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Transcrição:

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ISSN 22380590 SAEMS Sistema de Avaliação da Educação da Rede Pública de Mato Grosso do Sul Relatório Geral do SAEMS Rede Estadual 2017

FICHA CATALOGRÁFICA MATO GROSSO DO SUL. Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso do Sul. SAEMS 2017 / Universidade Federal de Juiz de Fora, Faculdade de Educação, CAEd. v. 3 (jan./dez. 2017), Juiz de Fora, 2017 Anual. Conteúdo: Relatório Geral do SAEMS Rede Estadual. ISSN 22380590 CDU 373.3+373.5:371.26(05)

Governador Reinaldo Azambuja ViceGovernadora Rosiane Modesto de Oliveira Secretária de Estado de Educação Maria Cecilia Amendola da Motta SecretárioAdjunto da Secretaria de Estado de Educação Josimário Teotônio Derbli da Silva DiretorGeral de Infraestrutura, Administração e Apoio Escolar Paulo Henrique Malacrida Superintendente de Políticas Educacionais Hélio Queiroz Daher Superintendente de Gestão de Pessoas Wellington Fernando Modesto da Silva Superintendente de Administração, Orçamento e Finanças Cícero Rosa Vilela Superintendente de Administração das Regionais Juari Lopes Pinto Superintendente de Planejamento e Apoio Institucional Soraya Regina de Hungria Cruz Coordenadora de Planejamento e Avaliação Edna Ferreira Bogado da Rosa EQUIPE DA COORDENADORIA DE PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO Alciley Lopes da Silva Alvara Susi Peixoto Simei Ana Paula Almeida de Araújo Sorrilha Ana Virgínia de Oliveira Lemos César Eduardo da Silva Hélio de Lima Luciana Guilherme da Silva Maristela Alves da Silva Teixeira Pedro Luís da Silva Giaretta Rute Martins Valentin Silvana Maria Batista Teresa Cristina Siqueira Borges Martins

Sumário 6 APRESENTAÇÃO 8 A AVALIAÇÃO EM MATO GROSSO DO SUL 19 RESULTADOS GERAIS

27 COMO UTILIZAR OS RESULTADOS 30 PERFIS DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO 34 ANEXO

Apresentação Monitorar para avançar AVALIAÇÃO EXPRESSA COMPROMISSO COM O DIREITO DE APRENDER E PERMITE A CONSTRUÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS COM BASE EM EVIDÊNCIAS Pesquisar a qualidade da educação da rede pública de ensino, a fim de que políticas públicas sejam fomentadas com base em evidências, expressa o compromisso com o direito de aprender de toda criança e todo jovem brasileiros em idade escolar. Esse direito está sustentado em dispositivos legais, como a Constituição Federal de 1988 e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996 (LDB/96), e representa não apenas esforços voltados ao acesso e à permanência de estudantes na escola, mas a garantia de padrões que combinem qualidade com equidade na oferta educacional. O direito de aprender tem natureza social e é dever do Estado e da família, promovido e incentivado com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa para o exercício da cidadania e a sua qualificação ao trabalho. Mas como saber se esse direito vem sendo atendido na prática? A avaliação educacional externa em larga escala produz informação que viabiliza o monitoramento do direito à educação nas escolas de Mato Grosso do Sul, permitindo um acompanhamento periódico de indicadores referentes às instituições e aos estudantes individualmente. O Sistema de 6 SAEMS 2017

O SAEMS pretende observar o desempenho de estudantes por meio de testes padronizados, com o objetivo de verificar o que eles sabem e são capazes de fazer 01 Avaliação da Educação da Rede Pública de Mato Grosso do Sul SAEMS busca, então, observar o desempenho de estudantes por meio de testes padronizados, cujo objetivo é aferir o que eles sabem e são capazes de fazer, a partir da identificação do desenvolvimento de habilidades e competências consideradas essenciais para que consigam avançar no processo de escolarização. Para conhecer melhor o SAEMS, acompanhe a trajetória da avaliação em larga escala que abre este volume. Em seguida, são apresentados os resultados gerais do programa e algumas observações para a melhor apropriação dos dados, além de orientações em relação aos usos possíveis e adequados desses resultados. Você pode conferir ainda a caracterização do novo indicador que está sendo divulgado nos Relatórios Pedagógicos de língua portuguesa nos perfis de alfabetização e letramento para o 3º, 5º e 9º anos do ensino fundamental. Tabelas que detalham os resultados por Coordenadoria Regional de Ensino CRE encerram esta publicação. Boa leitura! RELATÓRIO GERAL DO SAEMS 7

A avaliação em Mato Grosso do Sul SAEMS oferece dados para diagnóstico da educação INDICADORES PRODUZIDOS PELA AVALIAÇÃO EXTERNA AUXILIAM ESCOLAS NA REFORMULAÇÃO DE ESTRATÉGIAS E PERSPECTIVAS EDUCACIONAIS Criado pela Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso do Sul, o Sistema de Avaliação da Educação da Rede Pública de Mato Grosso do Sul (SAEMS) surgiu com o intuito de compreender a realidade educacional do Estado, tendo como objetivo impulsionar o processo de ensino e aprendizagem na região. Com o auxílio dos indicadores produzidos, muitas escolas puderam reformular suas estratégias e perspectivas educacionais. O SAEMS coleta dados relativos às escolas públicas estaduais, buscando, sobretudo, informações sobre o desenvolvimento da aprendizagem em língua portuguesa (leitura), produção de texto e matemática. O sistema envolve o ensino fundamental e o ensino médio, e apresenta cronograma diferenciado das avaliações, com foco em demandas educacionais específicas: enquanto as avaliações do 4º e 8º anos do ensino fundamental aconteceram em 2011 e 2016, para determinadas etapas do ensino médio (2º e 3º anos) a avaliação foi aplicada nos anos 2012 e 2013. Em 2014, o 3º ano do ensino médio foi avaliado. O 1º ano do ensino médio participou das edições de 2011, 2012, 2013 e 2016. Trabalhar com esses resultados é um exercício fundamental para que haja, no interior de cada escola, possibilidade de melhoria e uma série de reflexões acerca das ações pedagógicas e de gestão em curso. Todavia, é preciso enfatizar que comparar resultados, sobretudo entre os anos 2011 e 2016, requer atenção, uma vez que o distanciamento de uma edição para a outra dificulta uma análise precisa dos avanços e das dificuldades da educação pública estadual sulmatogrossense. A seguir, destacamse os dados mais significativos das avaliações que, em alguma medida, ajudam a contextualizar a educação da Rede Estadual de Ensino do Mato Grosso do Sul. 8 SAEMS 2017

Participação A participação nas avaliações em larga escala é um importante indicador a ser considerado. Os gráficos seguintes revelam os percentuais de participação dos estudantes, em língua portuguesa e matemática, na edição 2016 do SAEMS. 02 Gráfico 1 Percentual de participação de estudantes em 2016 língua portuguesa 100,0 89,1 80,0 78,5 60,0 62,0 40,0 20,0 0,0 4º ANO 8º ANO 1º ANO EM Fonte: CAEd/UFJF. Gráfico 2 Percentual de participação de estudantes em 2016 matemática 100,0 91,5 80,0 78,7 60,0 59,2 40,0 20,0 0,0 4º ANO 8º ANO 1º ANO EM Fonte: CAEd/UFJF. RELATÓRIO GERAL DO SAEMS 9

Gráfico 3 Percentual de participação de estudantes por edição 2º ano do ensino médio 100,0 80,0 72,4 73,3 68,5 60,0 40,0 20,0 0,0 2012 2013 2017 Fonte: CAEd/UFJF. Gráfico 4 Percentual de participação de estudantes por edição e etapa 100,0 80,0 60,0 62,0 68,5 40,0 20,0 0,0 2016 2017 1º ANO EM 2º ANO EM Fonte: CAEd/UFJF. Em 2016, a participação dos estudantes no programa revelouse aquém do desejado 1, no 8º ano do ensino fundamental e, em especial, no 1º ano do ensino médio. Como se pode verificar nos gráficos 1 e 2, apenas 62,0% e 59,2% dos estudantes do 1º ano participaram da edição de 2016, em língua portuguesa e matemática, respectivamente. Já no gráfico 3, relativo ao 2º ano do ensino médio, notase uma queda no percentual de participação entre os anos 2012 e 2017, de 72,4% para 68,5%. Em contrapartida, o gráfico 4 que registra comparação entre estudantes do 1º e 2º anos nas edições de 2016 e 2017 aponta crescimento de participação de 6,5 pontos percentuais. 1 Considerase como ideal uma participação acima de 80% do total de estudantes previstos para a avaliação. 10 SAEMS 2017

Resultados alcançados na série histórica Nas tabelas e gráficos apresentados a seguir, observase, por série histórica, o padrão de desempenho médio e a distribuição do percentual de estudantes por padrão de desempenho. Esse tipo de análise combinada é importante para captar as mudanças ao longo do tempo, o que pode representar aquisição ou estagnação em relação às habilidades e competências adquiridas pelos estudantes. 02 Tabela 1 Padrão de desempenho língua portuguesa 4º e 8º anos do ensino fundamental e 1º ano do ensino médio rede estadual Língua Portuguesa 2011 2016 4º ano EF Adequado Adequado Rede estadual 8º ano EF Intermediário Intermediário 1º ano EM Crítico Crítico Fonte: CAEd/UFJF. Gráfico 5 Distribuição do percentual de estudantes por padrão de desempenho língua portuguesa 4º e 8º anos do ensino fundamental e 1º ano do ensino médio rede estadual REDE ESTADUAL 4º ANO EF 8º ANO EF 1º ANO EM 2016 2011 2016 2011 2016 2011 16,9 18,2 4,8 25,3 6,8 32,7 3,3 5,4 10,5 1,9 3,5 10,7 58,2 61,8 46,7 44,3 80,8 83,8 23,0 18,3 23,1 16,1 1,9 1,7 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% Muito Crítico Crítico Intermediário Adequado Fonte: CAEd/UFJF. A tabela 1, que se refere a língua portuguesa, apresenta o padrão de desempenho alcançado pelos estudantes do ensino fundamental (4º e 8º anos) e do ensino médio (1º ano). Percebese, entre os anos 2011 e 2016, RELATÓRIO GERAL DO SAEMS 11

certo grau de estabilidade em todas as etapas de ensino avaliadas; enquanto o 4º e 8º anos mantêmse no padrão adequado e intermediário, o 1º ano ensino médio, por outro lado, permanece no padrão crítico. Muito embora o cenário da tabela 1 não revele sinais de avanço ou retrocesso, é possível notar, no gráfico 3, uma melhora no 8º ano. Percebese uma evolução na distribuição do percentual de estudantes no padrão avançado (de 16,1% para 23,1%) e queda no padrão crítico (de 32,7% para 25,3%). Sob essa ótica, os resultados indicam que houve progresso no sentido da busca por equidade educacional e redução das desigualdades de aprendizagem. Tabela 2 Padrão de desempenho matemática 4º e 8º anos do ensino fundamental e 1º ano do ensino médio rede estadual Matemática 2011 2016 4º ano EF Crítico Crítico Rede estadual 8º ano EF Crítico Crítico 1º ano EM Crítico Crítico Fonte: CAEd/UFJF. Gráfico 6 Distribuição do percentual de estudantes por padrão de desempenho matemática 4º e 8º anos do ensino fundamental e 1º ano do ensino médio rede estadual REDE ESTADUAL 4º ANO EF 8º ANO EF 1º ANO EM 2016 2011 2016 2011 2016 2011 14,2 11,8 49,1 40,2 35,3 33,1 58,4 58,7 35,6 41,6 42,6 47,4 14,0 16,3 19,6 17,5 23,9 26,3 1,4 1,8 2,5 1,9 3,2 3,5 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% Muito Crítico Crítico Intermediário Adequado Fonte: CAEd/UFJF. No campo da matemática, a tabela 2 revela que não houve avanço nem recuo no padrão de desempenho entre as edições. Tanto em 2011 quanto em 2016, o padrão de desempenho médio permaneceu crítico para o 4º e 8º anos do ensino fundamental e para 1º ano do ensino médio. Nova 12 SAEMS 2017

mente, com intuito de obter um diagnóstico mais aprofundado, o gráfico 4, que se refere à distribuição do percentual de estudantes, aponta que, no 1º ano do ensino médio, aumentou a desigualdade de aprendizagem na série histórica. Com efeito, ainda com foco no 1º ano, o gráfico sublinha que houve uma queda desse percentual no padrão crítico (de 41,6% para 35,6%) e um crescimento no padrão muito crítico (de 40,2% para 49,1%). 02 Tabela 3 Indicação do perfil de escritor e nota média produção de texto 1º ano do ensino médio rede estadual Produção de texto 2012 2016 Rede estadual 1º ano EM Intermediário Intermediário 5,7 4,4 Fonte: CAEd/UFJF. A seguir, com foco na produção de texto, observase, na indicação do perfil de escritor, a mesma estabilidade registrada nas tabelas anteriores. Tanto em 2012 quanto em 2016, o perfil mantémse no intermediário para o 1º ano do ensino médio 2. Todavia, a nota média revela que houve queda significativa na série histórica, de 5,7 para 4,4 pontos. É preciso atenção quanto a esses números, uma vez que ficar abaixo de 4,1 sinaliza mudança na indicação do perfil de escritor (de intermediário para básico), o que sugere recuo no domínio e na aquisição das principais habilidades em escrita. Tabela 4 Padrão de desempenho por edição 2º ano do ensino médio língua portuguesa Língua portuguesa 2012 2013 2017 Rede estadual 2º ano EM Crítico Crítico Crítico Fonte: CAEd/UFJF. 2 O 4º e 8º anos do ensino fundamental não possuem avaliações anteriores; portanto, não foi possível realizar comparações. Em 2016, o 4º ano registrou indicação do perfil de escritor intermediário (5,4), enquanto o 8º ano obteve perfil adequado (6,1). RELATÓRIO GERAL DO SAEMS 13

Gráfico 7 Distribuição do percentual de estudantes por padrão de desempenho por edição 2º ano do ensino médio língua portuguesa 2017 13,3 52,0 30,5 4,2 2º ANO EM 2013 13,2 60,3 24,3 2,2 2012 10,9 58,5 27,7 2,9 0,0 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0 Muito Crítico Crítico Intermediário Adequado Fonte: CAEd/UFJF. Tabela 5 Padrão de desempenho por edição 2º ano do ensino médio matemática Matemática 2012 2013 2017 Rede estadual 2º ano EM Crítico Crítico Muito Crítico Fonte: CAEd/UFJF. Gráfico 8 Distribuição do percentual de estudantes por padrão de desempenho por edição 2º ano do ensino médio matemática 2017 56,2 32,0 10,4 1,4 2º ANO EM 2013 40,6 40,9 16,7 1,7 2012 46,1 38,4 14,0 1,5 0,0 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0 Muito Crítico Crítico Intermediário Adequado Fonte: CAEd/UFJF. 14 SAEMS 2017

As tabelas 4 e 5, que retratam o padrão de desempenho, em série histórica, do 2º ano do ensino médio, apontam pouca oscilação de rendimento ao longo dos anos, com exceção da disciplina matemática. Enquanto língua portuguesa mantémse no padrão crítico nas três edições avaliadas, sinalizando estagnação em relação às habilidades e competências adquiridas pelos estudantes, matemática apresenta, em 2017, uma queda para o padrão muito crítico. 02 O gráfico 7, que se refere à língua portuguesa, apresenta pouca alteração na distribuição do percentual de estudantes por padrão de desempenho na série histórica. Especialmente entre os anos 2013 e 2017, os resultados apontam que houve uma queda de 7,7 pontos percentuais de estudantes alocados no padrão crítico (de 60,3% para 52%) e avanço de 6,2 pontos percentuais no padrão intermediário (de 24,3% para 30,5%). Ainda no 2º do ensino médio, em matemática, o gráfico 8 sinaliza aumento na desigualdade de aprendizagem. Percebese, na série histórica, deslocamento substancial de estudantes no padrão muito crítico, de 40,6% em 2013 para 56,2% em 2017. Tabela 6 Padrão de desempenho por edição e etapa língua portuguesa 1º ano EM 2º ano EM Língua portuguesa 2016 2017 Rede estadual Crítico Crítico Fonte: CAEd/UFJF. Tabela 7 Padrão de desempenho por edição e etapa matemática 1º ano EM 2º ano EM Matemática 2016 2017 Rede estadual Crítico Muito crítico Fonte: CAEd/UFJF. RELATÓRIO GERAL DO SAEMS 15

Gráfico 9 Distribuição do percentual de estudantes por padrão de desempenho por edição e etapa língua portuguesa 1º ANO EM 2º ANO EM 2017 2016 13,3 16,9 52,0 58,2 30,5 23,0 4,2 1,9 0,0 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0 Muito Crítico Crítico Intermediário Adequado Fonte: CAEd/UFJF. Gráfico 10 Distribuição do percentual de estudantes por padrão de desempenho por edição e etapa matemática 1º ANO EM 2º ANO EM 2017 2016 49,1 56,2 35,6 32,0 10,4 14,0 1,4 1,4 0,0 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0 Muito Crítico Crítico Intermediário Adequado Fonte: CAEd/UFJF. Quanto às tabelas 6 e 7, que abordam a comparação do padrão de desempenho entre estudantes do 1º e 2º anos nas edições de 2016 e 2017, percebese que não há quadro de mudança na disciplina língua portuguesa. Por outro lado, em matemática, há uma queda expressiva de desempenho, deslocandose do padrão crítico para muito crítico. Os gráficos 9 e 10, que comparam a distribuição do percentual de estudantes por padrão de desempenho do 1º e 2º anos nas edições de 2016 e 2017, demonstram oscilação tanto em língua portuguesa quanto em 16 SAEMS 2017

matemática. Na disciplina língua portuguesa, representada pelo gráfico 9, percebese uma diminuição de estudantes alocados no padrão muito crítico (de 16,9% para 13,3%) e crítico (de 58,2% para 52%) entre os anos 2016 e 2017. Em contrapartida, o gráfico 10, relativo à matemática, revela deslocamento acentuado de estudantes para o padrão muito crítico, com aumento de 7,1 pontos percentuais (de 49,1% para 56,2%). 02 Taxa de aprovação e Ideb Muito embora os resultados das avaliações do SAEMS exerçam um papel importante em mapear os avanços e as dificuldades educacionais na Rede Estadual de Ensino, outros indicadores de qualidade da educação como a taxa de aprovação e o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) são igualmente importantes para que a rede tenha uma visão mais completa acerca das características educacionais dos seus estudantes. Gráfico 11 Taxa de aprovação ensino fundamental e ensino médio total Ensino médio 69,7 75,9 Ensino fundamental 75,5 84,4 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 2016 2011 Fonte: Inep, 2016. Tabela 8 Índice de Desenvolvimento da Educação Básica Mato Grosso do Sul rede estadual Mato Grosso do Sul 5º ano EF 9º ano EF 3º ano EM Ideb observado Metas projetadas 2007 2009 2011 2013 2015 2007 2009 2011 2013 2015 4.0 4.4 4.9 5.1 5.4 3.3 3.6 4.0 4.3 4.6 3.5 3.6 3.5 3.7 4.1 3.0 3.1 3.4 3.8 4.2 3.4 3.5 3.5 3,4 3.5 2.9 3.0 3.2 3.4 3.8 Fonte: Inep, 2016. RELATÓRIO GERAL DO SAEMS 17

No que se refere à taxa de aprovação da Rede Estadual de Ensino, o gráfico 11 registra crescimento para as duas etapas de ensino. Entre 2011 e 2016, o ensino fundamental apresentou evolução de 8,9 pontos percentuais (de 75,5% para 84,4%), enquanto no ensino médio o aumento foi de 6,2 pontos percentuais (de 69,7% para 75,9%). O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) é o principal indicador da qualidade do ensino básico no Brasil e permite avaliar o quanto uma rede avançou em relação ao que foi projetado. No que diz respeito à Rede Estadual de Ensino de Mato Grosso do Sul, a tabela 8 ilustra que houve no Ideb observado avanços significativos em algumas etapas e estagnação em outras. O 5º ano do ensino fundamental foi aquele que obteve o melhor rendimento, atingindo, em todas as edições, as metas projetadas. Percebese inclusive, na série histórica, um crescimento contínuo no Ideb observado (de 4,0 para 5,4). O 9º ano, em contrapartida, embora tenha registrado crescimento entre 2013 e 2015 (de 3,7 para 4,1), não conseguiu alcançar a meta nessas duas edições. Já o 3º ano do ensino médio ainda que tenha atingido, entre os anos 2007 a 2013, as metas projetadas é a etapa que apresenta maior estagnação em todas as edições, com pequena variação: de 3,4 para 3,5. Ao final desta apresentação, procurouse destacar os principais dados que, em alguma medida, ajudam a delinear o panorama da educação pública estadual do Mato Grosso do Sul. Muito embora os dados do SAEMS sejam mais amplos do que os expostos nesta breve síntese, esse recorte é um exercício que pode fornecer informações relevantes, sobretudo no que diz respeito às políticas públicas educacionais e ao planejamento pedagógico. Analisar os conteúdos produzidos e utilizálos a favor de cada escola é uma operação que todo profissional da educação deveria abraçar. Com efeito, é através desse movimento que se assegura, a todos os estudantes, o direito a uma educação de qualidade. 18 SAEMS 2017

Resultados gerais Desempenho revela qualidade da oferta 03 INDICADORES DE DESEMPENHO E PARTICIPAÇÃO NA AVALIAÇÃO SÃO DIVULGADOS POR DISCIPLINA E ETAPA DE ESCOLARIDADE O diagnóstico da qualidade da educação ofertada em Mato Grosso do Sul é possível a partir da avaliação de desempenho dos estudantes matriculados na Rede Estadual de Ensino. Nesta seção, você vai conferir os resultados gerais da avaliação do SAEMS por disciplina e etapa de escolaridade. Os mapas exibidos nas próximas páginas apresentam o padrão de desempenho alcançado pelos estudantes do Estado e de cada Coodenadoria Regional de Educação CRE. Além desse dado, os mapas registram a proficiência média e os dados de participação da rede. No Anexo deste volume, você tem acesso ao resultado por Coordenadoria Regional de Ensino CRE. RELATÓRIO GERAL DO SAEMS 19

Padrões de desempenho Para melhor orientar a leitura dos resultados gerais da Rede Estadual de Ensino REE/MS, apresentase uma descrição geral dos padrões de desempenho estudantil. Se desejar saber mais sobre as competências e habilidades envolvidas em cada padrão, consulte o Relatório Pedagógico. Disciplina Etapa de Escolaridade MUITO CRÍTICO CRÍTICO Língua Portuguesa Leitura 2º ano EM até 220 220 a 295 Matemática 2º ano EM até 265 265 a 315 Características de desempenho dos estudantes O padrão Muito crítico aloca estudantes com desenvolvimento muito abaixo do esperado das habilidades previstas para a disciplina e a etapa de escolaridade avaliadas, o que revela necessidade de intervenção específica junto a esses estudantes. No padrão Crítico de desempenho, encontramse estudantes com desenvolvimento basilar das habilidades previstas na matriz de referência, demandando reforço para formação coerente com a etapa. 20 SAEMS 2017

03 INTERMEDIÁRIO ADEQUADO 295 a 345 acima de 345 315 a 365 acima de 365 No padrão Intermediário de desempenho, situamse estudantes com desenvolvimento satisfatório das habilidades elencadas para consolidação no estágio observado, o que requer empenho para aprofundar a aprendizagem. Estudantes alocados no padrão Adequado atestam consolidação das habilidades avaliadas na disciplina e no ano de escolaridade, o que demanda novos estímulos e desafios para esses estudantes. RELATÓRIO GERAL DO SAEMS 21

O que você vai ler nos mapas e nas tabelas Proficiência média Corresponde à média aritmética da medida de desempenho dos estudantes da Rede Estadual de Ensino ou da Coordenadoria Regional de Educação CRE. Desviopadrão Indica a proximidade ou distância dos valores de proficiência de cada estudante em relação à proficiência média, identificando a equidade da Rede Estadual de Ensino ou da Coordenadoria Regional de Educação CRE. Quanto menor o desviopadrão, mais equânime é a população avaliada. Padrões de desempenho Correspondem a intervalos característicos da escala de proficiência, cujos valores identificam o desenvolvimento de habilidades e competências avaliadas. Número previsto de estudantes Indica o número de estudantes inicialmente previstos para responder os testes de proficiência, na disciplina e etapa de escolaridade avaliadas. Número efetivo de estudantes Indica o número de estudantes que efetivamente responderam os testes de proficiência. Participação (%) Indica a razão entre o número previsto e o número efetivo de estudantes. Se maior ou igual a 80%, é possível generalizar os dados coletados. No Anexo, você também vai encontrar as seguintes informações: a identificação das Coordenadorias Regionais de Educação CRE e da edição do programa, bem como o percentual de estudantes por padrão de desempenho, de acordo com o seu desempenho no teste. 22 SAEMS 2017

LÍNGUA PORTUGUESA 2ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO RESULTADO GERAL Proficiência Média 273,2 Padrão de Desempenho Crítico Estudantes Efetivos 17.101 Percentual de Participação 68,5 03 Adequado Intermediário Crítico ESTADUAL Muito Crítico Não Avaliadas CRE 3 CORUMBÁ CRE 4 COXIM CRE 10 PARANAÍBA CRE 1 AQUIDAUANA CRE 2 CAMPO GRANDE METROPOLITANO CRE 12 TRÊS LAGOAS CRE 6 CAMPO GRANDE CAPITAL CRE 7 JARDIM CRE 5 DOURADOS CRE 9 NOVA ANDRADINA CRE 11 PONTA PORÃ CRE 8 NAVIRAÍ RELATÓRIO GERAL DO SAEMS 23

MATEMÁTICA 2ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO RESULTADO GERAL Proficiência Média 257,9 Padrão de Desempenho Muito Crítico Estudantes Efetivos 15.122 Percentual de Participação 60,6 Adequado Intermediário Crítico ESTADUAL Muito Crítico Não Avaliadas CRE 3 CORUMBÁ CRE 4 COXIM CRE 10 PARANAÍBA CRE 1 AQUIDAUANA CRE 2 CAMPO GRANDE METROPOLITANO CRE 12 TRÊS LAGOAS CRE 6 CAMPO GRANDE CAPITAL CRE 7 JARDIM CRE 5 DOURADOS CRE 9 NOVA ANDRADINA CRE 11 PONTA PORÃ CRE 8 NAVIRAÍ 24 SAEMS 2017

PRODUÇÃO DE TEXTO 2ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO RESULTADO GERAL Nota Média 4,8 Perfil de Escritor Intermediário Estudantes Efetivos 14.515 Percentual de Participação 58,1 03 Avançado Adequado Intermediário Básico ESTADUAL Abaixo do Básico Inadequado Não Avaliadas CRE 3 CORUMBÁ CRE 4 COXIM CRE 10 PARANAÍBA CRE 1 AQUIDAUANA CRE 2 CAMPO GRANDE METROPOLITANO CRE 12 TRÊS LAGOAS CRE 6 CAMPO GRANDE CAPITAL CRE 7 JARDIM CRE 5 DOURADOS CRE 9 NOVA ANDRADINA CRE 11 PONTA PORÃ CRE 8 NAVIRAÍ RELATÓRIO GERAL DO SAEMS 25

Como utilizar os resultados Atenção aos usos possíveis e adequados dos dados 04 TCT IDENTIFICA PERCENTUAIS DE ACERTO NO TESTE E TRI POSSIBILITA COMPARABILIDADE DE RESULTADOS AO LONGO DO TEMPO. Na avaliação educacional externa em larga escala de Mato Grosso do Sul, os dados são produzidos por metodologia específi ca utilizandose a Teoria Clássica dos Testes (TCT) e a Teoria de Resposta ao Item (TRI). Os resultados baseados na Teoria Clássica dos Testes (TCT) apresentam o percentual de acertos em relação ao total de itens do teste, bem como a relação de acerto para cada descritor avaliado. A Teoria de Resposta ao Item (TRI), por sua vez, atribui ao desempenho dos estudantes uma profi ciência (e não uma nota). Essa metodologia leva em consideração uma modelagem estatística capaz de determinar um valor/peso diferenciado para cada item que o estudante respondeu no teste de profi ciência; desse modo, é possível estimar o que o estudante é capaz de fazer, de acordo com os itens respondidos corretamente. A profi ciência é determinada considerando o padrão de respostas dos estudantes, de acordo com o grau de difi culdade e demais parâmetros dos itens. Cada item possui um grau de difi culdade próprio e parâmetros diferenciados, atribuídos por meio do processo de calibração dos itens, o que permite a comparabilidade ao longo do tempo. Os itens que compõem os testes da avaliação educacional em larga escala são elaborados a partir das matrizes de referência. Cabe destacar que as matrizes não englobam todo o currículo. A partir de um recorte da Matriz Curricular, são defi nidas as habilidades passíveis de serem avaliadas em testes padronizados de desempenho, constituindo as referidas matrizes de referência para a avaliação. Tendo em vista essas características da avalição, é necessário ter atenção aos usos possíveis e adequados de seus resultados. RELATÓRIO GERAL DO SAEMS 27

Participação O que fazer Acompanhar o percentual de participação, ano a ano, com o objetivo de atingir a participação total, visto que a avaliação é censitária. Entender que uma participação maior ou igual a 80% contribui para mensurar a qualidade dos processos de ensino e aprendizagem. O que não fazer Supor que, uma vez elevado o percentual de participação, não se faz necessário promover ações que possam aumentar esse percentual. Generalizar os resultados da avaliação se o percentual de participação não for representativo, ou seja, maior ou igual a 80%. Proficiência média O que fazer Comparar os resultados da escola ano a ano, para a mesma etapa. Comparar os resultados de diferentes etapas, com a mesma escala de profi ciência, para a mesma disciplina. Analisar os resultados a partir da leitura e interpretação pedagógica da escala de profi ciência, observando o desenvolvimento de habilidades e competências. O que não fazer Ler os resultados como dados longitudinais, quando a avaliação não tiver essa fi nalidade. Comparar os resultados da escola em diferentes disciplinas. Considerar a profi ciência média isoladamente, sem analisála com a ajuda da escala. 28 SAEMS 2017

Padrões de desempenho estudantil 04 O que fazer Identifi car, em cada etapa e disciplina, os estudantes com mais difi culdades de aprendizagem. Reconhecer que cada padrão de desempenho corresponde a diferentes níveis de aprendizagem, o que requer planejamento específi co para cada um deles. Acompanhar, a cada ano, se a escola apresenta resultados semelhantes para cada etapa e disciplina (se a sua profi ciência média está alocada no mesmo padrão de desempenho). O que não fazer Entender que a melhora de profi ciência média corresponde imediatamente à melhora de padrão de desempenho. Entender que os estudantes alocados em um padrão de desempenho em uma disciplina estão no mesmo padrão em outra disciplina. Entender que os intervalos dos padrões são os mesmos para cada etapa e disciplina avaliadas. Supor que estudantes alocados em padrões de desempenho cujos intervalos estão no início da escala de profi ciência não são capazes de aprender e, por isso, têm baixo desempenho. Ignorar as demandas de estudantes alocados nos intervalos mais altos da escala, pressupondo que eles não requerem atenção docente. Metas de aprendizagem O que fazer Entender que o estabelecimento de metas auxilia no monitoramento da oferta educacional e, consequentemente, dos resultados alcançados a cada ano. Orientarse a partir das metas pactuadas para defi nir ações pedagógicas e de gestão capazes de provocar mudanças positivas e substantivas. O que não fazer Atribuir a difi culdade na melhoria dos resultados apenas às ações de gestores e professores. Comparar os próprios resultados com os de outras escolas, ignorando os contextos. RELATÓRIO GERAL DO SAEMS 29

Perfis de alfabetização e letramento Novo indicador evidencia desafio CORREÇÃO DAS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM NOS ANOS INICIAIS É NECESSÁRIA PARA ENFRENTAR ABANDONO DA SALA DE AULA ATÉ 2016 A PARTIR DE 2017 D1 D2 D3 100% 33% 90% Proficiência média Participação Distribuição de estudantes por padrão de desempenho Percentual médio de acerto por descritor Perfis de alfabetização e letramento Os resultados do SAEMS são divulgados com o uso de indicadores específi cos, sendo eles a profi ciência média, a taxa de participação na avaliação, a distribuição de estudantes por padrão de desempenho e o percentual médio de acerto por descritor. Em 2017, um novo indicador está sendo apresentado: o perfi l de alfabetização e letramento, para o 3º, 5º e 9º anos do ensino fundamental, em língua portuguesa. A intenção é divulgar um dado que sintetize o tamanho do desafi o a ser enfrentado no ensino fundamental brasileiro, assim como fez o Inep/MEC na última edição da Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA 2016). 30 SAEMS 2017

O perfi l de alfabetização e letramento é um instrumento que ajuda a compreender o desenvolvimento dos estudantes com relação ao domínio da leitura e da escrita e de seus usos sociais, habilidades importantes em toda a formação escolar do ensino fundamental ao ensino médio. Nos últimos anos, os resultados das avaliações da educação básica têm apontado, de modo geral, para a baixa qualidade do ensino oferecido nas escolas brasileiras. Observase, além do baixo desempenho demonstrado pelos estudantes nas competências básicas necessárias para a continuidade dos estudos, a existência de grandes contingentes de crianças e adolescentes que, em decorrência das difi culdades de aprendizagem e do pouco incentivo para os estudos, terminam por desistir da escola, abandonando a sala de aula por motivos variados. Para enfrentar esse problema, é preciso corrigir a tempo as difi culdades de aprendizagem, especialmente nos anos iniciais. 05 Os perfi s de alfabetização e letramento identifi cam os estudantes com desempenho inadequado nos três anos escolares considerados conclusivos de etapas importantes da educação básica: 3º, 5º e 9º anos do ensino fundamental. Esses perfi s identifi cam estudantes ainda: não alfabetizados no 3º ano do ensino fundamental; com alfabetização incompleta no 5º ano do ensino fundamental; com letramento insuficiente no 9º ano do ensino fundamental. RELATÓRIO GERAL DO SAEMS 31

Para entender Entendendo que a avaliação externa tem o propósito de investigar o que os estudantes aprenderam, com base na aplicação de conhecimentos a situações reais e resolução de problemas cotidianos, o desempenho adequado pode ser traduzido, por exemplo, na capacidade de usar as habilidades de leitura desenvolvidas para compreensão de informações encontradas em diferentes gêneros e, posteriormente, para expressão e posicionamentos perante o mundo. Estudantes com o perfi l de desempenho considerado inadequado evidenciam, portanto, o descumprimento do que está pactuado para a qualidade da oferta educacional. Com a sistematização do quantitativo de estudantes não alfabetizados no 3º ano, com alfabetização incompleta no 5º ano e com letramento insufi ciente no 9º ano do ensino fundamental, buscase tratar das difi culdades de aprendizagem dos estudantes das escolas públicas, registradas a cada etapa escolar avaliada, a fi m de desvendar os caminhos necessários para a melhoria das habilidades requeridas por esses perfi s. Os perfi s de desempenho para a alfabetização e o letramento, descritos a seguir, foram construídos com essa intenção. Não alfabetizados No perfi l não alfabetizado, encontramse estudantes que conseguem identifi car que as letras representam sons da fala, reconhecendo letras ou mesmo lendo palavras em diferentes padrões silábicos, sem, todavia, conseguirem ler textos, mesmo os de pequena extensão e com vocabulário pouco complexo. Nesse mesmo perfi l, também, estão estudantes que começam a localizar informações em textos curtos e comuns no ambiente escolar, além de reconhecer a fi nalidade de textos como receitas, convites e bilhetes. Apesar disso, esses estudantes ainda não podem ser considerados alfabetizados, pois mesmo em se tratando de habilidades tão básicas, elas exigem desses estudantes um grande esforço para a decodifi cação. Em linhas gerais, são considerados estudantes com alfabetização e letramento inadequados aqueles que não atingiram determinada profi ciência, representativa do desenvolvimento de habilidades e competências esperadas para a etapa, sintetizadas no domínio da leitura e da escrita e de seus usos sociais. 32 SAEMS 2017

05 Alfabetização incompleta Letramento insuficiente Estudantes com alfabetização incompleta demonstram domínio em relação às habilidades descritas no perfi l anterior; porém, ainda apresentam difi culdade para ler, com autonomia, textos comuns às situações cotidianas externas ao ambiente escolar, como notícias, cartas ou mesmo textos literários. Alguns desses estudantes são capazes de ler frases e localizar informações em textos curtos, ao passo que outros já conseguem realizar inferências, mas em tirinhas ou histórias em quadrinhos. Isto é, as operações de leitura que são capazes de realizar são pautadas em processos cognitivos principalmente relacionadas ao lembrar, orientadas por textos frequentes no contexto escolar. Os estudantes devem, ainda, consolidar os processos associados ao reconhecimento de palavras, pois a leitura hesitante decorre dessa difi culdade e o esforço para a decodifi cação compromete a compreensão de textos mais longos e, consequentemente, de inferências mais complexas. Esse perfi l de desempenho é delineado ao se analisar o desempenho de estudantes do 5º ano do ensino fundamental nos testes de profi ciência. Para caracterizar o letramento insuficiente, considerase o desempenho de estudantes do 9º ano do ensino fundamental. É esperada, minimamente, desses estudantes, a alfabetização plena, visto que as aprendizagens em curso não prescindem da leitura e da escrita, e buscase identifi car se estão inseridos na sociedade, gozando com legitimidade direitos e exercendo com responsabilidades deveres, a partir dos usos sociais inerentes à capacidade de ler e escrever. Porém, a insufi ciência é notada porque não há domínio de habilidades que permitem o desenvolvimento de estratégias reguladoras da leitura. Há, nesse perfi l, estudantes os quais conseguem realizar leitura, localização de informações e inferências, bem como retomadas por meio de pronomes e relações lógicodiscursivas em texto predominantemente narrativos, em sua maioria, com temas familiares e estruturas linguísticas mais simples e familiares. RELATÓRIO GERAL DO SAEMS 33

Anexo Tabelas apresentam resultados por CRE CONFIRA INDICADORES DE DESEMPENHO PROFICIÊNCIA MÉDIA, DESVIOPADRÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ESTUDANTES POR PADRÃO DE DESEMPENHO E DE PARTICIPAÇÃO As tabelas a seguir apresentam os resultados, por Coordenadoria Regional de Ensino CRE, dos indicadores de desempenho a proficiência média, o desviopadrão e a distribuição dos estudantes por padrão de desempenho e de participação o número absoluto de estudantes previstos e efetivos e o percentual de participação na avaliação. Ao final de cada tabela, são informados os resultados gerais para a disciplina e a etapa em referência. 34 SAEMS 2017

RESULTADOS DE DESEMPENHO E PARTICIPAÇÃO POR CRE LÍNGUA PORTUGUESA 2º Ano do Ensino Médio % de Estudantes por Padrão de Desempenho 0 220 295 345 500 Participação Nº Efetivo de Nº Previsto Padrão de Desvio Proficiência de CRE Edição (%) Estudantes Estudantes Desempenho Padrão Média 2012 261,0 41,4 Crítico 1.165 895 76,8 15,8% 63,6% 18,4% 2,1% 2013 252,6 46,2 Crítico 1.148 812 70,7 22,2% 61,1% 15,3% 1,4% CRE01 Aquidauana 2017 259,2 46,1 Crítico 1.125 735 65,3 21,3% 55,0% 21,2% 2,5% 2012 263,8 39,1 Crítico 1.569 1.026 65,4 13,3% 64,0% 21,4% 1,4% 2013 262,3 39,5 Crítico 1.618 1.191 73,6 13,3% 66,5% 19,5% 0,8% 2017 272,5 42,8 Crítico 1.398 999 71,5 10,8% 58,2% 27,7% 3,3% 2012 265,7 39,9 Crítico 1.170 794 67,9 12,9% 61,8% 24,4% 0,9% 2013 257,1 43,5 Crítico 1.137 831 73,1 15,5% 66,7% 17,6% 0,2% 2017 268,2 42,9 Crítico 1.280 911 71,2 13,6% 59,6% 23,6% 3,2% 2012 273,8 40,2 Crítico 1.190 932 78,3 9,9% 60,0% 26,7% 3,3% 2013 272,6 39,3 Crítico 1.288 910 70,7 9,6% 60,0% 27,8% 2,5% 2017 271,3 46,3 Crítico 1.123 736 65,5 14,4% 51,8% 30,2% 3,6% 2012 273,6 41,4 Crítico 3.630 2.765 76,2 10,9% 56,9% 29,1% 3,1% 2013 267,4 44,8 Crítico 3.850 2.988 77,6 12,4% 61,0% 24,4% 2,2% 2017 276,1 46,1 Crítico 3.506 2.449 69,9 12,8% 49,5% 33,5% 4,2% 2012 277,5 41,5 Crítico 8.175 5.762 70,5 9,4% 55,2% 31,8% 3,7% 2013 270,7 44,4 Crítico 8.965 6.448 71,9 12,6% 56,3% 28,0% 3,0% 2017 277,7 47,7 Crítico 8.045 5.434 67,5 12,2% 48,1% 34,2% 5,5% 2012 270,6 40,2 Crítico 1.222 888 72,7 10,8% 63,0% 24,0% 2,3% 2013 265,4 43,0 Crítico 1.308 966 73,9 12,6% 62,6% 23,3% 1,6% 2017 270,0 46,4 Crítico 1.184 839 70,9 14,9% 53,3% 28,4% 3,3% 2012 269,1 41,5 Crítico 1.626 1.172 72,1 12,0% 60,3% 25,4% 2,3% 2013 267,3 41,5 Crítico 1.623 1.161 71,5 12,0% 62,4% 23,3% 2,3% 2017 268,7 47,6 Crítico 1.385 900 65,0 15,2% 53,4% 27,6% 3,8% 2012 270,0 41,8 Crítico 1.379 1.073 77,8 12,1% 56,5% 28,4% 3,0% 2013 270,1 39,3 Crítico 1.447 1.066 73,7 10,4% 63,6% 24,1% 1,9% 2017 276,0 44,6 Crítico 1.407 1.008 71,6 10,8% 52,5% 32,7% 4,0% 2012 268,5 41,2 Crítico 1.170 813 69,5 11,4% 61,3% 24,4% 3,0% 2013 268,1 39,8 Crítico 1.182 851 72,0 10,7% 64,2% 23,4% 1,6% 2017 270,7 45,4 Crítico 1.238 853 68,9 13,0% 55,8% 28,0% 3,2% 2012 272,3 41,1 Crítico 1.769 1.290 72,9 10,2% 59,3% 27,6% 2,8% 2013 260,5 47,8 Crítico 1.925 1.498 77,8 17,3% 58,0% 22,8% 1,8% 2017 266,4 46,4 Crítico 1.909 1.272 66,6 16,4% 56,3% 24,0% 3,4% 2012 272,3 41,3 Crítico 25.388 18.387 72,4 10,9% 58,5% 27,7% 2,9% 2013 266,8 43,7 Crítico 26.833 19.658 73,3 13,2% 60,3% 24,3% 2,2% 2017 273,2 46,3 Crítico 24.966 17.101 68,5 13,3% 52,0% 30,5% 4,2% CRE02 Campo Grande Metropolitano CRE03 Corumbá CRE04 Coxim CRE05 Dourados CRE06 Campo Grande Capital CRE07 Jardim CRE08 Naviraí CRE09 Nova Andradina CRE10 Paranaíba CRE11 Ponta Porã Mato Grosso do Sul Muito Crítico Crítico Intermediário Adequado 06 RELATÓRIO GERAL DO SAEMS 35

RESULTADOS DE DESEMPENHO E PARTICIPAÇÃO POR CRE LÍNGUA PORTUGUESA 2º Ano do Ensino Médio CRE Edição CRE12 Três Lagoas Mato Grosso do Sul Proficiência Média Desvio Padrão Padrão de Desempenho Nº Previsto de Estudantes Nº Efetivo de Estudantes Participação (%) % de Estudantes por Padrão de Desempenho 0 220 295 345 500 2012 272,5 40,5 Crítico 1.323 977 73,8 10,2% 59,8% 27,3% 2,7% 2013 264,9 42,4 Crítico 1.342 936 69,7 14,3% 62,7% 21,5% 1,6% 2017 274,0 43,2 Crítico 1.366 965 70,6 12,2% 53,2% 31,1% 3,5% 2012 272,3 41,3 Crítico 25.388 18.387 72,4 10,9% 58,5% 27,7% 2,9% 2013 266,8 43,7 Crítico 26.833 19.658 73,3 13,2% 60,3% 24,3% 2,2% 2017 273,2 46,3 Crítico 24.966 17.101 68,5 13,3% 52,0% 30,5% 4,2% Muito Crítico Crítico Intermediário Adequado 36 SAEMS 2017

RESULTADOS DE DESEMPENHO E PARTICIPAÇÃO POR CRE MATEMÁTICA 2º Ano do Ensino Médio % de Estudantes por Padrão de Desempenho 0 265 315 365 500 Participação Nº Efetivo de Nº Previsto Padrão de Desvio Proficiência de CRE Edição (%) Estudantes Estudantes Desempenho Padrão Média 2012 256,0 42,8 Muito Crítico 1.158 859 74,2 60,1% 30,2% 8,9% 0,8% 2013 264,9 46,3 Muito Crítico 1.136 769 67,7 48,5% 37,8% 12,0% 1,7% CRE01 Aquidauana 2017 243,5 45,6 Muito Crítico 1.125 695 61,8 69,3% 23,7% 6,4% 0,6% 2012 264,2 41,3 Muito Crítico 1.563 995 63,7 51,9% 36,0% 11,3% 0,8% 2013 269,4 44,3 Crítico 1.620 1.146 70,7 44,6% 40,5% 13,6% 1,3% 2017 260,9 45,3 Muito Crítico 1.398 858 61,4 53,5% 34,7% 10,5% 1,3% 2012 265,3 42,8 Crítico 1.176 688 58,5 51,2% 37,4% 10,3% 1,2% 2013 266,6 43,2 Crítico 1.127 760 67,4 48,1% 37,5% 13,1% 1,3% 2017 244,5 42,5 Muito Crítico 1.280 789 61,6 67,0% 28,5% 3,2% 1,3% 2012 273,8 41,7 Crítico 1.190 882 74,1 42,1% 41,3% 15,2% 1,4% 2013 277,9 45,4 Crítico 1.292 868 67,2 37,5% 41,7% 18,8% 2,1% 2017 257,2 43,4 Muito Crítico 1.123 679 60,5 53,9% 37,1% 8,9% 0,1% 2012 272,4 43,5 Crítico 3.624 2.647 73,0 43,1% 40,0% 15,2% 1,7% 2013 275,5 45,2 Crítico 3.817 2.846 74,6 40,2% 39,8% 18,2% 1,9% 2017 262,8 47,1 Muito Crítico 3.506 2.217 63,2 50,8% 35,4% 12,3% 1,5% 2012 272,4 44,5 Crítico 8.173 5.498 67,3 43,3% 39,2% 15,6% 1,9% 2013 275,8 45,3 Crítico 8.937 6.223 69,6 38,8% 41,6% 17,7% 1,9% 2017 259,9 48,8 Muito Crítico 8.045 4.844 60,2 55,2% 31,0% 11,9% 1,9% 2012 264,9 42,6 Muito Crítico 1.220 861 70,6 51,2% 36,3% 11,7% 0,8% 2013 273,2 42,6 Crítico 1.293 915 70,8 41,2% 42,0% 15,8% 1,0% 2017 256,5 45,0 Muito Crítico 1.184 805 68,0 56,2% 34,0% 8,8% 1,0% 2012 269,1 42,5 Crítico 1.621 1.135 70,0 44,9% 40,7% 13,9% 0,5% 2013 273,6 45,2 Crítico 1.614 1.069 66,2 40,6% 41,7% 16,0% 1,7% 2017 256,2 47,3 Muito Crítico 1.385 760 54,9 59,4% 28,3% 10,6% 1,7% 2012 269,1 42,6 Crítico 1.385 980 70,8 46,9% 36,9% 15,0% 1,1% 2013 276,9 44,5 Crítico 1.450 1.050 72,4 39,6% 40,9% 17,3% 2,2% 2017 264,2 47,4 Muito Crítico 1.407 939 66,7 50,3% 35,2% 12,6% 1,9% 2012 269,7 42,0 Crítico 1.172 683 58,3 47,7% 37,6% 13,1% 1,6% 2013 275,2 44,0 Crítico 1.185 793 66,9 39,3% 42,3% 17,3% 1,1% 2017 254,0 45,8 Muito Crítico 1.238 703 56,8 59,5% 31,6% 7,9% 1,0% 2012 269,8 44,4 Crítico 1.775 1.212 68,3 46,7% 38,1% 13,2% 2,0% 2013 273,4 47,2 Crítico 1.909 1.423 74,5 41,3% 40,3% 16,3% 2,0% 2017 256,4 46,7 Muito Crítico 1.909 980 51,3 59,3% 29,5% 9,8% 1,3% 2012 269,7 43,6 Crítico 25.383 17.180 67,7 46,1% 38,4% 14,0% 1,5% 2013 274,1 45,1 Crítico 26.714 18.692 70,0 40,6% 40,9% 16,7% 1,7% 2017 257,9 47,1 Muito Crítico 24.966 15.122 60,6 56,2% 32,0% 10,4% 1,4% CRE02 Campo Grande Metropolitano CRE03 Corumbá CRE04 Coxim CRE05 Dourados CRE06 Campo Grande Capital CRE07 Jardim CRE08 Naviraí CRE09 Nova Andradina CRE10 Paranaíba CRE11 Ponta Porã Mato Grosso do Sul Muito Crítico Crítico Intermediário Adequado 06 RELATÓRIO GERAL DO SAEMS 37

RESULTADOS DE DESEMPENHO E PARTICIPAÇÃO POR CRE MATEMÁTICA 2º Ano do Ensino Médio CRE Edição CRE12 Três Lagoas Mato Grosso do Sul Proficiência Média Desvio Padrão Padrão de Desempenho Nº Previsto de Estudantes Nº Efetivo de Estudantes Participação (%) % de Estudantes por Padrão de Desempenho 0 265 315 365 500 2012 270,0 43,4 Crítico 1.326 740 55,8 46,3% 39,8% 12,2% 1,8% 2013 272,6 44,1 Crítico 1.334 830 62,2 39,6% 43,5% 15,9% 1,1% 2017 256,9 45,6 Muito Crítico 1.366 853 62,4 56,5% 32,5% 10,1% 0,8% 2012 269,7 43,6 Crítico 25.383 17.180 67,7 46,1% 38,4% 14,0% 1,5% 2013 274,1 45,1 Crítico 26.714 18.692 70,0 40,6% 40,9% 16,7% 1,7% 2017 257,9 47,1 Muito Crítico 24.966 15.122 60,6 56,2% 32,0% 10,4% 1,4% Muito Crítico Crítico Intermediário Adequado 38 SAEMS 2017

RESULTADOS DE DESEMPENHO E PARTICIPAÇÃO POR CRE Produção de Texto 2º Ano do Ensino Médio % de Estudantes por Nível de Desempenho 0 0,1 2,0 4,0 6,0 8,0 10 Participação Nº Efetivo de Nº Previsto Nível de Desvio Nota Média de CRE Edição (%) Estudantes Estudantes* Desempenho Padrão da PT** 2012 6,1 1,2 Adequado 1.165 844 72,4 0,0% 0,2% 3,8% 46,7% 45,3% 3,9% 2013 5,3 1,2 Intermediário 1.148 735 64,0 1,0% 0,1% 10,2% 66,8% 20,6% 1,2% CRE01 Aquidauana 2017 4,5 1,4 Intermediário 1.125 580 51,6 0,0% 2,2% 40,3% 44,8% 11,2% 1,4% 2012 6,1 1,1 Adequado 1.569 972 62,0 0,0% 0,4% 3,9% 46,2% 46,3% 3,1% 2013 5,3 1,1 Intermediário 1.618 1.140 70,5 0,1% 0,3% 11,8% 65,2% 22,3% 0,4% 2017 4,8 1,4 Intermediário 1.398 854 61,1 0,0% 1,4% 32,4% 51,6% 13,0% 1,5% 2012 6,3 1,1 Adequado 1.170 761 65,0 0,0% 0,3% 2,5% 41,2% 53,1% 2,9% 2013 5,6 1,1 Intermediário 1.137 781 68,7 0,3% 0,0% 7,1% 63,2% 28,9% 0,6% 2017 4,6 1,1 Intermediário 1.280 822 64,2 0,0% 0,7% 33,7% 57,8% 7,4% 0,4% 2012 6,3 1,1 Adequado 1.190 894 75,1 0,0% 0,2% 1,7% 41,5% 52,0% 4,6% 2013 5,4 1,1 Intermediário 1.288 827 64,2 0,4% 0,2% 10,4% 65,0% 23,1% 0,9% 2017 4,7 1,2 Intermediário 1.123 597 53,2 0,0% 1,0% 35,1% 54,4% 9,2% 0,3% 2012 6,3 1,2 Adequado 3.630 2.677 73,7 0,0% 0,2% 3,3% 40,6% 50,9% 5,1% 2013 5,5 1,1 Intermediário 3.850 2.831 73,5 0,3% 0,4% 9,0% 62,3% 27,0% 1,0% 2017 5,0 1,4 Intermediário 3.506 2.200 62,7 0,0% 1,2% 27,4% 52,4% 17,2% 1,8% 2012 6,4 1,1 Adequado 8.175 5.448 66,6 0,0% 0,1% 2,4% 40,4% 51,6% 5,6% 2013 5,5 1,1 Intermediário 8.965 6.092 68,0 0,1% 0,3% 9,0% 63,8% 25,8% 1,0% 2017 4,9 1,3 Intermediário 8.045 4.465 55,5 0,0% 0,6% 28,0% 56,2% 13,3% 1,8% 2012 6,2 1,2 Adequado 1.222 850 69,6 0,0% 0,1% 2,8% 44,5% 47,6% 5,0% 2013 5,3 1,0 Intermediário 1.308 892 68,2 0,0% 0,6% 10,4% 67,3% 21,3% 0,3% 2017 4,8 1,4 Intermediário 1.184 735 62,1 0,0% 1,9% 33,0% 50,5% 12,6% 2,0% 2012 6,2 1,2 Adequado 1.626 1.118 68,8 0,0% 0,4% 4,0% 43,8% 48,8% 3,0% 2013 5,3 1,1 Intermediário 1.623 1.095 67,5 0,1% 0,4% 14,0% 63,3% 21,7% 0,6% 2017 4,6 1,3 Intermediário 1.385 746 53,9 0,0% 1,2% 37,9% 51,5% 7,9% 1,5% 2012 6,3 1,1 Adequado 1.379 1.041 75,5 0,0% 0,0% 2,1% 43,2% 50,4% 4,3% 2013 5,3 1,2 Intermediário 1.447 1.034 71,5 0,4% 0,3% 12,4% 62,3% 23,9% 0,8% 2017 4,8 1,4 Intermediário 1.407 889 63,2 0,0% 1,5% 31,3% 51,6% 13,9% 1,7% 2012 6,3 1,2 Adequado 1.170 769 65,7 0,0% 0,1% 2,7% 40,5% 51,7% 5,0% 2013 5,4 1,1 Intermediário 1.182 817 69,1 0,1% 0,2% 11,5% 63,1% 24,8% 0,2% 2017 4,5 1,1 Intermediário 1.238 747 60,3 0,0% 0,7% 36,4% 54,2% 8,1% 0,7% 2012 6,3 1,2 Adequado 1.769 1.242 70,2 0,0% 0,6% 4,6% 39,1% 51,3% 4,4% 2013 5,4 1,1 Intermediário 1.925 1.385 71,9 0,3% 0,3% 8,5% 65,2% 25,1% 0,6% 2017 4,7 1,2 Intermediário 1.909 1.068 55,9 0,0% 1,2% 32,9% 53,9% 10,8% 1,1% 2012 6,3 1,1 Adequado 25.388 17.538 69,1 0,0% 0,2% 2,9% 41,7% 50,5% 4,7% 2013 5,4 1,1 Intermediário 26.833 18.504 69,0 0,2% 0,3% 10,1% 64,0% 24,7% 0,8% 2017 4,8 1,3 Intermediário 24.966 14.515 58,1 0,0% 1,1% 31,0% 53,8% 12,6% 1,5% CRE02 Campo Grande Metropolitano CRE03 Corumbá CRE04 Coxim CRE05 Dourados CRE06 Campo Grande Capital CRE07 Jardim CRE08 Naviraí CRE09 Nova Andradina CRE10 Paranaíba CRE11 Ponta Porã Mato Grosso do Sul * Foram consideradas somente as Produções de Textos Válidas. Inadequado Abaixo do Básico Básico Intermediário Adequado Avançado **PT = Produção de Texto 06 RELATÓRIO GERAL DO SAEMS 39

RESULTADOS DE DESEMPENHO E PARTICIPAÇÃO POR CRE Produção de Texto 2º Ano do Ensino Médio CRE Edição CRE12 Três Lagoas Mato Grosso do Sul Nota Média da PT** Desvio Padrão Nível de Desempenho Nº Previsto de Estudantes* Nº Efetivo de Estudantes Participação (%) % de Estudantes por Nível de Desempenho 0 0,1 2,0 4,0 6,0 8,0 10 2012 6,3 1,1 Adequado 1.323 922 69,7 0,0% 0,0% 2,2% 41,7% 50,7% 5,4% 2013 5,3 1,2 Intermediário 1.342 875 65,2 0,2% 0,3% 13,5% 64,3% 20,7% 0,9% 2017 4,9 1,3 Intermediário 1.366 812 59,4 0,0% 1,1% 28,0% 55,3% 14,2% 1,4% 2012 6,3 1,1 Adequado 25.388 17.538 69,1 0,0% 0,2% 2,9% 41,7% 50,5% 4,7% 2013 5,4 1,1 Intermediário 26.833 18.504 69,0 0,2% 0,3% 10,1% 64,0% 24,7% 0,8% 2017 4,8 1,3 Intermediário 24.966 14.515 58,1 0,0% 1,1% 31,0% 53,8% 12,6% 1,5% * Foram consideradas somente as Produções de Textos Válidas. **PT = Produção de Texto Inadequado Abaixo do Básico Básico Intermediário Adequado Avançado 40 SAEMS 2017

Reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora Marcus Vinicius David Coordenação Geral do CAEd Lina Kátia Mesquita de Oliveira Manuel Palácios da Cunha e Melo Eleuza Maria Rodrigues Barboza Coordenação da Pesquisa de Avaliação 20162019 Manuel Palácios da Cunha e Melo Coordenação da Pesquisa Aplicada ao Design e Tecnologias da Comunicação Edna Rezende Silveira de Alcântara Coordenação da Pesquisa Aplicada ao Desenvolvimento de Instrumentos de Avaliação Hilda Aparecida Linhares da Silva Micarello Coordenação do Programa de PósGraduação em Gestão e Avaliação da Educação Pública Eliane Medeiros Borges Supervisão de Construção de Instrumentos e Produção de Dados Rafael de Oliveira Supervisão de Entregas de Resultados e Desenvolvimento Profi ssional Wagner Silveira Rezende

A P R E S E N TAÇ ÃO A AVA L I AÇ ÃO E M M AT O G R O S S O D O S U L R E S U LT A D O S G E R A I S C O M O U T I L I Z A R O S R E S U LT A D O S PERFIS DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO ANEXO