PESQUISA E DESENVOLVIMENTO DE CREME DESENGRAXANTE HIDRATANTE UNISSEX PARA MÃOS



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Transcrição:

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES CURSO TÉCNICO EM QUÍMICA PESQUISA E DESENVOLVIMENTO DE CREME DESENGRAXANTE HIDRATANTE UNISSEX PARA MÃOS Juliara Ariotti Lajeado, novembro de 2015.

Juliara Ariotti PESQUISA E DESENVOLVIMENTO DE CREME DESENGRAXANTE HIDRATANTE UNISSEX PARA MÃOS Artigo apresentado na disciplina de Estágio, ao Curso Técnico em Química, do Centro Universitário UNIVATES, como requisito para obtenção do título de Técnico em Química. Orientadora: Professora Angela Maria Junqueira Lajeado, novembro de 2015.

PESQUISA E DESENVOLVIMENTO DE CREME DESENGRAXANTE HIDRATANTE UNISSEX PARA MÃOS Juliara Ariotti 1 Angela Maria Junqueira² RESUMO: O constante crescimento na quantidade de produtos cosméticos oferecidos pelo mercado e a quantidade de novas matérias primas disponíveis, requer buscas continuas de inovação para o desenvolvimento de novos produtos, aperfeiçoados, baseados em pesquisas realizadas por empresas da área cosmética. É extremamente importante avaliar o publico alvo, o que esses esperam e desejam do mercado de cosmético. Neste trabalho o publico alvo são os homens que trabalham em contato com graxas e sujeiras mais intensas, como por exemplo, em indústrias metal - mecânicas, oficinas, fundições, entre outros. Entretanto a demanda de mão de obra feminina neste setor cresce a cada dia e por isso recebem uma atenção especial durante o desenvolvimento deste produto. Desta forma o presente trabalho propôs-se a desenvolver um desengraxante de mãos hidratante unissex, tendo como objetivo cuidar da pele limpando-a e amenizando os danos causados pelo contato com produtos agressivos que sujam e ressecam a pele, deixando-a mais bonita e saudável. A base para o desenvolvimento das formulações foi elaborada por meio de uma pesquisa de cunho bibliográfico constituída essencialmente pela leitura de obras especializadas em cosméticos e ativos dermatológicos. Foram elaboradas diversas fórmulas que complementaram o desenvolvimento teórico realizado, obteve-se um produto final com resultado satisfatório. Palavras chave: Desengraxante de mãos, hidratante, unissex, graxa. 1. INTRODUÇÃO As mãos representam a segunda região do corpo sem proteção, logo após a face, as mãos são vulneráveis aos efeitos do meio ambiente, pois o dorso contém a pele fina e delicada com pouca quantidade de glândula sebáceas, tornando-a mais suscetível à desidratação (RIBEIRO, 2010). A pele das mãos sofre alterações bioquímicas e morfológicas devido aos agressores externos, essas alterações aparecem de varias formas como ressecamento, aspereza, descamação entre outras (RIBEIRO, 2010). 1 Aluna do curso Técnico em Química, Centro Universitário UNIVATES, Lajeado/RS. juliaraariotti@yahoo.com.br ² Professora do Centro Universitário Univates, Lajeado/RS. Bacharel em Farmácia. amariajunqueira@yahoo.com.br

Os produtos cosméticos são muito importantes para ajudar na função protetora da pele, ao formar uma barreira na superfície com ingredientes específicos, podem proteger a pele contra raios UV como os foto-protetores, no controle da proliferação de bactéria nos casos de sabonetes antissépticos ou ainda ajudando a reduzir a perda de umidade, evitando a desidratação (MICHALUN & MICHALUN, 2010). Os cosméticos destinados a esta área do corpo tem os benefícios de hidratação e suavização dos sinais das agressões. Utilizando ingredientes com propriedade de emoliência e umectância, pois formam um filme protetor que ajuda na hidratação (RIBEIRO, 2010). A desidratação é uma das condições mais comuns que ocorre na pele, ela pode ser agravada por condições atmosféricas que incluem sol e vento, ou não uso de hidratantes e de Equipamentos de Proteção Individual (EPI s) ao manusear produtos químicos, entre outros. A pele quando desidratada tem aspecto de seca, escamosa, com aparência de estiramento. O tratamento para a desidratação é o uso de hidratantes com ingredientes capazes de proteger a pele da perda de umidade, levando a restauração da hidratação interna (SANTOS, 2009). A Resolução RDC 07, de 10 de Fevereiro de 2015, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), define produtos de higiene pessoal, perfumes e cosméticos (HPPC) como: Produtos de Higiene Pessoal, Cosméticos e Perfumes: são preparações constituídas por substâncias naturais ou sintéticas, de uso externo nas diversas partes do corpo humano, pele, sistema capilar, unhas, lábios, órgãos genitais externos, dentes e membranas mucosas da cavidade oral, com o objetivo exclusivo ou principal de limpá-los, perfumá-los, alterar sua aparência e ou corrigir odores corporais e ou protegê-los ou mantê-los em bom estado. Os cosméticos estão associados a imagens, como a saúde, a preservação ou mesmo, a recuperação da juventude. As relações entre beleza e saúde são recorrentes nos anúncios de cosméticos. Nas mensagens publicitárias, as marcas desse setor comunicam, não somente o corpo perfeito, a saúde, mas também a beleza e a juventude comparecem como mercadorias simbólicas anunciadas, subliminar e conjuntamente, com a mercadoria concreta: o produto cosmético (REBELLO, 2004).

Para manter a pele saudável (REBELLO, 2004), deve-se ter como hábito a sua limpeza, cuja a finalidade e remover a sujeira, células mortas, secreções sebáceas e outras impurezas. A água é uma das principais substâncias utilizadas no processo de higienização da pele, porém sozinha é ineficaz, principalmente sobre a oleosidade e graxa. Para isso, usamos produtos que emulsificam os ácidos graxos, graxa e outras impurezas da pele, como os sabões, detergentes e creme desengraxante. Estes produtos podem causar o ressecamento excessivo da pele. Sabões alcalinos tendem a deixar a pele mais áspera e seca, portanto, aconselha-se o uso de sabonetes líquidos e cremosos elaborados com tensoativos suaves e de baixa irritação cutânea (REBELLO, 2004). Para atenuar o ressecamento da pele, são incorporados produtos que agregam caráter emoliente, como óleos vegetais etoxilados, glicerina, propilenoglicol, extratos vegetais. O ph, isto é, a concentração hidrogeniônica da superfície cutânea é um importante indicador funcional da pele, devendo-se à produção de ácido láctico e conferindo à superfície cutânea aquilo que se convencionou designar por "manto ácido cutâneo". Assim sendo, a pele apresenta ph levemente ácido (4,6-5,8), que contribui para que ocorra proteção bactericida e fungicida em sua superfície. As secreções cutâneas apresentam capacidade tamponante, importante propriedade, uma vez que o ph da pele é frequentemente alterado em consequência da utilização de produtos tópicos inadequados, expondo a pele a uma série de agentes agressores, em especial microorganismos (PINTO, 1997). A determinação e o controle do ph cutâneo, sob o ponto de vista cosmético e/ou dermatológico, são de extrema utilidade, uma vez que o contato com substâncias agressivas, como detergentes, costuma ser frequente, ou até mesmo para evitar a utilização de produtos tópicos inadequados (RODRIGUES, 1995). De acordo com Rebello (2004), cosméticos hidratantes, são aqueles destinados a deixar a pele macia e suave. A desidratação e a diminuição da elasticidade ocorrem quando a perda de água do extrato córneo é maior que sua reposição. Os principais princípios ativos de ação oclusiva são óleos vegetais (abacate, amêndoas) e óleos minerais (vaselina, parafina). Nos produtos hidrorrepelentes destaca-se óleos de silicone, que formam um filme permeável que permite a respiração da pele. Já, os produtos umectantes, com sua grande absorção de água são usados o propilenoglicol, sorbitol e a glicerina.

Segundo Beja Santos (2009), cremes para mãos são na maioria dos casos, emulsões que, além de água em sua formulação, possuem agentes oleosos e hidratantes. Estes agentes gordos, por sua vez, podem ser identificados como a vaselina, a lanolina, os óleos vegetais, os silicones e os ácidos gordos. Os agentes gordos tem a função essencial de revestir a pele com uma camada gordurosa que impeça a evaporação da água para manter um nível satisfatório de humidade na epiderme. Os agentes hidratantes, como os ácidos aminados, sais e a glicerina, tem o objetivo de aumentar a capacidade de camada córnea da pele em reter umidade. Contudo, há outros componentes, como extrato de plantas. Os cremes possuem igualmente emulsionantes e conservantes, substâncias que facilitam sua aplicação, além de perfume. Conforme a Pro Teste (apud BEJA SANTOS, 2009), um bom creme para as mãos deve hidratar a pele, ter uma rápida absorção pela epiderme, impedir uma perda excessiva de água, manter sua estabilidade química ao logo do tempo, e apresentar uma rotulagem adequada. Associado aos elevados números de procura, com o passar do tempo, é necessário que as pesquisas e o desenvolvimento de novos ativos e novas formulações acompanhem este mercado, que tem como tendência o crescimento constante, em busca de ótimos produtos (ABIHPEC, 2014). O interesse das indústrias pelos óleos essenciais vem crescendo muito e sua comercialização movimenta milhões de dólares em todo o mundo. As essências são usadas nas indústrias de alimentos como aditivos, na indústria de cosméticos, de produtos farmacêuticos, na indústria química, e ainda, em terapias alternativas, como a Aromaterapia. A síntese de óleos e seus componentes têm, também, despertado grande interesse da indústria de perfumaria, pois possui odor agradável, além das propriedades desengraxantes (ALLINGER, 1978). O Limoneno é óleo muito usado nas formulações de: Desengraxante de uso geral, Limpadores de máquinas industriais, Limpadores de grafite, Removedor de adesivos, Removedor de chicletes, Limpezas de peças mecânicas, Removedor de asfalto e Desengraxante para as mãos que é o produto objeto deste trabalho (GONÇALVES, 1988).

Tendo em vista o apresentado até aqui, o presente trabalho tem por objetivo desenvolver um creme desengraxante unissex para mãos, de qualidade e custo acessível se comparado aos demais produtos disponíveis no mercado, um produto diferenciado, que proporcione limpeza eficiente e hidratação, sem agredir a pele das mãos, permitindo que os profissionais que trabalham com graxas e demais sujidades intensas, possam ter uma experiência agradável ao lavar suas mãos com um produto de toque sedoso, podendo através do uso contínuo, revitalizá-las. 2. MATERIAIS E MÉTODOS A base para o desenvolvimento das formulações foi elaborada por meio de uma pesquisa de cunho bibliográfico constituída essencialmente pela leitura de obras especializadas em cosméticos e ativos dermatológicos. Foram consultadas FISPQ (Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos) de produtos de outras marcas disponíveis no mercado e ainda formulações já produzidas pela empresa Centralderm, empresa na qual foi realizado este trabalho. No planejamento do desenvolvimento deste produto, foi elaborado um escopo, onde foram elencadas as características desejáveis do produto, os parâmetros utilizados foram as características físico-químicas do creme hidratante corporal já produzido na empresa Centralderm e de produtos similares concorrentes disponíveis no mercado. Realizou-se a pesquisa experimental, após oito ajustes de formulação obteve-se um produto que atingiu as expectativas quanto ao aspecto, consistência, eficiência e custo. A produção da formulação definitiva foi feita a quente em duas fases, uma aquosa e outra oleosa, sendo que a mistura de ambas foi feita a 700C. Após fria, a mistura adquiriu consistência e foi fracionada em embalagens pequenas, sendo reservadas como amostra. Segue abaixo, na Tabela 1, os insumos utilizados na formulação.

Tabela 1 - Insumos do Creme Desengraxante Hidratante Unissex para Mãos INCI NAME Aqua Cetearyl alcohol Ceteareth-20 Petrolatum Glycerin Butylated Hydroxytoluene Disodium EDTA Sodium Laureth Sulfate Carbomer Isopropanolamine Pumice Grain Limonene Nonoxynol-9 Methylparaben / Propylparaben Fonte: Da Autora, 2015. FUNÇÃO Veículo Consistência Emulsionante Emoliente Umectante Antioxidante Sequestrante Tensoativo Gelificante Emulsionante / Regulador de ph Esfoliante Desengraxante Desengraxante Conservantes A escolha das matérias primas teve como pré-requisitos, eficiência, custo benefício e disponibilidade de estoque na empresa, com objetivo de viabilizar os testes iniciais de imediato, de forma prática e barata. Entre as matérias primas escolhidas o Limonene, CAS n 0 138-86-3, tem a função mais importante no produto, que é o desengraxe. O Limonene é um óleo essencial, sendo o principal constituinte do óleo de laranja (90 a 95%), também é encontrado no óleo de limão e em muitas outras essências. É um solvente natural e biodegradável. Por ser um solvente efetivo e ao mesmo tempo biodegradável, é inofensivo para o ser humano. Confere um aroma característico e agradável ao produto, tornando desnecessária a adição de essências (GONÇALVES, 1988). A substância acima listada possui em sua composição seu isômero d-limonene, CAS N 5989-27-5, substancia listada na RDC 3, 18 de Janeiro de 2012, em pequenas proporções, dependendo da sua qualidade comercial, porém no entanto deve ser considerada a impossibilidade de separação desse enantiômero. Por isso, deve ser indicada na rotulagem do produto pela nomenclatura INCI quando sua concentração exceder: 0,001% nos produtos sem enxágüe e 0,01% em produtos com enxágüe. Os níveis destas substâncias no produto são obtidos pela multiplicação do teor total com sua concentração na utilização do produto final.

O Nonoxynol-9, CAS n 0 14409-72-4, é um tensoativo não iônico cuja parte hidrófoba da molécula é proveniente do nonilfenol e a parte hidrófila é resultante da cadeia de óxido de etileno. Com o aumento do grau de etoxilação, aumenta-se a hidrofilia da molécula, alterando-se sua solubilidade em água, seu poder espumante, sua molhabilidade e detergência, permitindo que o produto seja utilizado como emulsionante, detergente, solubilizante, umectante e desengraxante. Usado para solubilizar o Limonene, para então homogeneizá-lo ao produto (GOTTSCHALCK, 2004). O Petrolatum, CAS n 0 8009-03-8, é uma parafina semi sólida, límpida, incolor, inodora quando fria, insolúvel na água e no álcool. É um produto de origem mineral derivado do petróleo, produzido a partir da combinação bem definida de óleo mineral mais parafina microcristalina. É um produto neutro de grande compatibilidade com a pele, produzindo emoliência, consistência e lubricidade quando usado em formulações de cremes e loções. O Petrolatum tem uma grande capacidade de oclusão, protegendo a pele da evaporação excessiva de água, impedindo-a de desidratar. Além de dar corpo a emulsão e lubricidade na aplicação sobre a pele, o Petrolatum homogeneiza-se com a graxa e sujeiras que queremos remover da pele, facilitando assim a limpeza das mãos (GOTTSCHALCK, 2004). A Pumice Grains, CAS n 0 1332-09-8, é utilizada como abrasivo em cosméticos para aumentar o poder de limpeza e como material base de produtos esfoliantes da pele. Trata-se de um elemento natural, sem qualquer tratamento industrial. A pumice grains forma-se durante eventos vulcânicos explosivos, qualquer tipo de rocha ígnea, andesito, basalto, dacito ou riólito pode dar origem a pedras-pomes (GOTTSCHALCK, 2004). A Glycerin, CAS n 0 56-815, é normalmente obtida como sub-produto dos processos de fabricação de óleos e sabões e é utilizada em muitas aplicações industriais. Particularmente nas indústrias cosmética e farmacêutica tem extensa aplicação como veículo, agente emoliente, lubrificante e como umectante (GOTTSCHALCK, 2004). O Ceteareth-20, CAS n 0 68439-49-6, é um emulsionante não iônico universal para cremes e loções O/A (óleo em água). Seu caráter não iônico permite a formulação de emulsões com ativos catiônicos (como antissépticos, sais de alumínio e condicionadores) e estáveis em meio ácido e meio alcalino também como solubilizante para óleo essencial. A

qualidade dessa emulsão irá refletir no brilho e na firmeza do filme de cera (GOTTSCHALCK, 2004). O Cetearyl alcohol, CAS n 0 67762-27-0, apresenta-se em forma de flocos ou em pó de cor branca e odor característico podendo ser natural ou de origem sintética. O Cetearyl alcohol, é extremamente suave e compatível com a pele, proporcionando suavidade e lubrificação da mesma, onde sua maior aplicação se dá por esse fato. É utilizado em quase todas as formulações cosméticas e farmacêuticas, onde atua como agente espessante. Portanto, nos produtos que necessitam de emoliência e consistência o Cetearyl alcohol, é adicionado para tal finalidade (GOTTSCHALCK, 2004). O Sodium Laureth Sulfate, CAS n 0 3088-31-1, é um tensoativo aniônico com alto poder detergente, espumógeno, umectante e com um ótimo comportamento em termos de incremento de viscosidade. Por ser transparente e de odor suave, o Sodium Laureth Sulfate pode ser facilmente colorido e perfumado (GOTTSCHALCK, 2004). O BHT, CAS n 0 128-37-0 é antioxidante, ou seja, impede a oxidação e sequestra radicais livres. Além disso, atuam sinergicamente com os conservantes inibindo o crescimento de microrganismos (GOTTSCHALCK, 2004). O Disodium EDTA, CAS n 0 139-33-3, é um agente sequestrante de alta pureza, muito solúveis em água, atua como sequestrante de metais. Previne a rancidez em produtos emulsionados (GOTTSCHALCK, 2004). O Carbomer, CAS n 0 9007-20-9, é agente de consistência, que confere o aspecto de gel/creme ao produto, tornando-o mais atrativo e facilitando seu uso. Também é utilizado para suspender ingredientes não solúveis em emulsões (GOTTSCHALCK, 2004). Isopropanolamine, CAS n 0 78-96-6: age sinergicamente com o carbomer, pois eleva o ph da solução, agindo na consistência do produto (GOTTSCHALCK, 2004). O Methylparaben, CAS n 0 99-76-3 e Propylparaben, CAS n 0 94-13-3, são antimicrobianos utilizados como conservante em cosméticos. Pertencem à classe dos parabenos, que são ésteres derivados do ácido p-hidroxibenzóico. Apresentam um amplo

espectro de ação antimicrobiana, sendo efetivo contra bactérias tanto gram-positivas quanto gram-negativas, leveduras e fungos, além disso, apresenta baixa toxidez. Possuem uma boa solubilidade em etanol, propilenoglicol, mas pouco solúvel em água. Sua solubilidade em água aumenta gradativamente com o aumento da temperatura. Por isso, geralmente é incorporado nas formulações aquosas na temperatura entre 60 e 100 C. Há tempos se discute se o metilparabeno é cancerígeno, porém, pesquisas demonstraram que os parabenos não se acumulam nos tecidos, usados combinados, estes agentes fornecem um sistema conservante mais efetivo. (GOTTSCHALCK, 2004). E por fim a Aqua, CAS n 0 7732-18-5, que nesta formulação, serve como veículo, quantidade suficiente para completar 100%. A aqua de preferência deve ser deionizada e com controle microbiano para evitar contaminações (GOTTSCHALCK, 2004). Obteve-se assim, um creme desengraxante hidratante unissex para mãos, de coloração branca, textura consistente, esfoliante, odor cítrico suave e toque agradável, sendo considerado um produto cosmético de Grau 1, conforme definição da Anvisa. A Resolução RDC 07, de 10 de Fevereiro de 2015, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), define produtos de higiene pessoal, perfumes e cosméticos Grau 1 como: Definição Produtos Grau 1: são produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes cuja formulação cumpre com a definição adotada no item I do Anexo I desta Resolução e que se caracterizam por possuírem propriedades básicas ou elementares, cuja comprovação não seja inicialmente necessária e não requeiram informações detalhadas quanto ao seu modo de usar e suas restrições de uso, devido às características intrínsecas do produto. Foram realizadas algumas análises para o controle de qualidade do creme desengraxante, no laboratório de Farmácia no Centro Universitário UNIVATES. As análises realizadas são de grande importância, pois são através delas que o produto terá a garantia de qualidade e segurança que necessita. São elas: análise de ph, condutividade, densidade (picnômetro), viscosidade, em Viscosímetro de Brookfield e o teste de centrifugação do creme.

Os phmetros são equipamentos que tem por função principal identificar o nível de ph de uma solução, atualmente os phmetros oferecem outras funções como descobrir o grau de condutividade da solução, tensão e também a temperatura. Contudo por serem mecanismos de precisão, necessitam de extremo cuidado em seu manuseio, para que se prolongue a vida útil do eletrodo (MOUSSAVOU E DUTRA, 2012). Para aferir o ph e a condutividade do creme desengraxante utilizou-se um phmetro de bancada, pré calibrado com soluções tampões. A determinação do valor do ph e da condutividade está relacionada a compatibilidade dos componentes da formulação, eficácia e segurança de uso, constituindo um importante parâmetro a ser avaliado nos estudos de estabilidade (DECCACHE, 2006). A condutividade é a medida da habilidade em conduzir corrente elétrica. Diferentes íons variam nessa habilidade mas, em geral, a maior concentração de íons na água natural, corresponde à maior condutividade. Pode-se utilizar o parâmetro da condutividade elétrica para obter uma noção da quantidade de sais na água, uma vez que está diretamente ligada à quantidade de sólidos dissolvidos totais (MACHADO, 2006). Diversos equipamentos podem ser utilizados para medição da densidade, como o picnômetro metálico, picnômetro de vidro, densímetro, densímetro digital e até mesmo com uma proveta é possível determinar a densidade dependendo do produto a ser analisado (MOUSSAVOU E DUTRA, 2012). Teste de centrifugação: O produto é submetido a uma rotação de 3.000 rpm por 30 minutos para avaliar o quanto é estável o produto, ou seja, este não poderá apresentar separação de fases. Qualquer sinal de instabilidade indica a necessidade de reformulação. Se aprovado nesse teste, o produto poderá ser submetido aos testes de estabilidade acelerada (DECCACHE, 2006). A viscosidade aparente do creme foi determinada em viscosímetro de Brookfield, aparelho utilizado na caracterização reológica precisa de fluidos. Encontra-se em grande aplicação nos laboratórios de controle de qualidade das indústrias químicas e de cosméticos.

Utilizou-se o padrão de Brookfield para análise do perfil da viscosidade e padronizaram-se as leituras utilizando-se spindle S27 (SILVEIRA, 1991). 3. RESULTADOS E DISCUSSÕES Os resultados obtidos nas análises são apresentados na Tabela 2. Tabela 2: Análises do Creme Desengraxante Hidratante Unissex para Mãos Análise Escopo Resultado Equipamento Densidade a 25ºC 0,850 0,999 0,947 g/ml Densimetro (picnômetro) ph a 25 ºC 6,5 8,0 7,5 phmetro Condutividade a 25 ºC 150-250 213 μm/cm phmetro/condutivimetro Estabilidade inicial Estável Estável Centrifuga Viscosidade a 25ºC 1.600cP 1.800cP 1.620 cp Viscosímetro de Brookfield Fonte: Da Autora, 2015 O ph da pele é definido pelo equilíbrio entre água, sal e sebo presentes na superfície da pele, é um padrão de medida para determinar se uma pele é ácida, neutra ou alcalina. Geralmente, peles secas costumam a ter ph tendendo para o ácido e peles oleosas, ph tendendo para o básico. Peles normais tem o ph tendente à neutro. O ph do creme desengraxante apresentou-se dentro do escopo para o produto, que fica entre (6,5-8,0). Além disso, este ph é considerado neutro, tornando assim um produto seguro para o uso. Pode-se utilizar o parâmetro da condutividade para obter uma noção da quantidade de sais minerais na água utilizada na produção do creme, uma vez que está diretamente ligada à quantidade de sólidos dissolvidos totais, entretanto, a água utilizada é deionizada, ou seja, isenta de íons, além disso, foi utilizado um sequestrante na formulação. Levando tais fatores em consideração, pode-se dizer que o resultado elevado para condutividade, ocorre em função da matéria prima esfoliante escolhida, trata-se de um pó de perda mineral, que eleva o índice de condutividade. Entretanto, o resultado para condutividade também permaneceu dentro do escopo estipulado, é considerando um produto cosmético de Grau 1. O valor da densidade do creme desengraxante também atende os parâmetros estipulados (0,850 0,999 g/cm3).

No teste de centrifugação, o creme desengraxante permaneceu estável e homogêneo, até 300 rpm (rotações por minuto) não necessitando assim, de correção na formulação. Considerando o escopo estipulado, os resultados obtidos estão dentro dos parâmetros. 4. CONCLUSÃO A indústria cosmética esta em constante renovação, desenvolvendo, produzindo, comercializando produtos, buscando sempre inovar as formulações de modo que fique cada vez melhores e com preços mais acessíveis, para atender os desejos de cada cliente. É de grande importância o estudo de veículos considerados hidratantes, de sensorial agradável, custo reduzido e de fácil manipulação. Portanto, após as análises realizadas no creme desengraxante, conclui-se que o mesmo, apresentou aspectos gerais satisfatórios, tornando-o então, pré-aprovado para uma futura comercialização, pois, faz-se necessária mais análises laboratoriais, que requerem mais tempo de estudo, para fazer análises microbiológicas e a estabilidade acelerada do creme, conforme Guia de Estabilidade de Cosméticos ANVISA e assim estipular a validade do mesmo. É importante também a análise sensorial para verificar a aprovação do consumidor. A aceitação de produtos para o cuidado pessoal pelo consumidor depende muitas vezes das propriedades sensoriais percebidas durante o uso. A análise descritiva é uma técnica que foi desenvolvida para quantificar as propriedades das amostras comparando entre as mesmas os perfis sensoriais. As expectativas são muito otimistas em função dos resultados já observados durante a produção da amostra. 5. BIBLIOGRAFIA ABIHPEC, Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos. Disponível em: https://www.abihpec.org.br/2014/04/panorama-do-setor-2014-2/ Acesso em 03 de Novembro de 2015. ALLINGER, N.L.; Cava, M.P.; Jongh, D.C. Johnson, C.R.; Lebel, N.A.; Stevans, C.L.; Química Orgânica, Editora Guanabara Dois, 1978.

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