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Transcrição:

70.º ANIVERSÁRIO ORGANIZAÇÃO DO TRATADO DO ATLÂNTICO NORTE N AT O North Atlantic Treaty Organization NATO 70 ANOS Padrão dos Descobrimentos Belém 4 de abril de 2019

José Caeiro da Matta, ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, assina, a 4 de Abril de 1949, em Washington, o Tratado do Atlântico Norte Países membros da NATO Países fundadores Grécia (1952) Bélgica (1949) Turquia (1952) Canadá (1949) Alemanha (1955) Dinamarca (1949) Espanha (1982) Estados Unidos (1949) República Checa (1999) França (1949) Hungria (1999) Islândia (1949) Polónia (1999) Itália (1949) Bulgária (2004) Luxemburgo (1949) Estónia (2004) Holanda (1949) Letónia (2004) Noruega (1949) Lituânia (2004) Portugal (1949) Roménia (2004) Reino Unido (1949) Eslováquia (2004) Eslovénia (2004) Albânia (2009) Croácia (2009) Montenegro (2017) EVOCAÇÃO DO 70.º ANIVERSÁRIO DA ASSINATURA DO TRATADO DO ATLÂNTICO NORTE 1949-2019 Cerimónia presidida por Sua Excelência o PRESIDENTE DA REPÚBLICA Marcelo Rebelo de Sousa 4 de abril de 2019 Imagem de capa: Primeira Cimeira da Organização do Tratado do Atlântico Norte,1949, Washington

O Tratado do Atlântico Norte A NATO em Portugal A assinatura do Tratado do Atlântico Norte, também designado por Tratado de Washington, a carta de fundação da NATO, em 4 de abril de 1949, não tem precedente na história contemporânea, juntando países que tinham estado em guerra e criando um elo transatlântico, permanente, entre a Europa e a América do Norte. A NATO é uma organização intergovernamental no seio da qual os países membros mantêm a sua plena soberania e independência, sendo todas as decisões tomadas por consenso. O objetivo essencial da Aliança é a salvaguarda da liberdade e da segurança de todos os seus membros, de acordo com os princípios da Carta das Nações Unidas. O Artigo 5º, cláusula essencial do Tratado de Washington, estipula que um ataque armado contra um dos Aliados deve ser considerado como um ataque contra todos. Consequentemente, em resposta a uma invocação daquele Artigo, os Aliados decidem quais as ações consideradas necessárias para restaurar e garantir a segurança dos membros da Organização. O Artigo 5º foi invocado, pela primeira e única vez, a 12 de setembro de 2001, imediatamente após os ataques terroristas de 11 de Setembro, contra os Estados Unidos. O primeiro Quartel-General (QG) da NATO em Portugal, o COMIBERLANT, comando do Iberian Atlantic Command (IBERLANT), foi ativado em 1967, perto de Sintra, a título provisório. Em 1971, mudou-se para as novas instalações, no Reduto Gomes Freire, em Oeiras, e, em 1982, assumindo novas responsabilidades, alterou a designação para CINCIBERLANT. Em 1999, passa a Regional Headquarters South Atlantic (CINCSOUTHLANT). Em 2004, mudou novamente a designação para Allied Joint Command Headquarters Lisbon (JC Lisbon), e na sequência da reestruturação dos QG NATO, decidida durante a Cimeira de Lisboa, de 2010, foi desativado em dezembro de 2012. Mantém-se em território nacional, desde 2002, o Joint Analysis and Lessons Learned Centre (JALLC), em Monsanto/Lisboa e, também em Oeiras, desde agosto de 2012, a Naval Striking and Support Forces NATO (STRIKFORNATO). A STRIKFORNATO tem por missão aprontar um Comando, e respetivo Estado-Maior, capaz de planear e executar operações conjuntas, centradas em ambiente marítimo, e de gerir operacionalmente o Sistema Marítimo de Defesa de Mísseis Balísticos, integrando forças navais e anfíbias dos EUA, a fim de contribuir para a defesa coletiva da Aliança O JALLC tem por objetivo analisar os resultados de lições identificadas em operações, treinos e exercícios. Em 2019, entra em funcionamento, em Oeiras, a NATO Communications and Information Academy (NCIA). A NCIA irá disponibilizar formação especializada aos países NATO, na área dos sistemas avançados de comando, comunicações, tecnologias e gestão de informação e ciberdefesa.

Portugal e a NATO em 70 anos Assinatura do Tratado de Washington, carta de fundação da NATO Comando NATO em Portugal passa a Comando-Chefe (CINCIBERLANT) Marinha empenha pela primeira vez uma fragata numa Força Naval NATO (STANAVFORLANT) 1 Militares do Exército integram uma força da NATO, no Kosovo (KFOR) 3 Comando NATO em Portugal passa a designar-se CINCSOUTHLANT Portugal comanda pela primeira vez, durante um ano, uma Força Naval NATO (STANAVFORLANT), empregando fragatas da classe Vasco da Gama (operação SHARP GUARD) Comando NATO em Portugal passa a designar-se JC Lisbon Estabelecimento do JALLC em Portugal Portugal comanda pela terceira vez uma Força Naval NATO (SNMG1) 5, na operação de combate à pirataria na costa da Somália (operação OCEAN SHIELD) Portugal lidera, na Lituânia, a missão de vigilância e interceção no espaço aéreo do Báltico, empregando aeronaves F-16 (BALTIC AIR POLICING) STRIKFORNATO passa a ter o seu comando em Oeiras Militares do Exército, apoiados com viaturas blindadas de rodas PANDUR, participam nas medidas de tranquilização da NATO, na Lituânia (ASSURANCE MEASURES) Aeronave da Força Aérea (P-3) participa na operação de vigilância maritima no Mediterrâneo central (SEA GUARDIAN) Militares do Exército em missão de proteção do aeroporto internacional de Cabul, no Afeganistão Portugal lidera, na Lituânia, missão de vigilância e interceção no espaço aéreo do Báltico, com aeronaves F-16 (BALTIC AIR POLICING) Força de Fuzileiros integra medidas de tranquilização da NATO, na Lituânia (ASSURANCE MEASURES) Submarino participa na operação SEA GUARDIAN, no Mediterrâneo Central 1949 1952 1953 1969 1971 1982 1992 1995 1996 1999 2001 2002 2003 2004 2007 2009 2010 2011 2012 2014 2015 2016 2017 2018 2019 Cimeira da NATO em Lisboa Exército organiza a 1ª Divisão do Corpo Expedicionário Português, disponível para ser empenhado no âmbito da NATO Participação da Força Aérea em exercícios da NATO (CORONET, na Europa central, e ABETARDA, na linha dos Pirenéus) Criação de Comando NATO, em Oeiras (COMIBERLANT) O Conselho do Atlântico reúne-se em Lisboa Fragata da Marinha integra Força Naval (STANAVFORLANT) no mar Adriático para embargo às repúblicas da antiga Jugoslávia (operação SHARP GUARD) Força Aérea integra a operação SHARP GUARD, com aeronaves de vigilância marítima (P-3) Militares do Exército integram uma Força da NATO, na Bósnia- Herzegóvina (IFOR) 2 Força Aérea empenha aeronaves de transporte (C-130) na Bósnia- Herzegóvina (IFOR) Início da participação de militares dos três ramos das Forças Armadas na ISAF 4, no Afeganistão Portugal comanda, durante um ano, pela segunda vez, a STANAVFORLANT, empenhada na operação ACTIVE ENDEAVOUR, após os ataques terroristas do 11 de setembro Aeronaves F-16 iniciam participação em missão de vigilância e interceção no espaço aéreo dos países Bálticos (BALTIC AIR POLICING) Cimeira da NATO, em Lisboa Aeronaves da Força Aérea (P-3) participam em missão de vigilância marítima na costa da Somália e Golfo de Áden Portugal é anfitrião do maior exercício militar da NATO desde a Guerra Fria (TRIDENT JUNCTURE 15) Portugal comanda pela quarta vez uma Força Naval da NATO (SNMG1), empregando uma fragata da classe Bartolomeu Dias, no Mediterrâneo Central e no Atlântico Norte Aeronaves F-16 em missão de vigilância e intercepção na Roménia (FALCON DEFENSE 5) Militares portugueses integram missão da NATO no Afeganistão (RESOLUTE SUPPORT MISSION) 1 2 3 4 5 STANAVFORLANT - Standing Naval Force Atlantic IFOR - Implementation Force KFOR - Kosovo Force ISAF - International Support and Assistance Force SNMG1 - Standing NATO Maritime Group One Portugal integra missão NATO no Iraque NCIA inicia funcionamento em Portugal Aeronaves F-16 integram missão de vigilância e intercepção no espaço aéreo da Roménia (FALCON DEFENSE 17) Forças Armadas portuguesas participam no maior exercício de ciberdefesa da NATO

Programa Forças em desfile 15h00 Chegada do Presidente da República Honras militares Hino Nacional 21 tiros de salva Revista às forças em parada Homenagem aos militares mortos em campanha Prece do Capelão Passagem de quatro aeronaves F-16 Alocução do Presidente da República Cerimónia de imposição de condecorações Desfile das forças em parada FORÇAS APEADAS Bloco de estandartes heráldicos das unidades NATO com sede em Portugal (Bandeira da Aliança Atlântica e estandartes heráldicos da STRIKFORNATO e do JALLC Bloco de antigos combatentes Bloco de militares representando os 29 países que constituem a NATO Bloco de Estandartes Nacionais (Marinha, Exército, Força Aérea e Guarda Nacional Republicana) Escolta ao Bloco de Estandartes Nacionais Um batalhão da Marinha Dois batalhões do Exército Um batalhão da Força Aérea Um batalhão da Guarda Nacional Republicana FORÇAS QUE COMPLEMENTAM O DISPOSITIVO DA CERIMÓNIA MILITAR Marinha Componente naval, fundeada no rio Tejo, constituída por uma fragata, um navio reabastecedor e um navio patrulha oceânico Exército Carro de combate LEOPARD 2 Viatura blindada de rodas PANDUR II Viatura tática ligeira blindada URO Força Aérea Helicóptero ALOUETTE (estacionado) Formação de aeronaves F-16 (passagem aérea durante a homenagem aos mortos) Guarda Nacional Republicana Três viaturas táticas IVECO PROTETTO

IVECO P GNR B - 0064 PORTUGAL IVECO P GNR B - 0064 PORTUGAL LIGA DOS CO M B ATE N TES VAMTAC LIGA DOS CO M B ATE N TES LIGA DOS CO M B ATE N TES LIGA DOS CO M B ATE N TES IVECO P GNR B - 0064 PORTUGAL Desfile das forças Doca do Bom Sucesso Viatura tática IVECO PROTETTO 1 15h00 Chegada do Presidente da República Honras militares Hino Nacional 21 tiros de salva pela fragata da Marinha Revista às forças em parada Farol de Belém Viatura tática IVECO PROTETTO 2 15h10 (hora estimada) Homenagem aos militares mortos em campanha Prece do Capelão Passagem de 4 aeronaves F-16 Museu de Arte Popular Helicóptero ALOUETTE III Tribuna presidencial Aeronaves F-16 Banda da Armada Tribuna antigos combatentes 3 15h30 (hora estimada) Alocução do Presidente da República Viatura tática ligeira blindada URO 4 15h40 (hora estimada) Desfile das forças em parada Viatura blindada de rodas PANDUR II Viatura tática IVECO PROTETTO SFN EMGFA 2019 Carro de combate LEOPARD 2 Guarda Nacional Republicana Navio reabastecedor Força Aérea Exército Fragata Marinha OCS Órgãos de comunicação social Estandartes Nacionais Bandeiras Nacionais dos 29 paises da NATO Navio Patrulha Oceânico Antigos combatentes JALLC NATO NATO - North Atlantic Treaty Organization SFN - Naval Striking and Support Forces JALLC - Joint Analysis and Lessons Learned Centre Padrão dos Descobrimentos

As Forças Armadas Portuguesas e a Guarda Nacional Republicana na NATO Cimeira da NATO em Lisboa, 19 e 20 de fevereiro de 2010

A Marinha A participação da Marinha na NATO, e o respetivo contributo para a defesa coletiva, a gestão de crises e as operações de segurança marítima, reforça a ligação transatlântica e é uma constante na história da Aliança. Desde a adesão de Portugal à NATO que a Marinha participa em exercícios navais da Organização, preparando os seus meios para operar de forma combinada com os dos Aliados. Em 1969, um ano após a sua ativação formal, a Marinha integra a Força Naval Permanente da NATO - STANAVFORLANT -, a qual constitui o núcleo das suas forças navais de elevada prontidão. Nos anos 90, a aquisição de três modernas fragatas da classe Vasco da Gama permitiu à Marinha, assegurar pela primeira vez na história de Portugal, na NATO, o comando de uma força multinacional, concretamente a STANAVFORLANT, durante a operação SHARP GUARD, no mar Adriático, de 1995 a 1996. Depois dessa ocasião, a Marinha assegurou, por mais três vezes, o comando daquela Força Naval Permanente, respetivamente, na operação ACTIVE ENDEAVOUR 2001-2002, durante as operações ALLIED PROTECTOR e OCEAN SHIELD, em 2009 e 2010 (o primeiro comando das operações antipirataria) e, na operação ACTIVE ENDEAVOUR 2015, no âmbito do combate ao terrorismo transnacional. Realça-se ainda que Portugal vai assumir, em 2020, o seu quinto comando daquela força. No âmbito de diversas operações de gestão de crises da NATO, Forças de Fuzileiros da Marinha participaram na STABILIZATION FORCE (SFOR), na Bósnia e Herzegovina, em 2000, na INTERNATIONAL SUPPORT AND ASSISTANCE FORCE (ISAF) e na RESOLUTE SUPPORT MISSION, ambas no Afeganistão, no período de 2008 até à atualidade, e nas medidas de tranquilização na Lituânia, em 2018, assegurando de igual modo este compromisso em 2019. A Marinha mantém, hoje como ontem, a capacidade e a vontade em desempenhar missões em Teatros de Operações distintos e exigentes, contribuindo de forma muito relevante para a afirmação de Portugal como país produtor de segurança e parceiro pronto e credível, no seio da Aliança.

O Exército Na sequência da assinatura do Tratado do Atlântico Norte, como membro fundador, Portugal assumiu o compromisso de constituir, no então criado Campo de Instrução Militar, em Santa Margarida, a 1ª Divisão do Corpo Expedicionário Português (Divisão Nun Álvares), posteriormente designada como 3.ª Divisão. De 1976 a 1996, Portugal desenvolve um esforço significativo de retorno à participação ativa na Aliança, com a criação, em 1976, da 1.ª Brigada Mista Independente e com a sua completa mecanização, em 1994, a par de um assinalável incremento na adoção de doutrina da Aliança e da formação do pessoal nos procedimentos NATO. A partir de 1996, com a participação de Forças Nacionais Destacadas, na Força de Interposição, no Teatro de Operações da Bósnia-Herzegovina (IFOR), o envolvimento do Exército nas atividades e estruturas da NATO cresceu de forma significativa, mantendo-se, permanentemente, o aprontamento e sustentação de forças para missões da Aliança. Ao longo dos últimos 23 anos, a participação do Exército, no âmbito da Aliança Atlântica, desenrolou-se em múltiplas missões e Teatros de Operações, da Europa Oriental ao Médio Oriente, envolvendo um efetivo de 16.200 militares (dezembro de 2018). O Exército garantiu, desde 2003, o aprontamento e sustentação de 23 unidades para a componente terrestre da NATO Response Force (NRF), devidamente equipadas, treinadas e certificadas conforme os exigentes padrões NATO. O Exército honra, ainda, os compromissos internacionais assumidos por Portugal, com a afiliação dos Comandos das suas três Brigadas do Sistema de Forças - Brigada Mecanizada, Brigada de Reação Rápida e Brigada de Intervenção - à estrutura de forças NATO.

A Força Aérea A participação da Força Aérea em operações NATO iniciou-se em 1992, empenhando uma aeronave de patrulhamento marítimo P-3, nas operações MARITIME MONITOR, MARITIME GUARD e SHARP GUARD, para garantir, no mar Adriático, o embargo à ex-jugoslávia. O envolvimento em missões prossegue, em 2003, nas operações ACTIVE ENDEAVOUR e SEA GUARDIAN, de combate ao terrorismo transnacional e às atividades ilícitas, e para controlo das principais rotas marítimas comerciais (estreito de Gibraltar e Mediterrâneo ocidental) e na operação OCEAN SHIELD, de combate à pirataria marítima, no Oceano Índico e Corno de África. Em 1999, a Força Aérea participou com três aeronaves F-16 na operação ALLIED FORCE, em Itália. Desde 2007, os F-16 integraram mais oito operações NATO de vigilância e interseção aérea, para assegurar a integridade do espaço aéreo europeu (Islândia, Países Bálticos, Roménia e Polónia). Os C-130 operaram em todos os continentes, em várias tipologias de missões, desde a projeção e sustentação de forças combatentes, a ações de carácter humanitário. O teatro de operações do Afeganistão foi um dos maiores desafios, pelo grau de ameaça, pela exigência da operação a altitudes muito elevadas e, ainda, pela operação a partir de pistas não-preparadas. De 2005 a 2008, a Força Aérea manteve no Afeganistão uma equipa de Controlo Aéreo Tático, assegurando a coordenação do poder aéreo com a manobra das forças terrestres, contribuindo para a segurança e liberdade de ação daquelas forças, frequentemente sob a pressão do fogo inimigo. A Força Aérea comandou, durante seis meses, o Aeroporto Internacional de Kabul. Destaque, ainda, para a participação permanente de militares da Força Aérea na NATO Airborne Early Warning Force (NAEWF) desde a sua fundação, em 1982.

A Guarda Nacional Republicana Nas últimas décadas, a Guarda Nacional Republicana manteve-se proactiva no plano da cooperação internacional, tendo participado em operações de gestão de crises no quadro da NATO e de outras organizações internacionais, sempre que as circunstâncias o determinaram. Mercê da sua dupla característica, militar e policial, a GNR está apta a desempenhar um conjunto de missões e tarefas no âmbito das Operações de Apoio à Paz, que podem ir desde missões militares em complemento ou em cooperação com as Forças Armadas, às missões puramente de polícia. No quadro da NATO, na sequência do pedido efetuado durante a Cimeira de 2010 em Lisboa, a GNR participou na NATO Training Mission-Afghanistan (NTM-A), de 2011 a 2013, sob a égide da ISAF, com 4 contingentes que operaram no Wardak National Police Training Centre, sob a coordenação funcional da European Gendarmerie Force e inseridos no contingente militar nacional. A projeção dos militares da GNR, e integração num corpo de 89 formadores liderados pela Gendarmerie Nationale Francesa, que integrava ainda formadores da Gendarmerie Romena e formadores da República Checa, responsáveis por monitorizar e assessorar o funcionamento do Centro de Treino e ministrar ações de formação à Afghan National Police, contribuiu decisivamente para a concretização do objetivo da NTM-A de transformar Wardak no principal centro de formação da polícia Afegã. Em termos de capacidades, de acordo com o catálogo da NATO, a GNR, através do Ministério da Administração Interna, disponibilizou, no Afeganistão, uma Companhia de Ordem Pública, na vertente de Stabilisation & Reconstruction Capabilities, assim como peritos ou equipas de formadores para a componente policial.

Forças Nacionais Destacadas em missões NATO 2019 Contribuir para a Paz, a Segurança e a Estabilidade Internacional Mar do Norte Mar Báltico Oceano Atlântico Lituânia Polónia Roménia Afeganistão Kosovo 1112 Mediterrâneo Iraque Militares empenhados (O numero de militares considera a rotação dos contingentes) 1 Fragata 1 Submarino Meios empenhados em missões NATO 7 Aeronaves

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