3.3 Operação em Rampa Transferência de carga de modo gradativo entre a Distribuidora e um gerador de consumidor ou vice-versa.



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Aqui você encontra artigos que irão auxiliar seu trabalho a partir de informações relevantes sobre segurança e dicas de instalações elétricas.

38ª ASSEMBLÉIA NACIONAL DA ASSEMAE

Transcrição:

O SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO, COM OPERAÇÃO Processo: PROJETO E CONSTRUÇÃO Subprocesso: INSTALAÇÃO ELÉTRICA DE CONSUMIDOR PCI.00.05 1/9 Primeira 1. OBJETIVO Estabelecer os critérios e requisitos necessários para paralelismo momentâneo de gerador de consumidor com o sistema elétrico da Distribuidora, com operação em rampa, visando a conservação de energia elétrica, tanto em horário de ponta como em qualquer outro horário estratégico para o processo da unidade consumidora. 2. RESPONSABILIDADES 2.1 Compete aos órgãos de Atendimento a Clientes Especiais e Organizações, Exploração de Redes, Novas Ligações, Planejamento, Operação e Manutenção, a responsabilidade de cumprir e fazer cumprir as disposições desta Norma. 3. CONCEITUAÇÃO 3.1 Distribuidora Denominação dada a qualquer uma das empresas concessionárias de serviço público de distribuição de energia elétrica, pertencentes a Guaraniana S. A.: COELBA, COSERN e CELPE. 3.2 Paralelismo Momentâneo Operação em paralelo de um gerador de consumidor com a rede da Distribuidora, por tempo limitado para permitir a transferência de carga da Distribuidora para o gerador ou vice-versa. 3.3 Operação em Rampa Transferência de carga de modo gradativo entre a Distribuidora e um gerador de consumidor ou vice-versa. 3.4 Acordo Operativo (AO) Acordo celebrado entre as partes, que define e descreve as atribuições e responsabilidades técnico - operacionais, estabelecendo os procedimentos necessários ao relacionamento operacional entre as Distribuidoras e o Consumidor. 4.. DISPOSIÇÕES GERAIS 4.1 Cabe ao órgão de atendimento a clientes especiais e organizações, receber a solicitação do interessado, encaminhar o projeto aos órgãos responsáveis para avaliação e análise dos aspectos pertinentes, coordenar todo o processo de atendimento até sua conclusão. 4.2 Cabe aos órgãos de Exploração de Redes e Novas Ligações, efetuar a análise e liberação do projeto.

2/9 4.3 Cabe ao órgão de Planejamento efetuar a análise do projeto, considerando os aspectos de proteção. 4.4 Cabe ao órgão de Operação efetuar a análise do projeto, considerando os aspectos operacionais e de proteção, elaborando os procedimentos necessários. 4.5 Cabe ao órgão de Manutenção efetuar a análise do projeto, considerando os aspectos de medição e manutenção. 4.6 Cabe ao órgão de Automação efetuar a análise do projeto, considerando os aspectos de automação. 4.7 A Distribuidora só permite, através de autorização, o paralelismo momentâneo da rede com o gerador do consumidor desde que não resulte em problemas técnicos e de segurança para o sistema desta Concessionária, bem como outros consumidores em geral. O projeto deve ser submetido a análise prévia da Distribuidora, que avalia a possibilidade do paralelismo, podendo a qualquer tempo, quando necessário, solicitar a instalação de novos equipamentos para aumentar a confiabilidade do sistema de transferência. 4.8 Todos os equipamentos específicos para instalação do sistema de paralelismo devem atender aos requisitos mínimos contidos nesta Norma, reservando-nos direito de solicitar a substituição e/ou inclusão de novos equipamentos. 4.9 É de responsabilidade do consumidor a proteção de seus equipamentos, razão pela qual esta Distribuidora não se responsabiliza por algum eventual dano que possa ocorrer em seu(s) gerador(es) ou qualquer outra parte do seu sistema elétrico, devido defeitos, surtos e etc. 4.10 O paralelismo deve ser realizado em corrente alternada trifásica equilibrada, na freqüência de 60 Hz. 4.11 Para viabilizar o paralelismo do gerador com o sistema elétrico da Distribuidora, equipamentos de manobra e proteção devem ser instalados, pelo consumidor na unidade consumidora. O propósito da instalação desses equipamentos é garantir a separação dos sistemas do consumidor e da Distribuidora quando da ocorrência de anomalia no sistema elétrico da Distribuidora ou na própria instalação do consumidor. 4.12 Para a entrada em operação do(s) gerador(es) do consumidor deve ser assinado um Acordo Operativo (AO) entre as partes. Os subsídios para elaboração desse AO devem ser disponibilizados com um mês de antecedência da entrada em operação do(s) gerador(es). A critério das áreas de operação das Distribuidoras o AO pode ser dispensado em função da magnitude do(s) gerador(es), necessitando nestes casos apenas a data de entrada de operação e a localização do consumidor dentro do sistema de distribuição. 4.13 O tempo máximo de permanência do paralelismo é de 15 segundos quando da transferência de carga entre a rede e o gerador ou vice-versa. 4.14 É da responsabilidade do consumidor a instalação, operação e manutenção dos seus equipamentos que permitem o estabelecimento das condições de sincronismo por ocasião de cada manobra de execução do paralelismo de seus geradores com a Distribuidora. Os relatórios das manutenções devem ser conservados pelo consumidor e disponibilizados para consulta e análise pela Distribuidora.

3/9 4.15 Os enrolamentos dos transformadores de potência do consumidor, devem ser ligados em delta ou Y com neutro isolado, no lado da rede da Distribuidora. 4.16 Os casos não previstos nesta Norma devem ser analisados de modo específico por parte da Distribuidora. 4.17 0s geradores devem ser instalados em locais secos, ventilados, de fácil acesso para manutenção e isolados fisicamente do posto de medição e/ou de transformação. 4.18 Os equipamentos de controle, manobra, proteção e interrupção, bem como os circuitos de interligação, devem atender às exigências do sistema elétrico com o qual está se realizando o relacionamento. A operação do paralelismo deve ser baseado nas instruções fornecidas pela Distribuidora. 4.19 O projeto das instalações da unidade consumidora deve conter, no mínimo os seguintes dados: - Diagrama unifilar das instalações, incluindo comprimento e bitola dos cabos; - Diagrama funcional do sistema de paralelismo; - Caraterísticas dos TPs, TCs e disjuntores que fazem parte do sistema do paralelismo; - Dados do(s) gerador(es): potência, tensão, impedância transitória, subtransitória e de regime (na suas bases); tipo de máquina alem das constantes de inércia de cada conjunto motriz-gerador; - Dados do(s) transformador(es): potência, tensão, impedância (nas suas bases). - Estudo de curto-circuito nas instalações do consumidor e no alimentador da Distribuidora; - Ajustes das proteções da interligação. 4.20 Os custos dos estudos de curto-circuito e os ajustes da proteção são de responsabilidade do consumidor. 4.21 Para ser liberado pelas Distribuidoras, o projeto elétrico das instalações da unidade consumidora deve ser apresentado conforme as normas da ABNT: - NBR 8196 - Desenho técnico - Emprego de escalas; - NBR 8402 - Execução de caracter para escrita em desenho técnico; - NBR 8403 - Aplicação de linhas em desenhos - Tipos de linhas - Larguras das linhas; - NBR 8404 - Indicação do estado de superfícies em desenhos técnicos; - NBR 8993 - Representação convencional de partes roscadas em desenhos técnicos; - NBR 10067 - Princípios gerais de representação em desenho técnico; - NBR 10068 - Folha de desenho - Leiaute e dimensões; - NBR 10126 - Cotagem em desenho técnico; - NBR 10582 - Apresentação da folha para desenho técnico - NBR 10647 - Desenho técnico. 4.22 O projeto deve ser apresentado em 3 vias, com todos os elementos componentes assinados pelo responsável técnico devidamente habilitado e pelo proprietário. Deve conter os seguintes dados do responsável técnico: - nome; - título profissional; - número de registro no CREA; - CPF; - endereço.

4/9 4.23 O responsável técnico e o proprietário devem assinar nas cópias, não sendo aceitas cópias de originais previamente assinados. 4.24 O responsável técnico pelo projeto deve ser engenheiro eletricista ou engenheiro politécnico formado até 1973, com formação em eletrotécnica. Podem ser aceitos profissionais de outras categorias, tais como engenheiros civis, técnicos em eletrotécnica, arquitetos, desde que seja apresentado documento expedido pelo CREA - câmara especializada em eng. Elétrica, esclarecendo sobre a habilitação do profissional e o limite de competência para que este se responsabilize pelo projeto. 4.25 Quando o projeto for liberado, a Distribuidora deve enviar correspondência ao interessado, comunicando-lhe a aceitação e devolvendo uma via do projeto constando do carimbo conforme modelo do Anexo A e devidamente assinado pelo responsável pela liberação. Em caso de não liberação, devem ser devolvidas duas vias, das três entregues para análise, através de documento relacionando os motivos da não liberação. 4.26 No caso de necessidade de alteração do projeto elétrico já analisado é obrigatório encaminhar o novo projeto, em 3 vias, para análise pela Distribuidora. 4.27 Devem acompanhar o projeto os seguintes anexos: a) anotação de responsabilidade técnica - ART do CREA (projeto e ou execução); b) termo de responsabilidade para uso de geração própria. 4.28 A geração do consumidor deve assumir a carga total da instalação, não podendo haver a alimentação parcial das cargas em paralelo com o sistema da Distribuidora; 4.29 É exigido disjuntor para o ponto de interligação, não sendo aceitas chaves fusíveis para esse fim. 4.30 Proteção e Equipamentos O consumidor deve instalar obrigatoriamente as seguintes proteções e equipamentos conforme o Anexo B: a) Disjuntor de interligação/paralelismo (2) Função: Possibilitar a operação de sincronismo entre a geração local e a rede da Distribuidora, através de relé de sincronismo e desfazer o paralelismo entre a Distribuidora e a unidade consumidora, quando da ocorrência de anomalia no sistema elétrico da Distribuidora ou na própria instalação do consumidor. Essa desconexão deve ser automática e em um tempo inferior ao tempo de religamento do circuito da Distribuidora; b) Chave seccionadora de conexão Função: Associada ao disjuntor de interligação, para permitir o seccionamento visível do circuito. c) Pára raios : Instalados no ponto de interligação da Distribuidora com a unidade consumidora. Função: Proteger contra sobretensões provocadas por descargas atmosféricas ou surtos de manobras no sistema. d) Transformadores de potencial (TP) e de corrente (TC)

5/9 Função: Devem ser instalados 3TPs e 3TCs para alimentar os relés de proteção associados ao disjuntor de interligação. e) Relés de Sobrecorrente instantâneos e temporizados de fases e neutro (50/51-50N/51N ) Função: Desligar o respectivo disjuntor de média tensão (1) para falhas na unidade consumidora. f) Relé de Subtensão (27) Função: Desligar o disjuntor de interligação (2) ou o disjuntor de média tensão (1) quando a tensão permanecer abaixo dos valores indicados pela Distribuidora. g) Relé de Sobretensão (59) Função: Desligar o disjuntor de interligação (2) se a tensão permanecer acima dos valores indicados pela Distribuidora. h) Relé de sub/sobrefrequência (81U/81O) Função: Desligar o disjuntor de interligação (2) se a frequência permanecer fora dos valores indicados pela Distribuidora. i) Relé de sobrecorrente direcional (67) Função: Garantir a abertura do disjuntor de interligação para situações onde os níveis de curtos circuitos entre fases no sistema da Distribuidora são baixos, próximos as correntes de carga. j) Relé de reversão ou balanceamento de corrente de fase (46) ou Relé de seqüência de fase de tensão (47). Função: Proteger o gerador e ou motores da unidade consumidora, de operação desequilibrada. k) Relé de sincronismo (25) Função: Permitir o paralelismo entre Distribuidora e unidade consumidora, desde que a tensão, freqüência e ângulo de fase de cada lado estiverem dentro dos limites pré-estabelecidos. l) Relé de tensão residual de seqüência zero 3Vo (59N) Função: Desligar o disjuntor de interligação para curtos fase-terra no sistema da Distribuidora. A critério das Distribuidoras esta proteção pode ser dispensada. m) S.O.P. Sistema de Controle de Paralelismo Momentâneo Função: Sistema de sincronismo, para comandar abertura e fechamento dos disjuntores que permitem o paralelismo, quando os dois circuitos estiverem nos limites desejados de freqüência e ângulo de fase para realizarem a operação. 4.30.1 Alternativamente as proteções 27, 81, 59, 59N, e 47 podem atuar sobre o disjuntor do(s) gerador(es) (4). 4.30.2 O relé 27 deve possuir um contato em série com a(s) bobina(s) do(s) disjuntor(es) 1 e/ou 2 por razões de segurança. 4.30.3 O disjuntor de paralelismo (2) deve possuir supervisão de sincronismo (função 25).

6/9 4.30.4 O paralelismo momentâneo só é aceito caso o valor de curto-circuito no ponto de interligação não supere o limite estabelecido pela Distribuidora. 4.30.5 Na ocorrência de uma falta na rede da Distribuidora durante a operação de paralelismo, o sistema de paralelismo deve desligar o disjuntor de Interligação e isolar a unidade consumidora da rede da Distribuidora, antes do primeiro religamento do circuito alimentador desta Distribuidora. 4.30.6 Disjuntores, chaves seccionadoras e/ou qualquer outro equipamento de manobra que permita o paralelismo sem supervisão do relé de sincronismo deve possuir intertravamentos que não permitam o fechamento de paralelismo por esses equipamentos. 4.30.7 Não é permitido o religamento automático nos disjuntores do consumidor que possam efetuar o paralelismo. 4.31 Inspeções e Testes 4.31.1 O consumidor deve fornecer os relatórios de aferição, calibração e ensaios funcionais das proteções, comando, etc., devidamente assinados pelo engenheiro responsável. Essa documentação deve ser enviada à Distribuidora com antecedência da data de inspeção para possibilitar a comparação dos resultados com os ajustes propostos. A critério da Distribuidora estas solicitações podem ser dispensadas, para unidades consumidoras de pequeno porte. 4.31.2 A inspeção nas instalações do consumidor compreende a verificação da execução física do projeto apresentado. A instalação não deve ser recebida se houver alteração, inclusão ou exclusão dos equipamentos previstos no projeto. 4.31.3 Devem ser verificados se todos os mecanismos e equipamentos que compõem o paralelismo estão de acordo com os definidos pela Distribuidora. 4.31.4 Devem ser verificados todos os intertravamentos previstos, por meio de testes a serem definidos após análise do projeto apresentado. 4.31.5 A Distribuidora reserva-se ao direito de verificar a qualquer momento, por meio de notificação prévia, a calibração e operação de todos os equipamentos necessários ao paralelismo. 5. REFERÊNCIAS 5.1 Figueiredo, Ricardo; Suppa, Maurício Roberto: Sistema Inteligente para Controle de Grupos Geradores. Eletricidade Moderna Ed. Outubro de 1998. 5.2 NT 06 005 Interligação de Gerador de Consumidor Primário com Rede de Distribuição com Paralelismo Momentâneo. ELETROPAULO METROPOLITANA Eletricidade de São Paulo S. A. 6. APROVAÇÃO

7/9 Gerivaldo Rodrigues Silva Júnior Departamento de Engenharia Básica e Normalização

8/9 ANEXO A CARIMBO PARA LIBERAÇÃO DE PROJETO ou ou ANEXO B - DIAGRAMA UNIFILAR SIMPLIFICADO (ILUSTRATIVO)

9/9 REDE DA DISTRIBUIDORA / TENSÃO PRIMÁRIA UNIDADE CONSUMIDORA MEDIÇÃO intertravamento 27 81 59 59N 47 50 51 50N 51N 46 1 DISJUNTOR media tensão G 27 67 62 4 25 2 3 SISTEMA DE CONTROLE DE PARALELISMO MOMENTÂNEO Nota: O diagrama do dispositivo de sincronismo (Função 25) do disjuntor 4 aplica-se a todos os disjuntores onde hover a possibilidade de paralelismo