Contabilidade Financeira e IFRS

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FLUXO DE CAIXA. Roger Schmeier 1 Odir Luiz Fank 2. Palavras chave: Fluxo de Caixa, DFC, Caixa, Transações 1 INTRODUÇÃO

Transcrição:

Contabilidade Financeira e IFRS Objetivos de aprendizagem: Depois de ler e discutir este tópico você será capaz entender Os Conceitos Básicos e Gerais da Contabilidade, bem como a importância contábil no mundo empresarial. A atuação e objetivo da contabilidade, A profissão contábil Tipos de Sociedades Classificação das empresas Estrutura conceitual para a elaboração e apresentação das demonstrações contábeis O relatórios contábeis e seus objetivos Profº Ms.José R. de Castro

A Contabilidade Cenários Contábeis É uma ciência social, pois estuda o comportamento das riquezas que se integram no patrimônio, em face das ações humanas; Não é uma ciência exata Na contabilidade, as quantidades são simples medidas dos fatos que ocorrem em função da ação do homem; e Surgiu basicamente da necessidade de donos de patrimônio que desejam mensurar, acompanhar a variação e controlar suas riquezas. 2 Prof. Ms. José R. de Castro

O contador A função básica do contador é produzir informações úteis aos usuários da contabilidade para a tomada de decisões. No Brasil a função do contador foi distorcida, estando voltada exclusivamente para satisfazer às exigências do fisco. 3 Prof. Ms. José R. de Castro

Função do Contador Área de atuação do contador Administração Investidores Bancos Governo Outros Interessados Coleta de dados Registro de dados e processamento Relatórios Usuários (tomada de decisão) 4 Prof. Ms. José R. de Castro

Questão -0 Questão (TRT21 a Região FCC 2003): O objeto da Contabilidade é: a) a conta. b) o lançamento (registro). c) o balanço patrimonial. d) a demonstração do resultado do exercício. e) o patrimônio. 5 Prof. Ms. José R. de Castro

Base Conceitual da Contabilidade As demonstrações contábeis devem ser preparadas sob uma série de "regras" que são conhecidas como Princípios de Conobilidade Geralmente Aceitos (ou seu termo no idioma inglês: generally accepted accounting principies - GAAP). Esses princípios (ou conceitos) contábeis determinam quais informações são incuídas nas demonstrações contábeis e como essas informações devem ser elaboradas e apresentadas. 6 Prof. Ms. José R. de Castro

NBC T 1 Estrutura conceitual para a elaboração e apresentação das demonstrações contábeis Os princípios fundamentais da contabilidade Representam a essência das doutrinas e teorias relativas à ciência da contabilidade. O pronunciamento conceitual básico emitido pelo CPC classifica tecnicamente os princípios contábeis em três níveis: Pressupostos Básicos Qualitativas Limitações 7 Prof. Ms. José R. de Castro

Classificação das Empresas Aspecto Administrativo Quanto ao aspecto administrativo, as empresas classificam-se em estatais, mistas e privadas. A empresa estatal ou pública > É aquela cujo capital é controlado total mente pelo poder público. A empresa mista > O capital origina-se parte do setor público, parte do setor privado, independentemente do controle que um ou outro setor possa deter. A empresa Privada > O capital e a administração são de total responsabilidade da iniciativa particular 8 8 Prof. Ms. José R. de Castro

Classificação das Empresas 1. Aspecto Econômico Setor primário,. Setor secundário, Setor terciário. 2. Aspecto Administrativo A empresa estatal ou pública A empresa mista A empresa Privada 3. Aspecto jurídico Empresa individual Aquela cujo capital pertence a uma só pessoa. Empresa Societária É a empresa cujo capital foi constituído por duas ou mais pessoas. 9 Prof. Ms. José R. de Castro

Atividade -2 A seguir são transcritas algumas atividades desenvolvidas pelas empresas. Pede-se classificar cada atividade mencionada como referente ao setor econômico primário (P), secundário (S) e terciário (T). ( ) Comércio varejista de medicamentos ( ) Extração de látex ( ) Hotelaria ( ) Desenvolvimento de software ( ) Siderurgia ( ) Reflorestamento ( ) Atacadista de secos e molhados ( ) Seguros ( ) Supermercados ( ) Bancos ( ) Transportes ( ) Agricultura e pecuária 10 Prof. Ms. José R. de Castro

Empresa Societária Sociedade por cotas de responsabilidade Limitada Capital representado por Cotas e distribuído aos sócios de acordo com o aporte financeiro de cada um. A responsabilidade limitada de cada sócio irá até o valor de suas respectivas participações em cotas na sociedade. A sociedade anônima Capital social é dividido em parcelas, representadas por valores mobiliários (ações) A responsabilidade dos acionistas reside na integralização efetiva das ações subscritas. 11 Prof. Ms. José R. de Castro

Tipos de Sociedade Anônima 1. Sociedade anônima de capital aberto Capital dividido em ações- classificada como companhia aberta Seus valores mobiliários (ações ou debêntures) são negociados em bolsa de valores. Registro das ações (ou debêntures) na Comissão de Valores Mobiliários CVM 2. Sociedade anônima de capital fechado Os valores mobiliários de sua emissão não são negociados em bolsas de valores. Os recursos de capital próprio necessários não são captados publicamente no mercado; são provenientes basicamente da poupança dos próprios acionistas. A companhia fechada tem um número limitado de sócios. 12 Prof. Ms. José R. de Castro

Órgãos representativos das S.As. Assembléia geral Órgão representativo dos acionistas da empresa. Principais competências: reformar o estatuto social; autorizar a emissão de debêntures; deliberar sobre as demonstrações financeiras apresentadas pelos administradores da companhia; deliberar sobre a destinação do lucro líquido produzido no exercício e a distribuição de dividendos; autorizar os administradores a confessar falência e pedir concordata etc. 13 Prof. Ms. José R. de Castro

Órgãos representativos das S.As. Conselho de administração: Órgão de deliberação privativo dos diretores, Principais competências fixar a orientação geral dos negócios da companhia; eleger e destituir os diretores da companhia e fixar-lhes as atribuições; escolher e destituir os auditores independentes; Deliberar, quando autorizado pelo estatuto, sobre emissão de ações, deb6entures etc. Diretoria Órgão executivo da companhia Composto por dois ou mais diretores (acionista ou não) Eleitos e destituíveis a qualquer tempo pelo conselho de administração. 14 Prof. Ms. José R. de Castro

Órgãos representativos das S.As. Conselho Fiscal: Órgão fiscalizador dos atos praticados pelo conselho de administração e diretoria. Principais competências fiscalizar os atos dos administra dores da empresa; opinar sobre o relatório anual da administração, Opinar sobre: propostas de modificação do capital social, emissão de debêntures, distribuição de dividendos, analisar,ao trimestralmente, as demonstrações financeiras elaboradas pela companhia. 15 Prof. Ms. José R. de Castro

Atividade-3 A. Segundo a Lei das Sociedade por Ações, as demonstrações financeiras são assinadas a) pelos administradores e por contabilistas legalmente habilitados. b) pelo conselho fiscal e por contadores legalmente habilitados. c) pelos administradores e por contadores legalmente habilitados. d) pelos auditores independentes e por contadores legalmente habilitados. e) somente por contadores legalmente habilitados. B.Segundo a Lei n 6.404/76, fazer elaborar as demonstrações financeiras compete a)ao conselho fiscal. b)ao conselho de administração. c)à diretoria. d)aos auditores independentes. e)aos contabilistas legalmente habilitados. 16 16 Prof. Ms. José R. de Castro

Exigências Legais 1. Elaboração, divulgação e Publicação de informações contábeis. 2. Normas para Publicações financeiras comparativas 3. Destinação dos lucros 4. Notas explicativas e demonstrações suplementares 5. Parecer dos auditores independentes 6. Relatório da Administração 7. 17 17 Prof. Ms. José R. de Castro

Demonstrações Contábeis obrigatórias Art. 176 Balanço Patrimonial (BP) demonstra a situação patrimonial e financeira da Sociedade na data-base de encerramento do exercício social. Demonstração do Resultado (DE) relata quanto a Sociedade ganhou (lucro) ou perdeu (prejuízo) durante o exercício social. Demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados (DLPA) relata as alterações ocorridas durante o exercício social na conta de lucros ou prejuízos acumulados. Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) Relata os pagamentos e recebimentos ocorridos durante o exercício social, relacionados com as atividades operacionais, de investimentos e de financiamentos da Sociedade. Demonstração do Valor Adicionado (DVA) relata a riqueza gerada pela Sociedade e como foi distribuída e retida durante o exerício social. 18 Prof. Ms. José R. de Castro

Relatórios Contábeis Exigibilidade dos relatórios contábeis no Brasil Obrigatórios Exigidos pela Lei das Sociedades por ações Sociedade Anônima Deverão ser publicados Ltdas. Não precisam ser publicados Capital Aberto Capital Fechado Grande Porte Médias MPEs BP DRE DLPA c DFC DVA BP DRE DLPAc DFC* BP DRE DLPAc Não Obrigatórios Não exigidos por lei Relata o Passado Relata o Futuro DOAR BS Orçamento * Publicação obrigatória quando o PL for maior que R$ 2 milhões 19 Prof. Ms. José R. de Castro

Relação entre as Demonstrações Financeiras DFC Saldo inicial (+) Superávit ( Déficit (=) Saldo final Capital de terceiros Fontes externas de financiamento DRE Receita ( ) Custos ( ) Despesas (=) LL Balanço Patrimonial DPLAc Ativo Aplicações de Recursos Passivo CT PL CP Saldo (+) LL ( ) Dividendos (=) Lucro retido Investidores Sócios ou Acionistas 20 Prof. Ms. José R. de Castro

Relatórios dos administradores O relatório da administração representa um necessário e importante complemento às demonstrações contábeis publicadas, pois fornecem dados e informações adicionais que são úteis aos usuários ao seu julgamento e processo de tomada de decisão. O relatório deve ser descritivo e menos técnico que as demonstrações contábeis, reunindo condições de entendimento para uma gama maior de usuários. O relatório, com base nas análises do passado, deve fornecer projeções de tendências futuras, auxiliando o usuário nas suas decisões do presente. 21 Prof. Ms. José R. de Castro

Parte da Mensagem da Administração- Fonte Site SUZANO O ano de 2009 foi bastante desafiador: enfrentamos dois ambientes de mercado bastante distintos, em que a recuperação das condições macroeconômicas ocorrida ao longo do terceiro e quarto trimestres contrastou com os momentos de incerteza e extrema volatilidade dos diferentes mercados verificados na primeira metade do ano. Os efeitos da crise financeira iniciada em 2008, que impactou o ambiente econômico em todo o mundo e, consequentemente, os setores de papel e celulose, foram sentidos com mais intensidade nos primeiros dois trimestres do período. Para superá-los, adotamos medidas em todas as áreas: reduzimos fortemente as despesas, redimensionamos estoques, otimizamos ativos, diversificamos o portfólio de produtos, aprofundamos nossas relações comerciais com a China e aprimoramos o gerenciamento de riscos e assim, entre outras decisões importantes, evitamos operações de derivativos exóticos 22 Prof. Ms. José R. de Castro

Parecer dos auditores independentes É o documento mediante o qual o auditor expressa sua opinião de forma clara e objetiva sobre as demonstrações contábeis nele indicadas, assumindo responsabilidade técnico-profissional definida, inclusive de ordem pública. Podem se apresentar da seguinte maneira: Parecer sem ressalva; As demonstrações contábeis representam a posição Patrimonial e financeira em todos os aspectos relevantes. Parecer com ressalva; O auditor conclui que o efeito de qualquer discordância não é de tal magnitude que requeira um parecer adverso ou de abstenção de opinião, conforme a seguir. Parecer adverso; e As demonstrações contábeis não representam a posição Patrimonial e financeira em todos os aspectos relevantes. Parecer com abstenção de opinião O auditor deixa de emitir opinião sobre as demonstrações contábeis, por não ter obtido informações suficientes para fundamentá-las. 23 Prof. Ms. José R. de Castro

1. Examinamos os balanços patrimoniais da Suzano Papel e Celulose S.A. e os balanços patrimoniais consolidados da Suzano Papel e Celulose S.A. e empresas controladas em 31 de dezembro de 2009 e 2008, a Administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras 2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas e auditoria aplicáveis no Brasil e compreenderam: a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos da Companhia e empresas controladas; b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela Administração da Companhia e empresas controladas, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto 24 Prof. Ms. José R. de Castro

3. Em nossa opinião, com base em nossos exames e nos exames efetuados por outros auditores independentes, as demonstrações financeiras referidas no parágrafo 1representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Suzano Papel e Celulose S.A. e a posição patrimonial e financeira consolidada da Suzano Papel e Celulose S.A. e empresas controladas em 31 de dezembro de 2009 e 2008, o resultado de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido, os seus fluxos de caixa e os valores adicionados nas operações referentes aos exercícios findos daquelas datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Salvador, 02 de março de 2010 ERNST & YOUNG Auditores Independentes S.S.CRC 2SP015199/O-6-F-BA Antonio Carlos Fioravante Contador CRC-1S 25 Prof. Ms. José R. de Castro

Notas Explicativas (NE) Notas de rodapé; informações adicionais; informações que complementam as demonstrações financeiras e elemento integrante das mesmas. Surgiram do desafio da contabilidade com relação à evidenciação e dimensionamento da qualidade de informações para atender às necessidades dos usuários. Podem ser expressas tanto na forma descrita quanto na forma de quadros analíticos, ou mesmo englobando outras demonstrações. As notas podem ser usadas para descrever práticas contábeis utilizadas pela empresa, para explicações adicionais sobre determinadas contas ou operações específicas e ainda para composições e detalhes de certas contas. 26 Prof. Ms. José R. de Castro

NOTAS EXPLICATIVAS Suzano Papel e Celulose S.A. Financiamentos e empréstimos--continuação Arrendamento financeiro mercantil--continuação 2009 2008 Máquinas e equipamentos 98.557 94.954 (-) Depreciação acumulada -39.236-30.434 Imobilizado líquido 59.321 64.520 Valor presente das parcelas obrigatórias (financiamentos): Menos de 1 ano 14.986 14.249 Mais de 1 ano e até 5 anos 50.280 60.917 Mais de 5 anos 11.870 17.944 Total do valor presente das parcelas obrigatórias (financiamentos) 77.136 93.110 Encargos financeiros a serem apropriados no futuro 12.959 23.168 Valor das parcelas obrigatórias ao final dos contratos 90.095 116.278 27 Prof. Ms. José R. de Castro

Atividade- 5 1. Na nota explicativa da Suzano em que a entidade realizou contratos de leasing (aluguel), onde a verdadeira operação é um contrato de compra e venda. Neste caso o bem foi ativado e os valores mensais foi reconhecidos como um financiamento normal. Isto posto, Responda qual foi princípio contábil que a Suzano ativou o a operação de leasing? 2. Conforme a Lei n 6.404/76, para as sociedades anónimas em geral, as notas explicativas são, a)facultativas. b)obrigatórias. c)a lei citada não faz menção a notas explicativas e a contas de compensação. Ferreira 343 28 Prof. Ms. José R. de Castro

Referências Bibliográficas Bibliografia básica IUDÍCIBUS S. Et al Manual de Contabilidade Societária- Fipecafi,Ed Atlas Equipe de Professores FEA/USP Contabilidade Introdutória, 11º edição. Atlas,2011-Livro de exercícios e textos MARION, J. Carlos. Contabilidade Empresarial. 16. ed. São Paulo: Atlas, 2012. Bibliografia complementar: Adriano Contabilidade Geral 3D- São Paulo, 2012, Método Editora GITMAN, Lawrence J. Princípios de administração financeira. 12. ed. São Paulo: Pearson, 2010. IUDÍCIBUS, Sérgio; MARION, José C. Curso de Contabilidade para não Contadores. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2011. MARION, José C. Análise das Demonstrações Contábeis. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2012. MARTINS, Eliseu; DINIZ, Josedilton A.; MIRANDA, Gilberto J. Análise Avançada das Demonstrações Contábeis. São Paulo: Atlas, 2012. REVISTA EXAME. Melhores e maiores. São Paulo: Abril, jul/2013. 29 Prof. Ms. José R. de Castro