F. P. COLUMBOFILIA Relatório de Actividades - 2008. Campanha Desportiva



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ACCÇÇÕÕEESS DDEESSEENNVVOOLLVVI IIDDAASS NNAA ÁÁRREE AA DDEESSPPOORRTT IIVVAA I Campanha Desportiva Compete estatutariamente à Federação Portuguesa de Columbofilia organizar, em estreita colaboração com as Associações Distritais / Regionais, os calendários desportivos com soltas em território nacional e internacional. A aprovação das provas previstas no calendário desportivo a realizar em território espanhol carecem de um complexo conjunto de autorizações de entidades do país vizinho, nomeadamente, do Conselho Superior de Desporto, do Ministério da Defesa, Direcção Geral de Sanidade Animal e da Real Federação Columbófila Espanhola. Cada Associação Regional dispõe de uma frota de camiões, devidamente adaptados, para o transporte de pombos correio para fins desportivos. Durante 6 meses, uma frota composta por dezenas de veículos pesados (tipo TIR) percorre toda a Península Ibérica para a realização das soltas programadas. A Associação Columbófila da Região Autónoma da Madeira realiza todas as suas provas a partir do alto mar, com excepção das provas realizadas desde a ilha de Porto Santo. Na Região Autónoma dos Açores os clubes ainda não se constituíram em Associação Regional. Neste contexto, cada um dos clubes estrutura o respectivo calendário desportivo prevendo a realização de soltas inter-ilhas e de alto mar. 14

A Federação Portuguesa de Columbofilia foi confrontada pelas autoridades sanitárias espanholas com a necessidade de diminuir drasticamente o número de soltas e de locais de solta normalmente utilizados em território espanhol. A FPC apelou à contenção das Associações na elaboração dos calendários de 2008 prevendo a realização de provas em território português sempre que tal fosse possível. Determinou ainda que: 1. As provas de Velocidade teriam de ser projectadas em território nacional. 2. Em cada fim-de-semana as Associações só poderiam utilizar um único local de solta por especialidade. 3. Devolveria os calendários com indicações das soltas ou locais que por ventura se considerassem excessivos à luz dos princípios então manifestados. 4. Sugeriu a possibilidade de se aproveitarem locais de solta das provas de meio-fundo que eventualmente pudessem ser utilizados para provas de velocidade de outras Associações. No período em que decorreu a campanha desportiva assumiu especial relevância o trabalho desenvolvido pelo Gabinete de Apoio Meteorológico - no apoio dado aos coordenadores de solta nas horas que antecedem as largadas e na divulgação atempada aos columbófilos da previsão das condições atmosféricas das respectivas provas com naturais consequências nos resultados desportivos obtidos. Ano após ano com especial incidência a partir de 2006 - a Federação tem vindo a melhorar a quantidade e qualidade da informação meteorológica. Recorde-se a criação no site da Federação de um espaço dedicado exclusivamente à meteorologia e os sucessivas inovações que desde aí ocorreram. 15

Tempo e Soltas Previsões Meteorológicas Imagens Meteorológicas Observações Escola de Meteorologia Artigos e Estudos A partir de 2007, a Federação Portuguesa de Columbofilia disponibilizou no seu site uma renovada versão do serviço Tempo e Soltas. Esta nova versão foi desenhada com a finalidade de disponibilizar mais e melhor informação relativa às soltas, tendo sido desenvolvido um novo processo de alimentação de conteúdo que permite que as várias entidades envolvidas possam afixar informações das soltas num mesmo local, de forma autónoma. Assim, o Tempo e Soltas passou a disponibilizar a seguinte informação: Lista de soltas para cada fim-de-semana. Previsão meteorológica para cada prova. Animações da previsão meteorológica para cada fim-de-semana. Hora de Solta de cada prova. Informações Associativas. Informações Federativas. Localização geográfica do local de solta* (via Google Maps). Trajecto rodoviário para o local de solta. Mapa representativo da solta. Histórico das soltas de fins-de-semana anteriores. 16

Foi ainda melhorada a forma de apresentação das informações das provas, sendo possível: Restringir as informações visualizadas às soltas de uma Associação. Ordenar por Local de Chegada ou por Local de Partida. Consultar informações de fins-de-semana anteriores. Foi ainda disponibilizado um conversor de coordenadas. Esta ferramenta permitiu obter coordenadas rectangulares militares a partir das coordenadas UTM ou Geográficas lidas por GPS no local de solta. As classificações das provas passam assim a ter por base as coordenadas exactas do local de solta. Releva igualmente o protocolo estabelecido com o Grupo de Meteorologia e Climatologia do Departamento de Física da Universidade de Aveiro. Através deste protocolo são elaboradas semanalmente previsões meteorológicas especificas para a columbofilia tendo em conta as várias rotas, prevendo as condições que se farão sentir nos diversos locais de solta percurso e pontos de chegada. Estas previsões são efectuadas à quarta-feira sendo de imediato afixadas no site da Federação sendo actualizadas sempre que se justifica. A equipa foi constituída pelos seguintes membros: Nome Categoria Principais áreas de Investigação Maria Dolores J. M. Orgaz Professora Associada Variabilidade climática à escala regional no presente, passado e futuro; Simulações e assimilação de dados para fenómenos adversos com modelos de Mesoescala. Luís C. O. Carvalheiro Bolseiro de Doutoramento Modelação atmosférica à escala regional; Meteorologia por satélite e aplicações; Detecção Remota; Instrumentação e processamento de sinal de satélite. Pedro M. F. Correia Licenciatura em Meteorologia e Oceanografia Física Modelação atmosférica à escala regional 17

Esta é, sem qualquer dúvida, uma parceria de grande prestigio para a Federação Portuguesa de Columbofilia. Membros deste grupo apresentaram recentemente um trabalho de investigação num congresso Internacional de meteorologia baseado nas previsões para as provas de columbofilia. O Gabinete de Meteorologia da FPC tem como principais objectivos: Coordenar toda a actividade nesta área, nomeadamente a interligação com o Departamento de Física Universidade de Aveiro. Efectuar a previsão meteorológica para cada uma das provas (nacionais e internacionais) durante toda a época desportiva. Disponibilizar a informação aos columbófilos e coordenadores de solta. Continuar o estudo para a criação de um padrão de semáforo para determinação da realização ou não das provas. Dar formação aos delegados e coordenadores de solta. Efectuar palestras e apresentações sempre que solicitadas à FPC. Vejamos o quadro inserto na página seguinte referente aos treinos e provas calendarizados, por Associação, em 2008. 18

CAMPANHA DESPORTIVA 2008 PROVAS E TREINOS OFICIAIS Associações Inicio PORTUGAL ESPANHA TO V MF F MF F GF Fim Aveiro 9 Fev. 6 18 16 - - 6 1 4 Jul. Beja 2 Fev. 16 8 - - 8 7 1 4 Jul. Braga 9 Fev. 6 18 16 - - 6 1 4 Jul. Coimbra 26 Jan. 4 6 3-3 6 1 4 Jul. Évora 11 Fev. 5 7 - - 7 7 1 4 Jul. Faro 12 Jan. 4 7 7 - - 7 1 4 Jul. Leiria 26 Jan. 8 12 - - 6 6 1 4 Jul. Lisboa 11 Fev. 3 12 - - 12 6 1 4 Jul. Portalegre 4 Fev. 4 10 - - 7 7 2 4 Jul. Porto 9 Fev. 36 54 46-6 1 4 Jul. Santarém 2 Fev. 6 13 - - 7 7 1 4 Jul. Setúbal 19 Jan. 3 3 - - 4 7 2 4 Jul. V. Castelo 2 Fev. 3 6 6-6 1 4 Jul. Viseu 24 Fev. - 6 - - 6 6 1 4 Jul. TOTAL --- 104 180 94 60 90 16-19

A campanha desportiva de 2008 foi muito complicada face às permanentes alterações dos locais de solta, adiamento dos dias de prova e, finalmente, devido às condições meteorológicas adversas para a solta de pomboscorreio. Acresce que num período chave da campanha desportiva (mês de Junho) fomos confrontados com a impossibilidade de circulação dos nossos veículos de transporte, em Portugal e, fundamentalmente, em território espanhol, face ao corte de estradas decorrente da greve dos camionistas. Continuou-se a assistir a acidentes que poderiam ter sido evitados se se aceitasse as informações e alertas do meteorologista e da Federação. No entanto, se nos debruçarmos um pouco sobre todos os incidentes registados, haverá, certamente, uma matéria de reflexão para todos os que detêm responsabilidades nesta área tão sensível. A informação dada aos coordenadores de solta obedeceu ao standard definido pela Direcção da FPC. Segundo tais critérios foram transmitidas, aos coordenadores associativos, as condições meteorológicas observáveis através dos radares e imagens satélite disponíveis referenciadas à respectiva linha de voo. Mediante a informação meteorológica prévia fornecida pela FPC (a partir de 4ª feira, no site www.fpcolumbofilia.pt) e/ou das condições meteorológicas reportadas pelo meteorologista de serviço, alguns coordenadores solicitaram informações adicionais relativamente a locais e linhas de voo alternativas. Assim, a informação de base (igual para todos os coordenadores) foi sempre complementada mediante as questões e/ou alternativas colocadas pelos coordenadores. Ao recordarmos algumas situações difíceis acontecidas em 2008 não pretendemos criticar nem julgar os decisores, mas apenas referenciar os episódios e se possível despoletar, pela positiva, uma análise retrospectiva, com a frieza, ponderação e serenidade que o afastamento no tempo certamente já permitirá. Assim, passamos a elencar as principais situações. 20

CASOS CRÍTICOS: Fim-de-semana 20 a 21 de Abril Neste fim-de-semana estavam previstas soltas para o dia dezanove em território espanhol. Devido às condições atmosféricas muitos distritos optaram por fazer os encestamentos mais tarde e adiar a solta para dia vinte. Contudo vieram a efectuar-se soltas no dia vinte e no dia vinte e um. Aveiro, Coimbra, Viseu, Porto, Braga e Viana soltaram a 20 na zona Sul da Península Ibérica. Devido ao vento Sul, os pombos superaram as expectativas e fizeram uma prova normal. Portalegre soltou no dia vinte em La Muela e, apesar de ter Setúbal e Beja à frente e estes distritos não terem soltado, por não terem condições de solta, soltaram às 09h30. Foi reportada a chegada de 7 pombos no primeiro dia. Os restantes distritos soltaram no dia vinte e um e as provas foram normais. Leiria cancelou a prova para este fim-de-semana. 21

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IMAGENS DE RADAR DE CÁCERES, 06H20 E PALÊNCIA 05H20 23

IMAGENS DE RADAR DE PORTUGAL 06H00 De todas as situações ocorridas na campanha de 2008, salientam-se as soltas de Portalegre, de Fundo e Grande Fundo com um número de percas mais elevado e os casos de Viana e Braga, em especial no fim-de-semana de 31 de Maio de 2008, bem como a solta da zona oeste de Lisboa, em Ariza (as restantes zonas de Lisboa deslocaram-se para Sul fazendo provas normais). Fim de semana de 31 de Maio /1 de Junho Neste fim-de-semana verificou-se grande instabilidade atmosférica na zona Nordeste da Península Ibérica, com aguaceiros, granizo e trovoadas. As soltas que estavam previstas para o dia 31 de Maio de 2008 foram suspensas e vieram a efectuar-se no dia seguinte, isto é a 01 de Junho. 24

Os distritos de Braga e Viana (solta em 01 de Junho de 2008 na Zona de Valdegorfa) tiveram, segundo foi reportado, percas superiores a 50%. Portalegre soltou em Soses e teve percas superiores a 60% A Associação de Faro deslocou-se do local calendarizado para a solta (Vitória) para a área de Léon. Esta mudança permitiu que a prova decorresse com absoluta normalidade. Saliente-se que neste dia o meteorologista alertou a Federação logo após se efectuarem as soltas dos distritos de Portalegre, Viana e Braga de que iria haver um número elevado de perdas, tal como, infelizmente, se veio a comprovar. Vejamos nas páginas seguintes as imagens do visível e dos radares de Madrid e Palência dias 31 de Maio e 1 de Junho de 2008. 25

IMAGENS DE RADAR DE MADRID 31MAI08 07h50 E 11h50 IMAGENS DE RADAR DE MADRID 01JUN08, 04H50 E 07H50 26

IMAGENS DE RADAR DE PACLENCIA 01JUN08, 07H50 E 12H50 IMAGEM DE SATÉLITE DA BANDA DO VISÍVEL ÀS 07H00 27