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Transcrição:

Ano 7 Número 01 fevereiro de 2009 www.cni.org.br INVESTIMENTO Incerteza econômica afeta planos de investimento 89% das empresas planejaram investir em 2008 O percentual é maior que o registrado em 2006 e 2007. 42% das empresas investiram de acordo com o planejado Entre as grandes empresas o percentual é menor que o de 2007. 57% das empresas que deixaram de realizar seus investimentos como planejado o fizeram devido à incerteza econômica 24% das empresas estão com a capacidade instalada mais que adequada para atender demanda prevista em 2009 Incerteza econômica também é o principal risco para os investimentos em 2009. A folga prevista de capacidade é ainda maior entre as grandes empresas. 45% das empresas pretendem reduzir suas compras de máquinas e equipamentos em 2009 41% das empresas investirão em 2009 com o objetivo de melhorar a qualidade dos produtos Apenas o setor Refino de Petróleo pretende aumentar suas compras de máquinas e equipamentos em 2009. Natureza do investimento muda de expansão da capacidade produtiva para melhoria na qualidade e eficiência. Expectativa de compras de máquinas e equipamentos em 2009 Como resposta à elevada folga na capacidade produtiva e as expectativas pessimistas quanto à demanda, as empresas pretendem reduzir suas compras de máquinas e equipamentos em 2009 na comparação com 2008. Confederação Nacional da Indústria

Sondagem Especial: Investimento Em resposta ao crescimento da economia brasileira, a indústria aumentou seus planos de investimento em 2008. O percentual de empresas com planos de investimento para o ano superou o observado em 2007 e 2006. Não obstante, os investimentos não se materializaram como planejados em razão da crise econômica. A incerteza com relação à evolução futura da demanda e a maior dificuldade no acesso ao crédito fizeram com que mais da metade das empresas adiassem total ou parcialmente seus investimentos. O impacto da crise, bem como seu efeito sobre o investimento foi maior entre as grandes empresas. Para esse grupo aumentou o percentual de empresas cujos planos de investimentos foram frustrados na comparação com 2007. Com a maturação de investimentos realizados nos anos anteriores e o pessimismo quanto à evolução da demanda para 2009 não se espera restrições de capacidade produtiva na indústria. Em média, a capacidade atual da indústria é mais que adequada para atender a demanda prevista para 2009. Ela só não seria adequada para 9,4% das empresas consultadas. A natureza dos investimentos previstos para 2009 muda de expansão da capacidade produtiva para melhoria na qualidade e eficiência. A expectativa é de redução das compras de máquinas e equipamentos. Investimento em 2008 O crescimento da economia brasileira a partir de 2006 estimulou o investimento na indústria. Em 2008, quase 90% das empresas tinham planos de investimento. Esse percentual é maior que o registrado em 2006 e 2007. No caso das grandes empresas, 95,2% das empresas tinham planos de investimento para 2008. Em todos os setores pesquisados o percentual de empresas que pretendiam investir em 2008 é expressivo. O percentual alcança 100% no caso do setor Outros Equipamentos de Transporte e supera 90% em outros 10 setores da indústria de transformação e na indústria extrativa. Apenas o setor Têxteis apresentou percentual inferior a 80%. Realização de investimentos previstos para 2008 Das empresas que planejavam investir em 2008, apenas 42% realizou seus investimentos como planejados. Percentual semelhante (44%) implementou parte dos investimentos programados. Em 7,6% das empresas os investimentos foram adiados para 2009, enquanto o restante (6,7%) cancelou ou adiou o investimento por tempo indeterminado. 2

Empresas industriais que planejavam investir Participação (%) das respostas por porte das empresas 89,7 93,4 91,3 95,2 85,3 82,2 Pequena Média Grande Pequena Média Grande 2007 2008 Na comparação com 2007, verifica-se que os percentuais de realização e realização parcial dos investimentos são semelhantes para a indústria como um todo. Ressalte-se, contudo, que para as grandes empresas em particular aumentou o percentual de empresas cujos planos de investimentos foram frustrados na comparação com 2007. Naquele ano, o percentual de grandes empresas que realizaram o investimento tal como planejado alcançou 67%, ante 55% em 2008. Além disso, apenas 4% dos investimentos haviam sido cancelados ou adiados por tempo indeterminado em 2007. Esse percentual dobrou em 2008. Nos setores Refino de Petróleo, Produtos de Metal, Bebidas, Limpeza e Perfumaria e Alimentos, o êxito na realização dos investimentos superou 50% das empresas que planejaram investir em 2008. Por outro lado, no setor Álcool, um terço dos investimentos previstos foi adiado. Outros setores que apresentam alto percentual de empresas que adiaram ou cancelaram seus investimentos são Couros, Madeira, Móveis, Material Eletrônico e de Comunicação e Limpeza e Perfumaria. Situação dos investimentos planejados para o ano Grandes empresas Participação (%) das respostas sobre total de grandes empresas 2008 2007 0% 20% 40% 60% 80% 100% Realizados como planejados Adiados para o ano seguinte Realizados parcialmente Adiados por tempo indeterminado ou cancelados 3

Razões para Adiamento de Investimentos A incerteza econômica e a reavaliação da demanda prevista foram os principais motivos pelos quais os investimentos previstos para o ano de 2008 foram realizados apenas parcialmente ou adiados. Em seguida, foram assinalados problemas de custo e escassez de crédito. A avaliação é a mesma entre as empresas de todos os portes. Principal motivo para que os investimentos fossem realizados parcialmente ou adiados em 2008 Participação (%) das respostas sobre empresas que realizaram parcialmente, adiaram ou cancelaram seus investimentos Excetuando-se o setor de Edição e Impressão e Veículos Automotores, em todos os setores a incerteza econômica foi apontada como o principal motivo pelo qual os investimentos previstos foram adiados. Essa opção foi assinalada por mais de 50% das empresas de 20 setores da indústria de transformação, além da indústria extrativa. Nos setores Material Eletrônico e de Comunicação e Móveis, a assinalação superou 80%. Ressalte-se que no caso de Veículos Automotores, a reavaliação da demanda provocou o adiamento do investimento de 57% das empresas. Em termos regionais verificam-se algumas diferenças entre as principais razões para a postergação dos investimentos. Na região Nordeste, o segundo principal fator foi a escassez de crédito. Também é digna de nota a alta preocupação de empresas da região Norte com aspectos ligados ao excesso de burocracia e restrições relacionadas ao meio-ambiente. 4

Investimento para 2009 Adequação da capacidade produtiva O índice que mede a adequação da capacidade produtiva à demanda esperada no ano alcançou 54,7 pontos, o maior desde 2004, início da série. O índice varia de 0 a 100 pontos. Valores acima de 50 pontos indicam capacidade mais que adequada para atender a demanda prevista para o ano que se inicia. O índice relativo a 2009 é 7,3 pontos superior ao registrado para 2008. O resultado reflete tanto a maturação de investimentos ocorridos durante os últimos anos, como o pessimismo acerca da demanda para 2009. A folga prevista de capacidade é ainda maior entre as grandes empresas. O índice para este grupo de empresas alcançou 56,5 pontos ante 55,9 para as médias e 53,5 para as pequenas. Esse resultado reflete, possivelmente, o fato que maior parte das empresas deste grupo são exportadoras e, portanto, enfrentam a redução na demanda externa, além da interna. Índice de adequação da capacidade instalada à demanda prevista no ano 54,7 50 pontos 49,6 49,7 50,2 47,0 47,4 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Entre os setores, o índice que mede a adequação da capacidade produtiva mostrou capacidade mais que adequada para atender a demanda prevista em 25 setores da indústria de transformação, além da indústria extrativa. Apenas dois setores não registraram expectativa de folga na capacidade para 2009: Farmacêuticos e Minerais Não-metálicos. Os setores com maior previsão de folga são Veículos Automotores, Produtos de Metal e Metalurgia Básica, com índices acima de 60 pontos. Planos de Investimento O percentual de empresas que pretende investir em 2009 é de 82%, percentual pouco inferior ao de empresas que planejavam investir em 2008. A natureza dos investimentos, contudo, é diferente. O principal objetivo apontado pelas empresas com os investimentos previstos para 2009 é a melhoria da qualidade dos produtos, assinalado por 41% das empresas. Em 2008, mais da metade do investimento planejado era voltado para o aumento da produção. Investimentos relacionados a redução de custos e aumento da eficiência de insumos também obtiveram maior percentual de assinalações. O aumento na capacidade produtiva ainda é o principal motivação de investimentos para 9 setores da indústria de transformação, sobretudo Limpeza e Perfumaria, Borracha e Farmacêuticos, além da indústria extrativa. 5

No outro extremo, o percentual de assinalações nessa opção não alcança 30% em 7 setores no caso de Material Eletrônico e de Comunicação apenas 20,8% das empresas incluem o aumento da capacidade produtiva como um dos principais objetivos dos investimentos planejados para 2009. Principais objetivos dos investimentos planejados Participação (%) das respostas sobre total da indústria Expectativas de compras de máquinas e equipamentos Como resposta à elevada folga na capacidade produtiva e as expectativas pessimistas quanto à demanda, as empresas pretendem reduzir suas compras de máquinas e equipamentos em 2009 na comparação com 2008. O índice que mede a expectativa de compras de máquinas e equipamentos recuou de 56,4 para 38,1 pontos. O índice varia de 0 a 100 pontos. Valores acima de 50 pontos indicam expectativa de crescimento das compras de máquinas e equipamentos. Índice de expectativa de compras de máquinas e equipamentos 50 pontos 56,4 50,1 49,9 51,1 56,4 38,1 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Acompanhando a maior previsão de folga da capacidade produtiva das grandes empresas, são estas que pretendem reduzir mais intensamente as compras de máquinas e equipamentos. O índice referente às grandes empresas situou-se em 35,8 pontos. Mais da metade das empresas deste porte pretendem reduzir suas compras na comparação com 2008. Os índices das pequenas e médias empresas situaramse em, respectivamente, 39,9 e 36,2 pontos. 6

Apenas o setor Refino de Petróleo pretende aumentar suas compras de máquinas e equipamentos em 2009 na comparação com 2008: o índice alcançou 55 pontos. Em todos os demais 26 setores da indústria de transformação, além da indústria extrativa, a expectativa é de queda. Os setores que prevêem maior redução em suas compras de máquinas e equipamentos são os setores Produtos de Metal (índice de 28,8 pontos), Papel e Celulose (29,7 pontos), Veículos Automotores (30,0 pontos) e Álcool (31,7 pontos). Foco dos investimentos em termos de mercado consumidor A maior parte dos investimentos previstos para 2009 terão como objetivo atender a demanda interna. 73% das empresas pesquisadas responderam que o foco do investimento é atender prioritariamente o mercado interno. Para 23,5% das empresas, o investimento pretende atender igualmente ambos os mercados. Foco dos investimentos em 2009, em termos de mercado consumidor Participação (%) das respostas por porte de empresas A participação dos investimentos previstos para atender o mercado externo está caindo desde 2005. Para 2009, apenas 3% afirmaram que o foco de seus investimentos está voltado para o mercado externo. Na pesquisa anterior, a estimativa para o ano de 2008 era de 4,6%. Em apenas 3 setores, Refino de Petróleo, Papel e Celulose e Couros, e na indústria extrativa, o percentual de empresas em que o mercado externo é prioritário foi maior que 10%. Em 12 setores, nenhuma empresa assinalou o mercado externo como prioritário. Por outro lado, o foco no mercado interno superou 70% das empresas de 14 setores, em especial Edição e Impressão (94%) e Vestuário (90%). Foco dos investimentos planejados para o ano, em termos de mercado consumidor Percentual que afirmou que investimentos atendem, prioritariamente, o mercado externo 10,1 10,9 7,9 6,3 4,6 3,3 2004 2005 2006 2007 2008 2009 7

Riscos ao investimento A incerteza econômica é o principal risco aos investimentos previstos para 2009. Esse fator foi assinalado por 75% das empresas consultadas. Em seguida, a reavaliação de demanda foi assinalada por 43% das empresas. A avaliação é a mesma entre as empresas de todos os portes. Principais fatores que podem impedir total ou parcialmente a realização dos investimentos planejados em 2009 Participação (%) das respostas sobre total da indústria O receio com a incerteza econômica é o principal risco para os investimentos em 2009 para todos os setores da indústria de transformação pesquisados e a indústria extrativa. Em 11 setores, a assinalação superou 80%, com destaque para Veículos Automotores, cuja assinalação alcançou 89,7%. Chama a atenção a assinalação de excesso de burocracia nos setores Calçados, Outros Equipamentos de Transporte, Madeira, Material Eletrônico e de Comunicação e Borracha, cuja assinalação superou 10%. Também chama a atenção a alta assinalação de restrições relacionadas ao meio ambiente no setor de Álcool e na indústria extrativa. No setor de Álcool, também se destaca a assinalação de deficiência de infra-estrutura. Por fim, se destaca a preocupação com o aumento no preço de insumos e máquinas importados no caso de Indústrias Diversas, Borracha, Vestuário e Edição e Impressão. Perfil da amostra: 1.407 empresas, sendo 749 pequenas, 444 médias e 214 grandes. Período de coleta: De 05 a 26 de janeiro de 2009. Resultados completos por porte, setor e região estão disponíveis em www.cni.org.br em Publicações e Pesquisas. Publicação trimestral da Confederação Nacional da Indústria - CNI Unidade de Política Econômica - PEC Gerente-executivo: Flávio Castelo Branco Unidade de Pesquisa, Avaliação e Desenvolvimento - PAD Gerente-executivo: Renato Fonseca Equipe técnica: Marcelo Azevedo, Thiago Silva e Maria Cecília Rabello Informações técnicas: (61) 3317-9468 Fax: (61) 3317.9456 sond.industrial@cni.org.br Supervisão gráfica: Núcleo de Editoração - CNI Normalização bibliográfica: Área Compartilhada de Informação e Documentação - Acind Assinaturas: Serviço de Atendimento ao Cliente - SAC: (61) 3317-9989 sac@cni.org.br SBN Quadra 01 Bloco C Ed. Roberto Simonsen Brasília, DF CEP: 70040-903 www.cni.org.br Autorizada a reprodução desde que citada a fonte.