Tabela 1. Características das cultivares de milho avaliadas nos ensaios superprecoce Safrinha 2005.

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Transcrição:

INTRODUÇÃO A área plantada com milho nesta segunda safra não atingiu a estimativa inicial que previa mais de 1,2 milhão de hectares. Segundo dados da SEAB/DERAL ficou próximo de 700 mil hectares em virtude de dois fatores determinantes: a estiagem nos meses de fevereiro e março nas principais regiões produtoras, período de maior concentração de plantio, e os preços pouco atrativos do grão. Esse último foi responsável pelo menor investimento em tecnologia, principalmente através da utilização de sementes de menor custo e redução no uso de fertilizantes nas lavouras. Essas condições comprometeram a produtividade média final e a produção total que foram, respectivamente, 2.312 kg.ha -1 e 1,6 milhões de toneladas. As condições climáticas reinantes no período de cultivo, além da escassez de precipitação nos meses de fevereiro e março, foram caracterizadas por um inverno com temperaturas mais elevadas e sem ocorrência de geadas nas regiões produtoras. Alguns locais foram privilegiados com a ocorrência de precipitações melhor distribuídas e por conseguinte atingiram excelentes resultados em produtividades. Considerando que os sistemas de produção agrícola estão apoiados em uma interação dinâmica que ocorre entre três grandes fatores: a planta, o ambiente e o manejo que a eles se empregam, e que dessa interação dependem seus resultados do ponto de vista físico, econômico e de sustentabilidade, depreende-se que alterações que aconteçam ou se promovam em qualquer um de seus componentes, implicará em modificação, em maior ou menor grau, no resultado final obtido. Desses fatores, o homem tem controle quase total sobre dois deles, a planta e o manejo, e pode interferir, em parte, no ambiente, através da suplementação ou supressão de água e outros artifícios que o alterem. De qualquer forma, pode-se inferir que um dos mais simples meios de se interferir no sistema, já de inicio, é a definição da(s) cultivar(es) que se vai utilizar para plantio. Mas, para que a decisão seja acertada há que se dispor de informações, a priori, sobre o comportamento dos genótipos nas condições a que serão submetidos. É correto considerar que as variações que ocorrem de ano para ano e de época para época de plantio não permitem que o nível de acerto na escolha das cultivares seja de cem por cento. Porém, é indispensável a reunião do maior número de informações, acumuladas aos longo dos anos e entre diferentes locais, para aumentar o índice de acerto. 3

Já há algum tempo, tornou-se inquestionável a importância do milho de segunda safra nos sistemas de produção paranaenses e brasileiros. Na maioria das regiões onde se pratica o cultivo do milho segunda safra, ajustes tecnológicos foram necessários para viabilizar tecnicamente o sistema, visto que as condições de ambiente no período são totalmente distintas da época de cultivo da primeira safra. Obviamente estes ajustes envolveram o manejo e as cultivares. Portanto, a definição de cultivares mais apropriadas a esse período de cultivo é determinante para garantir retorno ao produtor. Com o objetivo de auxiliar a indicação de cultivares adaptadas aos diferentes locais e regiões, o IAPAR vem desenvolvendo, anualmente, este trabalho de avaliação do comportamento de um grupo de genótipos indicados pelas empresas obtentoras e/ou produtoras. MATERIAIS E MÉTODOS Os experimentos foram planejados para implantação em Londrina, Sertanópolis, Primeiro de Maio, Cafeara, Cambará, Campo Mourão, Goioerê, Palotina e Santa Helena, que são as principais regiões de cultivo do milho segunda safra. Na segunda safra de 2005, avaliaram-se 63 cultivares, sendo 49 classificadas como de ciclo precoce e 14 de ciclo superprecoce. A classificação obedeceu a orientação das empresas obtentoras. Os experimentos foram instalados individualizando-se os grupos segundo o ciclo. O delineamento experimental adotado foi o de blocos ao acaso com três repetições. As parcelas foram formadas por duas fileiras espaçadas de 80 cm entrelinhas, mantendo-se em média quatro a cinco plantas por metro linear após o desbaste. As duas fileiras foram integralmente consideradas com área útil (8 m 2 ) para efeito de coleta de dados. Os parâmetros relacionados abaixo foram utilizados para comparação entre os tratamentos : Altura da planta: medida, em cm, da superfície do solo à curvatura da folha bandeira; Altura da espiga: medida, em cm, da superfície do solo ao ponto de inserção da espiga superior; Estande final: determinado, em número/ha, a partir das plantas colhidas na área útil das parcelas; 4

Plantas acamadas: determinada, em percentual, pela contagem das plantas que, na colheita, apresentavam ângulo de inclinação igual ou superior a 45º em relação à vertical; Plantas quebradas: determinada, em percentual, pela contagem das plantas que, na colheita, apresentavam colmo quebrado abaixo da inserção da espiga; Índice de espigas: determinado pela relação do nº de espigas colhidas/ estande final; Ciclo: período, em dias, decorrido da emergência ao florescimento feminino (emissão dos estilo-estigmas) em 50% das plantas da parcela; Peso de grãos: ajustado para kg/ha, com o grau de umidade corrigido para 14,5%, a partir da pesagem dos grãos de todas as espigas colhidas na área útil das parcelas; Grau de umidade: determinado, em percentual, imediatamente após a pesagem dos grãos; Grau de severidade das doenças foliares de ocorrência natural nos diferentes ambientes, segundo escala de notas proposta no Guia Agroceres de Sanidade, 2º edição, 1996. Tabela 1. Características das cultivares de milho avaliadas nos ensaios superprecoce Safrinha 2005. Empresa Produtora Tipo de germoplasma Textura e cor de grãos Identificação Ciclo AGN 20A11 Agromen HS Precoce S.duro/laranja AGN 20A75 Agromen HS Super precoce S.duro/laranja AGN 20A76 Agromen HT Precoce S.duro/laranja AGN 34A12 Agromen HD Super precoce S.duro/laranja XGN 041005 Agromen HS Super precoce Duro/laranja XGN 041006 Agromen HS Super precoce Duro/laranja Balu 551 Balu HD Precoce Duro/alaranjado Balu 761 Balu HD Precoce Duro/alaranjado BM 1201 Biomatrix HS Precoce SI BM 1115 Biomatrix HS Super precoce SI BM 2202 Biomatrix HD Precoce SI BRS 3003 Biomatrix HT Precoce SI CD 306 Coodetec HT Precoce S.duro/amarelo CD 308 Coodetec HD Precoce S.duro/anaranjado DG 501 Delta HT Precoce S.duro/amarelo-laranja DG 601 Delta HS Super precoce S.duro/amarelo-laranja DG 804 Delta HSM Precoce S.duro/amarelo-laranja DOW 2B150 Dow HS Super precoce S.duro/alaranjado DOW 2B710 Dow SI Precoce SI DOW 2C599 Dow HS Precoce S.duro/alaranjado DOW 525 Dow SI Precoce SI DOW 625 Dow SI Precoce SI DOW 2C520 Dow SI Precoce SI HS 101142 Embrapa HS Precoce SI BRS 1030 Geneze HS Precoce S.duro/alaranjado GNZ 2004 Geneze HS Precoce S.dentado/amarelo-alaranjado GNZ 2005 Geneze HT Precoce S.duro/alaranjado IPR 114 Iapar VAR Precoce S.duro/amarelo IPR 119 Iapar HD Precoce Branco IPR 127 Iapar HS Precoce Branco PC 0201 Iapar VAR Precoce S.duro/amarelo 5

Tabela 1. continuação. Empresa Tipo de Textura e Identificação Produtora germoplasma Ciclo cor de grãos PC 9903 Iapar VAR Precoce S.duro/amarelo AG 2040 Monsanto HD Precoce S.duro/amarelo-alaranjado AG 5020 Monsanto HT Precoce S.duro/amarelo-alaranjado AG 7000 Monsanto HS Precoce S.dentado/amarelo AG 9010 Monsanto HS Super precoce Duro alaranjado DKB 330 Monsanto HS Super precoce Duro/amarelo-alaranjado DKB 393 Monsanto HS Precoce Duro/amarelo-alaranjado DKB 747 Monsanto HD Precoce Duro/alaranjado DKB 979 Monsanto HD Precoce Duro/amarelo-alaranjado P 30F87 Pioneer HT Precoce Duro/amarelo-alaranjado P 30F90 Pioneer HS Precoce Duro/alaranjado P 30F98 Pioneer HS Precoce S.Duro/amarelo-alaranjado P 30K75 Pioneer HS Precoce S.Duro/amarelo P 30P70 Pioneer HS Super precoce S.Duro/amarelo-alaranjado P 30S40 Pioneer HSM Precoce S.Dentado/amarelo SH EX 59 Sta Helena HT Precoce S.Duro/alaranjado SH EX 60 Sta Helena HT Precoce Duro/laranja SHS 4050 Sta Helena HD Super precoce Duro/laranja SHS 4080 Sta Helena HD Precoce S.Duro/alaranjado SHS 50 70 Sta Helena HT Super precoce Duro/laranja SHS 5050 Sta Helena HT Super precoce S.Duro/alaranjado XB 63 S 15 Semeali SI Precoce SI XB 7110 Semeali HT Precoce Duro/laranja XB 7253 Semeali HT Precoce Duro/alaranjado XB 8010 Semeali HD Precoce Duro/alaranjado XB 8030 Semeali SI Precoce SI XB 9003 Semeali SI Super precoce SI NB 7201 Syngenta HS Precoce Duro/alaranjado NB 7302 Syngenta HT Precoce Duro/laranja NB 7361 Syngenta HS Precoce Duro/laranja TORK Syngenta HS Precoce Duro/laranja TRAKTOR Syngenta HD Precoce Duro/alaranjado HD = híbrido duplo HS = híbrido simples HSM = híbrido simples modificado HT = híbrido triplo HTM = híbrido triplo modificado SI = Sem identificação Tabela 2. Relação dos municípios, colaboradores e número de experimentos instalados em cada local. Locais Colaboradores Experim Londrina IAPAR Cafeara Copercatu Sertanópolis Prop. particular Primeiro de Maio Prop. particular Campo Mourão COAMO Palotina COODETEC Goioerê GOAGEL Cambará IAPAR Santa Helena Prop. particular 6

RESULTADOS E DISCUSSÃO Numa abordagem abrangente e considerando as macro-regiões paranaenses, pode-se afirmar que as condições climáticas não foram favoráveis ao bom desempenho da planta de milho nesta segunda safra de 2005. Na maioria das situações houve escassez de chuvas já no início do período (fevereiro e março), atrasando a implantação da cultura e causando estresse na planta nos estádios iniciais de desenvolvimento. Essas condições impediram a implantação do experimento em Santa Helena e ocasionaram a perda do experimento em Sertanópolis. Em Cambará, o ensaio superprecoce não foi aproveitado em conseqüência do estande inicial irregular. Aliado a isso, a infestação de pragas foi alta, especialmente da lagarta-do-cartucho, cujo controle foi insatisfatório, mesmo com sucessivas aplicações de inseticidas. Essa infestação elevada prolongou-se até o final do ciclo, com danos acentuados nas espigas e redução do índice destas. As temperaturas mantiveram-se elevadas em grande parte do ciclo da cultura, porém ocorreram curtos períodos de quedas bruscas, o que sem dúvida contribuiu para aumentar o estresse das plantas. Esses fatos justificam os resultados médios de produtividade obtidos, em especial nas localidades da região Norte do Estado, onde muitos agricultores chegaram a gradear extensas áreas e semear trigo ou simplesmente deixaram de investir no manejo de suas lavouras. Em nível experimental, o intenso manejo aplicado permitiu que os resultados finais pudessem promover um bom ranqueamento das cultivares, considerando-se a produtividade de grãos observada (Tabelas 3-8 e 9-15) para cultivares de ciclo superprecoce e precoce, respectivamente. Na maioria dos locais, a amplitude obtida para produtividade foi significativa, chegando a atingir índices superiores a 100% da cultivar mais produtiva para a menos produtiva. Em alguns locais, como Primeiro de Maio e Cambará, constataram-se elevados níveis de acamamento e/ ou quebramento de plantas, fruto também de estresses sofridos durante o ciclo. Mesmo para esse parâmetro o comportamento dos genótipos avaliados foi diferenciado, o que reforça a necessidade de estudos dessa natureza para embasar a escolha de cultivares para utilização em escala comercial. Considerando as maiores produtividades atingidas pelas cultivares, a média de cada local e a média geral (Tabelas 16 e 17), as cultivares de ciclo precoce apresentaram superioridade acentuada sobre as superprecoces, o que vem se observando ao longo dos anos quando 7

estresses ocorrem durante o ciclo da cultura. Outra consideração a se fazer é que o ranqueamento das cultivares mostrou um grupo, embora de número não tão expressivo, que efetivamente apresentou comportamento produtivo superior, enquanto um outro grupo teve desempenho inferior em praticamente todos os ambientes (Tabelas 18 e 19). Com base nessas tabelas, elaboraram-se as Figs. 1 e 2, onde as cultivares foram agrupadas de acordo com a posição relativa (PR) ocupada em cada um dos experimentos. Assim, foram classificadas como de comportamento ótimo, bom ou regular, quando ocuparam posição no terço superior, intermediário ou inferior, respectivamente, em cada um dos locais. As principais doenças foliares presentes nesta safra foram as ferrugens comum e polissora, a queima de turcicum, a mancha de phaeosphaeria e a mancha de cercospora. Ambas as ferrugens mostraram baixo grau de severidade em virtude de ambientes desfavoráveis em todas as regiões paranaenses. Por outro lado, deve-se destacar a presença da queima de turcicum com elevado grau de severidade em Campo Mourão e Goioerê, média severidade em Londrina, baixa severidade em Primeiro de Maio e Palotina e ausência em Cambará e Cafeara. A doença é favorecida por temperaturas amenas, alta umidade e período longo com orvalho, temperaturas noturnas moderadas e vários períodos de tempo nublado. Nas regiões com temperaturas mais elevadas, houve restrições para o desenvolvimento da doença. A mancha de phaeosphaeria se manifestou em todas as regiões, porém com grau de severidade elevado em Campo Mourão, Goioerê e Palotina. A doença se manifesta com maior intensidade em condições de alta umidade relativa, em noites frias com formação de orvalho e elevação da temperatura logo após dias nublados ou chuvosos. A mancha de cercospora também esteve presente em todas as regiões avaliadas, no entanto, com grau de severidade maior em Palotina, Goioerê, Primeiro de Maio e Londrina. Em Campo Mourão, Cafeara e Cambará ocorreu em baixa severidade. Essa doença é favorecida por temperatura moderada a alta, umidade relativa alta, noites frias com formação de orvalho e temperaturas que se elevam logo após dias nublados ou chuvosos. Vale destacar que, nas localidades de Cambará e Cafeara, houve baixa incidência de doenças, devido principalmente às temperaturas mais elevadas e umidade relativa mais baixa. Analisando-se os dados nas diferentes regiões, constataram-se variações quanto às reações das cultivares a essas doenças, sendo as variações importantes para a escolha de cultivares com maior grau de resistência. 8

EQUIPE TÉCNICA Técnicos Agrícolas: Antonio Alves Ferreira, Aparecido Sales de Carvalho, Mauro Souza Santos, Luiz E.G. Forteza e Mário Campos Kogima. AGRADECIMENTOS À FAPEAGRO pela parceria estabelecida com o IAPAR e com as empresas obtentoras de cultivares, o que permitiu maior agilidade para a organização e administração das atividades. Aos Departamentos Técnicos das Cooperativas Agropecuária Mourãoense Ltda (COAMO), Agropecuária de Goioerê Ltda (COAGEL), Cooperativa Central Agropecuária de Desenvolvimento Tecnológico e Econômico Ltda. (COODETEC), Cooperativa Agropecuária dos Cafeicultores de Porecatú (COFERCATÚ) e aos proprietários Sr Adilson de Oliveira (Primeiro de Maio) e Milton Martinez (Sertanópolis), pela cessão de áreas e pelo apoio prestado na implantação e condução dos experimentos. À equipe técnica e aos administradores das Estações Experimentais do IAPAR localizadas nos municípios de Londrina e Cambará. 9

Tabela 3. Resultados médios do ensaio de avaliação de cultivares superpre Altura Altura Índice População Plantas Plantas Plantas Espigas Inser. Plantas Acam. Queb. Cultivares (cm) (cm) Espiga (mil/ha) (%) (%) E 1 DOW 2B150 227 103 0,46 62,9 2 1 2 DG 601 207 107 0,52 62,9 2 0 3 P 30P70 197 92 0,47 60,8 6 1 4 AG 9010 180 77 0,43 65,0 3 0 5 BM 1115 215 105 0,49 60,4 2 1 6 DKB 330 183 83 0,45 55,4 1 0 7 SHS 5070 198 100 0,50 59,2 3 1 8 XB 9003 198 90 0,45 60,4 1 0 9 SHS 5050 190 88 0,46 62,1 2 1 10 XGN 041006 198 93 0,47 62,9 0 0 11 AGN 20A75 195 95 0,49 57,9 2 4 12 AGN 34A12 185 85 0,46 55,0 0 1 13 XGN 041005 200 82 0,41 57,1 3 1 14 SHS 4050 205 100 0,49 57,1 3 1 Média Geral 198 93 0 59,9 2 1 CV: 8,5 Diferença Semeadura: 06/03/2005 Emergência: 13/03/2005 (1)= Peso Grãos Corrigido 14,5 % Umidade. Altitude : 576 m 2 Polys = (Ferrugem Polysora); Sorg = (Ferrugem Comum) Turc = (Queima de Turcicum); Ph 10

Tabela 4. Resultados médios do ensaio de avaliação de cultivares superpr Altura Altura Índice População Plantas P Plantas Espigas Inser. Plantas Acam. Cultivares (cm) (cm) Espiga (mil/ha) (%) 1 SHS 5050 123 53 0,43 63,8 4 2 SHS 5070 138 55 0,40 59,2 3 3 DKB 330 132 53 0,40 61,3 1 4 P 30P70 138 55 0,40 60,8 5 5 XB 9003 132 52 0,39 57,9 1 6 DG 601 130 52 0,40 60,4 2 7 SHS 4050 148 63 0,43 56,7 3 8 DOW 2B150 135 52 0,38 58,8 2 9 BM 1115 135 57 0,42 57,5 4 10 AGN 20A75 133 55 0,41 61,3 3 11 AGN 34A12 127 45 0,35 52,1 1 12 AG 9010 102 42 0,41 60,0 6 13 XGN 041006 140 60 0,43 52,5 0 14 XGN 041005 122 47 0,39 55,4 2 Média Geral 131 53 0,40 58,4 3 CV: 14,9 Diferença M Semeadura: 23/03/2005 Emergência: 31/03/2005 (1)= Peso Grãos Corrigido 14,5 % Umidade. Altitude : 330 m 2 Polys = (Ferrugem Polysora); Sorg = (Ferrugem Comum) Turc = (Queima de Turcicum); P 11

Tabela 5. Resultados médios do ensaio de avaliação de cultivares superprecoce População Plantas Plantas Índice Plantas Acam. Queb. de Cultivares (mil/ha) (%) (%) Espigas 1 DG 601 54,4 0 1 0,91 2 P 30P70 51,1 0 4 0,97 3 DKB 330 51,9 0 3 0,89 4 BM 1115 49,3 3 9 0,93 5 XGN 041006 51,1 1 3 0,96 6 SHS 5070 50,7 2 3 0,92 7 AGN 20A75 50,4 0 1 0,94 8 DOW 2B150 50,7 2 2 0,88 9 XB 9003 53,3 0 2 0,86 10 SHS 5050 53,0 0 8 0,81 11 AG 9010 54,1 0 2 0,85 12 SHS 4050 50,0 0 6 0,81 13 XGN 041005 51,1 0 1 0,72 14 AGN 34A12 46,3 0 5 0,90 Média Geral 51,2 1 4 0,88 CV: 12,4 Diferença Mínima Significativa(5%): Semeadura: 15/03/2005 Emergência: 21/03/2005 (1)= Peso Grãos Corrigido 14,5 % Umidade. Altitude : 360 m 2 Pha = (Mancha por Phaeosphaeria), Cer = (Mancha de Cercospora) 12

Tabela 6. Resultados médios do ensaio de avaliação de cultivares superpr Altura Altura Índice População Plantas Plan Plantas Espigas Inser. Plantas Acam. Qu Cultivares (cm) (cm) Espiga (mil/ha) (%) (% 1 DG 601 183 93 0,51 55,0 2 2 XGN 041006 178 83 0,47 55,0 2 4 3 P 30P70 183 85 0,46 55,8 5 5 4 DOW 2B150 187 82 0,44 59,2 1 3 5 AGN 20A75 173 90 0,52 62,1 2 3 6 XB 9003 172 73 0,43 56,7 0 4 7 DKB 330 175 75 0,43 58,8 5 4 8 SHS 5070 173 90 0,52 57,1 2 0 9 SHS 5050 175 92 0,52 55,0 0 10 BM 1115 185 73 0,40 52,9 0 3 11 XGN 041005 185 80 0,43 57,5 2 4 12 SHS 4050 185 97 0,52 53,3 2 3 13 AGN 34A12 170 65 0,39 53,8 0 2 14 AG 9010 158 63 0,40 45,8 3 4 Média Geral 177 81 0,46 55,6 2 3 CV: 9,6 Dife Semeadura: 17/03/2005 Emergência: 24/03/2005 (1)= Peso Grãos Corrigido 14,5 % Umidade. Altitude : 630 m 2 Turc = (Queima de Turcicum); Pha = (Mancha por Phaeosphaeria); Cer = ( 13

Tabela 7. Resultados médios do ensaio de avaliação de cultivares superp Altura Altura Índice População Plantas Pl Plantas Espigas Inser. Plantas Acam. Q Cultivares (cm) (cm) Espiga (mil/ha) (%) ( 1 P 30P70 182 88 0,49 57,5 0 2 DKB 330 163 77 0,47 58,6 0 3 AG 9010 155 67 0,43 57,9 0 4 XB 9003 167 77 0,46 57,5 1 5 DG 601 185 87 0,47 55,2 0 6 SHS 5070 178 85 0,48 56,7 3 7 XGN 041006 172 82 0,48 56,7 0 8 DOW 2B150 173 78 0,40 54,8 0 9 AGN 20A75 167 82 0,49 56,7 0 10 BM 1115 175 90 0,51 55,2 0 11 SHS 5050 162 78 0,49 55,6 1 12 SHS 4050 178 85 0,48 53,6 0 13 AGN 34A12 165 77 0,46 53,6 0 14 XGN 041005 172 72 0,42 56,7 1 Média Geral 171 80 0,47 56,2 0 CV: 10,7 Dif Semeadura: 03/03/2005 Emergência: 09/03/2005 (1)= Peso Grãos Corrigido 14,5 % Umidade. Altitude : 505 m 2 Turc = (Queima de Turcicum); Pha = (Mancha por Phaeosphaeria); Cer = (M 14

Tabela 8. Resultados médios do ensaio de avaliação de cultivares superpre Altura Altura Índice População Plantas Plantas Plantas Espigas Inser. Plantas Acam. Queb. Cultivares (cm) (cm) Espiga (mil/ha) (%) (%) E 1 P 30P70 198 98 0,50 60,8 1 3 2 AG 9010 197 97 0,49 59,2 5 1 3 DOW 2B150 200 93 0,47 60,4 0 2 4 SHS 5070 192 100 0,52 62,1 1 3 5 DG 601 203 105 0,52 55,8 1 2 6 XGN 041006 195 102 0,52 61,3 0 1 7 SHS 5050 200 107 0,53 57,9 4 1 8 XGN 041005 198 92 0,46 60,4 1 1 9 DKB 330 190 97 0,51 59,2 1 0 10 BM 1115 193 93 0,48 55,0 4 1 11 AGN 20A75 183 93 0,51 58,3 1 4 12 SHS 4050 188 102 0,54 57,9 3 4 13 XB 9003 172 87 0,50 60,4 3 1 14 AGN 34A12 193 103 0,53 61,3 0 9 Média Geral 193 98 0,51 59,2 2 2 CV: 8,6 Diferença Semeadura: 10/03/2005 Emergência: 16/03/2005 (1)= Peso Grãos Corrigido 14,5 % Umidade. Altitude : 360m 2 Polys = (Ferrugem Polysora); Sorg = (Ferrugem Comum) Turc = (Queima de Turcicum); Ph 15

Tabela 9.Resultados médios do ensaio de avaliação de cultivares precoces em Londrina. IAPAR, Safrinha 2005 Altura Altura Índice População Plantas Plantas Índice Umidade Dias Peso (1) Plantas Espigas Inser. Plantas Acam. Queb. de Grãos até Grãos Cultivares (cm) (cm) Espiga (mil/ha) (%) (%) Espigas (%) Floração (Kg/ha) P 1 DKB 393 208 128 0,62 60,0 2 0 0,95 26,6 65 9234 2 IPR 127 243 117 0,48 60,8 7 1 0,96 24,5 59 9158 3 NB 7302 225 122 0,54 64,2 0 0 0,96 22,8 58 9131 4 XB 7253 237 132 0,56 62,1 1 0 0,98 20,2 61 9118 5 NB 7201 230 117 0,51 60,4 2 0 0,95 24,0 58 9010 6 DOW 2C520 225 107 0,47 63,8 0 0 0,99 24,3 53 8859 7 AG 7000 213 113 0,53 61,3 1 0 0,94 22,5 63 8834 8 XB 63 S 15 232 130 0,56 60,0 5 0 0,94 25,2 64 8815 9 HS 101142 222 103 0,47 62,5 1 0 0,94 24,1 59 8759 10 DOW 2B710 208 100 0,48 64,2 0 0 0,96 25,4 55 8621 11 DOW 525 230 115 0,50 65,8 1 0 0,94 19,8 60 8576 12 NB 7361 208 110 0,53 60,8 1 0 0,95 23,3 59 8400 13 DOW 625 217 98 0,45 62,9 8 1 0,92 23,7 61 8398 14 AG 2040 240 125 0,52 60,4 11 1 0,95 23,4 62 8378 15 XB 7110 228 122 0,53 64,2 2 1 0,93 23,0 60 8355 16 AG 5020 233 113 0,48 58,8 1 0 0,94 22,5 62 8307 17 XB 8030 242 130 0,54 61,3 2 0 0,91 23,3 64 8268 18 GNZ 2005 237 115 0,49 58,8 9 1 0,96 22,1 57 8253 19 DOW 2C599 225 108 0,48 65,0 3 0 0,92 21,7 59 8234 20 Balu 761 235 120 0,51 58,3 7 2 0,94 21,3 60 8122 21 P 30S40 218 125 0,57 60,0 8 1 0,93 26,8 65 8113 22 BRS 1030 203 110 0,54 57,9 2 1 0,95 25,7 59 8072 23 XB 8010 235 117 0,50 64,6 9 1 0,92 21,4 61 8068 24 P 30F90 248 123 0,50 56,7 11 0 0,90 23,8 62 8058 25 SH EX 60 223 125 0,56 54,6 2 0 0,96 21,5 60 8029 26 P 30F98 247 132 0,53 58,3 9 0 0,90 25,0 61 8010 27 DKB 979 222 103 0,47 60,4 2 0 0,94 23,7 58 7937 28 CD 308 210 108 0,52 61,3 7 1 0,90 20,1 58 7662 29 P 30K75 205 108 0,53 57,9 3 2 0,90 22,8 60 7433 30 P 30F87 208 115 0,55 59,2 0 0 0,90 23,6 62 7402 31 DKB 747 223 105 0,47 59,2 4 1 0,92 19,0 60 7401 32 GNZ 2004 245 127 0,52 58,8 9 1 0,89 25,5 61 7321 33 BRS 3003 217 105 0,48 59,2 4 1 0,88 24,5 60 7173 34 SHS 4080 220 120 0,55 59,2 4 1 0,88 22,2 60 7157 35 BM 1201 215 112 0,52 55,4 2 1 0,89 19,0 58 7153 36 DG 501 215 113 0,53 57,9 5 2 0,90 21,5 59 7036 37 BM 2202 228 113 0,50 56,3 14 1 0,93 22,8 58 6955 38 Balu 551 225 108 0,48 58,8 4 0 0,88 22,8 58 6878 39 IPR 119 227 122 0,54 62,5 5 1 0,85 23,1 63 6629 40 CD 306 208 112 0,54 62,9 3 0 0,88 19,5 59 6627 41 TORK 190 100 0,53 59,6 1 0 0,87 22,4 62 6615 42 TRAKTOR 207 110 053 52 9 1 1 095 22 3 58 6483 16

Tabela 10. Resultados médios do ensaio de avaliação de cultivares precoces em Primeiro de Maio. IA Altura Altura Índice População Plantas Plantas Índice Umidade Peso (1) Plantas Espigas Inser. Plantas Acam. Queb. de Grãos Grãos Cultivares (cm) (cm) Espiga (mil/ha) (%) (%) Espigas (%) (Kg/ha) Pol 1 DKB 393 155 75 0,48 59,2 9 11 0,99 24,3 6900 3 2 IPR 119 158 73 0,46 64,2 3 17 0,94 19,2 6325 3 3 P 30F87 143 68 0,47 61,7 6 21 0,95 19,9 6086 3 4 DOW 2C520 143 53 0,37 61,7 1 20 0,98 20,4 6040 3 5 NB 7201 133 48 0,36 60,0 0 9 1,00 21,1 5891 2 6 XB 63 S 15 153 68 0,44 61,7 6 9 0,95 21,9 5851 2 7 BRS 1030 133 63 0,47 59,2 1 18 0,92 22,2 5735 3 8 P 30S40 152 80 0,53 60,4 6 28 1,01 23,9 5727 2 9 P 30F98 163 73 0,44 55,8 5 37 0,90 19,3 5648 3 10 GNZ 2004 165 68 0,41 57,1 4 24 0,98 19,5 5623 3 11 AG 5020 148 53 0,36 61,3 4 15 1,01 20,1 5549 3 12 BM 2202 160 70 0,44 57,1 6 16 0,92 19,3 5423 3 13 SH EX 59 148 68 0,46 58,3 1 24 0,88 20,9 5397 3 14 HS 101142 148 75 0,51 57,9 1 7 0,96 23,8 5385 2 15 IPR 127 165 75 0,45 61,3 7 31 0,94 20,8 5317 3 16 BRS 3003 153 63 0,41 59,6 4 15 0,97 21,6 5305 3 17 AG 7000 143 68 0,47 59,2 8 2 0,92 23,9 5275 3 18 DG 501 145 63 0,43 53,8 3 20 0,93 19,5 5274 4 19 DOW 625 133 68 0,51 57,5 6 32 0,94 17,5 5251 3 20 DKB 979 143 63 0,44 61,3 1 12 1,01 20,7 5241 3 21 XB 8010 153 70 0,46 59,6 5 21 0,90 19,1 5204 3 22 DOW 2B710 133 60 0,45 61,3 0 5 1,03 21,4 5179 3 23 XB 7110 148 65 0,44 55,8 0 6 0,91 19,5 5179 3 24 XB 7253 150 80 0,53 54,6 2 10 1,02 19,4 5173 3 25 P 30F90 163 75 0,46 54,6 8 5 0,91 22,3 5094 3 26 GNZ 2005 153 68 0,44 57,9 4 21 1,03 19,2 5055 3 27 DOW 525 148 58 0,39 59,2 3 17 0,90 17,5 5015 3 28 PC 9903 140 60 0,43 61,7 4 24 0,91 18,1 4980 3 29 BM 1201 148 68 0,46 56,3 6 37 0,99 17,5 4975 3 30 XB 8030 155 75 0,49 57,9 9 16 0,94 19,7 4902 3 31 NB 7361 120 53 0,44 57,9 0 6 0,96 21,1 4860 2 32 SH EX 60 155 73 0,47 62,1 13 21 0,90 20,7 4741 3 33 DOW 2C599 150 65 0,43 59,6 0 13 0,98 18,0 4698 3 34 Balu 761 150 65 0,43 61,7 2 12 0,93 18,2 4644 4 35 NB 7302 140 63 0,45 60,4 2 10 0,93 20,1 4628 2 36 CD 306 135 65 0,48 59,2 7 35 0,94 16,7 4626 4 37 P 30K75 140 58 0,41 58,3 1 14 0,90 19,6 4531 3 38 AG 2040 150 58 0,38 54,6 3 11 0,92 19,3 4521 3 39 DKB 747 150 58 0,39 55,4 2 19 0,89 17,3 4504 3 40 Balu 551 148 65 0,44 56,3 4 13 0,89 20,1 4482 3 41 SHS 4080 153 65 0,43 59,2 4 41 0,84 21,5 4369 2 17

Tabela 11. Resultados médios do ensaio de avaliação de cultivares precoces em Cafeara. I População Plantas Plantas Índice Umidade Peso Cultivares Plantas Acam. Queb. de Grãos Grão (mil/ha) (%) (%) Espigas (%) (Kg/h 1 NB 7201 53,7 0 0 0,94 21,0 652 2 P 30S40 55,2 4 1 0,93 26,7 632 3 IPR 127 53,0 4 0 0,97 20,3 614 4 DKB 979 55,9 0 3 0,94 19,5 609 5 XB 63 S 15 52,6 4 2 0,94 20,3 602 6 DKB 393 52,6 0 0 0,94 22,6 602 7 P 30F98 54,1 0 2 0,95 19,9 591 8 DOW 2B710 53,3 0 0 0,93 21,9 587 9 DOW 2C520 54,4 0 0 0,97 19,1 573 10 Balu 761 51,5 3 6 0,93 16,5 561 11 NB 7302 54,1 0 0 0,88 19,9 560 12 DOW 625 54,4 2 0 0,93 18,0 554 13 P 30F90 53,7 20 4 0,73 20,2 533 14 AG 7000 55,9 4 0 0,93 20,7 532 15 DG 501 53,0 2 1 0,92 17,0 530 16 TRAKTOR 52,6 5 0 0,83 18,3 525 17 BM 2202 50,7 3 1 0,97 18,0 521 18 PC 0201 54,1 1 2 0,80 19,7 517 19 XB 8030 54,4 1 4 0,88 19,2 505 20 AG 2040 50,0 6 1 0,80 18,9 503 21 SHS 4080 53,7 3 5 0,86 17,9 500 22 P 30F87 54,4 0 0 0,92 18,7 497 23 XB 7110 51,9 1 2 0,88 17,8 492 24 DKB 747 49,3 0 0 0,89 17,2 487 25 GNZ 2005 52,6 2 1 0,81 18,8 485 26 TORK 51,1 7 1 0,96 17,1 484 27 Balu 551 48,1 0 1 0,80 19,3 480 28 CD 308 52,2 7 4 0,81 16,9 480 29 GNZ 2004 50,7 0 0 0,76 19,3 478 30 XB 7253 50,7 2 0 0,94 16,4 477 31 PC 9903 51,5 0 2 0,77 17,6 473 32 DOW 2C599 53,3 1 2 0,90 17,6 469 33 DOW 525 55,2 0 1 0,81 15,2 468 34 IPR 119 52,2 0 2 0,90 18,0 465 35 AGN 20A11 45,9 2 3 0,82 15,0 458 36 DG 804 53,3 3 3 0,90 16,3 456 37 HS 101142 49,3 0 0 0,76 20,7 454 38 NB 7361 51,9 2 0 0,84 19,4 453 39 SH EX 59 52,2 3 3 0,86 18,9 443 40 AG 5020 52,6 1 1 0,86 18,5 442 41 XB 8010 54,4 1 3 0,82 16,2 438 18

Tabela 12. Resultados médios do ensaio de avaliação de cultivares precoces em Cambará. IAP Altura Altura Índice População Plantas Plantas Índice Umidade Pe Plantas Espigas Inser. Plantas Acam. Queb. de Grãos G Cultivares (cm) (cm) Espiga (mil/ha) (%) (%) Espigas (%) (K 1 DOW 2C520 170 80 0,47 48,1 9 0 0,96 27,5 7 2 DOW 2B710 165 80 0,48 44,4 6 0 1,00 28,4 7 3 AG 7000 165 95 0,58 48,9 14 0 1,01 30,5 6 4 DKB 393 190 95 0,50 50,0 8 0 1,03 30,0 6 5 XB 63 S 15 175 105 0,60 49,6 14 2 0,97 30,0 6 6 P 30F87 180 95 0,53 50,4 10 1 0,95 29,9 6 7 AG 5020 165 75 0,45 50,0 14 0 1,02 31,4 6 8 IPR 127 165 85 0,52 45,9 20 0 1,00 32,3 6 9 NB 7302 170 100 0,59 48,9 4 0 0,97 30,6 6 10 NB 7361 165 85 0,52 46,7 20 0 1,02 28,2 6 11 XB 7253 160 105 0,66 47,8 12 2 1,00 29,1 6 12 NB 7201 175 105 0,60 43,3 13 0 0,96 28,4 6 13 DOW 2C599 170 95 0,56 45,6 6 0 1,05 27,0 6 14 DOW 525 190 100 0,53 47,8 21 1 0,98 27,1 6 15 Balu 761 185 110 0,59 45,9 13 1 1,02 26,2 6 16 IPR 119 170 85 0,50 46,7 10 0 0,98 27,3 6 17 DG 501 170 105 0,62 43,3 20 0 0,99 28,6 5 18 SH EX 60 175 100 0,57 43,0 24 3 1,00 31,2 5 19 P 30S40 185 105 0,57 46,7 21 0 0,96 34,4 5 20 P 30F90 200 95 0,48 44,1 30 0 0,96 32,7 5 21 BM 1201 160 75 0,47 44,1 27 7 0,98 26,0 5 22 HS 101142 165 95 0,58 43,7 5 0 1,03 33,0 5 23 DG 804 195 90 0,46 45,2 12 0 0,98 25,3 5 24 P 30F98 195 155 0,79 41,9 19 1 1,00 29,6 5 25 P 30K75 155 75 0,48 42,6 7 0 0,99 29,0 5 26 XB 7110 180 110 0,61 43,7 7 0 1,01 29,6 5 27 GNZ 2005 185 75 0,41 44,4 7 0 0,97 29,1 5 28 DKB 747 180 85 0,47 47,0 14 2 0,98 26,4 5 29 XB 8010 185 90 0,49 46,3 29 1 0,96 31,4 5 30 DKB 979 180 80 0,44 42,2 25 0 1,04 28,8 5 31 DOW 625 170 80 0,47 42,2 7 0 0,96 30,3 5 32 BM 2202 190 85 0,45 45,9 11 0 0,96 28,0 5 33 BRS 3003 175 95 0,54 44,8 8 1 0,98 31,9 5 34 SH EX 59 155 70 0,45 41,9 13 4 1,05 31,7 5 35 TORK 175 85 0,49 41,5 21 0 0,96 26,2 5 36 CD 308 170 85 0,50 47,4 30 0 0,98 27,2 5 37 XB 8030 195 95 0,49 43,0 17 0 0,97 34,8 5 38 CD 306 160 100 0,63 45,9 10 3 1,00 25,5 5 39 PC 0201 170 90 0,53 46,3 14 0 0,96 30,2 4 40 AG 2040 165 85 0,52 41,5 25 2 0,96 30,5 4 41 SHS 4080 170 85 0,50 44,8 21 2 0,96 30,0 4 19

Tabela 13. Resultados médios do ensaio de avaliação de cultivares precoces em Campo Mourão. IAPAR, Safrinha 2 Altura Altura Índice População Plantas Plantas Índice Umidade Dias Plantas Espigas Inser. Plantas Acam. Queb. de Grãos até Cultivares (cm) (cm) Espiga (mil/ha) (%) (%) Espigas (%) Floração 1 XB 63 S 15 188 110 0,58 57,1 4 0 1,05 26,7 71 2 P 30S40 188 110 0,58 56,7 0 0 0,96 29,6 69 3 AG 7000 168 87 0,51 62,1 2 0 1,01 27,3 66 4 DOW 2C520 187 92 0,49 58,8 0 2 1,05 24,5 61 5 DKB 393 177 95 0,54 57,1 2 0 0,97 33,4 70 6 DOW 2B710 172 82 0,47 60,4 0 0 0,98 26,3 60 7 NB 7201 178 80 0,45 57,1 4 2 1,04 25,9 62 8 NB 7361 170 95 0,56 58,3 5 0 1,04 27,1 60 9 P 30F87 172 90 0,52 56,7 2 0 1,01 26,6 71 10 NB 7302 192 98 0,51 58,3 6 0 0,98 25,1 64 11 IPR 127 202 95 0,47 62,9 2 0 1,00 24,5 64 12 AG 5020 172 78 0,46 59,2 0 0 0,89 24,9 66 13 XB 8030 192 503 2,44 53,3 2 6 1,11 24,1 66 14 AG 2040 195 102 0,52 57,9 0 4 1,01 25,4 64 15 XB 7253 197 108 0,55 58,3 0 8 0,99 23,0 69 16 Balu 761 185 87 0,47 52,9 0 2 1,09 22,2 64 17 HS 101142 172 83 0,48 57,5 0 0 0,94 28,1 66 18 DOW 625 167 80 0,48 60,0 2 2 0,97 28,7 69 19 P 30F98 195 107 0,54 53,3 4 0 1,04 28,4 66 20 DOW 2C599 175 90 0,52 57,1 0 4 0,98 22,7 64 21 Balu 551 188 92 0,49 59,2 6 2 1,04 25,9 62 22 DOW 525 190 98 0,52 58,3 0 2 0,99 23,7 64 23 P 30F90 207 107 0,52 53,3 5 0 0,94 26,7 67 24 IPR 119 198 105 0,53 57,9 2 0 0,99 24,7 67 25 BM 2202 192 93 0,49 56,3 2 0 1,00 23,1 64 26 GNZ 2005 182 78 0,43 56,3 0 8 0,98 24,8 64 27 XB 7110 203 110 0,54 55,8 0 2 1,03 23,7 64 28 P 30K75 168 88 0,52 53,3 0 4 1,01 25,8 64 29 SH EX 60 185 105 0,56 57,9 2 4 0,98 23,9 64 30 GNZ 2004 203 90 0,44 50,4 0 2 0,97 25,4 66 31 BRS 1030 155 80 0,51 51,3 0 2 1,01 32,1 66 32 BRS 3003 180 95 0,53 60,8 7 4 0,97 26,8 63 33 DG 804 175 92 0,53 55,4 0 0 0,99 21,6 64 34 DG 501 177 70 0,39 53,3 2 2 0,97 23,2 66 35 DKB 747 180 82 0,45 53,8 2 0 0,95 21,2 66 36 SH EX 59 195 107 0,55 51,7 0 0 0,99 23,0 64 37 SHS 4080 180 80 0,45 55,4 4 0 1,04 24,1 66 38 DKB 979 177 77 0,43 56,7 0 2 0,91 26,2 62 39 CD 306 160 87 0,54 59,2 4 0 0,97 19,6 64 40 TORK 155 72 0,46 46,3 9 0 0,98 22,7 66 41 BM 1201 170 95 0,55 51,7 0 2 1,00 18,9 64 20

Tabela 14. Resultados médios do ensaio de avaliação de cultivares precoces em Goioerê. IAPAR, Safrin Altura Altura Índice População Plantas Plantas Índice Umidade Peso (1) Cultivares Plantas Espigas Inser. Plantas Acam. Queb. de Grãos Grãos (cm) (cm) Espiga (mil/ha) (%) (%) Espigas (%) (Kg/ha) Pol 1 AG 7000 170 82 0,48 57,1 2 1 0,98 19,5 7974 2 2 P 30F98 192 157 0,82 57,9 0 3 0,97 18,5 7796 3 3 HS 101142 168 78 0,47 56,7 1 0 0,97 21,5 7607 3 4 DOW 625 177 78 0,44 57,9 0 1 0,97 18,7 7487 3 5 AG 5020 182 82 0,45 56,7 1 3 1,00 18,7 7465 3 6 XB 63 S 15 182 100 0,55 55,6 0 3 1,01 22,0 7450 3 7 P 30S40 190 97 0,51 57,1 2 3 0,99 23,4 7400 3 8 Balu 761 183 88 0,48 57,9 2 1 1,00 16,3 7302 3 9 DOW 2B710 167 77 0,46 55,2 2 1 0,94 19,7 7282 4 10 DKB 393 182 88 0,49 55,9 0 0 0,97 21,3 7265 3 11 NB 7361 167 82 0,49 55,9 0 0 0,95 19,9 7133 4 12 GNZ 2004 192 90 0,47 57,1 2 0 0,96 19,5 7051 3 13 BRS 1030 162 82 0,50 57,5 0 1 0,97 21,1 7039 3 14 NB 7201 178 85 0,48 57,1 1 1 1,03 20,9 6989 2 15 NB 7302 175 85 0,49 56,3 0 5 1,03 20,1 6933 2 16 AG 2040 182 83 0,46 53,6 1 2 1,03 18,1 6845 3 17 IPR 127 182 80 0,44 56,3 1 1 0,98 18,1 6790 3 18 DOW 2C520 170 80 0,47 56,7 2 2 0,96 18,7 6777 3 19 Balu 551 185 85 0,46 55,9 1 1 0,94 20,1 6753 3 20 P 30F87 177 85 0,48 57,5 0 1 0,98 20,0 6734 3 21 XB 7253 188 97 0,52 55,9 4 3 0,95 17,0 6721 3 22 DKB 979 178 82 0,46 57,5 1 4 0,97 18,8 6674 2 23 XB 7110 182 83 0,46 57,1 2 5 0,98 18,6 6600 3 24 XB 8030 187 97 0,52 55,9 1 0 0,99 18,3 6546 4 25 P 30F90 202 98 0,49 57,1 3 0 0,98 18,9 6428 3 26 GNZ 2005 177 82 0,46 58,2 6 1 0,99 17,7 6425 1 27 TORK 182 85 0,47 54,0 0 1 0,97 17,2 6296 3 28 XB 8010 188 93 0,50 55,2 4 0 0,93 17,3 6286 3 29 AGN 20A11 175 80 0,46 54,8 1 2 0,97 15,9 6212 3 30 P 30K75 162 75 0,46 55,6 1 1 0,99 18,7 6210 4 31 IPR 119 193 97 0,50 56,3 2 0 1,00 19,3 6121 3 32 BRS 3003 173 83 0,48 55,6 0 1 0,96 19,3 6093 2 33 DOW 525 185 88 0,48 56,3 0 0 0,92 17,1 5919 3 34 SHS 4080 178 85 0,48 55,6 2 0 0,95 18,3 5907 3 35 SH EX 59 182 92 0,50 55,6 0 0 1,01 17,4 5882 3 36 CD 308 182 87 0,48 55,9 0 0 1,00 16,5 5881 3 37 DG 501 168 87 0,51 54,8 0 0 0,96 16,9 5870 5 38 SH EX 60 188 92 0,49 56,3 0 0 0,95 18,1 5860 3 39 DOW 2C599 180 83 0,47 55,9 2 4 0,95 17,6 5737 3 40 DKB 747 175 83 0,48 55,2 2 6 0,92 16,7 5728 3 41 BM 1201 162 75 0,46 55,2 1 5 0,99 14,9 5676 4 21

Tabela 15. Resultados médios do ensaio de avaliação de cultivares precoces em Palotina. IAPAR, Safrinha 2005 Altura Altura Índice População Plantas Plantas Índice Umidade Dias Peso (1) Cultivares Plantas Espigas Inser. Plantas Acam. Queb. de Grãos até Grãos (cm) (cm) Espiga (mil/ha) (%) (%) Espigas (%) Floração (Kg/ha) P 1 NB 7201 210 115 0,55 61,3 1 2 1,02 25,8 54 8743 2 NB 7302 202 115 0,57 60,8 2 3 1,03 21,0 54 8437 3 XB 63 S 15 210 117 0,56 63,3 5 0 1,03 27,6 56 8027 4 P 30K75 182 105 0,58 60,8 1 1 1,02 21,0 53 8012 5 GNZ 2005 212 107 0,50 59,2 2 0 1,00 21,8 53 7964 6 DKB 393 200 105 0,53 59,6 1 1 1,01 27,2 59 7923 7 AG 7000 187 110 0,59 62,5 1 2 1,01 20,3 58 7880 8 XB 7110 202 122 0,60 59,6 0 3 1,00 21,6 53 7732 9 NB 7361 187 103 0,55 61,7 1 0 1,00 23,6 54 7681 10 P 30S40 198 122 0,61 61,3 0 1 1,00 29,4 57 7608 11 Balu 761 205 122 0,59 61,3 4 7 1,01 19,3 54 7585 12 P 30F90 230 113 0,49 61,7 2 3 1,00 29,8 55 7499 13 XB 7253 210 117 0,56 59,2 3 2 1,01 20,7 54 7479 14 CD 308 187 105 0,56 58,8 7 3 1,03 19,1 55 7459 15 P 30F87 200 103 0,52 61,3 2 1 1,00 25,3 57 7456 16 BM 1201 200 123 0,62 60,4 1 4 1,00 18,9 53 7435 17 HS 101142 198 97 0,49 60,8 1 1 1,01 22,8 56 7381 18 BRS 1030 195 100 0,51 61,7 1 1 1,01 26,8 54 7378 19 TORK 192 103 0,54 59,6 2 2 0,99 18,3 56 7284 20 BRS 3003 202 120 0,60 56,7 3 0 1,04 26,5 55 7255 21 DG 501 188 112 0,59 60,8 1 1 1,01 20,8 53 7225 22 DOW 525 210 105 0,50 64,6 0 0 0,99 20,7 55 7140 23 AG 5020 200 103 0,52 60,0 3 0 1,01 22,2 57 7136 24 DOW 2B710 195 100 0,51 57,5 2 4 1,00 24,9 54 7032 25 IPR 127 205 97 0,47 53,3 2 3 1,03 28,3 56 6728 26 Balu 551 222 120 0,54 61,3 2 1 1,00 22,0 53 6720 27 BM 2202 203 112 0,55 60,0 0 3 1,01 20,0 53 6683 28 AG 2040 213 108 0,51 60,0 6 1 1,02 24,0 55 6633 29 DOW 625 200 108 0,54 58,8 1 0 1,01 25,1 57 6577 30 SH EX 59 203 100 0,49 58,3 4 1 1,01 21,1 54 6544 31 DKB 979 208 105 0,51 59,6 3 1 1,01 21,4 55 6533 32 P 30F98 212 108 0,51 60,8 4 2 0,99 26,5 54 6527 33 GNZ 2004 213 103 0,48 52,9 0 1 1,05 23,3 56 6404 34 IPR 119 222 128 0,58 59,2 0 1 1,04 22,9 55 6403 35 AGN 20A11 193 102 0,53 59,6 1 0 0,99 19,5 52 6302 36 TRAKTOR 197 107 0,54 60,4 3 1 1,01 20,8 53 6302 37 XB 8010 203 115 0,57 60,0 2 2 1,01 23,0 56 6287 38 XB 8030 218 123 0,57 58,3 7 2 1,02 23,9 54 6261 39 DOW 2C520 207 100 0,48 50,0 2 6 0,96 23,9 52 6158 40 SH EX 60 212 118 0,56 60,4 3 1 1,00 22,4 55 6077 41 SHS 4080 200 107 0,53 54,6 9 4 1,02 24,1 57 6032 22

Tabela 16. Média Geral do ensaio de avaliação de cultivares superpreco Altura Altura Índice População Plantas Plantas Í Plantas Espigas Inser. Plantas Acam. Queb. Cultivares (cm) (cm) Espiga (mil/ha) (%) (%) E 1 P 30P70 180 84 0,46 57,8 3 9 2 DG 601 182 89 0,48 57,3 1 4 3 DKB 330 169 77 0,45 57,5 1 2 4 DOW 2B150 184 82 0,44 57,8 1 7 5 SHS 5070 176 86 0,48 57,5 2 6 6 AG 9010 158 69 0,43 57,0 3 3 7 SHS 5050 170 84 0,49 57,9 2 5 8 BM 1115 181 84 0,46 55,0 2 6 9 XGN 041006 177 84 0,47 56,6 1 4 10 XB 9003 168 76 0,45 57,7 1 3 11 AGN 20A75 170 83 0,48 57,8 1 5 12 SHS 4050 181 89 0,49 54,8 2 7 13 XGN 041005 175 74 0,42 56,4 1 5 14 AGN 34A12 168 75 0,44 53,7 0 6 Média Geral 174 81 0,46 56,8 2 5 CV: 10.4 Diferença (1)= Peso Grãos Corrigido 14,5 % Umidade. 2 Polys = (Ferrugem Polysora); Sorg = (Ferrugem Comum) Turc = (Queima de Turcicum); 23

Tabela 17. Média Geral do ensaio de avaliação de cultivares precoces em sete localidades do Paraná. IAPAR, Safr Altura Altura Índice População Plantas Plantas Índice Umidade Dias Peso (1) Cultivares Plantas Espigas Inser. Plantas Acam. Queb. de Grãos até Grãos (cm) (cm) Espiga (mil/ha) (%) (%) Espigas (%) Floração (Kg/ha) P 1 DKB 393 187 100 0,53 56,3 3 2 0,98 26,5 65 7357 2 XB 63 S 15 194 107 0,55 57,1 6 3 0,98 24,8 64 7284 3 NB 7201 189 93 0,48 56,1 3 2 0,99 23,9 58 7236 4 AG 7000 178 94 0,52 58,1 5 1 0,97 23,5 63 7155 5 P 30S40 192 108 0,56 56,8 7 5 0,97 27,8 64 7010 6 DOW 2C520 188 88 0,46 56,2 2 5 0,98 22,6 54 6900 7 DOW 2B710 177 85 0,48 56,6 2 2 0,98 24,0 56 6898 8 NB 7302 189 99 0,52 57,6 2 3 0,97 22,8 58 6869 9 IPR 127 199 93 0,47 56,2 7 6 0,98 24,1 59 6787 10 P 30F87 182 94 0,51 57,3 3 4 0,96 23,4 63 6623 11 XB 7253 197 108 0,55 55,5 4 3 0,98 20,8 61 6606 12 NB 7361 173 91 0,52 56,2 4 1 0,96 23,2 58 6600 13 AG 5020 188 87 0,46 56,9 4 3 0,96 22,6 62 6584 14 P 30F98 204 121 0,60 54,6 6 7 0,96 23,9 61 6581 15 HS 101142 183 89 0,49 55,5 2 1 0,94 24,9 60 6579 16 Balu 761 194 99 0,51 55,6 5 5 0,99 20,0 60 6557 17 DOW 625 181 87 0,48 56,2 4 6 0,96 23,1 62 6467 18 P 30F90 212 105 0,49 54,4 12 2 0,92 24,9 62 6346 19 XB 7110 195 103 0,53 55,4 2 3 0,96 22,0 60 6344 20 GNZ 2005 194 90 0,46 55,3 5 4 0,96 21,9 58 6310 21 DOW 525 195 96 0,49 58,2 4 3 0,93 20,2 60 6232 22 DKB 979 188 87 0,46 56,2 5 3 0,97 22,7 58 6224 23 XB 8030 201 187 0,91 54,9 6 4 0,97 23,3 62 6148 24 AG 2040 197 97 0,49 54,0 8 3 0,96 22,8 61 6140 25 BRS 1030 171 88 0,51 54,5 1 3 0,96 26,1 59 6102 26 DG 501 180 92 0,50 53,8 5 4 0,95 21,1 59 6055 27 IPR 119 200 106 0,52 57,0 3 3 0,95 22,1 62 6028 28 P 30K75 172 88 0,51 54,3 2 4 0,96 22,2 59 5996 29 DOW 2C599 187 93 0,50 56,3 2 4 0,97 20,7 60 5961 30 GNZ 2004 206 97 0,47 52,7 5 4 0,95 23,4 61 5959 31 BM 2202 196 96 0,49 54,7 6 4 0,97 21,2 58 5926 32 BRS 3003 186 95 0,51 55,7 3 4 0,93 24,4 60 5898 33 XB 8010 194 96 0,49 55,5 8 5 0,93 21,4 61 5848 34 SH EX 60 194 104 0,53 55,3 7 4 0,95 22,5 60 5802 35 BM 1201 180 95 0,52 53,4 6 10 0,96 18,5 58 5801 36 Balu 551 190 95 0,51 54,0 7 3 0,93 22,5 58 5744 37 CD 308 179 88 0,49 55,9 10 4 0,95 19,9 59 5707 38 SH EX 59 191 97 0,51 53,2 4 5 0,95 22,3 61 5611 39 TORK 173 85 0,49 51,7 6 2 0,96 20,4 61 5558 40 SHS 4080 187 93 049 54 6 7 8 093 22 6 61 5550 24

Tabela 18. Média geral (MG) e regional (M.R) de produtividade Superprecoce. IAPAR Safrinha 2005 Londrina Primero de Maio Cafeará Cultivares M.R PR M.R PR M.R 1 P 30P70 7989 3 5213 4 5248 2 DG 601 8069 2 4895 6 5490 3 DKB 330 7090 6 5294 3 4869 4 DOW 2B150 8124 1 4365 8 4163 5 SHS 5070 6586 7 5753 2 4475 6 AG 9010 7759 4 3983 12 3857 7 SHS 5050 6510 9 5774 1 4022 8 BM 1115 7400 5 4090 9 4857 9 XGN 041006 5884 10 3812 13 4514 10 XB 9003 6559 8 4960 5 4112 11 AGN 20A75 5562 11 4086 10 4474 12 SHS 4050 5042 14 4392 7 3852 13 XGN 041005 5350 13 3124 14 3438 14 AGN 34A12 5423 12 4015 11 2855 MEDIA 6668 4554 4302 25

Tabela 19. Média geral (MG) e regional (M.R) de produtividade (kg/ha ) e posição relativa (PR) no ensaio precoce Londrina Primero de Maio Cafeara Cambará Campo Mourão Goio Cultivares M.R PR M.R PR M.R PR M.R PR M.R PR M.R 1 DKB 393 9234 1 6900 1 6025 6 6827 4 7325 5 7265 2 XB 63S15 8815 8 5851 6 6028 5 6620 5 8196 1 7450 3 NB 7201 9010 5 5891 5 6523 1 6234 12 7263 7 6989 4 AG 7000 8834 7 5275 17 5323 14 6988 3 7808 3 7974 5 P 30S40 8113 21 5727 8 6321 2 5924 19 7978 2 7400 6 DOW 2C520 8859 6 6040 4 5730 9 7247 1 7492 4 6777 7 DOW 2B710 8621 10 5179 22 5875 8 7015 2 7284 6 7282 8 NB 7302 9131 3 4628 35 5604 11 6431 9 6918 10 6933 9 IPR 127 9158 2 5317 15 6147 3 6462 8 6906 11 6790 10 P 30F87 7402 30 6086 3 4971 22 6509 6 7201 9 6734 11 XB 7253 9118 4 5173 24 4774 30 6322 11 6652 15 6721 12 NB 7361 8400 12 4860 31 4532 38 6360 10 7232 8 7133 13 AG 5020 8307 16 5549 11 4429 40 6471 7 6730 12 7465 14 P 30F98 8010 26 5648 9 5917 7 5757 24 6412 19 7796 15 HS 101142 8759 9 5385 14 4540 37 5801 22 6582 17 7607 16 Balu 761 8122 20 4644 34 5616 10 6036 15 6594 16 7302 17 DOW 625 8398 13 5251 19 5541 12 5515 31 6499 18 7487 18 P 30F90 8058 24 5094 25 5339 13 5848 20 6157 23 6428 19 XB 7110 8355 15 5179 23 4923 23 5665 26 5955 27 6600 20 GNZ 2005 8253 18 5055 26 4854 25 5657 27 5963 26 6425 21 DOW 525 8576 11 5015 27 4689 33 6076 14 6207 22 5919 22 DKB 979 7937 27 5241 20 6096 4 5545 30 5544 38 6674 23 XB 8030 8268 17 4902 30 5056 19 5307 37 6699 13 6546 24 AG 2040 8378 14 4521 38 5032 20 4895 40 6676 14 6845 25 BRS 1030 8072 22 5735 7 3929 49 4754 42 5805 31 7039 26 DG 501 7036 36 5274 18 5305 15 5942 17 5735 34 5870 27 IPR 119 6629 39 6325 2 4656 34 6005 16 6059 24 6121 28 P 30K75 7433 29 4531 37 4122 47 5754 25 5912 28 6210 29 DOW 2C599 8234 19 4698 33 4691 32 6093 13 6365 20 5737 30 GNZ 2004 7321 32 5623 10 4783 29 4644 43 5886 30 7051 31 BM 2202 6955 37 5423 12 5214 17 5484 32 6053 25 5672 32 BRS 3003 7173 33 5305 16 4207 46 5458 33 5795 32 6093 33 XB 8010 8068 23 5204 21 4389 41 5553 29 5152 44 6286 34 SH EX 60 8029 25 4741 32 4081 48 5929 18 5895 29 5860 35 BM 1201 7153 35 4975 29 4298 44 5837 21 5230 41 5676 36 Balu 551 6878 38 4482 40 4805 27 4308 45 6262 21 6753 37 CD 308 7662 28 4327 42 4800 28 5319 36 4500 49 5881 38 SH EX 59 6062 46 5397 13 4435 39 5376 34 5584 36 5882 26

Números de locais Figura 2. Distribuição das cultivares segundo o rendimento de grãos (kg/ha) e posição relativa ocupada nos diferentes locais. Ensaio Precoce. IAPAR, Safrinha. 27

Ótimo Bom Regular DKB 393 XB 63S15 NB 7201 AG 7000 P 30S40 DOW 2C520 DOW 2B710 NB 7302 IPR 127 P 30F87 XB 7253 NB 7361 AG 5020 P 30F98 HS 101142 Balu 761 DOW 625 P 30F90 XB 7110 GNZ 2005 DOW 525 DKB 979 XB 8030 AG 2040 BRS 1030 DG 501 IPR 119 P 30K75 DOW 2C599 GNZ 2004 BM 2202 BRS 3003 XB 8010 SH EX 60 BM 1201 Balu 551 CD 308 SH EX 59 TORK SHS 4080 DKB 747 DG 804 CD 306 PC 0201 TRAKTOR AGN 20A11 PC 9903 IPR 114 AGN 20A76 0 1 2 3 4 5 6 7 Números de locais Figura 2. Distribuição das cultivares segundo o rendimento de grãos (kg/ha) e posição relativa ocupada nos diferentes locais. Ensaio Precoce. IAPAR, Safrinha. 28

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