Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul ESCOLA DE HUMANIDADES PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA Escola de Humanidades Programa de Pós-Graduação em História Regulamento Capítulo I Da Atribuição e Organização Geral Art. 1 - O Programa de Pós-Graduação em História (PPGH), vinculado à Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFCH) da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), tem a atribuição de formar mestres e doutores na área de História das Sociedades Ibéricas e Americanas, altamente qualificados e comprometidos com o avanço do conhecimento para o exercício das atividades de pesquisa, de ensino e de desenvolvimento dos diversos campos da área, em conformidade com o Regimento Geral da Universidade. Capítulo II Da Organização Administrativa Art. 2º - O Programa é dirigido por um Coordenador com funções executivas, indicado pelo Diretor da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, aprovado pelo Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação e nomeado pelo Magnífico Reitor da PUCRS, sendo este Coordenador assessorado por uma Comissão Coordenadora. PARÁGRAFO ÚNICO - A cada impedimento eventual, o Coordenador indicará um integrante da Comissão Coordenadora para substituí-lo. Art. 3 - A Comissão Coordenadora será constituída por: I- docentes credenciados permanentes no Programa, sendo: a) um professor indicado pelo coordenador; b) os demais professores eleitos pelo corpo docente permanente, representando, respectivamente, as linhas de pesquisa do Programa; II- um representante discente eleito por seus pares. 1º A Comissão Coordenadora é eleita para o período de um ano, permitida a recondução de cada membro, por duas vezes, para igual período.
Art. 4º- A Comissão Coordenadora reunir-se-á regularmente, pelo menos uma vez por mês, e sempre que convocada pelo Coordenador, com um mínimo de 24 horas de antecedência. PARÁGRAFO ÚNICO - A Comissão Coordenadora também poderá reunir-se por convocação da maioria de seus membros, respeitada a antecedência definida no caput deste artigo. Art. 5º A distribuição das Bolsas disponíveis, bem como o acompanhamento do desempenho e da regularidade da situação dos bolsistas, ouvidos os orientadores, serão realizados pela Comissão de Bolsas presidida pelo Coordenador, que se constitui em membro nato. Art. 6 A Comissão de Bolsas será constituída por: I- um professor permanente de cada uma das linhas de pesquisa do Programa, eleito pelos seus pares; II- dois representantes discentes, sendo um mestrando e um doutorando, eleitos por seus pares, para atuarem nas respectivas seleções de bolsistas de Mestrado e Doutorado. 1º A eleição dos membros docentes da Comissão de Bolsas, para o período de um ano, permitida uma recondução de cada membro por igual período, será convocada pelo coordenador mediante comunicado interno, devendo ocorrer no mês de dezembro. 2º A Comissão de Bolsas se reunirá ordinariamente convocada pelo coordenador em duas Sessões de trabalho destinadas a distribuir, segundo critérios de qualidade acadêmica dos projeto e dos candidatos, as cotas de Bolsas, respectivamente de Mestrado e Doutorado, antes do início do período de Matrícula e extraordinariamente, sempre que convocada por qualquer de seus membros docentes, com antecedência não inferior a 24 horas. Capítulo III Do Corpo Docente Art. 7 - Podem ser docentes e orientadores do Programa integrantes do Corpo Docente da PUCRS, pesquisadores e professores de outras Instituições nacionais ou estrangeiras, que possuam a titulação exigida e sejam credenciados pela Câmara de Pesquisa e Pós-Graduação. 1º - O credenciamento de novos docentes para o Programa é proposto através da Comissão Coordenadora. 2º - O credenciamento é proposto usando critérios de titulação, regime de trabalho e produtividade em pesquisa, seguindo o Plano de Credenciamento de Docentes.
3º - O Plano de Credenciamento de Docentes é elaborado e revisado anualmente pela Comissão Coordenadora, sendo analisado pelo Colegiado da Unidade e aprovado pela Câmara de Pesquisa e Pós-Graduação. Art. 8 O Corpo docente do Programa é composto por Professores Permanentes, podendo contar com Professores Colaboradores e Professores Visitantes, respeitados os critérios do Plano de Credenciamento e, quanto aos últimos, os procedimentos estabelecidos no Estatuto da Universidade. 1º O número de professores colaboradores não excederá a 30% do total de professores permanentes. 2º O professor colaborador poderá oferecer disciplinas na modalidade Tópicos Especiais, ou co-ministrar disciplina com Professor Permanente do Programa, previamente aprovadas pela Comissão Coordenadora. 3º Em casos específicos, poderão ser credenciados orientadores e coorientadores de outras instituições, com a devida concordância formal destas. 4º O credenciamento de orientador e co-orientador externo ao Programa tem caráter específico e transitório, com duração equivalente ao tempo de permanência do aluno no Programa. Capítulo IV Do Funcionamento Art. 9 - A inscrição de candidatos ao ingresso no Programa é solicitada em formulário apropriado, no período divulgado em Edital pelo Programa. Art. 10 - Para inscrição, os candidatos deverão apresentar os seguintes documentos: I- para todos os cursos: a. formulário de inscrição preenchido; b. cópia do(s) diploma(s), devidamente registrado(s) e do(s) histórico(s) escolar(es) correspondente(s) do curso(s) de graduação e, se for o caso, de curso(s) de Pós-graduação; c. curriculum Vitae; d. duas fotos 3X4 recentes; e. cópia da certidão de nascimento ou casamento; f. cópia da carteira de identidade (se estrangeiro, documento correspondente), do título de eleitor, do certificado de reservista e do CIC; g. requerimento solicitando o aproveitamento de créditos, caso se aplique;
II Para o Mestrado: duas cartas de recomendação, conforme formulário próprio, a serem enviadas diretamente pelo recomendante à Secretaria do Programa de Pós-Graduação; III- Para o Doutorado: a. cópia do diploma e histórico escolar do Mestrado, se for o caso; b. dois exemplares do plano de trabalho para doutoramento; c. duas cartas de recomendação conforme formulário próprio, preenchidas preferencialmente por professores do curso de Mestrado freqüentado pelo candidato, a serem enviadas diretamente à Secretaria do Programa. PARÁGRAFO ÚNICO - Casos omissos serão levados à Comissão Coordenadora Art. 11 O Processo de seleção e classificação, baseado em exame da documentação, em entrevista e/ou prova de conhecimento, é dirigido pela Comissão Coordenadora e de competência do conjunto do corpo docente permanente, sendo as linhas de pesquisa coordenadas, nas funções e atos atinentes ao dito processo, por seus respectivos representantes naquela Comissão. Art. 12 - O número de vagas para novos ingressos no Mestrado e no Doutorado será fixado em edital, a cada período, pela Comissão Coordenadora, estando condicionado à capacidade de orientação do Programa, comprovada através da existência de orientadores disponíveis. Parágrafo único - A orientação individual é oferecida ao longo de todo o curso. Art. 13 - Uma vez selecionado, o candidato deve efetuar semestralmente a matrícula no curso, na forma e nos prazos estabelecidos em consonância com as normas do Estatuto e do Regimento Geral, inclusive no que toca ao Trancamento. Parágrafo Único Os alunos em matrícula especial podem, a critério da Comissão Coordenadora, cursar disciplinas isoladas. Capítulo V Do Regime Didático Art. 14 - A duração dos cursos de Mestrado e Doutorado são de, respectivamente, trinta (30) e cinqüenta e quatro (54) meses. PARÁGRAFO ÚNICO - O aluno pode requerer trancamento de matrícula, sendo que o trancamento pode ser solicitado por, no máximo, dois semestres letivos, consecutivos ou não. Art. 15 - O número mínimo de créditos exigido nos cursos de Mestrado e Doutorado é, respectivamente, vinte e quatro (24) e trinta e seis (36).
Art. 16 - A avaliação das disciplinas poderá ser realizada por meio da participação dos alunos nos seminários, da elaboração de artigo ou ensaio, de prova, de exercícios e de trabalhos, realizados e computados a critério do professor. 1º - Cabe ao professor responsável pela disciplina apresentar a avaliação do aproveitamento do aluno na disciplina, utilizando notas de 0 (zero) a 10,0 (dez), em conformidade com o Regimento Geral da Universidade. 2º - Será considerado aprovado na disciplina o aluno que obtiver média final não inferior a 6,0 (seis) e tiver freqüência mínima de 75%. 3º - O aluno bolsista deverá obter média final igual ou superior a 7,0 (sete) em cada disciplina cursada, vindo a perder sua bolsa se for reprovado em qualquer disciplina ou obter média inferior a 7,0 (sete) em duas disciplinas. Art. 17 - O aluno de Doutorado deverá ter aprovação em Exame de Qualificação, realizado até o final do quarto semestre a contar do ingresso. Parágrafo Único a Banca para Exame de Qualificação será composta pelo Orientador e por dois membros, com título de Doutor, por aquele indicados e aprovados pela Comissão Coordenadora. Art. 18 - É possível o aproveitamento de créditos nos cursos de Mestrado ou Doutorado, a critério da Comissão Coordenadora e observadas as seguintes disposições: I - Mestrado: até 8 (oito) créditos podem ser aproveitados; II - Doutorado: até 24 (vinte e quatro) créditos podem ser aproveitados. 1º - O aproveitamento de créditos referentes a atividades realizadas pelo aluno antes do seu ingresso no Programa poderá ser solicitado mediante requerimento à Comissão Coordenadora, apresentado no ato da primeira matrícula realizada pelo aluno. 2º - Quando se tratar de aproveitamento de créditos cursados em outros Programas de Pós-Graduação, o pedido deverá vir acompanhado de ementa, programa e titulação do professor e comprovantes de avaliação e aprovação, para cada disciplina cujos créditos o interessado deseja aproveitar. 3 - As disciplinas a serem objeto de exame para aproveitamento, no caso disposto no parágrafo 1 deste artigo, deverão ter sido cursadas com aprovação dentro de prazo não superior a cinco (5) anos, no caso do curso Mestrado, e dez (10) anos, no caso do Doutorado, antes do ingresso do aluno no Programa. Art. 19 - O aluno será desligado do Programa quando: a. for reprovado duas vezes na mesma disciplina; b. for reprovado em duas disciplinas diferentes; c. não se matricular; d. ultrapassar a duração permitida em Mestrado ou Doutorado; e. não cumprir com as exigências definidas pelo Programa.
Capítulo VI Da Obtenção do Título Art. 20 - Para a obtenção do título de Mestre o aluno deve: a. cumprir e obter aprovação de créditos conforme o presente Regulamento e de acordo com a estrutura curricular do curso; b. atestar proficiência, conforme artigo 104 do Regimento Geral da Universidade, em uma (1) língua estrangeira até sua primeira matrícula no Curso ou, excepcionalmente, até o final de seu primeiro ano de curso; c. apresentar e defender com aprovação Dissertação de Mestrado; d. ter sua Dissertação homologada. Art. 21 - Para a obtenção do título de Doutor o aluno deve: a. cumprir e obter aprovação de créditos conforme o presente Regulamento e de acordo com a estrutura curricular do Curso; b. atestar proficiência, conforme artigo 104 do Regimento Geral da Universidade, em duas línguas estrangeiras, até sua primeira matrícula no curso ou, excepcionalmente, até o final de seu primeiro ano de Curso.; c. atestar proficiência em língua portuguesa, em caso de alunos estrangeiros; d. obter aprovação no Exame de Qualificação; e. apresentar e defender com aprovação a Tese de Doutorado; f. ter sua Tese homologada. Art. 22 As Comissões examinadoras de Dissertações de Mestrado são constituídas de 2 (dois) doutores, ou título equivalente, sendo pelo menos um deles externo ao Programa. Parágrafo Único Além dos membros referidos, integra a comissão examinadora o orientador, que a preside, mas não avalia. Art. 23 As comissões examinadoras de Teses de Doutorado são constituídas de 4 (quatro) doutores, sendo 2 (dois) examinadores externos ao Programa e pelo menos um destes externos à Universidade. 1º Além dos membros referidos, integra a comissão examinadora o orientador, que a preside, mas não avalia. 2 No caso de a Comissão contar com dois examinadores externos à Universidade, um deles pode apresentar sua avaliação por parecer escrito, e, neste caso, a defesa pública de tese pode ocorrer com a presença do orientador e de pelo menos mais 2 (dois) examinadores da comissão. 3 aplica-se o disposto no parágrafo único do artigo anterior. Art. 24 A dissertação ou tese é considerada aprovada ou reprovada pela comissão examinadora. 1 Pode ser atribuído voto de louvor e/ou indicação para publicação à dissertação ou tese que, a juízo da comissão examinadora e com a concordância do orientador, constitui-se em trabalho excepcional.
2 A participação dos membros externos à Universidade na comissão examinadora pode ocorrer via teleconferência, ou por outro meio de comunicação eletrônica síncrona. Art. 25 - Aprovada a dissertação ou tese e feitas as correções exigidas pela Comissão Examinadora, o aluno deve, num prazo máximo de sessenta dias a contar da data da defesa, entregar na Secretaria do Programa de Pós-graduação volume para homologação, encaminhado pelo orientador, respeitadas as normas vigentes de elaboração e apresentação definidas pela Comissão Coordenadora. Art. 26 Após a homologação o aluno deve, num prazo de até 30 dias, entregar à Secretaria três exemplares impressos e um exemplar em mídia eletrônica da dissertação ou tese homologada. Capítulo VII Das Disposições Transitórias Art. 27 - Os casos omissos neste Regulamento serão analisados pela Comissão Coordenadora do Programa, encaminhados à Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós- Graduação e apreciados pela Câmara de Pesquisa e Pós-Graduação. Art. 28 - O presente Regulamento passa a vigorar a partir da data de sua aprovação pela Câmara de Pesquisa e Pós-Graduação.