Disciplina Silvicultura Urbana LCF 5865 Docente: Demostenes Ferreira da Silva Filho Aluno: Fabio Leonardo Tomas Novembro de 2008

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Transcrição:

Disciplina Silvicultura Urbana LCF 5865 Docente: Demostenes Ferreira da Silva Filho Aluno: Fabio Leonardo Tomas Novembro de 2008

O objetivo do trabalho foi de propor um delineamento para abordagem de planejamento e manejo de florestas urbanas, visando facilitar e buscar a sua sustentabilidade

Floresta urbana sustentável é uma significativa preocupação, dada a importância das florestas urbanas e as poderosas forças físicos, biológicos e sociais que afetam a sua sustentabilidade

Aproximadamente 3,5% do território dos EUA é classificado como zona urbana. Sendo que, perto de 25% é classificado como próximos à áreas urbanas. Entre 1950 e 1990, áreas metropolitanas aumenteram três vezes, enquanto entro 1969 e 1994, áreas urbanas dobraram de tamanho (Dwyer, Nowak et al. 2000).

Áreas urbanas e metropolitanas apresentam substanciosos recursos florestais, que apresentam significante potencial na melhoria da qualidade do ambiente urbano e o bem-estar dos seus residentes.

Áreas metropolitanas e urbanas apresentam 74,4 bilhões e 3,8 bilhões de árvores respectivamente. Nos EUA, a copas das árvores cobrem cerca de 27% a 33% das áreas metropolitanas e urbanas, respectivamente, (Nowak et al. 2001).

O que ocorre em áreas urbanas tem profunda impacto sobre florestas urbanas e toda a paisagem

Embora não haja uma definição precisa sobre gestão sustentável de florestas, ela normalmente engloba considerações como manutenção da biodiversidade, da produtividade, capacidade regenerativa, vitalidade e potencial para cumprir relevantes funções ecológicas, econômicas e sociais (Wiersum, 1995).

O texto identifica sustentabilidade de uma floresta urbana em sua capacidade de manter-se saudável e funcional a vegetação e que forneça,a longo prazo, benefícios desejados pela comunidade. Esta definição coloca um significativa ênfase no papel das pessoas que utilizam a floresta urbana.

A grande variedade de atividades das pessoas estão entre as maiores forças de mudança na saúde e característica da floresta urbana e finalmente, vem a determinar sua sustentabilidade, mais do que quaisquer outros recursos florestais, (Nowak, 1993).

DIVERSIDADE SUSTENTABILIDADE DAS FLORESTAS CONECTIVIDA DE DINÂMICA

Um dos mais importantes atributos das florestas urbanas. Todos os eventos realizados pelo homem funcionam como catalizadores e complexificadores no aumento da diversidade florestal urbana..

Florestas urbanas estão inseridas em uma teia complexa que combina, diversas estruturas locais, como estradas, sistemas de esgoto, habitações, cabos de energia, calçadas, ruas e outros. São componentes importantes do planejamento paisagistico e estrutural urbano. A conectividade de florestas urbanas auxilia em programas de melhorias na qualidade do ar e agua, controle de energia, conservacao de microclimas, estetica, oportunidades recreacionais, renovacao da paisagem urbana e revitalizacao comunitaria (Dwyer et al. 1992).

Florestas urbanas representam um importante meio de ligação entre a população e o recursos naturais, gerando oportunidade aos cidadãos para apreciar e aprender sobre os mesmos

Como qualquer outra floresta, as urbanas possuem uma grande dinâmica. Devido a capacidade de manejo das pessoas, suas atividades sobre a formação das florestas urbanas torna seu estudo um desafio complexo. As pessoas são responsáveis pela introdução e manejo de diversas espécies animais e vegetais nativas e exóticas, exercendo grande influência sobre as florestas urbanas.

As práticas tradicionais norte-americanas de manejo florestal, são baseadas no estudo das arvores em ambientes naturais, o que é insuficiente para demonstrar amplitude do conceito de sustentabilidade em florestas urbanas O manejo das áreas florestais urbanas devem ter a participação, e contemplar os cidadãos que residem próximos á área.

Muitas são as áreas do conhecimento que podem contribuir para o planejamento e manejo das florestas urbanas e a vida selvagem associadas a elas. O manejo indicado como o que terá condições de se efetivar em florestas urbanas, deverá considerar todos os fatores proprios às caracteristicas gerais destas áreas.

Areas Florestais Urbanas devem possuir seus planos de manejo. Planos de manejo devem ser realizados especificamente para cada local, observando a grande diversidade e endemismo de diferentes fisionomias florestais.

O que mais distingue a dinâmica de áreas florestais urbanas são as atividades das pessoas como agentes importantes de manutenção e complexificação da biodiversidade.

Encorajando a gestao participativa por usuários e moradores locais Conecções com outras atividades - planejamento de uso da terra - proteção ambiental - desenvolvimento residencial desenvolvimento\manutenção de infra-estrutura - capacitação da comunidade - educação ambiental

O relacionamento de populações com Florestas Urbanas demanda a criação de diretrizes para o manejo destas áreas. Devido a diversidade de grupos e estruturas envolvidas com estas áreas, este planejamento participativo se torna um grande desafio. Este é uma das grandes mudanças no manejo destas areas e sua sustentabilidade.

Implementação de um Plano de Manejo Abrangente e Compreensivel a todos os envolvidos Implementação de Manejo Adaptativo as alterações de demandas e manejo sociais

1. Contexto Social 2. Gerenciamento de metas e objetivos (criados com a comunidade) 3. Meios Planejamento (uso e tipos de recursos a serem utilizados para beneficios desejados) 4. Manejo de efeitos externos (estrutura, condição e uso da floresta urbana resultando em um programa de manejo) 5. Informações (geração de dados na floresta atraves de pesquisas e estudos externos)

A chave para o manejo adaptativo é obtida a partir de uma leitura das demandas e do esforco e do aporte na busca de novas informacoes para o plano (Lee 1993; Bormann et al. 1994; Maser et al. 1994; Gregersen et al. 1998). A assessoria periodica aos programas de manejo das florestas urbanas e o envolvimento de grupos afins é um fator crucial para o funcionamento do metodo de manejo adaptativo.

Florestas urbanas são diversas, interconectadas, sendo parte dos ambientes complexos e está ligado com muitos componentes do sistema urbano. Integração entre diversas areas do conhecimento para o planejamento e manejo sustentável Os planos de gestão atuais levam em consideração poucos parametros como a saúde das árvores para avaliar a sustentabilidade das florestas urbanas

As novas abordagens sobre gestão florestal urbana devem ser abrangentes e adaptáveis, sempre baseadas em novas informações Para atingirmos um modelo compreensivel e abrangente de manejo adaptativo devemos considerar: - Necessidades e ações da comunidade - Qual estrutura urbana florestal é necessaria para melhor atender as necessidades da comunidade - Periodicamente discutir as necessidades comunitarias e a estrutura florestal mais apropriada aos planos locais

Tal como ilustrado pelo modelo de planeamento e gestão (Figura 1), floresta urbana existe em uma ampla sustentabilidade social em seu contexto e é conduzido a partir de acrescimos e avaliações constantes de informações. Devemos considerar fatores sociais, politicos, fiscais e biologicos para determinar as particularidades de manejo e assegurar a sustentbilidade de florestas urbanas.

Bormann, B.T., P.G. Cunningham, M.H. Brookes, V.W., Manning, and M.W. Collopy. 1994. Adaptive ecosystem Management in the Pacific Northwest. Gen. Tech. Rep. PNW-GTR-341. USDA Forest Service, Pacific Northwest, Research Station, Portland, OR. 22 pp. Dwyer, J.F., D.J. Nowak, M.H. Noble, and S.M. Sisinni. 2000. Connecting people with ecosystems in the 21st century: An assessment of our nation s urban forests. Gen. Tech. Rpt. PNW-GTR-490. USDA Forest Service, Pacific Northwest Research Station, Portland, OR. 493 pp. Gregerson, H., A. Lundgren, and N. Byron. 1998. Forestry, for sustainable development: Making it happen. J. For. 96(3):6 10. Lee, K.N. 1993. Compass and Gyroscope: Integrating Science and Politics for the Environment. Island Press, Washington, DC. 243 pp. Maser, C., B.T. Bormann, M.H. Brookes, A.R. Keister, and J.R.Weisland. 1994. Sustainable forestry through adaptive ecosystem management is an open-minded experiment, pp 304 340. In Maser, C. (Ed.). Sustainable Forestry: Philosophy, Science, and Economics. St. Lucie Press, Delray Beach, FL. Nowak, D.J. 1991. Urban Forest Development and Structure: Analysis of Oakland, California. Ph.D. Dissertation, University of California, Berkeley. 232 pp. 1993. Historical vegetation change in Oakland and its implications for urban forest management. J. Arboric. 19(5):313 319. Nowak, D.J., M.H. Noble, S.M. Sisinni, and J.F. Dwyer. 2001. People and trees: Assessing the US urban forest resource. J. For. 99(3):37 42. Wiersum, K.F. 1995. 200 years of sustainability in forestry: Lessons from history. J. Environ. Manage. 19(3):321 329.