Universidade de Coimbra Faculdade de Direito Administração Pública



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Transcrição:

Índice: Sumário executivo 2 Enquadramento Teórico 3 Apresentação da Entidade 4 Diagnóstico das necessidades e Avaliação da Formação 5 Plano de Formação 5 Apresentação dos Principais projectos desenvolvidos no Âmbito da U.E. Programa FORAL Apresentação do programa 6 Núcleo de Coordenação e Acompanhamento Estratégico / Equipa técnica FORAL 7 Núcleo de Gestão de Fundos Comunitários- CEFA 7 Candidaturas ao FORAL 8 Dados Estatísticos 8 e 9 Apresentação do Curso de Gestores de Formação 9 Dados Relativos às duas primeiras edições do Curso-2003/2004_10 a 13 Entrevista a um técnico da Formação Contínua 14 ENTO- European Network of Training Organisations for Local Administration Apresentação da ENTO 14 a 16 Entrevista ao Presidente do Conselho Directivo do CEFA 16 a 17 1

Sumário Executivo: O relatório que vai ser apresentado subordina-se ao tema As Relações entre o CEFA e as Instituições Europeias e é constituído por três partes. A primeira parte inicia-se com o enquadramento teórico do Centro de Estudos e Formação Autárquica (CEFA), onde se explica o aparecimento deste instituto no contexto da formação profissional na, procedendo-se à sua caracterização e inserção na Organização Administrativa Estadual, bem como à exposição das respectivas competências e atribuições. Finalmente, faz-se alusão ao procedimento de diagnóstico de necessidades formativas, bem como ao respectivo plano de formação. Na segunda e terceira partes, apresentam-se então os programas e entidades de âmbito Europeu com as quais o CEFA interage no desempenho das suas funções, o Programa FORAL e a ENTO respectivamente. Na parte relativa ao programa FORAL são enunciadas as suas competências e atribuições, os seus principais Beneficiários e Destinatários finais. Em seguida, são apresentados os Núcleos de Coordenação e Acompanhamento Estratégico e Equipa Técnica FORAL, o Núcleo de Gestão de Fundos Comunitários integrado no CEFA e respectivas funções e ainda alguns dados estatísticos relativos ao número de verbas consignadas às acções de formação realizadas em 2004. Ainda nesta parte e de modo a ilustrar a importância e pertinência deste fundo no que respeita a formação, apresenta-se um dos muitos cursos financiados pelo programa FORAL, o Curso de Gestores de Formação, curso de Formação Inicial, expondo-se alguns dados relativos às edições já realizadas em 2003 e 2004 nas várias regiões do país e ainda a opinião de um técnico da Formação Contínua relativamente ao impacto deste programa. Na terceira parte é abordada a instituição ENTO -European Network of Training Organisations for Local Administration, fazendo-se uma breve descrição dos seus objectivos, competências e actividades realizadas. Na medida em que o CEFA se faz representar na pessoa do Presidente do Conselho Directivo, foram-lhe colocadas algumas questões no sentido de esclarecer o envolvimento do CEFA nesta associação, bem como os benefícios trazidos com a sua a sua participação. 2

As Relações entre o CEFA e as Instituições Europeias Enquadramento teórico Com a queda do regime ditatorial sob o qual Portugal viveu durante longas décadas, pode afirmar-se que, o poder local assiste a um verdadeiro (re)nascimento. A Constituição de 1976 institui, pela primeira vez, um poder local democrático, reforçando as suas competências e atribuições face à Administração Central. Esta progressiva transferência de competências, conduz, inequivocamente, a uma cada vez maior exigência de conhecimentos e necessidade de formação. A formação profissional na passa a constituir, então, um imperativo que se impõe a toda a, e em particular, às Autarquias Locais. A actual Lei Quadro da formação profissional define-a como um processo global e permanente através do qual os funcionários e agentes, bem como os candidatos a funcionários sujeitos a um processo de recrutamento e selecção, se preparam para o exercício de uma actividade profissional, através da aquisição e do desenvolvimento de capacidades ou competências, cuja síntese e integração possibilitam adopção de comportamentos adequados ao desenvolvimento pessoal e profissional. É neste contexto que surge o Centro de Estudos e Formação Autárquica (CEFA), criado pelo Governo, em 1980. A sua lei orgânica, Decreto-Lei nº 62/85, de 13 de Março, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei nº 97/92, de 28 de Maio, incumbe-lhe contribuir para o aperfeiçoamento e modernização da administração autárquica, através da formação dos seus agentes, da investigação aplicada e da assessoria técnica às autarquias locais. 3

Apresentação da entidade: O CEFA é um instituto público pertencente à Administração Central do Estado, tutelada pela Presidência do Conselho de Ministros. Dotado de personalidade jurídica e de autonomia administrativa e pedagógica, constitui o organismo central de formação para a Administração Local. Os seus principais órgãos são Conselho Directivo e o Conselho Geral. O Conselho Directivo é, actualmente, composto por um Presidente, dois Vice-presidentes e dois vogais. Compete ao CEFA, designadamente: a)organizar e realizar cursos de formação e de aperfeiçoamento, bem como estágios, destinados aos funcionários e candidatos a funcionários nas autarquias locais b)organizar e realizar, a pedido do respectivo município os concursos de ingresso e acesso dos funcionários municipais c)elaborar estudos e projectos de investigação sobre a Administração Local portuguesa. d)estabelecer acordos de cooperação, no âmbito das suas atribuições, com entidades nacionais, internacionais e estrangeiras, em especial com os países de língua oficial portuguesa. Com sede em Coimbra, a sua actividade estende-se a todo o território nacional. Numa lógica de aproximação da formação aos seus destinatários, esta é desenvolvida em Pólos ou Centros desconcentrados de formação e junto de várias Associações de Municípios. O CEFA relaciona-se com organizações de formação de outros países, integrando a Rede Europeia de Centros de Estudo e de Formação Autárquica (ENTO), o a União da Administração Local (ULA) e a União das Cidades Capitais Luso-Afro- Américo-Asiáticas (UCCLA). 4

Diagnóstico das necessidades e avaliação da formação: Diagnóstico das necessidades: O CEFA envia, anualmente, um ofício-circular às autarquias, solicitando o levantamento das necessidades de formação por elas sentidas. É com base neste diagnóstico, que elabora, anualmente, o seu Plano de Formação, onde são descritas as formações previstas para cada ano. Contudo, não constitui este um plano rígido, podendo sofrer alterações que melhor o adequem a eventuais novas necessidades formativas dos municípios. É de salientar a evolução positiva deste planeamento de formação. Anteriormente, esta adequação de oferta-necessidades, era realizada numa lógica de catálogo, isto é, os cursos eram previamente desenhados, limitando-se os interessados a assinalar os cursos que pretendiam. Avaliação: Os questionários constituem a forma de avaliação da formação por excelência, sendo distribuídos no final de cada acção a todos os formandos. Acresce como fonte de recolha de informação o relatório do formador e o do promotor. Plano de Formação O plano encontra-se dividido em capítulos relativos a cada actividade formativa, nomeadamente: Formação para Dirigentes, Formação Inicial e Formação Contínua. A Formação para Dirigentes entra no plano de formação do CEFA em 2004, por força do novo estatuto deste grupo de pessoal - Lei nº2/2004, de 15 de Janeiro Neste âmbito o CEFA oferece dois programas de formação para Altos Dirigentes: o Seminário de Alta Direcção em Administração Local, destinado a quem é já dirigente e o Curso de Estudos e Formação para Altos Dirigentes para quem pretenda candidatar-se a esses cargos. 5

Já a Formação Inicial promove cursos de ingresso em algumas carreiras da Administração Local, designadamente, os cursos de Administração Autárquica, o Curso de Formação para a carreira de Polícia Municipal, o Curso de Formação para Fiscais Municipais e o Curso de Gestores de Formação para a Administração Local, entre outros. Por último, a Formação Contínua (acções de curta duração), abrange um leque de mais de 300 cursos de formação, catalogados de forma a facilitar a leitura e escolha por parte dos interessados (municípios, associações de municípios, serviços municipalizados). A Formação Contínua é financiada por verbas provenientes do Fundo Social Europeu, através do Programa FORAL. Apresentação dos principais projectos desenvolvidos pelo CEFA no âmbito da União Europeia: FORAL, ENTO, ICOPROMO FORAL Apresentação do Programa FORAL 0 Programa de Formação para as Autarquias Locais (Programa FORAL) foi instituído pelo Governo a 16 de Novembro de 2000, tendo o seu arranque em 2001. O FORAL é um programa de formação de recursos humanos, dirigido às necessidades de formação da administração local. Tem como objectivos centrais: Modernizar a Administração Local, aumentando decisivamente o nível de qualificações dos seus recursos humanos ; Dotar a Administração Local de maior capacidade para responder eficazmente aos novos desafios do desenvolvimento local e regional e da sociedade da informação. A concretização e financiamento do Programa FORAL assenta nas medidas do Fundo Social Europeu relativas aos Recursos Humanos Operacionais Regionais do Terceiro Quadro Comunitário de Apoio, tendo sido a sua disponibilização de meios 6

essencial para fazer convergir investimentos na formação, bem como concretizar os imperativos da modernização, desburocratização, informatização e inovação dos serviços autárquicos. Tem como beneficiários as Câmaras Municipais, Juntas de Freguesia, Empresas Municipais e Intermunicipais, Empresas Concessionárias de Serviços Municipais, Empresas Públicas, Concessionárias do Estado e de Capitais Mistos, Entidade Formadoras acreditadas, Associações de Municípios e Freguesias, CEFA e outras entidades acreditadas. Os Destinatários finais são os Funcionários e Agentes da. No que respeita a gestão das candidaturas, esta compete às Comissões de Coordenação Regional (Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve), em função do local de origem dos formandos. Núcleo de Coordenação e Acompanhamento Estratégico e Equipa Técnica FORAL Assentando numa lógica de autonomia e proximidade ao terreno, foi constituído um Núcleo de Coordenação e Acompanhamento Estratégico e uma Equipa Técnica aos quais compete as seguintes iniciativas: a) Diagnóstico estratégico sobre a situação da formação para a administração local; b) Harmonização de formulários e de procedimentos; c) Criação de novas modalidades de formação formação avançada e formação acção; d) Realização de um programa de formação de gestores de formação para a administração local; e) Lançamento de um estudo de avaliação de impactos da formação foral( em curso) Núcleo de Gestão de Fundos Comunitários-CEFA: O CEFA possui um Núcleo de Gestão dos Fundos Comunitários, composto por três técnicas com formação superior, uma delas, técnica superior e responsável pela direcção do Núcleo e ao qual incumbe a elaboração e apresentação das candidaturas ao Fundo Social Europeu. 7

O Núcleo tem como principais competências Organizar, coordenar e acompanhar todos os processos de candidatura do CEFA a financiamento através de fundos comunitários; aconselhar e organizar, por encomenda de Autarquias Locais ou de outras entidades públicas ou privadas, processos de candidatura a financiamento através de fundos comunitários na área da Formação Profissional para as Autarquias Locais. Candidaturas ao FORAL: No âmbito do projecto formativo, deverá ser feita a fundamentação das necessidades formativas, previamente diagnosticadas e determinar os recursos humanos, físicos e pedagógicos a afectar. Deverão ser ainda indicados os métodos de formação e avaliação dos formandos, os métodos de recrutamento e selecção dos formadores e formandos, bem como os objectivos e resultados esperados. O Programa FORAL, financia, quase na sua totalidade, os cursos relativos à Formação Contínua, financiando, excepcionalmente, o Curso de Gestão de Gestores de Formação para a Administração Local e o curso de Formação Profissional para Chefes de Secção, pertencente à Formação Inicial Dados estatísticos: Num total de 589.857,57Euros, o programa FORAL atribuiu as seguintes verbas relativas ao número de horas das acções de formação realizadas em 2004: CCDR- Norte: 1471 h 107.636,91 CCDR- Centro: 720 h 50.668,19 CCDR- Lisboa e V. do Tejo: 4955 h 351.033,31 CCDR- Alentejo: 438 h 29.810,98 CCDR- Algarve: 694 h 50.708,57 8

Dados Relativos aos cursos de formação contínua financiados - ano de 2004: Relativamente aos cursos de formação contínua financiados em 2004, realizaram-se 364 cursos, num total de 8742 horas e 5090 formandos. Os dados globais traduzem um acréscimo de 69%, relativo a acções realizadas, 49% no número de horas e 51% em relação ao número de participantes. Curso de Gestores de Formação: Tendo em conta que, o curso de Gestores de Formação, pertencente à Formação Inicial, é totalmente financiado pelo programa FORAL, e sendo um curso com grande interesse e pertinência para o desenvolvimento da formação nas autarquias, faz-se aqui a sua apresentação pormenorizada. Apresentação: Verifica-se, na nossa Administração Local, uma notória ausência de uma cultura de projecto e de formação, comprometendo o investimento na valorização dos recursos humanos e impedindo, quer uma visão estratégica da formação, quer um pleno aproveitamento do financiamento que lhe é atribuído. Como forma de ultrapassar esta situação, cada autarquia terá de se converter numa organização aprendente, isto é, uma organização orientada, por um lado, para o desenvolvimento pessoal e profissional dos indivíduos e, por outro, para o desenvolvimento das autarquias. Uma organização que aprende deverá encarar a formação de uma perspectiva estratégica, assente numa lógica de projecto, desenhada por equipas de profissionais das diversas áreas, articulando a formação e o contexto do trabalho, de forma a pensar, promover, encomendar e organizar a formação de uma forma estratégica. É neste contexto que nasce o curso de Gestores de Formação. O curso de Gestores de Formação, equivalente a um Diploma Universitário Especializado em Ciências da Educação, tem como fim qualificar os funcionários das autarquias, que desempenhem, ou pretendam desempenhar funções no âmbito da formação dos recursos humanos. Incumbe ao Centro de Estudos e Formação Autárquica (CEFA) a promoção daquele curso, ficando a parte formativa a cargo das Universidades. No ano de 2003, foram lançadas as primeiras edições deste curso na zona Norte e na Zona de Lisboa e Vale do Tejo, 9

Dados relativos às duas primeiras edições do curso de Gestores de Formação-2003/2004 e 2004/2005: 2003-2004 1.Região de Lisboa e Vale do Tejo Na Região de Lisboa e Vale do Tejo participaram vinte e cinco formandos, dos quais seis eram Dirigentes, dezassete Técnicos Superiores e dois Assistentes Administrativos. 2. Região Norte Na Região Norte participaram dezassete formandos, dos quais quatro eram Dirigentes e treze Técnicos Superiores. 2004/2005 1. Região Centro Na Região Centro participaram doze formandos, dos quais oito eram Técnicos Superiores, um Técnico e três Assistentes Administrativos. 2. Regiões do Alentejo/Algarve Na Região do Alentejo e Algarve participaram dezassete formandos dos quais dois eram Dirigentes, doze Técnicos Superiores, um Técnico e dois Assistentes Administrativos. 10

LVT Norte Centro Alntj./Alg. Total Dirigentes 6 4 2 12 Técnicos 17 13 8 12 50 Superiores Técnicos 1 1 2 Assistentes Administrativos 2 3 2 7 Plano de formação O plano de formação do Curso de Gestores de Formação integra uma componente teórica, composta por seis módulos, a participação em sete seminários e a realização de um trabalho autónomo. Componente teórica 1º Módulo: Práticas de Formação de Adultos 2º Módulo: Políticas de Formação e Mundo do Trabalho 3º Módulo: Formação e Gestão dos Recursos Humanos na Administração Local 4º Módulo: Formação e Mudança Organizacional 5ª Módulo: Planeamento da Formação 6ª Módulo: Gestão Financeira da Formação Seminário: Foram realizados 7 seminários de Projecto, integrados no processo de formação, cada um com a duração de 12 horas. Questionários dos formandos: No final de cada uma das acções piloto, foram distribuídos pelos formandos questionários, a fim de apuras as suas opiniões sobre os programas e métodos de formação adoptados no curso, especificando os seus aspectos negativos, positivos e eventuais propostas de melhoria. 11

No sentido de conhecer as sensibilidades dos formandos relativamente a este curso, e, na ausência da possibilidade de os entrevistar directamente, procedi à consulta dos questionários por eles preenchidos. Questões colocadas: Contribuição do curso para o desenvolvimento de novas perspectivas sobre a formação Contribuição dessas perspectivas para o desenvolvimento da função do gestor de formação Propostas de acções de formação que poderiam funcionar como complemento dos conhecimentos, aptidões e atitudes exigidas pelo desempenho da função de gestor de formação Aspectos positivos Aspectos negativos Recomendação do curso a outros funcionários Análise global dos resultados dos questionários: Contribuição do curso quer para o desenvolvimento da formação, quer do papel do formador: As respostas apresentadas têm que ver, sobretudo, com a troca de experiências e de ideias que o curso permitiu. No entanto houve quem referisse que o Curso em causa foi útil para aprofundar conhecimentos e para melhorar certos procedimentos relacionados com a sua temática. O Reforço da capacidade de gestão estratégica e inovadora a implementar nos serviços públicos através do desenvolvimento de metodologias apropriadas foi outra das contribuições apontadas, bem como a abordagem dos modelos tradicionais de formação através de um constante questionar das perspectivas actuais. No que respeita a contribuição das perspectivas e abordagens para o desenvolvimento da função de gestor de formação e para o desenvolvimento das autarquias, os formandos apontam, sobretudo, o enriquecimento dos métodos de trabalho e das técnicas formativas através da aquisição de um manancial de ferramentas e estratégias para levar a cabo um plano de formação condizente com as reais necessidades de formação, bem como para o desenvolvimento organizacional da autarquia. 12

Outras acções de formação complementares: Na terceira questão relativa às acções que pudessem complementar os conhecimentos, aptidões e atitudes exigidas pelo desempenho da função de gestor de formação, a grande maioria das questões defende a existência de mais casos práticos, nomeadamente casos relativos a programas de financiamento como, por exemplo, uma acção acerca da formalização de candidaturas ao FORAL. Foram ainda referidas acções acerca da Avaliação da Eficácia da Formação e da Elaboração de Diagnósticos de Necessidades, bem como acções sobre temáticas como, a gestão de conflitos e gestão de equipas. Aspectos positivos: Os aspectos positivos mais salientados foram, sem dúvida, a troca de experiências, o aprofundar de conhecimentos, as novas perspectivas de encarar a formação e ainda a excelente coordenação e o acompanhamento por parte do CEFA e da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação do Porto, bem como a qualidade técnica e académica dos materiais distribuídos. Aspectos negativos: Como aspectos negativos salientou-se o facto de os módulos serem demasiado teóricos e o grande desfasamento entre abordagens teóricas e realidade prática, havendo, na opinião dos formandos, poucos conhecimentos da realidade da função pública. Recomendação do curso: Cerca de 80% dos formandos recomendaria o curso a outros funcionários, 13% também recomendaria, embora com a introdução de algumas alterações, designadamente, se fossem reduzidas as abordagens teóricas e se o Curso fosse mais vocacionado para o estudo de situações concretas de formação, 8% não responde. 13

Entrevista informal a um técnico da Formação Contínua Tendo em conta que as acções de formação contínua são co-financiadas pelos fundos comunitários, designadamente, o FORAL, foi realizada uma entrevista informal a um técnico da respectiva Divisão, o qual se mostrou bastante receptivo e interessado. Questões colocadas: É o Financiamento através do programa FORAL um efectivo incentivo à prática da formação? Quais os Principais benefícios? Na opinião do entrevistado, a realização de formação com co-financiamento do FSE não é uma actividade lucrativa, mas tão só uma actividade que, deverá permitir a formação dos funcionários da Administração Local. Neste sentido, as Autarquias Locais são, sem dúvida, as principais beneficiárias das acções de formação co-financiadas pelo FORAL. O entrevistado questiona o montante da verba excessiva disponibilizada pelo Programa Foral o que, segundo ele, conduz a uma multiplicação excessiva da formação, isto é, leva a um acréscimo do esforço de formação correndo o risco de dar primazia à quantidade em relação à qualidade dos mesmos. Por outro lado, afirma que as entidades solicitam, com regularidade, cursos que vão ao encontro de necessidades de formação comuns a vários departamentos e serviços da Administração, ou estão associados a projectos de inovação ou modernização, de carácter horizontal, não coincidindo pois, a entidade pública a que os formandos prestam serviço com a entidade promotora da formação. No entanto, considera que poderá correr-se o risco de a motivação principal destes funcionários consistir na obtenção do Certificado por razões de curriculum ou ascensão na carreira ou por mera obrigação, ao invés de uma verdadeira e efectiva consciência da importância da formação no desenvolvimento dos seus conhecimentos e capacidades. Assim, ao considerar que o desenvolvimento de competências e conhecimento é o principal objectivo da formação profissional, por outro, questiona e enfatiza o reduzido ou falta de controlo à posteriori do impacto da formação no desempenho quotidiano do funcionário. Considera, então que o FORAL, deveria ser mais exigente e defende a existência de uma fiscalização/controlo de modo a garantir uma eficiente aplicação dos fundos comunitários. Em alternativa, e como forma de responsabilização global, considera que, para além do co-financiamento que tem como objectivo principal o incremento do esforço e a melhoria da qualidade da formação profissional, deveriam também, as autarquias comparticipar os respectivos os cursos, defendo a existência de uma propina, tal como acontece, por exemplo, no Curso de Formação para Altos Dirigentes da ADMINSTRAÇÃO LOCAL.. 14

Por último, salienta determinadas adversidades do quotidiano das autarquias. Sabe-se que, não raras vezes, os funcionários sofrem discriminações, sendo-lhes colocados entraves à frequência dos cursos. Como tal, defende a existência de um maior controlo das autarquias, de modo a garantir que a formação chegue, de facto, a todos os funcionários, até porque, quem ganha são as autarquias. Nota: Não foi possível proceder à realização de entrevistas a formandos da Formação Contínua, dado que não se encontravam a decorrer as acções de formação respectivas. Estas terão início em Março do presente ano. ENTO-European Network of Training Organisations for Local Administration A ENTO é uma associação de entidades de formação para as administrações locais e regionais dos países Europeus, que funciona sob a égide do Conselho da Europa, abrangendo cerca de setenta organizações. É uma entidade independente, nãogovernamental, e de fins não lucrativos, sendo sedeada em Estrasburgo. A ENTO tem como principal objectivo o desenvolvimento das capacidades das autoridades locais e regionais para um melhor desempenho dos seus papéis, de uma maneira democrática, legal, com elevado profissionalismo e eficiência. Estas organizações mostram-se bastante heterogéneas entre si, desde o sistema nacional em que estão inseridas, à antiguidade e experiência. No entanto, é esta mesma diversidade que constitui a mais-valia da ENTO, na medida em que, permite a troca de experiências, de ideias, bem como a partilha de materiais didácticos e recursos. Anualmente, a associação organiza um ou dois seminários assentes em temas relacionados com a administração das entidades públicas, incidindo, particularmente, sobre os problemas da formação e desenvolvimento daqueles serviços. 15

Seminário realizado, em 2004, no CEFA: Nos dias 18 e19 de Novembro de 2004, o CEFA, em parceria com o IGAP ( Instituto de Gestão e ), organizou e acolheu o 17º Seminário da ENTO, subordinado ao seguinte tema: O papel da Formação na Coesão Social a nível local e regional. O seminário deu especial relevância à problemática da coexistência de minorias étnicas, problema de grande actualidade dado o aumento da mobilidade da mão de obra na Europa. Actividades realizadas: Para além dos seminários, a ENTO publica um boletim informativo sobre as suas actividades, bem como novidades relativas ao trabalho do Conselho da Europa e União Europeia. Procede ainda à publicação de um Directório, onde estão incluídos todos os dados referentes às organizações que dela são membro. De entre as actividades da ENTO, constam ainda, a promoção de parcerias e intercâmbios de pessoal e de eleitos das organizações locais e regionais, docentes e alunos, bem como viagens de estudo e investigação na área da administração pública. Entrevista: Entrevistado: Senhor Presidente do Conselho Directivo do CEFA, João Paulo Barbosa de Melo Questões colocadas: Relação existente entre as organizações CEFA e ENTO Data de adesão à organização Grau de envolvimento/ cooperação Qual o representante do CEFA e seu envolvimento particular Frequência com que os serviços da ENTO são utilizados/importância dos mesmos Frequência com que o CEFA participa nos seminários da organização Serviços que desejaria utilizar com maior frequência no futuro Meios de contacto utilizados na cooperação entre as organizações e respectiva importância Benefícios obtidos como membro Pontos Fortes e fracos da ENTO Grau de satisfação global Propostas de melhoria 16

O CEFA tornou-se membro da ENTO em 1993, fazendo-se representar, actualmente, na pessoa do Senhor Presidente desta instituição, o Dr. João Paulo Barbosa de Melo. Interrogado sobre o envolvimento do CEFA em geral, e o seu envolvimento em particular, caracteriza-o como pouco frequente e pouco satisfatório. Relativamente aos diversos serviços disponibilizados pela ENTO, o CEFA utiliza, com pouca frequência ou raramente, os seguintes serviços: os Boletins Informativos, o Directório dos membros, a provisão de peritos, a organização de grupos de estudo, bem como a assistência na investigação na área da Europeia. A participação revela-se relativamente maior nos seminários, nas organizações de parcerias e na Assembleia Geral. Apesar de concordar com a efectiva importância e pertinência destes serviços, considera-os pouco satisfatórios ou mesmo, insatisfatórios. De futuro, quer a organização, quer ele próprio, deseja obter uma maior participação nos seminários (actualmente, apenas um por cada ano) e na Assembleia Geral bem como realizar mais parcerias e participar mais activamente na organização de trocas de programas entre as organizações-membro. Em especial, destaca o desejo de haver uma efectiva comparação entre os programas de formação das diferentes organizações formativas. Aponta ainda como falha a falta de clareza dos objectivos da ENTO, bem como a ausência ou insuficiente definição prévia dos objectivos/metas fixados e estratégia a seguir, referindo que este é um ponto que reúne consenso entre os vários membros. A comunicação entre o CEFA e a ENTO realiza-se sobretudo por escrito, geralmente, via e-mail ou fax. Mais raros são os contactos pessoais como reuniões, entrevistas, workshops, conferências ou até mesmo contactos telefónicos. Fora do âmbito das actividades da ENTO, as entidades comunicam entre si com alguma frequência trocando impressões sobre a gestão estratégia da ENTO. Tendo em vista uma melhoria da acção da ENTO propõe: a distribuição, pela ENTO, de questionários pelas diversas organizações de formação; a análise prévia das expectativas e necessidades das ditas organizações antes de se tornarem membros; e ainda a obtenção por parte destas de um feedback/ respostas aos seus pedidos. Considera que o objectivo fulcral da ENTO deverá ser o aumento do conhecimento de cada organização sobre os programas de formação e metodologias por elas adoptadas. Em conclusão, a ENTO necessita claramente de uma reestruturação quer ao nível dos seus objectivos, quer ao nível da estratégia, políticas e métodos adoptar. A organização tem uma cada vez menor visibilidade e impacto sobre as entidades participantes, pouco, ou nada contribuindo para o seu aperfeiçoamento. 17

Lista de documentação consultada: - Site oficial do CEFA: www.cefa.pt - Relatório de Actividades do CEFA - 2004 - Plano de Formação CEFA 2005 - Dossier com informação sobre a ENTO - Discussion paper - Ento Strategy - Site oficial do Centro de Estudos Sociais: www.ces.fe.uc.pt - Site oficial do programa FORAL- www.programaforal.gov.pt/ - Legislação diversa sobre programa FORAL - Primeiro e segundo relatórios nacionais do FORAL-2005 - Oficio de divulgação do curso de Gestores de Formação para A.L - Questionários preenchidos pelos formandos do Curso de Gestores de Formação para a A.L. 18

Luciana Vitória Ventura dos Santos Lobão AS RELAÇÕES ENTRE O CEFA E AS INSTITUIÇÕES EUROPEIAS 19