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Transcrição:

Boletimj Manual de Procedimentos Fascículo N o 25/2014 Rio Grande do Sul Federal IOF Operações de seguro.... 01 Estadual ICMS Regime especial - Venda de mercadorias por meio de máquinas de autoatendimento....................................... 02 IOB Setorial Federal Farmacêutico - IPI - Requisitos específicos exigidos na emissão de nota fiscal.... 04 IOB Comenta Estadual ICMS - Diferimento parcial na saída de tintas para pneus e outras mercadorias para empresa interdependente.... 05 IOB Perguntas e Respostas IPI Informações ecônomico-fiscais - e-cac - Acesso.... 06 Medicamentos - Preço de tabela - Indicação na nota fiscal - Exigência.... 06 Substituição tributária - Regime especial - Competência.... 06 ICMS/RS Base de cálculo reduzida - Caminhão dumper - Aplicação.... 06 Crédito fiscal presumido - Caminhão dumper - Apropriação pelo fabricante... 06 Veja nos Próximos Fascículos a IPI - Venda a varejo no estabelecimento industrial a ICMS - Infrações e penalidades a ICMS - Substituição tributária - Regra geral

2014 by IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE Capa: Marketing IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE Editoração Eletrônica e Revisão: Editorial IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE Telefone: (11) 2188-7900 (São Paulo) 0800-724-7900 (Outras Localidades) Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) ICMS, IPI e outros : IOF : operações de seguro... -- 10. ed. -- São Paulo : IOB Folhamatic, 2014. -- (Coleção manual de procedimentos) ISBN 978-85-379-2178-4 1. Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - Brasil 2. Imposto sobre Produtos Industrializados - Brasil 3. Tributos - Brasil I. Série. 14-05225 CDU-34:336.223(81) Índices para catálogo sistemático: 1. Brasil : Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços : ICMS : Direito tributário 34:336.223(81) 2. Brasil : Imposto sobre Produtos Industrializados : IPI : Direito tributário 34:336.223(81) Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo, sem prévia autorização do autor (Lei n o 9.610, de 19.02.1998, DOU de 20.02.1998). Impresso no Brasil Printed in Brazil Boletim IOB

Boletimj Manual de Procedimentos a Federal IOF Operações de seguro 3.2 Responsáveis São responsáveis pela cobrança e pelo recolhimento do IOF: SUMÁRIO 1. Introdução 2. Fato gerador 3. Contribuintes e responsáveis 4. Base de cálculo 5. Alíquotas 6. Isenção 7. Cobrança e recolhimento 1. Introdução O Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro ou Relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF) incide, entre outras, sobre as operações de seguro, compreendendo os de vida e congêneres, de acidentes pessoais e do trabalho, de bens, valores e coisas e outros não especificados. (Constituição Federal/1988, art. 153, V; Regulamento do IOF - Decreto nº 6.306/2007, art. 18, 1º) a) as seguradoras; ou b) as instituições financeiras encarregadas, pelas seguradoras, da cobrança do prêmio. Nota A base de cálculo do IOF nas operações de seguro é o valor do prêmio pago pelo segurado A seguradora é responsável pelos dados constantes da documentação remetida para cobrança. (RIOF/2007, art. 20) 4. Base de cálculo A base de cálculo do IOF sobre operações de seguro é o valor do prêmio pago pelo segurado. (RIOF/2007, art. 21) 5. Alíquotas A alíquota básica do IOF sobre operações de seguro é de 25%. 2. Fato gerador Ocorre o fato gerador do IOF e se torna devido o tributo no ato do recebimento total ou parcial do prêmio. (RIOF/2007, art. 18, caput, 2º) 3. Contribuintes e responsáveis 3.1 Contribuintes São contribuintes do IOF as pessoas físicas ou jurídicas seguradas. (RIOF/2007, art. 19) Contudo, são efetivamente aplicadas as alíquotas reduzidas descritas no subitem 5.1. Nota No caso de majoração das alíquotas do IOF, não se aplicam os princípios constitucionais da anterioridade anual e nonagesimal, ou noventena (Constituição Federal/1988, art. 150, III, b e c, 1º). (Constituição Federal/1988, art. 150, III, b e c, 1º; RIOF/2007, art. 22, caput) 5.1 Alíquotas reduzidas A alíquota do IOF fica reduzida para os percentuais indicados na seguinte tabela: Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 25 RS25-01

ALÍQUOTAS REDUZIDAS Descrição Alíquota a) resseguro; 0% b) seguro obrigatório vinculado a financiamento de imóvel habitacional realizado por agente do Sistema Financeiro da Habitação (SFH); 0% c) seguro de crédito à exportação e de transporte internacional de mercadorias; 0% d) seguro contratado no Brasil referente à cobertura de riscos relativos ao lançamento e à operação dos satélites Brasilsat I e II; 0% e) valor de prêmios destinados ao custeio dos planos de seguro de vida com cobertura por sobrevivência; 0% f) seguro aeronáutico e seguro de responsabilidade civil pagos por transportador aéreo, quando contratado por companhia aérea 0% que tenha por objeto principal o transporte remunerado de passageiros ou de cargas; g) seguro garantia (efeitos a partir de 14.11.2012); 0% h) seguros de vida e congêneres, de acidentes pessoais e do trabalho, incluídos os seguros obrigatórios de danos pessoais 0,38% causados por veículos automotores de vias terrestres e por embarcações, ou pela carga destes, a pessoas transportadas ou não, excluídas aquelas descritas na letra f ; i) seguros privados de assistência à saúde; e 2,38% j) demais operações de seguro. 7,38% (RIOF/2007, art. 22, 1º e 2º) 6. Isenção São isentas do IOF as seguintes operações de seguro: a) cujo segurado seja a entidade binacional Itaipu; b) rurais; c) em que os segurados sejam missões diplomáticas e repartições consulares de carreira; e d) contratadas por funcionário estrangeiro de missão diplomática ou representação consular, exceto o que tenha residência permanente no Brasil. Notas (1) A isenção mencionada nas letras c e d não se aplica aos consulados e cônsules honorários (RIOF/2007, art. 23, 1º). (2) Os membros das famílias dos funcionários estrangeiros de missão diplomática ou representação consular descritos na letra c, desde que com estes mantenham relação de dependência econômica e não tenham residência permanente no Brasil, também gozam da isenção do IOF (RIOF/2007, art. 23, 3º). A isenção do IOF também se aplica aos organismos internacionais e regionais de caráter permanente de que o Brasil seja membro e aos funcionários estrangeiros desses organismos, nos termos dos acordos firmados. (RIOF/2007, art. 23) a Estadual ICMS Regime especial - Venda de mercadorias por meio de máquinas de autoatendimento SUMÁRIO 1. Introdução 2. Regime especial 7. Cobrança e recolhimento O IOF será cobrado na data do recebimento total ou parcial do prêmio. O recolhimento do IOF deverá ser efetuado por meio de Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf) até o 3º dia útil subsequente ao decêndio de sua cobrança ou de seu registro contábil, com utilização do código de receita 3467. (RIOF/2007, art. 24; Listagem de Especificações de Receitas emitida pela SRF/Cosar em 1º.02.2001) 7.1 Recolhimento fora do prazo O IOF recolhido fora do prazo será acrescido de: a) juros de mora equivalentes à taxa Selic, acumulada mensalmente, calculados a partir do 1º dia do mês subsequente ao do vencimento até o último dia do mês anterior ao pagamento, e de 1% no mês do pagamento; e b) multa de mora, calculada partir do 1º dia subsequente ao do vencimento, à taxa de 0,33% por dia de atraso, limitada a 20%. (RIOF/2007, art. 47) 3. Cartaz informativo 4. Emissão de nota fiscal 5. Abastecimento da máquina 6. Retorno de mercadoria não entregue 7. Emissão de documento fiscal referente a mercadorias comercializadas 8. Registro, no livro RUDFTO, dos equipamentos 9. GI, modelo B 10. Planilha em meio eletrônico 11. Penalidades N 25-02 RS Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 25 - Boletim IOB

1. Introdução Tornou-se comum a realização de vendas de mercadorias pelos contribuintes, por meio de máquinas de autoatendimento. Por se tratar de operação peculiar para a qual não há procedimentos previstos na legislação, o Governo do Estado do Rio Grande do Sul, por meio de regime especial, disciplinou a forma de remessa dessas mercadorias e da emissão de documentos fiscais, conforme veremos adiante. (Instrução Normativa DRP nº 45/1998, Título I, Capítulo LXI) 2. Regime especial Os contribuintes que mantiverem máquinas de autoatendimento para comercialização de mercadorias diretamente ao consumidor final fora do estabelecimento deverão obedecer aos procedimentos previstos no ato legal em fundamento. item 1.1) 3. Cartaz informativo Em cada uma das máquinas de autoatendimento, o contribuinte deverá afixar um comunicado ao consumidor final, informando-o de que o equipamento está dispensado de emitir e de fornecer Cupom Fiscal. Esse comunicado deve conter, também, a razão social, o endereço, os números de inscrição estadual e no CNPJ do contribuinte. item 1.2) 4. Emissão de nota fiscal O contribuinte deverá emitir nota fiscal ou a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) para acobertar o transporte das mercadorias remetidas para fins de abastecimento das máquinas de autoatendimento referente ao total da carga colocada no veículo, cujo destinatário será o estabelecimento do contribuinte. A NF ou NF-e deverá conter, além das demais indicações previstas na legislação estadual: a) a natureza da operação Remessa para Abastecimento de Máquinas de Autoatendimento ; b) a numeração gráfica inicial e final dos documentos fiscais a serem emitidos no momento do abastecimento de cada máquina. item 1.3) 5. Abastecimento da máquina Ao abastecer cada máquina, o contribuinte deverá, nesse momento, emitir documento fiscal informando o número da máquina e sua localização (nome do estabelecimento, endereço e número de inscrição no CNPJ). item 1.4) 6. Retorno de mercadoria não entregue Em caso de retorno de mercadorias não entregues, o contribuinte deverá emitir documento fiscal de entrada indicando, no campo Informações Complementares, o número e a data de emissão da nota fiscal de remessa. item 1.5) 7. Emissão de documento fiscal referente a mercadorias comercializadas O contribuinte deverá emitir, no mínimo, um documento fiscal individualizado por máquina, a cada período de apuração do imposto, totalizando as mercadorias comercializadas através do equipamento. Esse documento fiscal deverá conter, além dos demais requisitos previstos na legislação, as seguintes informações: a) a quantidade, o código, a discriminação, o preço unitário e o preço total das mercadorias comercializadas, bem como a base de cálculo e o imposto incidente; b) a leitura inicial e a leitura final do contador de mercadorias fornecidas; c) os números dos documentos fiscais emitidos no abastecimento da máquina; d) o número da máquina e sua localização (nome do estabelecimento, endereço e número de inscrição no CNPJ). item 1.6) 8. Registro, no livro RUDFTO, dos equipamentos Os contribuintes que vendem mercadorias por meio de máquinas, conforme mencionado neste procedimento, deverão previamente informar, no livro Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências (RUDFTO), os equipamentos existentes, seus números de identificação, agrupados por ordem de município, bem como a instalação de novos e a retirada de equipamentos antigos. item 1.7) Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 25 RS25-03

9. GI, modelo B A Guia Informativa (GI), modelo B, deverá ser apresentada pelo contribuinte de acordo com as disposições próprias, previstas na Instrução Normativa DRP nº 45/1998, Título I, Capítulo XIV. Por meio da GI, modelo B, os contribuintes prestam ao Fisco as informações necessárias ao cálculo do índice de participação dos municípios na receita tributária, relacionando o valor adicionado referente às operações por eles efetuadas em cada Município. item 1.8) 10. Planilha em meio eletrônico O contribuinte detentor do mencionado regime especial deverá manter planilha, em meio eletrônico, relacionando as informações relativas às operações e aos documentos mencionados neste procedimento. Essa planilha deverá ser mantida no estabelecimento e ser entregue à Receita Estadual sempre que a mesma for solicitada. item 1.9) 11. Penalidades Os contribuintes gaúchos que descumprirem as determinações previstas na legislação estarão sujeitos, quando apuradas por meio de ação fiscal, às penalidades previstas na lei em fundamento. Esses contribuintes serão autuados e a eles impostas multas de acordo com a capitulação da incorreção verificada, pelo agente fiscal, em seus procedimentos. (Lei nº 6.537/1973, arts. 7º e 11) N a IOB Setorial Federal Farmacêutico - IPI - Requisitos específicos exigidos na emissão de nota fiscal Os contribuintes do IPI que atuam no setor farmacêutico devem observar as disposições contidas na legislação quanto à emissão de notas fiscais, em especial, no que se refere aos lotes de fabricação e à tabela de preços dos produtos. No quadro Dados do Produto da Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, devem constar, entre outros requisitos, a descrição do produto compreendendo: o nome, a marca, o tipo, o modelo, a série, a espécie e os demais elementos que permitam a sua perfeita identificação. Em se tratando de produtos classificados nos códigos 30.03 e 30.04 (medicamentos) da Tabela de Incidência do IPI (TIPI), além dos elementos de caráter geral ora mencionados, deverá ser indicado, no referido quadro, o número do lote de fabricação a que a unidade pertencer, devendo a discriminação ser feita em função dos diferentes lotes de fabricação e das respectivas quantidades e valores. Quando a nota fiscal for emitida por fabricante, importador ou distribuidor, relativamente à saída para estabelecimento atacadista ou varejista, dos produtos classificados nos códigos 30.02, 30.03, 30.04 e 3006.60 da TIPI, exceto em relação às operações com produtos veterinários, homeopáticos ou amostras grátis, deverá ser indicado, ainda, o valor correspondente ao preço constante da tabela, sugerido pelo órgão competente para venda a consumidor e, na falta desse preço, o valor correspondente ao preço máximo de venda a consumidor sugerido ao público pelo estabelecimento industrial. Em relação ao emitente de Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), deverão ser observadas as regras estabelecidas pelo Ajuste Sinief nº 7/2005, bem como o que consta do detalhamento K - Detalhamento Específico de Medicamento e de Matérias-Primas Farmacêuticas -, composto dos itens 152 a 157, do Anexo I ao Manual de Orientação do Contribuinte. (RIPI/2010, art. 413, caput, IV, b e art. 416, caput, XXI e XXII; Ajuste Sinief nº 7/2005; Manual de Orientação do Contribuinte - NF-e - Anexo I, K, itens 152 a 157) N 25-04 RS Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 25 - Boletim IOB

a IOB Comenta Estadual ICMS - Diferimento parcial na saída de tintas para pneus e outras mercadorias para empresa interdependente Em geral, o contribuinte, ao emitir o documento fiscal, deve destacar o imposto incidente sobre a mercadoria objeto da operação, tendo em vista a ocorrência do fato gerador. Contudo, há hipóteses em que o imposto não é destacado em virtude de previsão regulamentar que concede isenção, suspensão e diferimento do imposto. Há, ainda, hipóteses de redução de base de cálculo e de diferimento parcial. O Governo do Estado do Rio Grande do Sul, com fundamento na Lei nº 8.820/1989, art. 31, 8º, estabelece que, em determinadas operações, seja aplicado o diferimento parcial, desde que sejam atendidas as condições regulamentares. Em vista disso, a responsabilidade pelo pagamento de parte do imposto é transferida para o destinatário da mercadoria. Nesse sentido, os estabelecimentos industriais localizados neste Estado poderão aplicar o diferimento parcial nas saídas internas, realizadas a estabelecimentos de empresa interdependente, de tinta para pneu, cola multiuso, borracha enchimento para extrusora, camelbak, ligação pré-curada e bandas pré-moldadas para pneumáticos. Observe-se que, com a aplicação desse diferimento, fica transferida a responsabilidade pelo pagamento do imposto diferido ao destinatário da mercadoria em valor correspondente a 29,411% do imposto devido na mencionada saída interna. As mercadorias abrangidas pelo mencionado diferimento parcial e suas respectivas classificações fiscais são: a) tinta para pneu, classificada no código 3209.90.19 da Nomenclatura Brasileira de Mercadorias/Sistema Harmonizado - Nomenclatura Comum do Mercosul (NBM/SH-NCM); b) cola multiuso, classificada no código 3506.91.10; c) borracha enchimento para extrusora, classificada no código 4006.10.00; d) camelbak, classificada no código 4006.10.00; e) ligação pré-curada, classificada no código 4006.10.00; f) bandas pré-moldadas para pneumáticos, classificada no código 4012.90.90. Ressalte-se que, para fins de aplicação do mencionado diferimento, consideram-se empresas interdependentes quando: a) uma delas, por si, seus sócios ou acionistas e respectivos cônjuges e filhos menores, for titular de mais de 50% do capital da outra; b) uma delas tiver participação na outra de 15% ou mais do capital social, por si, seus sócios ou acionistas, bem assim por intermédio de parentes destes até o 2º grau e respectivos cônjuges, se a participação societária for de pessoa física; c) uma mesma pessoa fizer parte de ambas, na qualidade de diretor, ou sócio com funções de gerência, ainda que exercidas sob outra denominação; d) uma tiver vendido ou consignado à outra, no ano anterior, mais de 20%, no caso de distribuição com exclusividade em determinada área do território nacional, e mais de 50%, nos demais casos, do seu volume de vendas; e) uma delas, por qualquer forma ou título, for a única adquirente, de um ou de mais de um dos produtos da outra, ainda quando a exclusividade se refira à padronagem, marca ou tipo do produto; f) uma vender à outra, mediante contrato de participação ou ajuste semelhante, produto que tenha fabricado ou importado. (RICMS-RS/1997, Livro I, art. 1º, III, Livro III, art. 1º-A, XXV; Decreto nº 51.440/2014) N Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 25 RS25-05

a IOB Perguntas e Respostas IPI Informações ecônomico-fiscais - e-cac - Acesso 1) Qual é o procedimento que o contribuinte deve adotar para acessar o Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-cac)? O acesso ao e-cac será efetivado pelo próprio contribuinte, mediante a utilização de: a) certificados digitais válidos emitidos por autoridades certificadoras integrantes da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil): e-cpf, e-pf, e-cnpj ou e-pj, observado o disposto no art. 1º do Decreto nº 4.414/2002; e b) código de acesso gerado na página da Receita Federal do Brasil (RFB), na Internet, www.receita.fazenda.gov.br. (Instrução Normativa RFB nº 1.077/2010, art. 1º, 1º) Medicamentos - Preço de tabela - Indicação na nota fiscal - Exigência 2) No documento fiscal de saída de medicamentos emitido por fabricante, importador ou distribuidor, destinado a estabelecimento atacadista ou varejista, deverá ser mencionado o preço de tabela sugerido por órgão competente para venda a consumidor? Sim. O documento fiscal emitido por fabricante, importador ou distribuidor, relativamente à saída para estabelecimento atacadista ou varejista, dos produtos classificados nos códigos 3002, 3003, 3004 e 3006.60 da TIPI, exceto em relação às operações com produtos veterinários, homeopáticos ou amostras grátis, deverá conter, na descrição dos produtos, a indicação do valor correspondente ao preço constante da tabela, sugerido pelo órgão competente para venda a consumidor e, na falta desse preço, o valor correspondente ao preço máximo de venda a consumidor sugerido ao público pelo estabelecimento industrial. (RIPI/2010, art. 413, IV, b, e art. 416, XXII) Substituição tributária - Regime especial - Competência 3) Quem é competente para conceder ao contribuinte substituto regime especial? A concessão, a alteração, o cancelamento e a cassação de regime especial de substituição tributária são de competência do Superintendente Regional da Receita Federal do Brasil da jurisdição do contribuinte substituto. (Instrução Normativa RFB nº 1.081/2010, art. 3º) ICMS/RS Base de cálculo reduzida - Caminhão dumper - Aplicação 4) Existe redução de base de cálculo na saída de caminhão dumper? Sim. A base de cálculo na saída interna e na saída interestadual destinada ao Ativo Permanente do adquirente de caminhão dumper, classificado no subposição 8704.10, concebido para utilização fora de rodovias, produzido neste Estado, tem seu valor reduzido para 16,666%. Nesse caso, o contribuinte deve observar, ainda, a possibilidade de apropriação de crédito fiscal presumido e o benefício do não estorno do crédito apropriado na entrada de mercadoria e de matéria- -prima, material secundário e embalagem, bem como do serviço a ela relacionado, empregados na comercialização ou na industrialização dos produtos beneficiados com a redução de base de cálculo, previstos, respectivamente, no RICMS-RS/1997, Livro I, art. 32, CLI, e art. 35, IV, b. (RICMS-RS/1997, Livro I, art. 23, LXXIII) Crédito fiscal presumido - Caminhão dumper - Apropriação pelo fabricante 5) O fabricante de caminhão dumper pode apropriar crédito fiscal presumido? Sim. O estabelecimento fabricante pode apropriar crédito fiscal presumido em valor que resulte em carga tributária equivalente a 2% nas saídas interestaduais de caminhão dumper, classificada na subposição 8704.10 da NBM/SH-NCM, de produção própria, destinadas à comercialização pelo destinatário. (RICMS-RS/1997, Livro I, art. 32, CLI) 25-06 RS Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 25 - Boletim IOB