EXCESSO DE PESO EM ADULTOS ATENDIDOS EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE NO MUNICÍPIO DE SELBACH (RS)

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Transcrição:

EXCESSO DE PESO EM ADULTOS ATENDIDOS EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE NO MUNICÍPIO DE SELBACH (RS) EXCESSO DE PESO EM ADULTOS ATENDIDOS EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE NO MUNICÍPIO DE SELBACH (RS) Weight analysis in adults served on a basic health unit in Selbach city (RS) Aline Prediger 1 ; Ana Luisa Sant Anna Alves 2 ; Valéria Hartmann 3 ; Daiana Argenta Kümpel 4 1 Curso de Nutrição, Instituto de Ciências Biológicas. Pós graduanda em Alimentação e Nutrição: ênfase em atendimento nutricional. Universidade de Passo Fundo (UPF), Passo Fundo-RS, Brasil. 2 Curso de Nutrição, Istituto de Ciências Biológicas. Professora do Curso de Nutrição da Universidade de Passo Fundo(UPF), Passo Fundo-RS, Brasil 3 Curso de Nutrição, Istituto de Ciências Biológicas. Professora do Curso de Nutrição da Universidade de Passo Fundo(UPF), Passo Fundo-RS, Brasil 4 Curso de Nutrição, Instituto de Ciências Biológicas. Orientadora. Professora do Curso de Nutrição da Universidade de Passo Fundo (UPF), Passo Fundo-RS, Brasil. Data do recebimento: 30/10/2015 Data do aceite: 14/12/2016 RESUMO: O estado nutricional de adultos identificado através do índice de massa corporal (IMC) constitui um método simples, de fácil aplicação e baixo custo, proporcionando indicadores para discernir grupos que necessitam de intervenção nutricional. O estudo objetivou avaliar o estado nutricional e de saúde de pacientes da Unidade Básica de Saúde (USB) do município de Selbach-RS, através de avaliação de prontuários. Foi realizado um estudo com base em dados secundários que serviram para avaliar os prontuários do setor de nutrição, tendo referência as variáveis demográficas, antropométricas e de saúde. Os resultados indicam maior prevalência do sexo feminino, faixa etária entre 19 a 30 anos, a maioria referiu não realizar atividade física, 72,7% com excesso de peso e maior prevalência de alto risco cardiovascular. Pode-se concluir que a população necessita de maiores cuidados em relação à saúde, para os quais hábitos alimentares saudáveis e prática de atividade física devem ser estimulados na UBS, a fim de viabilizar a oferta integral de ações da saúde e nortear a iniciativa de elaborar campanhas de Educação Nutricional, proporcionando, assim, melhora na qualidade de vida da população. Palavras-chave: Adulto. Estado Nutricional. Unidade Básica de Saúde. PERSPECTIVA, Erechim. v. 41, n.153, p. 53-60, março/2017 53

Aline Prediger - Ana Luisa Sant'Anna Alves - Valéria Hartmann - Daiana Argenta Kümpel ABSTRACT: Nutritional status of adults identified through the body mass index (BMI) is a simple, easy to use and low cost, providing indicator for discerning groups in need of nutritional intervention. The study aimed to evaluate the nutritional status and health of patients from Basic Health Unit (USB) in the city of Selbach-RS, through evaluation of medical records. A study was conducted based on secondary data used to assess the records of the nutrition sector, with reference to the demographic, anthropometric and health. The results indicate higher prevalence of females, aged between 19-30 years; the majority reported not perform physical activity, 72.7% overweight and a higher prevalence of high cardiovascular risk. We conclude that the population needs more care regarding health, where healthy eating habits and physical activity practice should be encouraged at UBS in order to enable comprehensive supply of health actions and guide the initiative to prepare campaigns of Education nutrition, thus providing improvement in people s quality of life. Keywords: Adult. Nutritional status. Basic health Unit. Introdução A obesidade, considerada uma doença integrante do grupo de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs) é definida como acúmulo excessivo de gordura corporal, o qual acarreta prejuízos para a saúde dos indivíduos, apresentando problemas respiratórios, distúrbios do aparelho locomotor, dislipidemias, doenças cardiovasculares, diabetes não-insulino-dependente e alguns tipos de câncer. Uma das maiores preocupações populacionais, segundo o Ministério da Saúde, tem sido as Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), pois passaram a liderar o índice de mortalidade, superando outros tipos de doenças (CEZÁRIO, 2010). Vários países em desenvolvimento, incluindo o Brasil, vêm passando por uma transição nutricional onde se observa uma alteração do padrão alimentar, com a substituição do consumo de cereais, feijões, raízes e tubérculos por alimentos mais ricos em gorduras e açúcares (VRANJAC, 2010). Sabe-se que no cenário atual de saúde, a imprecisão quanto o estado de saúde e a origem deste representa um campo significativo e necessário para pesquisas e análises, pois uma convivência salubre é imprescindível. Nestes termos, significativas são as considerações referentes a este aspecto, pois ocorreu um aumento de sobrepeso e obesidade nos últimos anos, principalmente, nos países desenvolvidos e emergentes, atingindo níveis considerados epidêmicos, que demonstram que 13,8% das mulheres e 9,7% dos homens adultos brasileiros são obesos, sendo esta prevalência mais alta na regiões Sul e Sudeste do país, evidências indicam que, crianças obesas tornam-se adultos obesos (BRASIL, 2013). Faz-se imprescindível uma tomada de consciência sobre a questão da obesidade, caracterizada como um dos fatores de risco para o desenvolvimento de DCNT a qual vem crescendo em ritmo acelerado devido aos hábitos adquiridos da vida moderna. A alimentação incorreta, a praticidade resultante da tecnologia e o pouco esforço físico necessário para locomoção dos seres huma- 54 PERSPECTIVA, Erechim. v. 41, n.153, p. 53-60, março/2017

EXCESSO DE PESO EM ADULTOS ATENDIDOS EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE NO MUNICÍPIO DE SELBACH (RS) nos resultam num apanhado de fatores que predispõem os indivíduos a terem excesso de peso (CEZÁRIO, 2010). A educação nutricional é um meio que interfere para melhoria da saúde dos indivíduos, ocasionando uma promoção para a saúde, por ações educativas com finalidade de um maior conhecimento da população sobre alimentos e sobre os processos de alimentação desde a infância até a velhice, para adoção de um estilo de vida saudável (VRANJAC, 2010). Nesta perspectiva, as Unidades Básica de Saúde (UBS) tornam-se lugares importantes para realização de significativos trabalhos de prevenção, acompanhamento e, principalmente, pesquisas, pois demonstram dados epidemiológicos importantes para prevenções primárias, as quais são indispensáveis para o acompanhamento nutricional e de saúde do paciente. Elas tem um papel fundamental de promoção na área da saúde da população, sendo o objetivo atender a todas as pessoas que procuram os serviços de saúde, garantindo-lhes a acessibilidade universal (WEINBERG, GOULD, 2001). O objetivo deste estudo foi avaliar o estado nutricional e de saúde de adultos atendidos em uma UBS do Município de Selbach/RS. Material e Métodos Trata-se de um estudo quantitativo observacional com utilização de dados secundários de uma UBS do Município de Selbach/RS. O município de Selbach (RS) conta com uma população de 4.929 habitantes (IBGE, 2010). Possui três UBS e conta com atuação de uma nutricionista, a qual atua na UBS e na secretária de educação. Não possui estudos recentes que indicam referência sobre a realidade nutricional dos adultos atendidos na UBS. Os dados foram coletados no mês de julho de 2015, onde foram avaliados todos os prontuários referente ao setor de nutrição do período de janeiro a dezembro de 2014. Foram excluídos os prontuários incompletos em seu preenchimento e de gestantes, como critérios de inclusão prontuários de adultos (19 a 59 anos), serem referentes à primeira consulta de nutrição e estarem preenchidos corretamente. No prontuário constavam as seguintes informações: medidas antropométricas como peso e estatura, IMC (Índice de Massa Corporal). Os pontos de corte adotados para o IMC seguem a recomendação da Organização Mundial da Saúde. O excesso de peso foi considerado quando o IMC 25kg/m2. (OMS, 1998). Parâmetros utilizados em relação à circunferência da cintura (CC) foram: para homens, 94 cm risco elevado e 102 cm muito elevado, para mulheres 80 cm risco elevado e 88 com muito elevado (OMS, 1998). Avaliou-se a prática de atividade física, doenças auto-referidas, exames laboratoriais, bem como o consumo diário de gordura (vegetal ou animal), doces, frutas, verduras, água e a frequência semanal de consumo de bebida alcoólica. A pesquisa foi autorizada pela secretária de saúde do Município de Selbach e aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade de Passo Fundo, pelo parecer nº 1.0088.110. Os pesquisadores comprometeram-se em assegurar a privacidade dos sujeitos da pesquisa, cujos dados foram coletados em prontuários. As informações serão utilizadas única e exclusivamente para execução do presente estudo. Comprometem- -se, igualmente, a fazer divulgação dessas informações coletadas somente de forma anônima. Os dados coletados foram organizados em planilhas do Programa Microsoft Excel PERSPECTIVA, Erechim. v. 41, n.153, p. 53-60, março/2017 55

Aline Prediger - Ana Luisa Sant'Anna Alves - Valéria Hartmann - Daiana Argenta Kümpel 2013 e analisados pelo SPSS versão 18.0. Para as análises de associação foi aplicado o teste qui-quadrado considerando o nível de significância de 95%. Resultados Foram avaliados 88 prontuários, constatou-se maior prevalência do sexo feminino, faixa etária entre 19 a 30 anos, a maioria referiu não realizar atividade física, quanto ao estado nutricional, de acordo com o IMC e CC, prevaleceu o excesso de peso e alto risco cardiovascular respectivamente (Tabela I). Segundo a avaliação do estado nutricional pelo IMC, constatou-se que 64 (72,7%) apresentaram excesso de peso. De acordo com o teste qui-quadrado, na Tabela II, associaram- -se as características demográficas, prática de atividade física, CC e o IMC. Ao associar o sexo com o IMC, verificou-se que há maior prevalência de excesso de peso nas mulheres do que nos homens, a eutrofia foi observada no sexo feminino, já quanto a CC, a maioria dos adultos com excesso de peso apresentaram risco e alto risco cardiovascular. No que se refere às condições clínicas, doenças auto-referidas de maior prevalên- Tabela I - Características demográficas, estado nutricional e prática de atividade física de adultos atendidos em uma UBS, Selbach - RS, 2015 (n=88). Variáveis Categorias n % Sexo Masculino 15 17 Feminino 73 83 Faixa etária 19-29 anos 31 35,2 30-39 anos 24 27,3 40-49 anos 20 22,7 50-59 anos 13 14,8 Atividade física Sim 33 37,5 Não 55 62,5 IMC CC Baixo peso (< 18,5kg/m2) Eutrófico (18,5-24,9kg/m2) Sobrepeso (25-29,9kg/m2) Obesidade ( 30kg/m2) Sem risco cardiovascular Risco cardiovascular Alto risco cardiovascular Prontuários sem dados 3 3,4 21 23,9 34 38,6 30 34,1 22 25 24 27,3 30 34,1 12 13,6 cia foi a hipertensão arterial seguida de diabetes mellitus, e em relação à análise bioquímica prevalência de colesterol seguido de triglicerídeos (Tabela III). Ao associar Tabela II - características demográficas, prática de atividade física, CC e o IMC. IMC Variáveis Categorias Baixo peso n % Eutrofia n% Sobrepeso/Obesidade n% Valor de p Sexo Masculino 1 1,1 --- 14 15,9 0,051* Feminino 2 2,3 21 23,9 50 56,8 Faixa etária 19-29 anos 3 3,4 10 11,4 18 20,5 30-39 anos --- 4 4,5 20 22,7 0,179 40-49 anos --- 5 5,7 15 17 50-59 anos --- 2 2,3 11 12,5 Atividade física Sim 1 1,1 12 13,6 20 22,7 0,103 Não 2 2,3 9 10,2 44 50 Sem risco cardiovascular --- 12 15,8 10 13,2 CC 1 Risco cardiovascular --- 4 5,3 20 26,3 0,000* Alto risco cardiovascular --- --- 30 39,5 * Teste qui-quadrado: significativo para um p 0,05; 1 n = 72. 56 PERSPECTIVA, Erechim. v. 41, n.153, p. 53-60, março/2017

EXCESSO DE PESO EM ADULTOS ATENDIDOS EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE NO MUNICÍPIO DE SELBACH (RS) Tabela III - Características clínicas e bioquímicas de adultos atendidos em uma UBS, Selbach - RS, 2015 Variáveis Categorias n % Hipertensão arterial Sim 29 33 Não 59 67 Diabetes mellitus Sim 19 21,6 Não 69 78,4 Colesterol Sim 35 39,8 Não 53 60,2 Triglicerídeos Sim 24 27,3 Não 64 72,7 Acido úrico Sim 3 3,4 Anemia Não 85 96,6 Sim Não 88 100 as características clínicas (HAS, DM, colesterol, triglicerídeos, ácido úrico) com o sexo, observa-se maior prevalência no sexo feminino com 28,4%, 19,3%, 35,2%, 23,9% e 2,3% respectivamente, a faixa etária mais prevalente para a presença de HAS, DM, colesterol, triglicerídeos, ácido úrico foi de 41-50 anos. Discussão Os agravos em saúde relacionados à alimentação e nutrição passíveis de ações de prevenção envolvem deficiências nutricionais, alterações do estado nutricional e comorbidades associadas à obesidade. O excesso de peso é o principal agravo nutricional no mundo, apresentando rápido crescimento em vários países. Estudos com a população brasileira mostram que a somatória de taxas de sobrepeso e obesidade apresenta percentuais de 52,5%. Os homens apresentam percentual de 56,5% nos índices de sobrepeso, enquanto que as mulheres 49,1%. Já no índice de obesidade, as mulheres apresentam maior percentual - 18,2% contra 17,6% dos homens (VIGITEL, 2014). O presente estudo encontrou percentuais elevados de sobrepeso/ obesidade para mulheres, o que pode ser justificado devido o maior percentual da amostra ser composta por mulheres. O aumento do sobrepeso e da obesidade é preocupante, sendo que este número duplicou entre 1980 e 2014. Em 2014, mais de 1.9 bilhões de adultos, a partir dos 18 anos, estavam acima do peso e, destes, mais de 600 milhões eram obesos (WHO, 2015). Neste estudo, constatou-se maior prevalência de adultos com sobrepeso/obesidade, o que corrobora com os achados de Santos et al. (2013) que demostrou prevalência de 80% de indivíduos com excesso de peso e risco muito elevado para DCV. No Brasil, dados do Ministério da Saúde, do Instituto Nacional do Câncer (INCA) e da Associação Brasileira para Estudos da Obesidade (ABESO), mostraram que 40% dos adultos brasileiros apresentam algum grau de excesso de peso, com predomínio de 70% de obesidade entre as mulheres (LIMA; BASILE, 2009). De acordo com o perfil de mulheres atendidas em unidades básicas de saúde na cidade de Maringá- PR, constatou-se que apenas 3 das 36 mulheres estavam eutróficas, o restante de 91,7% apresentaram seu IMC acima da normalidade, o que difere do presente estudo, pois maior percentual de eutrofia foi encontrado e menor percentual de excesso de peso (CARVAJAL; KOEHNLEIN, 2007). Em relação ao estado nutricional, estudo de Perin et al (2015), constatou que a maio ria (61,3%) dos participantes, independente da idade e do sexo, apresentaram como diagnóstico para IMC excesso de peso e, segundo circunferência da cintura, risco muito elevado de DCV, o que corrobora com este estudo. Na opinião de Ferreira e Magalhães (2006), as consequências do aumento do sobrepeso e obesidade têm sido flagelantes, sendo que o excesso de peso é um dos principais fatores de risco para hipertensão arte- PERSPECTIVA, Erechim. v. 41, n.153, p. 53-60, março/2017 57

Aline Prediger - Ana Luisa Sant'Anna Alves - Valéria Hartmann - Daiana Argenta Kümpel rial, hipercolesterolemia, diabetes mellitus, doenças cardiovasculares. Segundo a OMS, a obesidade e a hipertensão, são os principais responsáveis pela maioria das mortes e doenças no mundo. De acordo com Nieman (1999) e Weinberg, Gould (2001), uma reduzida taxa de atividade física pode ser um fator de risco contribuinte para o desenvolvimento da obesidade. Pouca atividade física aumenta o risco de incidência de obesidade, o que corrobora com o presente estudo visto que a maioria apresenta baixos índices de prática atividade física. Uma vida sedentária é caracterizada pela ausência de atividades físicas, ocasionando um processo de regressão funcional, perda de flexibilidade articular, comprometendo o funcionamento de vários órgãos, posteriormente distinguindo-se um fenômeno associado à hipotrofia de fibras musculares, além de ser a principal causa do aumento da ocorrência de várias doenças, como a hipertensão arterial, diabetes, obesidade, aumento do colesterol e infarto do miocárdio (CUPPARI, 2005). De acordo com os dados de Brasil (2006), nos leva a entender que a prevalência da hipertensão se correlaciona diretamente com a idade, sendo mais presente entre as mulheres e nas pessoas com sobrepeso ou obesidade, dados esses que corroboram com o presente estudo. Com o predomínio de colesterol sanguíneo elevado, chama-se atenção ao estudo realizado por Sampaio e Figueiredo (2005), que demonstram que uma das causas principais é o consumo de muita gordura saturada. Os dados alcançados através da avaliação do perfil nutricional apontam para a neces sidade de intervenções direcionadas ao con trole do peso corporal. Em resumo, os resultados obtidos a partir da análise da presença da obesidade, nos adultos avaliados no trabalho, permite afirmar que vários distúrbios clínico- -metabólicos desfavoráveis, relacionados com o excesso ponderal, podem ter início antes dessa fase da vida (CARVAJAL; KO- EHNLEIN, 2007). Para que haja redução do excesso de peso e da CC, se fazem necessárias mudanças nos hábitos de vida do indivíduo. A inserção da prática de atividade física traz benefícios à saúde, como: melhora do perfil lipídico, controle da Hipertensão Arterial Sistêmica e benefícios nas doenças associadas à obesidade (OLIVEIRA, 2015). Considerações Finais Os resultados indicam que as mulheres procuram mais pelo atendimento nutricional na UBS quando comparadas com os homens. A maioria auto-referiu a presença de hipertensão arterial seguida de diabetes mellitus, bem como, de acordo com a análise bioquímica, prevalência de colesterol seguido de triglicerídeos. A falta da prática de atividade física contribui para os altos índices de excesso de peso, o que leva a essa relação de sedentarismo e alto risco cardiovascular. Dados estes, fundamentais para nortear a iniciativa de se elaborar campanhas de Educação Nutricional, a fim de promover ações de incentivo à hábitos alimentares saudáveis, estado nutriconal adequado, além de incluírem em seu estilo de vida a prática de atividade física. 58 PERSPECTIVA, Erechim. v. 41, n.153, p. 53-60, março/2017

EXCESSO DE PESO EM ADULTOS ATENDIDOS EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE NO MUNICÍPIO DE SELBACH (RS) REFERENCIAS BRASIL. Ministério da Saúde. A vigilância, o controle e a prevenção das doenças crônicas não transmissíveis: DCNT no contexto do sistema único de saúde brasileiro, Brasília, 2013.. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Diabetes Mellitus / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. Brasília : Ministério da Saúde, 2006. 64 p. il. (Cadernos de Atenção Básica, n. 16) (Série A. Normas e Manuais Técnicos) CARVAJAL, A.E.S; KOEHNLEIN, E.A; Perfil nutricional de mulheres atendidas em uma unidade básica de saúde de Maringá-PR. 2007. Pesquisado: <http://www.unicesumar.edu.br/ epcc2009/anais/anne_elise_saara_santos_carvajal2.pdf > CUPPARI, L. Nutrição Clínica no Adulto. 2ª ed. São Paulo: Monole, 2005. CEZARIO, A. Obesidade, Diabetes e Síndromes Correlatas: o papel do Esforço Físico no controle de tais patologias. Caderno de Saúde Pública, v. 19, p. 25-30, 2010. FERREIRA, V.A; MAGALHÃES, R. Obesidade no Brasil: tendências atuais. Revista Portuguesa de Saúde Pública, v. 24, n. 2, p. 71-78, 2006. IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e estatística. Censo demográfico 2010. Aspectos demográficos. <http://www.selbach.rs.gov.br/?menu=municipio&sub=dados_estatisticos>. Acesso em: 06 abr. 2015 LIMA, C.G; BASILE, I.G. Estado nutricional como fator de risco para doenças cardiovasculares entre funcionários de uma universidade privada. Revista do Instituto de Ciências da Saúde, v. 27, n. 3, p. 233-236, s.d., 2009. NIEMAN, D.C. Exercício e Saúdentes: Como prevenir de doenças usando o exercício como seu medicamento. São Paulo: Manole,1999. OLIVEIRA L.C. et al. Prevalência de adiposidade abdominal em adultos de São Francisco do Conde, Bahia, Brasil, 2010. Revista Epidemiologia e Serviços de Saúde, v. 24, n. 1, p. 135-44, 2015. PERIN. L; ZEMOLIN, G.P; SPINELLI, R.B; ZANARDO.V.P.S. Avaliação do perfil nutricional, consumo e conhecimento sobre alimentos funcionais de docentes em escolas públicas. Perspectiva, v. 39, n. 145, p. 73-83, 2015. SAMPAIO, L. R.; FIGUEIREDO, Vanessa de Carvalho. Correlação entre o índice de massa corporal e os indicadores antropométricos de distribuição de gordura em adultos e idosos. Revista de Nutrição, v. 18, n. 1, p. 53-61, 2005. SANTOS, C. M. et al.. Perfil lipídico e glicídico de pacientes atendidos em ambulatório e sua correlação com índices antropométricos. Revista Portuguesa de Cardiologia, v. 32, n. 1, p. 35-41, 2013. VIGITEL. Brasil 2013. Vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico. Estimativas sobre frequência e distribuição sociodemográfica de fatores de risco e proteção para doenças crônicas nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal em 2013. Brasília-DF. 2014. VRANJAC, A. Instituição do Comitê Estadual para a promoção da alimentação saudável e prevenção de doenças crônicas não transmissíveis no estado de São Paulo. Revista de Saúde Pública, v. 42, n. 2, p. 380-82, 2010. PERSPECTIVA, Erechim. v. 41, n.153, p. 53-60, março/2017 59

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