.6.2.5.1. Teoria da causalidade adequada 2.6.2.5.2. A relevância da causa virtual 2.6.2.6. Outros aspectos do regime da responsabilidade civil por factos ilícitos 2.6.2.6.1. Sujeito do direito de indemnização 2.6.2.6.2. Sujeitos da obrigação de indemnizar e o regime de solidariedade 2.6.2.6.3. Prescrição do direito de indemnização por responsabilidade civil extracontratual por facto ilícito 2.6.2.6.4. Responsabilidade civil em processo penal 2.6.2.7. A função da responsabilidade civil 2.6.3. Responsabilidade pelo risco 2.6.3.1. Enumeração dos casos de responsabilidade pelo risco 2.6.3.2. Responsabilidade do comitente 2.6.3.2.1. Pressupostos 2.6.3.2.1.1. Existência de uma relação de comissão 2.6.3.2.1.2. Obrigação de indemnizar do comissário 2.6.3.2.1.3. Actuação do comissário no âmbito da comissão 5

2.6.3.2.2. A responsabilidade do comitente: relações externas e relações internas 2.6.3.2.3. Natureza e fundamento da responsabilidade do comitente 2.6.3.3. Responsabilidade das pessoas colectivas públicas por actos de gestão privada 2.6.3.4. Responsabilidade por danos causados por animais 2.6.3.5. Responsabilidade procedente de danos causados por veículos de circulação terrestre 2.6.3.5.1. Sujeitos da responsabilidade 2.6.3.5.2. Danos indemnizáveis 2.6.3.5.3. Beneficiários da responsabilidade 2.6.3.5.4. Exclusão da responsabilidade 2.6.3.5.5. Limites máximos de responsabilidade 2.6.3.5.6. Responsabilidade pelo risco na colisão de veículos 2.6.3.5.7. Responsabilidade solidária 2.6.3.5.8. Responsabilidade por factos ilícitos culposos em acidente com veículos de circulação terrestre 2.6.3.5.9. Concorrência de responsabilidades por danos causados em acidente de viação e acidente de trabalho. Responsabilidade civil e criminal 2.6.3.6. Responsabilidade por danos causados por instalações de energia eléctrica ou gás 2.6.4. Responsabilidade por factos lícitos 2.6.5. Seguros obrigatórios de responsabilidade civil em Macau 2.6.6. Seguro obrigatório de responsabilidade civil automóvel em Macau CAPÍTULO III MODALIDADES DAS OBRIGAÇÕES 3. Classificação 3.1. Modalidades das obrigações quanto ao vínculo 3.1.1. Obrigações naturais e obrigações civis 3.1.1.1. Conceito e âmbito das obrigações naturais 3.1.1.2. Regime jurídico das obrigações naturais 3.1.1.3. Natureza jurídica das obrigações naturais 3.2. Modalidades das obrigações quanto ao sujeito 3.2.1. Enumeração e sequência 3.2.2. Obrigações de sujeito activo indeterminado 3.2.3. Obrigações plurais 3.2.3.1. Obrigações conjuntas 3.2.3.2. Obrigações solidárias 3.2.3.2.1. Noção e razões justificativas 6

3.2.3.2.2. Solidariedade passiva: fontes e efeitos. 3.2.3.2.2.1. Fontes da solidariedade passiva 3.2.3.2.2.2. Efeitos nas relações externas 3.2.3.2.2.2.1. Direito do credor 3.2.3.2.2.2.2. Meios de defesa dos devedores 3.2.3.2.2.2.3. Modos de satisfação do direito do credor 3.2.3.2.2.2.4. Outros efeitos da solidariedade passiva 3.2.3.2.2.3. Efeitos nas relações internas 3.3. Modalidades quanto ao objecto 3.3.1. Obrigações divisíveis e indivisíveis 3.3.2. Obrigações genéricas e obrigações 3.3.3. Obrigações alternativas, cumulativas e com faculdade alternativa 3.3.4. Obrigações pecuniárias 3.3.4.1. Conceito 3.3.4.2. Modalidades 3.3.4.2.1. Obrigações de quantidade 3.3.4.2.2. Obrigações em moeda específica 3.3.4.2.3. Obrigações em moeda sem curso legal em Macau 3.3.5. Obrigações de juros 3.3.5.1. Regime da obrigação de juros 3.3.5.1.1. Juros legais e convencionais 3.3.5.1.2. Anatocismo e outros aspectos 3.3.6. Obrigações de indemnização: remissão. 3.3.7. Obrigação de informação e de apresentação de coisas e documentos CAPÍTULO IV TRANSMISSÃO DAS OBRIGAÇÕES 4. Transmissão de créditos e transmissão de dívidas 4.1. Cessão de créditos 4.1.1. Noção e admissibilidade 4.1.2. Regime de cessão de créditos 4.1.3. Aplicação das regras da cessão a outras figuras 4.1.4. Sub-rogação 4.2. Transmissão singular de dívidas 4.3. Cessão da posição contratual 4.3.1. Noção e regime 4.3.2. Distinção de outras figuras CAPÍTULO V GARANTIA GERAL DAS OBRIGAÇÕES 5. Introdução 5.1. Âmbito da garantia geral 7

5.1.2. A garantia geral como garantia comum dos credores: concurso de credores. 5.2. Meios de conservação da garantia patrimonial 5.2.1. Declaração de nulidade 5.2.2. Sub-rogação do credor ao devedor 5.2.2.1. Carácter geral e requisitos 5.2.2.2. Exercício e efeitos 5.2.3. Impugnação Pauliana 5.2.3.1. Noção e Requisitos 5.2.3.2. Actos impugnáveis 5.2.3.3. Efeitos e caducidade 5.2.4. Arresto 5.2.4.1. Noção e requisitos 5.2.4.2. Cautelas e efeitos CAPÍTULO VI GARANTIAS ESPECIAIS DAS OBRIGAÇÕES 6. Generalidades sobre as garantias pessoais e reais 6.1. Fiança 6.1.1. Relações entre o credor e o fiador 6.1.2. Relações entre o devedor e o fiador 6.1.3. Extinção da fiança 6.2. Garantias reais 6.2.1. Consignação de rendimentos 6.2.2. Penhor 6.2.3. Hipoteca 6.2.4. Privilégios creditórios 6.2.5. Direito de retenção 6.2.6. A prestação de caução 6.2.6.1. Noção 6.2.6.2. Caução imposta ou autorizada por lei 6.2.6.3. Caução resultante de negócio jurídico ou de determinação do tribunal 6.2.6.4. Falta, insuficiência ou impropriedade de caução. CAPÍTULO VII CUMPRIMENTO E NÃO CUMPRIMENTO DAS OBRIGAÇÕES 7.1. Cumprimento 7.1.1. Generalidades 7.1.1.1. Noção de cumprimento 7.1.1.2. Cumprimento e princípio da boa fé 7.1.1.3. Regra da pontualidade 8

7.1.1.4. Requisitos do cumprimento 7.1.1.4.1. Capacidade do devedor 7.1.1.4.2. Capacidade do credor 7.1.1.4.3. Legitimidade do devedor 7.1.1.5. Nulidade e anulação do cumprimento 7.1.2. Quem pode fazer e a quem pode ser feita a prestação 7.1.2.1. Quem pode cumprir 7.1.2.2. Direitos de terceiro que efectua a prestação 7.1.2.3. A quem pode ser feita a prestação 7.1.3. Lugar da prestação 7.1.3.1. Determinação do lugar da prestação: princípio geral; lugar convencional e lugar legal 7.1.3.2. Regime supletivo: princípio geral 7.1.3.3. Impossibilidade da prestação no lugar fixado 7.1.4. Prazo da prestação 7.1.4.1. Classificação das obrigações quanto ao tempo do cumprimento 7.1.4.2. Modalidades de prazos para cumprimento 7.1.4.3. Critérios especiais da fixação indirecta do prazo 7.1.4.4. Perda do benefício do prazo 7.1.5. Imputação do cumprimento 7.1.5.1. Imputação pelo devedor 7.1.5.2. Regras supletivas 7.1.6. Prova do cumprimento 7.1.6.1. Direito a quitação ou recibo 7.1.6.2. Direito à restituição do título ou à menção do cumprimento 7.2. Não cumprimento 7.2.1. Noção e modalidades de não cumprimento 7.2.2. O não cumprimento não imputável ao devedor: impossibilidade do cumprimento e mora não imputáveis ao devedor. 7.2.2.1 Impossibilidade do cumprimento não imputável ao devedor 7.2.2.1.1. Impossibilidade objectiva e impossibilidade subjectiva 7.2.2.1.2. Impossibilidade da prestação, a frustação do fim da prestação e a realização do fim da prestação por outra via. 7.2.2.1.3. Efeitos da impossibilidade não imputável ao devedor 7.2.2.2. Impossibilidade temporária ou mora não imputável ao devedor 7.2.3. O não cumprimento imputável ao devedor: falta de cumprimento e mora imputáveis ao devedor. 7.2.3.1. Falta de cumprimento 7.2.3.1.1. Efeitos da falta de cumprimento 7.2.3.1.1.1. Obrigação de indemnizar 9

7.2.3.1.1.2. Direito de resolução do contrato. Indemnização do interesse contratual negativo ou de confiança. 7.2.3.1.1.3. Commodum subrogationis ou de representação 7.2.3.1.2. Impossibilidade parcial 7.2.3.2. Mora do devedor 7.2.3.2.1. Noção 7.2.3.2.2. Requisitos 7.2.3.2.2.1. Momento da constituição em mora 7.2.3.2.2.2. Efeitos da mora 7.3. Cumprimento defeituoso 7.3.1. Noção 7.3.2. Regime 7.4. Fixação contratual dos direitos do credor 7.4.1. Nulidade e admissibilidade das claúsulas de limitação e de exclusão da responsabilidade civil 7.4.2. Predeterminação ou reforço das sanções contra o não cumprimento: o sinal e a cláusula penal 7.4.3. Noção e modalidades de cláusula penal 7.4.4. Regime da cláusula penal ou pena convencional 7.4.5. Meios compulsórios ao cumprimento: a sanção pecuniária compulsória. 7.5. Realização coactiva da prestação 7.5.1. Acção de cumprimento, execução específica e execução por equivalente. 7.5.2. A penhora e a venda judicial ao serviço da execução por equivalente 7.6. Cessão de Bens aos credores 7.6.1. Noção 7.6.2. Regime 7.7. Mora do credor 7.7.1. Noção e requisitos 7.7.2. Efeitos CAPÍTULO VIII CAUSAS DE EXTINÇÃO DAS OBRIGAÇÕES ALÉM DO CUMPRIMENTO 8. Sequência 8.1. Dação em cumprimento 8.2. Consignação em depósito 8.3. Compensação 8.4. Novação 8.5. Remissão 10

8.7. Confusão CAPÍTULO IX REFERÊNCIA AOS CONTRATOS EM ESPECIAL 9. Sequência 9.1. Tipicidade e atipicidade. Distinção entre contratos típicos e atípicos 9.2. Contratos mistos 9.2.1. Noção, modalidades e regime 9.2.2. Contratos coligados 9.3. Enumeração e caracterização sucinta dos contratos típicos regulados no Código Civil 9.3.1. Enumeração dos contratos típicos regulados no Código Civil 9.3.2. Caracterização dos contratos regulados no Código Civil 9.3.2.1. O contrato de compra e venda 9.3.2.2. O contrato de doação 9.3.2.3. O contrato de locação 9.3.2.3.1. O contrato de arrendamento 9.3.2.4. O contrato de comodato 9.3.2.5. O contrato de mútuo 9.3.2.5.1. Contrato de mútuo com promessas 9.3.2.6. O contrato de trabalho 9.3.2.7. O contrato de prestação de serviço 9.3.2.8. Os contratos de renda perpétua e de renda vitalícia 9.3.2.9. O contrato de transacção 9.4. Jogo e aposta 9.4.1. Introdução 9.4.2.Os contratos de jogo e aposta na vigência do Código Civil de 1966 em Macau 9.4..2. Os contratos de jogo e aposta na vigência do Código Civil de Macau de 1999 9.4.2.1. Nulidade, validade e eficácia 9.4.4.2. Regime geral e regime especial do jogo e aposta 9.4.4.3. Breve referência ao regime especial do jogo Fim do plano de curso 11