BOLETIM TÉCNICO 2015/16

Documentos relacionados
BOLETIM TÉCNICO 2015/16

BOLETIM TÉCNICO 2015/16

BOLETIM TÉCNICO 2015/16

BOLETIM TÉCNICO 2015/16

BOLETIM TÉCNICO SAFRA 2014/15

BOLETIM TÉCNICO SAFRA 2014/15

BOLETIM TÉCNICO SAFRA 2014/15

BOLETIM TÉCNICO SAFRA 2014/15

BOLETIM TÉCNICO SAFRA 2014/15

BOLETIM TÉCNICO 2015/16

BOLETIM TÉCNICO SAFRA 2014/15

BOLETIM TÉCNICO 2015/16

BOLETIM TÉCNICO SAFRA 2014/15

BOLETIM TÉCNICO nº 19/2017

BOLETIM TÉCNICO 2015/16

BOLETIM TÉCNICO SAFRA 2014/15

11 EFEITO DA APLICAÇÃO DE FONTES DE POTÁSSIO NO

BOLETIM TÉCNICO nº 16/2017

08 POTENCIAL PRODUTIVO DE CULTIVARES DE SOJA

BOLETIM TÉCNICO nº 05/2017

BOLETIM TÉCNICO nº 01/2017

16 EFEITO DA APLICAÇÃO DO FERTILIZANTE FARTURE

BOLETIM TÉCNICO nº 15/2017

BOLETIM TÉCNICO nº 18/2017

BOLETIM TÉCNICO SAFRA 2014/15

17 EFEITO DA APLICAÇÃO DE MICRONUTRIENTES NA

13 AVALIAÇÃO DE PROGRAMAS DE NUTRIÇÃO VIA

18 PRODUTIVIDADE DA SOJA EM FUNÇÃO DA

15 AVALIAÇÃO DOS PRODUTOS SEED E CROP+ EM

BOLETIM TÉCNICO nº 09/2017

14 AVALIAÇÃO DE HERBICIDAS PRÉ-EMERGENTES NA

20 PRODUTIVIDADE DE HÍBRIDOS DE MILHO EM

BOLETIM TÉCNICO nº 02/2017

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE FISIOLOGICA DAS SEMENTES NA PRODUTIVIDADE DA CULTURA DA SOJA. Material e Métodos. Sementes (Brasil, 2009.

Avaliar o desempenho agronômico de cultivares de soja em Lucas. do Rio Verde MT. O experimento foi instalado nas dependências da Fundação de

BOLETIM TÉCNICO SAFRA 2014/15

PP = 788,5 mm. Aplicação em R3 Aplicação em R5.1. Aplicação em Vn

l«x Seminário Nacional

Experimento Correção de P (safra 2010/11 a 2015/16)

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE CULTIVARES DE MILHO EM FUNÇÃO DA DENSIDADE DE SEMEADURA, NO MUNÍCIPIO DE SINOP-MT

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012

ÍNDICE DE ESPIGAS DE DOIS HÍBRIDOS DE MILHO EM QUATRO POPULAÇÕES DE PLANTAS E TRÊS ÉPOCAS DE SEMEADURA NA SAFRINHA

Gessi Ceccon, Giovani Rossi, Marianne Sales Abrão, (3) (4) Rodrigo Neuhaus e Oscar Pereira Colman

EFEITO DE ADUBAÇÃO NITROGENADA EM MILHO SAFRINHA CULTIVADO EM ESPAÇAMENTO REDUZIDO, EM DOURADOS, MS

RELATÓRIO TÉCNICO. ENSAIO DE COMPETIÇÃO DE CULTIVARES DE SOJA (Glycine Max) NA REGIÃO DO VALE DO ARAGUAIA, SAFRA 2014/2015, EM QUERÊNCIA - MT

BOLETIM TÉCNICO nº 17/2017

RELATÓRIO DE PESQUISA 11 17

Caraterísticas agronômicas de híbridos experimentais e comerciais de milho em diferentes densidades populacionais.

Avaliação de variedades sintéticas de milho em três ambientes do Rio Grande do Sul. Introdução

ESPAÇAMENTO ENTRE LINHAS E DENSIDADES DE SEMEADURA DE MILHO EM CONDIÇÕES DE SAFRINHA

COMPORTAMENTO AGRONÔMICO DE CULTIVARES DE TRIGO NO MUNICÍPIO DE MUZAMBINHO MG

Avaliação de aspectos produtivos de diferentes cultivares de soja para região de Machado-MG RESUMO

EVOLUÇÃO DO CONSÓRCIO MILHO-BRAQUIÁRIA, EM DOURADOS, MATO GROSSO DO SUL

CRESCIMENTO DE DIFERENTES CULTIVARES DE SOJA SUBMETIDAS A ÉPOCAS DE SEMEADURAS DISTINTAS NO SEMIÁRIDO PIAUIENSE

Leonardo Henrique Duarte de Paula 1 ; Rodrigo de Paula Crisóstomo 1 ; Fábio Pereira Dias 2

Este trabalho tem como objetivo avaliar o efeito de

RELATÓRIO FINAL. AVALIAÇÃO DO PRODUTO CELLERON-SEEDS e CELLERON-FOLHA NA CULTURA DO MILHO CULTIVADO EM SEGUNDA SAFRA

09 POTENCIAL PRODUTIVO DE CULTIVARES DE SOJA

10 AVALIAÇÃO DE CULTIVARES DE SOJA

8º Congresso Brasileiro de Algodão & I Cotton Expo 2011, São Paulo, SP 2011 Página 747

PRODUÇÃO DE ESPIGAS DE MILHO VERDE EM FUNÇÃO DE EPOÇAS DE ADUBAÇÃO NITROGENADA

Resultados da Rede de Validação de Híbridos de Milho Safrinha 2016

Protocolo Glifosato. Influência do glifosato para soja RR

Arranjo espacial de plantas em diferentes cultivares de milho

Protocolo Gessagem. Doses de gesso agrícola e seu residual para o sistema de produção soja/milho safrinha

RESULTADOS DO ENSAIO NACIONAL DE MILHO EM CONDIÇÕES DE SAFRINHA, EM MATO GROSSO DO SUL, 2008

AVALIAÇÃO AGRONÔMICA DE VARIEDADES E HÍBRIDOS DE MANDIOCA (Manihot esculenta Crantz) EM CRUZ DAS ALMAS, BAHIA

AVALIAÇÃO DE CULTIVARES E ÉPOCAS DE SEMEADURA DE MILHO SAFRINHA NA REGIÃO DE RIO VERDE (GO)

DESEMPENHO DE MILHO SAFRINHA EM DUAS ÉPOCAS DE SEMEADURA E POPULAÇÕES DE PLANTAS, EM DOURADOS, MS

Campeão NORTE-NORDESTE

BOLETIM TÉCNICO nº 13/2017

CARACTERÍSTICAS BIOMÉTRICAS DE VARIEDADES DE MILHO PARA SILAGEM EM SISTEMA DE PRODUÇÃO ORGÂNICA NO SUL DE MG

Este trabalho tem como objetivo avaliar a eficiência fungicidas no

EFEITO DA POPULAÇÃO DE PLANTAS E DO ESPAÇAMENTO ENTRE LINHAS NOS FATORES BIOMÉTRICOS DE MILHO SILAGEM

INTERAÇÃO ENTRE NICOSULFURON E ATRAZINE NO CONTROLE DE SOJA TIGUERA EM MILHO SAFRINHA CONSORCIADO COM BRAQUIÁRIA

DENSIDADE DE SEMEADURA E DOSES DE NITROGÊNIO EM COBERTURA NO TRIGO DE SEQUEIRO CULTIVADO EM PLANALTINA-DF

RESPOSTA DE HÍBRIDOS DE MILHO AO NITROGÊNIO EM COBERTURA

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012

Protocolo. Parcelamento do K. Doses e parcelamento daadubação potássica para o cultivo da soja em solo arenoso

Rendimento e caraterísticas agronômicas de soja em sistemas de produção com integração lavoura-pecuária e diferentes manejos de solo

Protocolo. Dinâmica do K. Dinâmica do potássio em solo de textura arenosa

COMPARAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS DE PLANTAS DE MILHO COM DIFERENTES EVENTOS DE BIOTECNOLOGIA

PRODUÇÃO DE MILHO VERDE NA SAFRA E NA SAFRINHA EM SETE LAGOAS MG

Resposta de Cultivares de Milho a Variação de Espaçamento Entrelinhas.

DENSIDADE DE SEMEADURA E POPULAÇÃO INICIAL DE PLANTAS PARA CULTIVARES DE TRIGO EM AMBIENTES DISTINTOS DO PARANÁ

Produtor: Rui Gaio Consultor: Eng. Agr. Ivair Gomes Relator: Biólogo Sergio Abud. Revisores Eng. Agr. Henry Sako Prof. Dr. Antonio Luiz Fancelli

RENDIMENTO DE FEIJÃO CULTIVADO COM DIFERENTES FONTES DE ADUBOS VERDES NA PRESENÇA E AUSÊNCIA DE COBERTURA NITROGENADA.

RELATÓRIO TÉCNICO WISER TÍTULO: AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA AGRONÔMICA E VIABILIDADE TÉCNICA DA UTILIZAÇÃO DO PROGRAMA WISER NA CULTURA DO MILHO

MILHO SAFRINHA CONSORCIADO COM BRAQUIÁRIAS EM ESPAÇAMENTO NORMAL E REDUZIDO

li!x Seminário Nacional

CARACTERÍSTICAS FITOTÉCNICAS DO FEIJOEIRO (Phaseolus vulgaris L.) EM FUNÇÃO DE DOSES DE GESSO E FORMAS DE APLICAÇÃO DE GESSO E CALCÁRIO

EFEITOS DA FERTILIZAÇÃO COM NITROGÊNIO E POTÁSSIO FOLIAR NO DESENVOLVIMENTO DO FEIJOEIRO NO MUNICÍPIO DE INCONFIDENTES- MG.

AVALIAÇÃO DE LINHAGENS AVANÇADAS DE FIBRA COLORIDA NOS MUNICÍPIOS DE ANGICAL E WANDERLEY-BA 1

EFICIÊNCIA AGRONÔMICA E VIABILIDADE TÉCNICA DO PROGRAMA FOLIAR KIMBERLIT EM SOJA

CARACTERIZAÇÃO AGRONÔMICA DE CULTIVARES DE SOJA PARA O SUL DE MINAS GERAIS NO MUNICÍPIO DE INCONFIDENTES-MG 1

Rendimento e Propriedades Físicas de Grãos de Soja em Função da Arquitetura da Planta

DOSES E FONTES DE NITROGÊNIO EM COBERTURA NO MILHO SAFRINHA

Arquitetura da Planta de Soja: Influência Sobre as Propriedades Físicas dos Grãos

05 AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DOS PRINCIPAIS

EFEITO DO GLYPHOSATE NA PRODUTIVIDADE DO MILHO RR2 CULTIVADO NA SAFRINHA

Transcrição:

1 07 EFEITO DA SEMEADUR DIFERENTES ÉPOCAS E PLANTAS EM LUCAS DO RI Objetivo Avaliar o desempenho e atributos agronômicos da cultivar P98Y30 RR em três épocas de semeadura e populações de plantas em Lucas do Rio Verde - MT. BOLETIM TÉCNICO 2015/16 Lucas do Rio Verde, MT Agosto, 2016 Autores Rodrigo Pengo Rosa, M. Sc. Engenheiro Agrônomo Fundação Rio Verde, MT rodrigopengo@fundacaorioverde.com.br Fabio Kempim Pittelkow, D. Sc. Engenheiro Agrônomo Fundação Rio Verde, MT fabio@fundacaorioverde.com.br Rodrigo Marcelo Pasqualli Engenheiro Agrônomo Fundação Rio Verde, MT rodrigo@fundacaorioverde.com.br Materiais e Métodos O experimento foi instalado nas dependências da Fundação de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico Rio Verde, localizada entre as coordenadas geográficas 13 00 27 S - 55 58 07 W e 12 59 34 S - 55 57 50 W, com altitude média de 387 metros, no município de Lucas do Rio Verde - MT, em um LATOSSOLO VERMELHO Amarelo distrófico de textura argilosa, em semeadura direta sobre a palhada residual da cultura do milho. A instalação do experimento foi realizada em faixas de semeio, cada faixa foi composta por 5 linhas de semeio no espaçamento de 0,45 metros entre linhas por 30,0 metros de comprimento, totalizando 67,5 m 2 por tratamento (Figura 1). O semeio da cultura da soja foi realizado em três épocas diferentes, sendo, 23/10/2015, 03/11/2015 e 13/11/2015, com adubação de 450 kg ha -1 do formulado 00-20-20 no sulco de semeadura, as sementes foram tratadas em pré semeadura com Standak Top na dose de 2,0 ml kg -1 de sementes. Os tratamentos empregados no ensaio com a cultura da soja estão descritos na Tabela 1

2 e os dados de precipitação ocorridos 10 dias antes da instalação do ensaio até a colheita estão apresentados na Figura 2. 1ª Época - População: 196.000 pl/ha 1ª Época - População: 280.000 pl/ha 1ª Época - População: 364.000 pl/ha 2ª Época - População: 196.000 pl/ha 2ª Época - População: 280.000 pl/ha 2ª Época - População: 364.000 pl/ha 3ª Época - População: 196.000 pl/ha 3ª Época - População: 280.000 pl/ha 3ª Época - População: 364.000 pl/ha Figura 1. Croqui da área experimental Tabela 1. Descrição dos tratamentos utilizados no experimento com a cultura da soja em Lucas do Rio Verde, MT, 2016. Nº Trat. Tratamento População Desejada (pl ha ¹) 1 196.000 2 1ª Época (23/10/2015) 280.000 3 364.000 4 196.000 5 2ª Época (03/11/2015) 280.000 6 364.000 7 196.000 8 3ª Época (13/11/2015 280.000 9 364.000

13/10/2015 18/10/2015 23/10/2015 28/10/2015 02/11/2015 07/11/2015 12/11/2015 17/11/2015 22/11/2015 27/11/2015 02/12/2015 07/12/2015 12/12/2015 17/12/2015 22/12/2015 27/12/2015 01/01/2016 06/01/2016 11/01/2016 16/01/2016 21/01/2016 26/01/2016 31/01/2016 05/02/2016 10/02/2016 15/02/2016 20/02/2016 25/02/2016 01/03/2016 06/03/2016 11/03/2016 Precipitação Pluvial (mm) 3 80,0 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 Precipitação Temp. 35,0 30,0 25,0 20,0 15,0 10,0 5,0 0,0 0,0 Figura 2. Temperatura e Precipitação ocorridos 10 dias antes do semeio da soja até a maturação, com acumulado de 1.220,0 mm de precipitação no período. Fundação Rio Verde, 2016. A análise química do solo foi realizada na profundidade de 0 a 15 cm, e os resultados podem ser observados na Tabela 02. Tabela 2. Análise química do solo. Saturação de Prof. ph P K Ca Mg Al H Mat.Org CTC (T) Bases (V) cm H 2 O mg/dm 3 cmol/dm 3 g/dm 3 cmol/dm 3 % 0 15 6,0 26,1 47,0 3,6 0,6 0,0 2,5 32,0 6,82 63,0 O controle de plantas daninhas foi realizado com duas aplicações de Roundup WG na dose de 1,5 kg ha ¹ e uma aplicação de Poquer na dose de 0,35 L ha ¹. Para o controle de pragas foram realizadas duas aplicações de Premio na dose de 0,05 L ha -1, três aplicações de Nomolt 150 na dose de 0,1 L ha -1, duas aplicações de Galil SC na dose de 0,2 L ha -1, duas aplicações de Fastac 100 na dose de 0,12 L ha -1, três aplicações de Eforia na dose de 0,2 L ha -1, uma aplicação de Tiger 100 EC na dose de 0,25 L ha -1 e uma aplicação de Pirate na dose de 0,25 L ha -1 do produto comercial. Para o controle de doenças foram realizadas duas aplicações de Orkestra na dose de 0,3 L ha -1, sendo a primeira em R1, e a segunda com 15 dias de intervalo, e uma aplicação de Opera Ultra na dose de 0,5 L ha -1 após 21 dias. A contagem do estande final de plantas foi realizada em 4 metros lineares em 4 pontos amostrais de cada faixa de semeio. A altura de inserção da primeira vagem e a altura de plantas foram realizadas em 2 plantas de cada ponto amostral, totalizando 8 plantas por faixa de semeio. A colheita da cultura foi realizada

4 de forma manual, sendo colhido todo o material de duas linhas de 5 metros de comprimento, em 6 pontos amostrais de cada faixa de semeio, o material colhido foi então trilhado em equipamento especifico para posterior avaliação de umidade, pesagem de mil grãos e peso total da parcela. Os resultados da avaliação de estande foram convertidos em unidade de área padrão, o número de vagens por planta e número de grãos por vagens foi convertido para unidade de planta, o peso de 100 grãos foi convertido para massa de mil grãos em umidade padrão de comercialização de 13% e o peso total da amostra foi convertido em unidade de área com umidade padrão de comercialização de 13%, posteriormente os dados foram submetidos à análise de variância e comparação de médias pelo Teste de Skott-Knott ao nível de 5% de probabilidade através do programa computacional Sisvar 5.6 (Ferreira, 2008). Resultados e Discussão Verificou-se variação para o ciclo de maturação para a cultivar em função das datas de semeadura e das densidades de plantas (Tabela 3). Tabela 3. Número de dias para colheita da soja em função das diferentes datas de semeadura e populações de plantas. Fundação Rio Verde, 2016. Ciclo (dias) 196.000 pl ha ¹ 122 120 117 117 280.000 pl ha ¹ 122 120 117 117 364.000 pl ha ¹ 122 120 117 117 122 120 117 Para a variável altura de plantas foi verificado interação significativa entre as datas de semeadura e as populações de plantas (Tabela 4). Para a população de plantas de 280.000 pl ha ¹ a maior altura foi observada para a semeadura realizada em 03/11/2015 com média de 84,1 cm, para as demais populações de plantas as datas de semeadura não influenciaram a altura de plantas. Tabela 4. Altura de Plantas de soja em função das diferentes datas de semeadura e de populações de plantas. Fundação Rio Verde, 2016. Altura de Plantas (cm) 196.000 pl ha ¹ 70,8 aa 77,5 aa 70,3 aa 72,9 b 280.000 pl ha ¹ 71,9 ab 84,1 aa 77,8 ab 77,9 a 364.000 pl ha ¹ 75,6 aa 82,4 aa 76,8 aa 78,3 a 72,8 B 81,3 A 75,0 B Coeficiente de Variação (%) 6,3

5 *s seguidas por letras minúsculas iguais na coluna e maiúsculas na linha não diferem entre si pelo Teste de Skott-Knott ao nível de 5% de probabilidade. ns Foi observada interação significativa para altura de inserção da primeira vagem e com a população de 196.000 pl ha ¹ foi observada a menor altura na semeadura realizada em 23/10/2015 (Tabela 5). Os resultados observados não afetam a colheita mecanizada pelas vagens estarem acima de 10 cm em relação ao nível do solo. Tabela 5. Altura de Inserção da Primeira Vagem em função das diferentes datas de semeadura e populações de plantas. Fundação Rio Verde, 2016. Altura de Inserção da Primeira Vagem (cm) 196.000 pl ha ¹ 14,4 bb 16,4 ba 16,4 aa 15,7 b 280.000 pl ha ¹ 17,3 aa 15,8 ba 17,4 aa 16,8 a 364.000 pl ha ¹ 16,9 aa 18,5 aa 16,6 aa 17,3 a 16,2 A 16,9 A 16,8 A Coeficiente de Variação (%) 7,5 *s seguidas por letras minúsculas iguais na coluna e maiúsculas na linha não diferem entre si pelo Teste de Skott-Knott ao nível de 5% de probabilidade. ns A população final de plantas apresentou diferença entre as datas de semeio somente para a população desejada de 364.000 pl ha ¹ para a semeadura realizada em 03/11/2015 (Tabela 6). Para as populações de plantas desejadas foi verificada uma diferença estatística para todas as datas de semeio, onde foi observado um gradiente esperado, sendo a maior população de plantas observada para a população de 364.000 pl ha ¹ e a menor população observada para a população de 196.000 pl ha ¹. Tabela 6. População Final de Plantas em função das diferentes datas de semeadura e populações de plantas. Fundação Rio Verde, 2016. População de Plantas (pl ha ¹) 196.000 pl ha ¹ 211.111 ca 212.500 ca 191.667 ca 205.093 c 280.000 pl ha ¹ 252.778 ba 250.000 ba 255.556 ba 252.778 b 364.000 pl ha ¹ 316.667 ab 341.667 aa 302.778 ab 320.371 a 260.185 A 268.056 A 250.000 A Coeficiente de Variação (%) 6,9 *s seguidas por letras minúsculas iguais na coluna e maiúsculas na linha não diferem entre si pelo Teste de Skott-Knott ao nível de 5% de probabilidade. ns Verificou-se interação entre os fatores avaliados para a Massa de Mil Grãos neste experimento, onde a semeadura realizada em 13/11/2015 na população de 280.000 pl ha ¹ apresentou maior média em relação aos demais tratamentos (Tabela 7). É interessante observar que independentemente da época de semeadura

6 verifica-se maiores valores de Massa de Mil Grãos quando a população de plantas fica mais próxima a aquela recomendada pelo detentor do cultivar de soja testado neste trabalho. Tabela 7. Massa de Mil Grãos em função das diferentes datas de semeadura e populações de plantas. Fundação Rio Verde, 2016. Massa de Mil Grãos (g) 196.000 pl ha ¹ 141,3 aa 147,6 aa 145,4 ba 144,8 b 280.000 pl ha ¹ 144,9 ac 153,8 ab 168,3 aa 155,7 a 364.000 pl ha ¹ 143,5 aa 150,2 aa 150,9 ba 148,2 b 143,2 B 150,5 A 154,9 A Coeficiente de Variação (%) 3,6 *s seguidas por letras minúsculas iguais na coluna e maiúsculas na linha não diferem entre si pelo Teste de Skott-Knott ao nível de 5% de probabilidade. ns Foi observada interação significativa para produtividade de grãos da cultura da soja (Tabela 8 e Figura 3). Na média observa-se que os melhores resultados produtivos foram obtidos com a semeadura realizada ainda no mês de Outubro e que não houve diferença em relação as diferentes populações de plantas para o cultivar testado, numericamente observa-se decréscimo da produtividade nas maiores populações de plantas. Já nos plantios realizados no mês de Novembro apresentaram maiores variações e podem ser dependentes de um maior número de plantas por unidade de área em relação aos plantios realizados em Outubro para expressar o potencial produtivo do cultivar. Tabela 8. Produtividade de grãos da soja em função das diferentes datas de semeadura e populações de plantas. Fundação Rio Verde, 2016. Produtividade (kg ha ¹) 196.000 pl ha ¹ 3.861,4 aa 3.318,6 bb 2.964,1 ab 3.381,4 a 280.000 pl ha ¹ 3.912,5 aa 3.353,6 bb 3.185,9 ab 3.484,0 a 364.000 pl ha ¹ 3.664,2 aa 3.843,3 aa 3.293,6 ab 3.600,4 a 3.812,7 A 3.505,2 B 3.147,9 C Coeficiente de Variação (%) 8,8 *s seguidas por letras minúsculas iguais na coluna e maiúsculas na linha não diferem entre si pelo Teste de Skott-Knott ao nível de 5% de probabilidade. ns

Produtividade (sc ha -1 ) 7 70,0 60,0 50,0 64,4 196.000 pl ha ¹ 280.000 pl ha ¹ 364.000 pl ha ¹ 65,2 64,1 61,1 55,3 55,9 49,4 53,1 54,9 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0 Figura 3. Produtividade da soja em função das diferentes datas de semeadura e população de plantas em Lucas do Rio Verde, MT. Fundação Rio Verde, 2016. Considerações Finais - As diferentes populações de plantas não influenciaram o ciclo da cultivar e as diferentes épocas de semeadura podem reduzir em até 6 dias no ciclo em função da resposta da soja ao fotoperíodo. - A população final de plantas apresentou valores desejáveis para todas as datas de semeadura para validação dos resultados produtivos em função dos tratamentos estabelecidos. - A semeadura realizada no mês de Outubro apresentou os melhores resultados produtivos e não apresentou influência muito significativa das diferentes populações de plantas empregadas. Nas semeaduras realizadas no mês de Novembro verificou-se menor produtividade de grãos e maior dependência do aumento da densidade de semeadura. Referências Bibliográficas FERREIRA, DANIEL FURTADO. SISVAR: Um programa para análises e ensino de estatística. Revista Symposium (Lavras), v.6, p.36-41, 2008. Boletim Técnico Safra 2015/16 e Segunda Safra 2016 Fundação de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico Rio Verde Rodovia MT 449 KM 08 Caixa Postal 159 CEP: 78.455-000 Lucas do Rio Verde MT fundacao@fundacaorioverde.com.br www.fundacaorioverde.com.br Telefone: (65) 3549-1161 Versão on-line (2016)