ORIENTAÇÃO OPERACIONAL Parcerias de acordo com MROSC - DO PLANO DE TRABALHO -

Documentos relacionados
1 - DADOS CADASTRAIS PLANO DE TRABALHO NOME DA INSTITUIÇÃO: ( ) Cooperativa ( ) Religiosa ENDEREÇO BAIRRO: CIDADE: U.F: CEP:

DECISÃO Nº 193/2011 D E C I D E

Prefeitura Municipal de Luís Eduardo Magalhães publica:

s ~ GOVERNO DO ESTADO DESAO PAULO

DECISÃO Nº 193/2011 (Decisão nº 193/2011 consolidada)

Universidade Federal do Paraná Pró-Reitoria de Planejamento, Orçamento e Finanças Coordenadoria de Relações Institucionais.

PORTARIA GM N , DE 28 DE DEZEMBRO DE 2017 Altera a Portaria de Consolidação nº 6/GM/MS, de 28 de setembro de 2017, para dispor sobre o

ANEXO I MODELO DE PLANO DE TRABALHO NOME DA INSTITUIÇÃO: BAIRRO: CIDADE: U.F. CEP: NOME DO RESPONSÁVEL: IDENTIDADE/ÓRGÃO EXPEDIDOR:

Conselho Federal de Contabilidade

O CONSELHO UNIVERSITÁRIO

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE

ESTADO DA BAHIA PREFEITURA MUNICIPAL DE IBITIARA Gabinete do Prefeito

RESOLUÇÃO N. 00X Substitui a Resolução 004/2000 do CONSUNI e dá outras providências

CARTILHA PARA ELABORAÇÃO DE CONVÊNIOS

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETARIA DA EDUCAÇÃO

Manual para elaboração de Prestação de Contas dos Projetos FINEP na UNIFESP

COMAS CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL. RESOLUÇÃO Nº 02/2017, de 08 de fevereiro de 2017.

1 Não se aplica o disposto no caput às dotações orçamentárias relativas: III às despesas custeadas com receitas oriundas de doações e de convênios; e

Inovações da Instrução Normativa/SLTI n 06/2013. Repensando a contratação pública

Ordem de Serviço-Conjunta PROGEPE/PROAD, Nº 001, 02 de fevereiro de 2018.

INSTRUÇÃO NORMATIVA N 001/2017 DEX/PROEC

MANUAL DE PROCEDIMENTO PARA COORDENADOR DE PROJETOS ÍNDICE

NORMA DE REMUNERAÇÃO DOS DIRETORES E MEMBROS DOS CONSELHOS - NOR 223

Instrução Normativa Proppi/Proen/Proex/Proad Nº 01, de 12 de fevereiro de 2019

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará Campus Belém Diretoria de Extensão - DEX

Prof. Jackson Proença Testa Reitor

PROJETO DE LEI Nº 015/2018. CAPÍTULO I DOS OBJETIVOS CAPÍTULO II DAS RECEITAS E DESPESAS DO FUNDO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

Convênios e Contratos Acadêmicos Financiamento de Projetos nas Universidades Públicas Federais

Prefeitura Municipal de Aurelino Leal publica:

TERMO DE REFERÊNCIA. Apresentar relatórios periódicos das atividades realizadas ou sempre que demandada;

EDITAL Nº 002/2016 PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INCENTIVO À PESQUISA PROGRAMA DE APOIO A GRUPOS DE PESQUISA

regime didático e atividades acadêmicas dos cursos de pós-graduação lato sensu da Universidade Federal do Rio de Janeiro).

RESOLUÇÃO DO CONSELHO SUPERIOR Nº 49/2015, DE 9 DE NOVEMBRO DE 2015

NORMA PARA ALTERAÇÃO DE REGIME DE TRABALHO DO DOCENTE PERTENCENTE À CARREIRA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR NA UNIFEI

RH 01 RECRUTAMENTO E SELEÇÃO DE PESSOAL CÓPIA CONTROLADA Nº: 02

INSTRUÇÃO NORMATIVA CONJUNTA PROPLAD/PROGRAD/PROEXC/PROPESP Nº 003/2017

RESOLUÇÃO DA REITORIA N. 103 /2010

CONSIDERANDO a necessidade de revisão e unificação das normas e critérios referentes à operação da Seção Farmacêutica do IMASF;

REGIMENTO INTERNO F A C T E. Fundação de Apoio à Ciência, Tecnologia e Educação. Para aprovação em reunião a ser realizada em: 06/05/2010

MUNICÍPIO DE SINIMBU/RS SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE E BEM ESTAR SOCIAL EDITAL DE CHAMAMENTO PÚBLICO Nº 036/2017

DIRETORIA DE PROGRAMAS E BOLSAS NO PAÍS DPB

Faço saber que a CÂMARA MUNICIPAL DE BELÉM estatui e eu sanciono a seguinte Lei:

TERMO DE REFERÊNCIA REF.:

PRÓ-REITORIA ACADÊMICA COORDENAÇÃO DE ESTÁGIOS ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO - BACHARELADOS DO UNILASALLE NORMAS DE FUNCIONAMENTO

ORDEM DE SERVIÇO Nº. 02/2018 PROAD

Dispõe sobre a fiscalização do trabalho infantil e proteção ao adolescente trabalhador.

DECRETO Nº , DE 17 DE MAIO DE 2012.

CONTROLADORIA GERAL DO MUNICÍPIO DE VIÇOSA. Resolução nº 01

O Prefeito Municipal de Charrua, Estado do Rio Grande do Sul, FAÇO SABER que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono e promulgo a seguinte Lei:

REGULAMENTO DA DISCIPLINA DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO MEDICINA Capítulo I DOS CONCEITOS

Assunto: Diretrizes sobre trâmite processual para emissão, alteração, execução e prestação de contas de termos de execução descentralizada.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO NÚCLEO DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS E CONVÊNIOS

MANUAL DE PRESTAÇÃO DE CONTAS

DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARANÁ Conselho Superior

RESOLUÇÃO CoCEx Nº 5072, DE 16 DE SETEMBRO DE 2003 (D.O.E ) RESOLUÇÃO:

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO CONSELHO SUPERIOR

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO

EDITAL 18/PROGRAD/2017 ESTABELECE OS CRITÉRIOS PARA CONCESSÃO DE AUXÍLIO FINANCEIROS PARA VIAGENS DE ESTUDO

DISPENSA DE LICITAÇÃO

FOR-01 TÍTULO: INSTRUÇÕES DA ADEQUAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO PRÓ-PROJETOS/PESQUISA ADEQUAÇÃO DE PLANO DE TRABALHO PRÓ-PROJETOS/PESQUISA

Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão GABINETE DO MINISTRO PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 342, DE 5 DE NOVEMBRO DE 2008

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 46, DE 3 DE OUTUBRO DE 2014

Considerando a Lei nº 8.742, de 07 de dezembro de 1993, que dispõe sobre a organização da Assistência Social;

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA

ANEXOS: 1 - Fluxo dos Subprocessos de Alteração Contratual 2 - Orientações Gerais para Formalização de Alteração Contratual

Seção II - Da Suspensão Temporária do Atendimento no Prestador Hospitalar

CONTRATAÇÃO DE TEMPORÁRIOS

REGIMENTO INTERNO DO COMITÊ TÉCNICO ESTATUTÁRIO DE DESENVOLVIMENTO DA PRODUÇÃO E TECNOLOGIA

NORMAS E REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA

CONSELHO DIRETOR ATO DO CONSELHO DIRETOR RESOLUÇÃO INEA Nº 150 DE 02 DE FEVEREIRO DE 2018.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº. 02/2016 -PROEX

ATUALIZADA EM 12/12/2013

Formulário para Encaminhamento de Estágio Curricular

NOTA TÉCNICA Nº 009/ /07/2017

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS COLEGIADO DO CURSO DE CIÊNCIAS SOCIAIS

Instrução Normativa PROEX/IFRS nº 08, de 16 de outubro de 2015.

4.1 - A admissão de colaborador condiciona-se a exames de seleção técnica e médica; mediante apresentação dos documentos exigidos, em prazo fixado.

Coordenação-Geral de Implementação e Monitoramento de Projetos Educacionais - CGIMP

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO E CULTURA REGIMENTO INTERNO DOS CURSOS DE EXTENSÃO E EVENTOS

Manual de Prestação de Contas das Parcerias do Município de Porto Alegre/RS 2019

BOLETIM JURÍDICO TRABALHISTA Nº 012/2013

I - DOS RECURSOS ORIUNDOS DOS ACORDOS DE EMPRÉSTIMOS OU CONTRIBUIÇÕES FINANCEIRAS NÃO REEMBOLSÁVEIS

INSTRUÇÃO NORMATIVA PROEX/IFRS Nº 05, de 14 de dezembro de 2018.

CEB DISTRIBUIÇÃO S.A.

MANUAL DE CONTRATOS PÚBLICOS

Capítulo I Das Fontes de Custeio e seus limites Capítulo II Do Processo de elaboração do Orçamento Anual... 3

SEMINÁRIO EMPREENDORISMO SOCIAL MARCO REGULATÓRIO ASPECTOS FINANCEIROS

CARTILHA DE ORÇAMENTO FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE

Ass.: Programa BNDES de Apoio ao Fortalecimento da Capacidade de Geração de Emprego e Renda BNDES Progeren

EDITAL Nº 21, DE 03 DE MAIO DE DA VIGÊNCIA, DOS RECURSOS ORÇAMENTÁRIOS E DOS ITENS FINANCIÁVEIS

EDITAL Nº 22, DE 03 DE MAIO DE DA VIGÊNCIA, DOS RECURSOS ORÇAMENTÁRIOS E DOS ITENS FINANCIÁVEIS

NORMA DE REMUNERAÇÃO DOS DIRETORES E MEMBROS DOS CONSELHOS - NOR 223

Universidade Estadual do Paraná Unespar Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação PRPPG Diretoria de Pesquisa

ANEXO: 1 - Fluxo do Subprocesso do Reequilíbrio Econômico-financeiro 2 - Regras do Reequilíbrio Econômico-financeiro (Revisão)

Câmara Municipal de Lauro de Freitas publica:

REGULAMENTO. CONSIDERANDO que o Programa de Colaborador Voluntário deve estar adequado à missão e aos objetivos da Instituição;

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE - FURG SECRETARIA EXECUTIVA DOS CONSELHOS

Transcrição:

A FASC, no uso de suas atribuições legais, através da CGCONV Coordenação de Gestão de Convênios, no intuito de auxiliar na operacionalização das determinações legais trazidas pela Lei Federal nº 13019/2014, alterada pela Lei Federal nº 13.204, de 14 de dezembro de 2015 e Decretos Municipais nº 19.775/2017 alterado pelo Decreto Municipal nº. 19.905/2017, vem por meio deste, emitir orientações operacionais na execução da parceria, especialmente quanto ao PLANO DE TRABALHO das organizações da sociedade civil nas parcerias firmadas com a FASC, nos seguintes termos: I BASE LEGAL O plano de trabalho deverá atender aos requisitos previstos na Lei Federal nº 13.019, de 2014, alterada pela Lei Federal nº 13.204/2015 e Decretos Municipais nº 19.775, de 27 de junho de 2017, 19.905, de 28 de dezembro de 2017. II - DO CONCEITO E REQUISITOS MÍNIMOS 1) Plano de Trabalho é conjunto sistemático de atividades com o intuito de realizar uma ação. De acordo com o art. 22, da Lei Federal nº 13019/2014, deverá constar do plano de trabalho de parcerias celebradas mediante termo de colaboração ou de fomento: I descrição da realidade que será objeto da parceria, devendo ser demonstrado o nexo entre essa realidade e as atividades ou projetos e metas a serem atingidas; II - descrição de metas a serem atingidas e de atividades ou projetos a serem executados; II-A - previsão de receitas e de despesas a serem realizadas na execução das atividades ou dos projetos abrangidos pela parceria; III - forma de execução das atividades ou dos projetos e de cumprimento das metas a eles atreladas; IV - definição dos parâmetros a serem utilizados para a aferição do cumprimento das metas. 1 2) As metas e parâmetros previstos no Plano de Trabalho devem sempre que possível ser dimensionados por critérios objetivos, em conformidade com o parágrafo único, do art. 20 do Decreto Municipal nº 19.775/2017. III DA COMPOSIÇÃO DO PLANO DE TRABALHO 1) Formato Padrão - Planilhas obrigatórias a) O plano de trabalho das parcerias firmadas com a FASC, é composto de 4 planilhas obrigatórias, no formato excel, assim denominadas: 1. Dados cadastrais 2. Planejamento _ Execução Objeto PEO 3. Equipe de Trabalho 4. Planejamento _ Execução Financeira - PEF b) As planilhas deverão ser preenchidas, tendo por base o período total ajustado para a parceria. c) A cada alteração ou de valores, ou de metas, devidamente aprovada em conformidade com os critérios estabelecidos no item IV da presente orientação, deverá ser preenchida nova planilha correspondente e alteração, desde que não altere o valor total da parceria; d) No ano de 2018, considerando o reajuste de valores e apostilamento havido no mês de abril/2018 com aplicação dos novos valores a contar de maio/2018, deverá ser preenchida planilha financeira (3 meses_ PEF TRIM 1) correspondente ao primeiro trimestre (anterior ao reajuste) e outra planilha financeira (9 meses - PEF TRIM 2-3-4) correspondente ao restante do ano e posterior ao reajuste.

e) As organizações da sociedade civil, se assim entenderem, poderão entregar SEPARADAMENTE os Planos de Trabalho, da seguinte forma: 01 Plano de Trabalho para o 1º trimestre de 2018 abas 1,2,3 e 4 01 Plano de Trabalho para o 2º trimestre de 2018 - abas 2,3 e 5; 01 Plano de Trabalho para o 3º e 4º trimestre de 2018 abas 2,3,5 f) As organizações que executarem o objeto da parceria em mais de uma unidade executora, deverão informar à FASC para ciência e devidos registros, para fins de monitoramento e avaliação da parceria. IV - DAS ALTERAÇÕES do PLANO DE TRABALHO: 1) É possível proceder alterações no plano de trabalho, desde que avaliado e autorizado pela FASC, em conformidade com o art. 57, do mesmo diploma legal:. Art. 57. O plano de trabalho da parceria poderá ser revisto para alteração de valores ou de metas, mediante termo aditivo ou por apostila ao plano de trabalho original. (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015). 2) Em conformidade com o art. 38 do Decreto Municipal nº 19.775/2017, durante a vigência do termo de colaboração ou do termo de fomento, será permitido o remanejamento de recursos constantes do plano de trabalho, de acordo com os critérios e prazos a serem definidos por cada órgão ou entidade, desde que não altere o valor total da parceria. 3) A organização da sociedade civil poderá solicitar a inclusão de novos itens orçamentários desde que não altere o orçamento total aprovado 1. 2 4) Com base nas disposições do art. 38 do Decreto Municipal nº 19.775/2017, a FASC, através da presente orientação operacional, passa a definir os critérios e prazos para que se procedam as alterações de plano de trabalho. 5) Para efeitos desta orientação, entende-se por alteração do Plano de Trabalho, aquelas que representem: a) modificações significativas nos objetivos e metas da parceria; b) alteração na equipe de trabalho redução ou ampliação; c) alteração na previsão financeira de um grupo de despesa para outro ou de mesmo grupo de despesas, em percentual igual ou superior a 20% por ano, em cada grupo, desde que não represente alteração no valor total da parceria, o que vedado pela legislação. 6) Nas modificações do planejamento financeiro que ocorrerem NO MESMO GRUPO DE DESPESAS, NÃO será necessário encaminhamento à FASC para avaliação e aprovação, EXCETO nas situações abaixo elencadas: a) Quando afetem a execução do objeto da parceria e b) Quando ultrapassem o limite de 20% por ano, estabelecido no item anterior. 7) Nos casos elencados no item 6, alíneas a e b, as organizações parcerias deverão encaminhar pedido formal à FASC para análise e aprovação. 8) As situações emergenciais deverão ser encaminhadas para análise e aprovação, tão logo ocorra o fato que justifique a alteração sem a prévia autorização, para análise e posterior ratificação pela FASC. 1 Decreto Municipal nº 19.775/2017, art. 38, parágrafo único.

9) As alterações do plano de trabalho deverão ser encaminhadas à CGCONV/ACOR pelo email acor@fasc.prefpoa.com.br que procederá os encaminhamentos junto a(o) gestor(a) da parceria, para fins de análise e aprovação do pedido, com antecedência mínima de 30(trinta) dias, salvo situação emergencial devidamente justificada. 10) Para qualquer pedido de alteração deverá ser utilizado o formulário padrão emitido pela FASC sob a denominação F012 - Requerimento de alteração do Plano de Trabalho, que será avaliado pelo gestor(a), de acordo com o objeto da parceria e Termo de Colaboração firmado entre as partes. 11) O pedido será avaliado pelo(a) gestor(a) da parceria e será assim considerado: a) APROVADO, com expressa validação da alteração, do que a OSC deverá, no prazo de 10(dez) dias, apresentar nova planilha financeira do plano de trabalho, que represente a alteração encaminhada e aprovada pela FASC; b) APROVADO COM RESSSALVA, em que poderá ser apontado sugestões/ajustes pelo(a) gestor(a), sendo considerado a efetiva adequação do proposta de alteração ao objeto da parceria. c) REPROVADO, quando a alteração proposta estiver em contrariedade com o objeto e representar inadequação e prejuízo a execução da parceria. 12) As alterações de plano de trabalho APROVADAS, terão validade: a) Em regra, a partir do primeiro dia do mês subsequente à ciência da decisão pela organização da sociedade civil; b) Em situações emergenciais, devidamente justificadas e aprovadas pelo(a) gestor(a) da parceria, imediatamente à data do fato que justifique a alteração nestes termos. 3 13) Após APROVADA a alteração, se for o caso, a organização deverá entregar, na coordenação de cada proteção vinculada a parceria (PSB e PSE), em meio físico, no prazo de 10(dez) dias: a) a última versão do instrumento aprovado (F012) via original e b) o novo plano de trabalho (F011) via original, a partir da alteração, assinado pelo represente legal ou seu procurador. 14) Após aprovação pelo(a) gestor(a), será remetido à CGCONV para os fluxos de arquivo e registro. V DO PLANEJAMENTO FINANCEIRO DA PARCERIA 1) O planejamento financeiro da parceria, deverá ser formalizado no plano de trabalho, por meio de planilha financeira integrante deste, sob a denominação Planejamento Execução Financeira PEF tendo por base os grupos de despesas previstas no Termo de Colaboração firmado entre as partes e Portaria STN nº 448/2002, quais sejam: a) Pagamento de pessoal; b) Serviços de Terceiros; c) Material de consumo; d) Material Permanente 2) De acordo com o art. 35 do Decreto Municipal nº 19.775/2017:

a) poderá ser paga com recursos da parceria a remuneração da equipe dimensionada no plano de trabalho, inclusive de pessoal próprio da organização da sociedade civil, observados os requisitos do art. 46 da Lei Federal nº 13.019, de 2014. b) considera-se equipe de trabalho o pessoal necessário à execução do objeto da parceria, que poderá incluir pessoas pertencentes ao quadro da organização da sociedade civil ou que vierem a ser contratadas, inclusive os dirigentes, desde que exerçam ação prevista no plano de trabalho aprovado, nos termos da legislação cível e trabalhista. c) as despesas com a remuneração da equipe de trabalho durante a vigência da parceria poderá contemplar as despesas com pagamentos de impostos, contribuições sociais, Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, férias, décimo-terceiro salário, salários proporcionais, verbas rescisórias e demais encargos sociais e trabalhistas, desde que tais valores: I - estejam previstos no plano de trabalho e sejam proporcionais ao tempo efetivamente dedicado à parceria; II - sejam compatíveis com o valor de mercado e observem os acordos e as convenções coletivas de trabalho e, em seu valor bruto e individual, o teto da remuneração do Poder Executivo Municipal. d) nos casos em que a remuneração for paga proporcionalmente com recursos da parceria, a organização da sociedade civil deverá informar a memória de cálculo do rateio da despesa para fins de prestação de contas, com a indicação do valor integral da despesa e o detalhamento da divisão de custos, especificando a fonte de custeio de cada fração, vedada a duplicidade ou a sobreposição de fontes de recursos no custeio de uma mesma parcela da despesa. 4 3) Todos os custos indiretos necessários à execução do objeto deverão ser previstos no plano de trabalho, em conformidade com o art. 36 do Decreto Municipal nº 19.775/2017. 4) DESPESAS VEDADAS: Abaixo elencamos rol exemplificativo das despesas e procedimentos vedados para o uso dos recursos da parceria, quais sejam: a) despesas com finalidades alheias ao objeto da parceria; b) despesa não prevista no plano de trabalho, salvo situações emergenciais, devidamente justificadas e aprovadas pela (o) gestor da parceria e nos casos das variações autorizadas nos limites estabelecidos no item IV, alínea 6 da presente orientação; c) pagamento de despesas decorrentes de reclamatória trabalhistas; d) pagamento de parcelamentos; e) pagamento de gratificação/bonificação extraordinária, sem justificativa; f) pagamento de adicional de insalubridade aos funcionários, sem a devida comprovação da necessidade por laudo técnico; g) pagamentos de despesas retroativas; h) pagamento de despesas sem comprovação; i) pagamento de despesas relativas a conselhos profissionais; j) pagamentos a maior; k) saldo a maior; l) comprovantes de pagamento rasurados; m) pagamento de servidor ou empregado público; n) pagamento de taxas/tarifas bancárias; o) pagamento de juros, multas, encargos, salvo se houver atrasos no repasse dos recursos da parceria, pela FASC, devidamente comprovado;

4.1) Não será aceito como justificativa para autorizar pagamento de multas, juros, parcelamentos com recursos da parceria firmada com a FASC, oriundas do Fundo Municipal de Assistência Social _ FMAS, o atraso de repasse do Fundo Nacional de Assistência Social FNAS. VI DOS ENCAMINHAMENTOS 1) DO FLUXO Para fins de atendimento aos requisitos de lei quanto ao plano de trabalho às organizações da sociedade civil deverão: a) preencher as planilhas eletrônicas enviadas pela FASC de acordo com as orientações operacionais ora emitidas; b) considerar, como suporte para fins de preenchimento, as abas 6 e 7, que acompanham o mesmo documento; c) imprimir as planilhas devidamente preenchidas, de acordo com as especificações emitidas no item III, 1 e da presente orientação. d) o representante legal da OSC (dirigente ou seu procurador) deverá assinar as planilhas impressas; e) as planilhas deverão ser entregues, em meio físico via original. 2) Da entrega Os planos de trabalho e/ou pedidos de alteração deste plano, deverão ser remetidos à FASC, por meio físico, atendendo os seguintes fluxos: 5 deverá ser entregue a via original na coordenação de cada proteção vinculada a parceria (PSB e PSE), para fins de análise, encaminhamentos e aprovação, se for o caso. Após aprovação, será remetido à CGCONV para os fluxos de arquivo e registro. 3) DOS PRAZOS a) Planos de trabalho atualizados (F011): todos os planos de trabalho deverão ser entregues à FASC até 17.09.2018. b) Requerimentos para alteração de Planos de Trabalho (F012): deverão ser entregues, com no mínimo 30(trinta) dias de antecedência, salvo situações emergenciais, devidamente avaliadas e autorizadas, pelo(a) gestor(a) da parceria. A presente orientação operacional entra em vigor nesta data. Todos os procedimentos, orientações e formulários constam na página da Prefeitura Municipal de Porto Alegre - http://www2.portoalegre.rs.gov.br/fasc/ na aba [Parcerias/ Atos Legais]. Porto Alegre, 09 de outubro de 2018. SANDRA SCHIMITT Coordenadora CGCONV/FASC/PMPA