PRESTAÇÃO DE CONTAS ORDINÁRIA ANUAL EXERCÍCIO 2014 PARTE II RELATÓRIO DE GESTÃO

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Transcrição:

PRESTAÇÃO DE CONTAS ORDINÁRIA ANUAL EXERCÍCIO 2014 PARTE II RELATÓRIO DE GESTÃO Brasília, fevereiro de 2015 1

II RELATÓRIO DE GESTÃO 2

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SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA - SESI CONSELHO NACIONAL PRESTAÇÃO DE CONTAS ORDINÁRIAS ANUAL RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2014 Brasília, fevereiro/2015 4

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SERVIÇO SOCIAL DAINDÚSTRIA - SESI CONSELHO NACIONAL PRESTAÇÃO DE CONTAS ORDINÁRIAS ANUAL RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2014 Relatório de Gestão do exercício de 2014 apresentado aos órgãos de controle interno e externo como Prestação de Contas Anual a que esta Unidade está obrigada nos termos do art. 70 da Constituição Federal, elaborado de acordo com as disposições da IN TCU nº 63/2010, IN TCU nº 72/2013, DN TCU nº 134/2013, DN TCU nº 139/2014, Portaria TCU nº 90/2014, Portaria CGU nº 133/2013 e DN TCU nº 140/2014. Brasília, Fevereiro/2015 6

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SUMÁRIO II RELATÓRIO DE GESTÃO... 2 SUMÁRIO... 8 LISTA DE QUADROS, RELAÇÕES, GRÁFICOS, DECLARAÇÕES, ETC.... 12 PARTE C UNIDADES JURISDICIONADAS COM RELATÓRIOS DE GESTÃO CUSTOMIZADOS (SERVIÇOS SOCIAIS AUTÔNOMOS)... 16 1. IDENTIFICAÇÃO E ATRIBUTOS DA ENTIDADE... 16 1.1. Identificação da Entidade... 16 1.1.1. Introdução... 16 1.2. Identificação da norma de criação e das demais normas regulamentos e manuais relacionados à gestão e à estrutura da entidade... 17 1.3. Finalidade e Competências Institucionais da Entidade... 18 1.4. Identificação e descrição sucinta dos setores da economia local ou nacional abrangidos pela atuação da entidade no exercício... 20 1.5. Organograma Funcional... 20 2. PLANEJAMENTO E RESULTADOS ALCANÇADOS... 30 2.1. Planejamento Estratégico da Entidade... 30 2.2. Estratégias de Atuação Frente aos Objetivos Estratégicos... 30 2.3. Execução Física e Financeira Plano da Entidade... 31 2.3.1. Execução Física das Ações Realizadas pela Entidade apresentados por Focos Estratégicos... 31 2.3.1.1 Foco Estratégico... 35 2.3.1.2 Execução Física das Ações Realizadas pela Entidade Foco Estratégico... 37 2.4. Execução Física e Financeira das ações da LOA... 38 2.5. Indicadores... 38 3. ESTRUTURAS DE GOVERNANÇA E DE AUTOCONTROLE DA GESTÃO... 40 3.1. Estrutura de Governança... 40 3.2. Atuação da Unidade de Auditoria Interna... 40 3.3. Sistema de Correição... 40 3.4. Avaliação do Funcionamento dos Controles Internos... 40 3.5. Relação dos principais dirigentes e membros de conselhos... 42 3.6. Remuneração Paga aos Administradores... 44 4. PROGRAMAÇÃO E EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA... 44 4.1. Demonstração da Receita... 44 4.2. Informações Sobre a Execução Orçamentária e Financeira da Despesa... 44 8

4.2.1. Programação das Despesas... 44 4.2.2. Despesas Totais da Entidade... 46 4.3. Informações sobre contratos... 48 4.4. Informações sobre empresas... 50 4.5. Transferências de Recursos... 51 4.5.1. Transferências de Recursos a Terceiros... 51 4.5.2. Transferências de Recursos do Departamento Nacional aos Regionais... 53 5. GESTÃO DE PESSOAS, TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO DE OBRA E CUSTOS RELACIONADOS... 53 5.1. Estrutura de Pessoal da Unidade... 53 5.1.1. Composição do Quadro de Pessoal... 54 5.1.1.1. Demonstração da Força de Trabalho à Disposição da Unidade Jurisdicionada... 54 5.1.1.2. Situações que Reduzem a Força de Trabalho Efetiva da Unidade Jurisdicionada... 54 5.1.2. Qualificação da Força de Trabalho... 54 5.1.2.1. Qualificação do Quadro de Pessoal da Unidade Jurisdicionada Segundo a Idade... 54 5.1.2.2. Qualificação do Quadro de Pessoal da Unidade Jurisdicionada Segundo a Escolaridade... 55 5.1.3. Demonstração dos Custos de Pessoal da Unidade Jurisdicionada... 56 5.1.4. Composição do Quadro de Empregados Inativos e Pensionistas... 57 5.1.5. Indicadores Gerenciais Sobre Recursos Humanos... 57 5.2. Terceirização de Mão de Obra Empregada e Contratação de Estagiários... 58 5.2.1. Informações sobre a Contratação de Serviços de Limpeza, Higiene e Vigilância Ostensiva pela Unidade Jurisdicionada... 58 5.2.2. Informações sobre Locação de Mão de Obra para Atividades não Abrangidas pelo Plano de Cargos do Órgão... 59 5.2.3. Composição do Quadro de Estagiários... 60 5.3. Desoneração da folha de pagamento propiciada pelo art. 7º da lei 12.546/2011 e pelo art. 2º do decreto 7.828/2012... 60 6. GESTÃO DO PATRIMÔNIO MOBILIÁRIO E IMOBILIÁRIO... 60 6.1. Gestão da Frota de Veículos Próprios e Locados de Terceiros... 60 6.2. Gestão do Patrimônio Imobiliário... 61 6.2.1. Distribuição dos Bens Imóveis Próprios... 61 6.2.2. Distribuição dos Bens Imóveis Locados de Terceiros... 61 7. GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO... 61 7.1. Gestão da Tecnologia da Informação (TI)... 61 8. GESTÃO AMBIENTAL DOS RECURSOS RENOVÁVEIS E SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL... 64 8.1. Gestão Ambiental e Licitações Sustentáveis... 64 9

9. ATENDIMENTO DE DEMANDA DE ÓRGÃOS DE CONTROLE... 64 9.1. Tratamento de deliberações exaradas em acórdão do TCU... 64 9.2. Tratamento de Recomendações do Órgão de Controle Interno (OCI)... 66 9.3. Demonstração de adoção de medidas administrativas para apurar responsabilidade por ocorrência de dano ao Erário... 70 10. INFORMAÇÕES CONTÁBEIS... 70 10.1. Informações Sobre a Adoção de Critérios e Procedimentos Estabelecidos pelas Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público NBC T 16.9 e NBC T 16.10... 70 10.1.1. Depreciação, Amortização, Exaustão e Mensuração de Ativos e Passivos... 70 10.2. Demonstrações Contábeis e Notas Explicativas previstas na Lei nº 4.320/1964 e pela NBC T 16.6 aprovada pela Resolução CFC nº 1.133/2008... 70 10.3. Relatório da Auditoria Independente... 71 11. RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE... 71 11.1. Medidas adotadas pelos órgãos ou entidades com vistas ao cumprimento das normas relativas à acessibilidade.... 71 12. OUTRAS INFORMAÇÕES SOBRE A GESTÃO... 71 12.1. Metas de Educação e Gratuidade... 71 Anexos... 71 10

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LISTA DE QUADROS, RELAÇÕES, GRÁFICOS, DECLARAÇÕES, ETC. Quadro 1 Identificação da Entidade... 16 Quadro 2 Identificação do Foco Estratégico... 35 Quadro 3 Execução Orçamentária do Foco Estratégico... 36 Quadro 4 Execução Física e Orçamentária das Ações Realizadas pela Entidade... 37 Quadro 5 Execução Orçamentária das Ações Realizadas pela UJ... 38 Quadro 6 Indicadores Institucionais... 38 Quadro 7 Avaliação do Sistema de Controles Internos da UJ... 40 Quadro 8 Demonstração da receita prevista e arrecadada... 44 Quadro 9 Demonstração das despesas correntes... 44 Quadro 10 Demonstração das despesas de capital... 45 Quadro 11 Demonstração das reservas de contingência... 45 Quadro 12 Execução das Despesas da Entidade Exercício 2013... 46 Quadro 13 Execução das Despesas da Entidade Exercício 2014... 47 Quadro 14 Transferências de Recursos a Terceiros... 51 Quadro 15 Transferências de Recursos a Terceiros... 53 Quadro 16 Força de Trabalho da UJ Situação apurada em 31/12/2014... 54 Quadro 17 Situações que reduzem a força de trabalho da UJ Situação em 31/12/2014... 54 Quadro 18 Quantidade de empregados da UJ por faixa etária Situação apurada em 31/12/2014... 54 Quadro 19 Quantidade de empregados da UJ por nível de escolaridade - Situação apurada em 31/12/2014... 55 Quadro 20 - Quadro de custos de pessoal no exercício de referência e nos dois anteriores... 56 Quadro 21 - Contratos de prestação de serviços de limpeza e higiene e vigilância ostensiva... 58 Quadro 22 - Contratos de prestação de serviços com locação de mão de obra... 59 Quadro 23 - Composição do Quadro de Estagiários... 60 Quadro 24 Distribuição dos Bens Imóveis Próprios... 61 Quadro 25 Distribuição dos Bens Imóveis Locados de Terceiros... 61 Quadro 26 Gestão da Tecnologia da Informação da Unidade Jurisdicionada... 63 Quadro 27 Tratamento de deliberações exaradas em acórdão do TCU... 65 Quadro 28 Tratamento das recomendações feitas pelo Órgão de Controle Interno OCI... 66 12

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LISTA DE ABREVIAÇÕES E SIGLAS CGU DN DR IN OCI RA RG TCE TCU TI UG UJ Sigla Identificação Controladoria Geral da União Decisão Normativa Departamento Nacional Instrução Normativa Órgão de Controle Interno Relatório de Auditoria Relatório de Gestão Tomada de Contas Especial Tribunal de Contas da União Tecnologia de Informação Unidade gestora Unidade Jurisdicionada 14

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ANEXO II DA DECISÃO NORMATIVA TCU Nº 134, DE 04 DE DEZEMBRO DE 2013 CONTEÚDO DO RELATÓRIO DE GESTÃO PARTE C UNIDADES JURISDICIONADAS COM RELATÓRIOS DE GESTÃO CUSTOMIZADOS (SERVIÇOS SOCIAIS AUTÔNOMOS) 1. IDENTIFICAÇÃO E ATRIBUTOS DA ENTIDADE 1.1. Identificação da Entidade Quadro 1 Identificação da Entidade Poder e Órgão de Vinculação Poder: Executivo Órgão de Vinculação: Ministérios do Desenvolvimento Social e Combate à Fome - MDS Identificação da Unidade Jurisdicionada Denominação Completa: SESI Serviço Social da Indústria Conselho Nacional Denominação Abreviada: SESI/CN Código SIAFI: 389001 Natureza Jurídica: Serviço Social Autônomo CNPJ: 03.800.479/0001-39 Código CNAE: 8599- Principal Atividade: unidades centrais e regionais de órgãos voltados para o bem estar social 6/99 Telefones/Fax de contato: (061) 3217-0700 (061) 3217-0715 Endereço Eletrônico: presidência.cn@sesi.org.br Página na Internet: http://www.conselhonacionaldosesi.org.br Endereço Postal: Setor Bancário Norte Asa Norte Quadra 1, Bloco B. nº 14=11º andar Edifício Confederação Nacional do Comércio, Brasília, Distrito Federal. CEP 70.041.902. Normas Relacionadas à Unidade Jurisdicionada Normas de criação e alteração da Unidade Jurisdicionada O Serviço Social da Indústria foi criado pelo Decreto-Lei 9.403 de 25/06/1946, regulamentado pelo Decreto nº. 57.375, de 02 de dezembro de 1965, publicado no Diário Oficial da União de 03 de dezembro de 1965 Outras normas infralegais relacionadas à gestão e estrutura da Unidade Jurisdicionada Regulamento do SESI, aprovado pelo Decreto nº. 57.375 de 02 de dezembro de 1965, publicado no Diário Oficial da União de 03 de dezembro de 1965, com as alterações introduzidas pelos Decretos nº 58.512, de 26/05/1966, 61.779, de 24/11/1967, 66.139, de 29/11/1970, 5.726, de 16/032006 e 6.637, de 05/11/2008. Regimento Interno, aprovado pelo Plenário do Conselho Nacional do SESI em 01/06/1966, e suas modificações. Manuais e publicações relacionadas às atividades da Unidade Jurisdicionada - Fonte: SESI-CN 1.1.1. Introdução Este Relatório de gestão foi elaborado de acordo com as disposições da Instrução Normativa TCU nº 63, de 1º de setembro de 2010; Instrução Normativa TCU nº 72, de 15 de maio de 2013; Decisão Normativa TCU nº 134, de 04 de dezembro de 2013; Decisão Normativa TCU nº 139, de 24 de setembro de 2014, Portaria TCU nº 90, de 02 de maio de 2014; Portaria CGU nº 133 de 18 de janeiro de 2013 e Decisão Normativa TCU nº 140 de 15 de outubro de 2014. 16

O Conselho Nacional manteve o foco no desenvolvimento de projetos que ampliam a atuação do SESI, especialmente no que diz respeito à Responsabilidade Social, à educação alimentar, ao aumento da oferta de vagas escolares, à melhoria dos serviços de saúde, às atividades culturais e à efetiva participação dos trabalhadores nos Conselhos Nacional e Regionais, sem perder de vista a principal vocação e missão de órgão normativo da entidade. Apesar de todo o esforço na busca do atendimento de seu papel articulador, o Conselho Nacional do SESI depende essencialmente de demanda externa, tanto nos Programas Institucionais como de outros Projetos, afinados com suas atividades Regulamentares. Sendo assim, a plena execução das atividades previstas são impactadas por essa demanda. Na elaboração deste documento alguns itens foram considerados como não aplicáveis à natureza da Unidade, a saber: Item 2.4 Execução Física e Financeira das ações da LOA: Não aplicável à natureza jurídica da Unidade Jurisdicionada (UJ) Item 3.6 - Remuneração Paga aos Administradores: Os Conselheiros, administradores da entidade, não são remunerados. Item 4.5.2 Quadro 15 O quadro se aplica somente a transferências efetuadas pelo Departamento Nacional aos Departamentos Regionais do SESI. As transferências a terceiros realizadas pelo Conselho Nacional encontram-se indicadas no quatro 14. Item 5.1.4. Composição do Quadro de Empregados Inativos e Pensionistas: O item não se aplica, pois não há empregados inativos e/ou pensionistas no quadro de empregados da Unidade. 8.1. Gestão Ambiental e Licitações Sustentáveis: Esta Unidade não está obrigada a adotar critérios de sustentabilidade ambiental na aquisição de bens, materiais de tecnologia da informação (TI) e na contratação de serviços ou obras, tendo como referência a Instrução Normativa nº 1/2010 e a Portaria nº 2/2010, ambas da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, como também não está obrigado a praticar a separação de resíduos recicláveis descartados em conformidade com o Decreto n 5.940/2006, uma vez que essas normas têm aplicação direcionada à administração pública federal direta e indireta, não se aplicando, portanto, à entidade. 11.1. Metas de Educação e Gratuidade devido a sua função normativa superior, a Unidade não executa diretamente as ações de educação, colaborando apenas no fomento das ações desenvolvidas pelos Departamentos Regionais do SESI. 1.2. Identificação da norma de criação e das demais normas regulamentos e manuais relacionados à gestão e à estrutura da entidade Regulamento aprovado pelo Decreto nº. 57.375 de 02 de dezembro de 1965, publicado no Diário Oficial da União de 03 de dezembro de 1965, com as alterações introduzidas pelos Decretos nº 58.512, de 26/05/1966, 61.779, de 24/11/1967, 66.139, de 29/11/1970, 5.726, de 16/032006 e 6.637, de 05/11/2008. Regimento Interno aprovado pelo Plenário do Conselho Nacional do SESI em 01/06/1966, e suas modificações. 17

1.3. Finalidade e Competências Institucionais da Entidade O Conselho Nacional é uma instância superior do Sistema do Serviço Social da Indústria com a atribuição institucional de uniformização da linguagem normativa, da tipologia da comunicação e dos parâmetros metodológicos para o desenvolvimento das suas atividades precípuas. Nas reuniões do Conselho são deliberadas e formalizadas Resoluções e Determinações para que o sistema funcione de forma harmônica e interativa nas diferentes Unidades Regionais instaladas no país, definindo suas políticas de ação. Nos últimos anos o Sistema vem apresentando à sociedade um claro compromisso de compatibilização entre nível de excelência e qualidade de seus produtos e responsabilidade social. A Sociedade Brasileira tem no Serviço Social da Indústria, desde a sua criação, um parceiro incondicional no desenvolvimento da Educação e da Cultura. Essas e outras ações sociais vêm acompanhando a sensibilidade de toda a sociedade, para que o desenvolvimento do ser humano, em especial do trabalhador brasileiro, ocorra em harmonia com o meio ambiente e inclusão social sob a égide da sustentabilidade. Esta Presidência do Conselho é responsável pela execução das seguintes ações programáticas aprovadas e/ou homologadas em reuniões plenárias: Apoio Administrativo Ação Regimental. Trata-se de ação com atributos padronizados, na qual as unidades Superintendência, Gerência Administrativa e Gerência de Contabilidade e Finanças são responsáveis pela execução das atividades especificadas no planejamento das Unidades Orçamentárias, com o objetivo de prover o SESI/CN dos meios administrativos para a implementação e gestão de suas atribuições finalísticas. A Superintendência atuou na coordenação das Gerências Administrativa, de Finanças e Contabilidade e no Setor de Tecnologia da Informação, organizando e acompanhando a implementação de normas internas, procedimentos e métodos administrativos necessários a execução das atividades do Conselho. É ainda responsável pelo atendimento à Controladoria Geral da União CGU em suas demandas, fiscalizações e auditorias, mantendo atualizadas as orientações recebidas da CGU, junto às demais áreas do SESI Conselho Nacional, bem como pela gestão dos processos de concessão e prestação de contas das transferências voluntárias. Aperfeiçoamento dos instrumentos normativos Ação Regimental. Trata-se de procedimentos de uniformização da tipologia da comunicação institucional e dos procedimentos através da linguagem normativa. A normatização tem por finalidade definir o padrão formal da linguagem técnica operativa das ações-padrão da Instituição. Aperfeiçoamento do Marco Normativo: Atividade de Sessão do Conselho - Nessa atividade são organizadas as reuniões regimentais deliberativas da Plenária do Conselho, preparadas pela Secretaria. No ano de 2014 foram realizadas reuniões com as respectivas pautas, conforme segue: 183ª Reunião Ordinária - 26/03/2014 Brasília (DF) Prestação de Contas das Administrações Nacional e Regionais do SESI, exercício de 2013; Relatório do 18

Conselho Nacional, Departamento Nacional e dos Departamentos Regionais, exercício de 2013. 184ª Reunião Ordinária - 29/07/2014 Brasília (DF) Previsão de Recursos para o exercício de 2015; Plano de Ação do Conselho Nacional, do Departamento Nacional e do Sistema SESI - Autorização das Retificações Orçamentárias para o exercício de 2014. 185ª Reunião Ordinária - 26/11/2014 Brasília (DF) Orçamento de receitas e de despesa dos Planos de Ação do Conselho Nacional, do Departamento Nacional e do Sistema SESI Previsão Orçamentária para o exercício de 2015. Acompanhamento Jurídico das ações do Conselho Cabe à Consultoria Jurídica do Conselho Nacional do SESI auxiliar a gestão dos procedimentos de natureza normativa orientando a redação técnica dos atos administrativos, assim compreendido os que implicam resolução, contratação e demais instrumentos formais e jurídicos. A Consultoria Jurídica também procede à análise e orientação nas hipóteses de cooperação técnica ou de apoio financeiro no que se refere estritamente ao juízo de pertinência com o ordenamento jurídico, nas mais diversas áreas, bem como, face aos instrumentos específicos, nominadamente Regulamento do Serviço Social da Indústria - SESI, Regimento Interno do Conselho Nacional do SESI, Regulamento de Licitações e Contratos do SESI, além de outras normas internas como Ordens de Serviço e Portarias. Compete também á Consultoria Jurídica a manifestação prévia nos processos regulares ou extra pauta submetidos ao Plenário do Conselho para deliberação, nos termos do Regulamento do SESI, principalmente aqueles que envolvam baixa patrimonial ou alteração regimental, considerada a natureza de orientação a ser apreciada em definitivo pelo Presidente da instituição. Controle e Execução Orçamentária Ação Regimental. Conforme as atribuições descritas no art. 59 do Regulamento do SESI, a Comissão de Orçamento do Conselho Nacional executa funções de gerência, acompanhamento e controle da execução orçamentária e da movimentação de fundos dos órgãos das Administrações Nacionais e Regionais. Articulações Interinstitucionais Ação regimental e de deliberação plenária. As ações de articulações interinstitucionais têm por objetivo viabilizar a conjugação de esforços dos órgãos finalísticos públicos e privados em torno da agenda estratégica decorrente das finalidades regulamentares do Serviço Social da Indústria, aí abrangidas as metas essenciais, os objetivos gerais, os préstimos e a obra educativa, conforme disposto no Regulamento da Entidade. 19

1.4. Identificação e descrição sucinta dos setores da economia local ou nacional abrangidos pela atuação da entidade no exercício O SESI-CN no seu papel de órgão normativo da entidade, tem como ação prioritária o atendimento das determinações constantes do regulamento no que tange o relacionamento com os demais órgãos que compõem a entidade. Além disto, tem articulado junto às unidades Regionais e Nacional do SESI e com organizações da sociedade civil, projetos de responsabilidade social, direcionados a parcelas da população em geral, com foco na inclusão social e melhoria da qualidade de vida. 1.5. Organograma Funcional Plenária do Conselho Nacional Compete ao Plenário do Conselho Nacional, em conjunto: 1. Aprovar as diretrizes gerais do serviço social, na indústria e atividades assemelhadas, para observância em todo o País; 2. Aprovar a distribuição de fundos às administrações regionais para execução de seus serviços, obedecida a quota legal; 3. Aprovar, em verbas discriminadas, o Orçamento Geral da Entidade, computado por unidades administrativas; 4. Aprovar a Prestação de Contas e o Relatório Anual do Presidente do Conselho e fixar-lhe a Verba de Representação; 5. Aprovar a Prestação de Contas e o Relatório Anual do Departamento Nacional; 6. Apreciar os Relatórios e as Prestações de Contas das Administrações Regionais, com parecer do Departamento Nacional; 20

7. Encaminhar, anualmente, nas épocas próprias, ao Presidente da República, o Orçamento da Entidade e, ao Tribunal de Contas da União, as Prestações de Contas dos responsáveis; 8. Autorizar as transferências e as suplementações de Dotações Orçamentárias dos Órgãos Nacionais e Regionais, submetendo a matéria à autoridade oficial competente, quando a alteração for superior a 25% (vinte e cinco por cento) em qualquer verba; 9. Fiscalizar a execução orçamentária e a distribuição de fundos; 10. Determinar as diárias e autorizar as despesas de transportes dos conselheiros, relativas ao comparecimento às reuniões plenárias; 11. Aprovar, mediante proposta do Departamento Nacional, os quadros de seu pessoal, fixando carreiras, cargos isolados, funções gratificadas, padrões de vencimentos e critérios de promoção; 12. Aprovar a designação de representações do SESI nas unidades políticas onde não haja federação industrial reconhecida e filiada à Confederação Nacional da Indústria; 13. Autorizar a alienação e o gravame de bens móveis e imóveis pertencentes à Entidade; 14. Autorizar convênios e acordos com a Confederação Nacional da Indústria, visando às finalidades institucionais, ou aos interesses recíprocos das duas entidades; 15. Determinar, com fixação de prazo e condições que estabelecer, a intervenção no Departamento Nacional e nos órgãos regionais, nos casos de falta de cumprimento de normas de caráter obrigatório, ou de ineficiência da respectiva administração, como de circunstâncias graves que justifiquem a medida; 16. Conhecer dos recursos dos interessados, interpostos dentro do prazo de trinta dias, de decisões proferidas, em espécie, pelo Departamento Nacional ou pelos órgãos regionais, versando matéria vinculada aos objetivos institucionais, ou às obrigações das empresas contribuintes; 17. Decidir, em última instância, ex officio, ou por solicitação do Departamento Nacional, ou órgãos regionais, as questões de ordem geral de interesse do SESI; 18. Aprovar o Estatuto dos Servidores d o SESI; 19. Dar solução aos casos omissos. Presidência Titular: Jair Antônio Meneguelli Cargo: Presidente Período de Gestão: 01/01 a 31/12/2014 Compete ao Presidente do Conselho Nacional: 1. Como dirigente do plenário convocar e presidir as reuniões; fixar a pauta dos trabalhos; submeter à apreciação do Conselho todos os assuntos e questões que lhe forem pertinentes; distribuir às comissões os processos respectivos; designar relatores para assuntos especiais ou de natureza urgente; 21

2. De ofício orientar a instrução das proposições, determinando, quando necessário, a realização de diligências; disciplinar os debates, abrindo e encerrando as discussões; decidir as questões de ordem; tomar o voto dos conselheiros, decidindo qualitativamente os empates verificados e proclamando os resultados; executar as deliberações tomadas, assinando as resoluções respectivas; exercer os poderes de inspeção, fiscalização e correição previstos no Regulamento do SESI, ad referendum do plenário; subscrever as atas e apreciar as observações encaminhadas pelos conselheiros sobre as mesmas; praticar, em geral, todos os atos necessários ao desempenho de suas atribuições. representar oficialmente o Conselho, como executor de suas deliberações; exercer, no interregno das reuniões, as atribuições do Conselho; verificar a conformidade dos regimentos internos e atos normativos dos conselhos regionais com o Regulamento do SESI e as diretrizes gerais expedidas; promover quaisquer medidas que visem à observância das normas regedoras da Entidade, sugerindo aos órgãos respectivos aquelas de sua alçada; comunicar-se com as autoridades públicas em geral e com as associações particulares de qualquer natureza; submeter à deliberação do Presidente da República o Orçamento Anual do SESI e as Retificações Orçamentárias que se fizerem imprescindíveis; 8 encaminhar ao Tribunal de Contas da União as contas da gestão financeira anual de responsabilidade do Departamento Nacional e das administrações regionais, inclusive as do próprio Conselho; dirigir, diretamente ou por intermédio dos auxiliares que designar, todos os serviços do Conselho; i) adotar, em caso de urgência e de gravidade, as medidas reputadas indispensáveis à pronta correção de faltas e irregularidades; assinar a correspondência, documentos e cheques, autenticar os livros oficiais, ou investir de poderes servidores para fazê-lo; praticar todos os atos relativos à administração de pessoal, ou investir de poderes auxiliares para esse fim; autorizar pagamentos e recebimentos; conceder auxílio ou subvenção a entidades que se enquadrem nas finalidades regulamentares do SESI, observados os recursos orçamentários específicos. 22

Gabinete do Presidente CONGAB Titular: Sandra Rodrigues Cabral Cargo: Chefe de Gabinete Período de Gestão: 01/01 a 31/12/2014 Atribuições: Dar suporte às atividades de representação institucional e política do presidente; Organizar e coordenar a agenda do presidente; Assessorar o presidente em seus despachos, decisões e no acompanhamento das medidas adotadas; Assessorar o presidente em reuniões, encontros, audiências e visitas, mantendo-o informado sobre os respectivos assuntos; Providenciar a elaboração dos discursos e pronunciamentos do presidente; Coordenar e dar suporte logístico às viagens do presidente; Receber e encaminhar autoridades e personalidades em visita à Presidência; Encaminhar internamente e/ou externamente os assuntos despachados pelo presidente; Controlar o recebimento e expedição de correspondência do presidente; Coordenar as atividades administrativas do Gabinete do presidente; Elaborar o relatório anual das atividades do gabinete e das representações do presidente; Organizar e controlar eventos, cerimoniais e recepções; Solicitar abertura de Processos dos assuntos relativos ao Gabinete do presidente; Acompanhar o trâmite dos Processos originados no Gabinete do presidente; Propor o contínuo aprimoramento e atualização de políticas e processos do Gabinete do presidente; Propor inovações e melhoramentos que propiciem ganhos em eficiência e produtividade; Assessoria Titulares: Angela Pimenta Peres (Cozinha Brasil)/Osvaldo Bargas (Internacional)/Cleude Gomes da Silva (Viravida) Cargo: Coordenador de Projetos Período de Gestão: 01/01 a 31/12/2014 Atribuições: Assessorar o Presidente na prospecção e planejamento de projetos e ações de interesse do Conselho Nacional; Propor projetos, contratos, parcerias e convênios compatíveis com a Missão do Conselho; Coordenar projetos de iniciativa do Conselho ou nos quais ele estiver envolvido, planejando, elaborando, organizando, acompanhando e avaliando as atividades de gestão dos Projetos; Articular e acompanhar a interinstitucionalidade dos projetos em andamento; Elaborar relatórios técnicos referentes aos projetos e ações em desenvolvimento no Conselho Nacional; 23

Contribuir para elaboração de pareceres na área de atuação; Solicitar abertura de Processos dos assuntos relativos à Assessoria; Acompanhar o trâmite dos Processos originados na Assessoria; Secretaria do Conselho CONSEC Titular: Cleude Gomes da Silva Cargo: Secretária Executiva do Conselho Período de Gestão: 01/01 a 31/12/2014 Atribuições: Assessorar o presidente nas ações de representação; Prestar assistência aos Departamentos Regionais do SESI no que tange à aplicação do Regulamento, das diretrizes e do controle das atividades emanadas do Conselho Nacional; Dar assistência às comissões e aos Conselheiros, durante as reuniões plenárias ou em seu interregno; Prestar assessoria e assistência técnica sobre matéria de interesse do Conselho, quando solicitada pelo presidente, comissões plenárias ou Conselheiros; Providenciar pareceres técnicos jurídicos sobre proposições encaminhadas ao Conselho; Executar os serviços de secretaria e de apoio, incluindo a elaboração de pautas, instrução dos assuntos, calendário e logística das reuniões; Processar as matérias da alçada do Plenário ou que a ele deva ser submetida; Coordenar e organizar proposições do Conselho ou da sua Presidência, promovendo, quando necessário, estudo e exames de temas de natureza técnico-científica, jurídica e administrativa; Instruir os processos da alçada do Plenário; Distribuir as atas de reuniões e os atos formalizadores das decisões plenárias; Manter e guardar os arquivos relativos às reuniões do Conselho e dos atos dela derivados; Lavrar atas das reuniões; Providenciar a elaboração e o exame de contratos, convênios e outros ajustes, pertinentes ao Plenário do Conselho; Propor o contínuo aprimoramento e atualização de políticas e processos da Secretaria do Conselho; Elaborar e executar o orçamento anual da área; Orientar a capacitação dos profissionais da área em assuntos relacionados à área de atuação; Propor inovações e melhoramentos que propiciem ganhos em eficiência e produtividade; Consultoria Jurídica - CONJUR Titular: Douglas Martins de Souza Cargo: Consultor Jurídico Período de Gestão: 01/01 a 31/12/2014 24

Atribuições: Dar assistência jurídica as reuniões plenárias bem como à Presidência, às comissões e aos Conselheiros do Conselho Nacional do SESI; Instruir os processos de alçadas Plenárias; Prestar assessoria e assistência técnico-jurídica sobre matéria de interesse do Conselho, quando solicitada pelo presidente, comissões plenárias ou pelos Conselheiros; Emitir pareceres jurídicos sobre proposições encaminhadas ao Conselho, em assuntos que sejam atribuídos pelo presidente; Assegurar a qualidade do conhecimento jurídico fornecido aos processos, projetos e às questões de natureza institucionais; Formular posições em assuntos legais; Manifestar-se sobre minutas de contratos, convênios e outros ajustes; Tomar conhecimento de todos os processos administrativos do Conselho; Representar o Conselho Nacional do SESI em sede administrativa, judicial e organismos internacionais; Gerenciar o contencioso vinculado ao Conselho Nacional; Acompanhar e avaliar a evolução e as tendências legislativas, jurisprudenciais e doutrinárias, oferecendo posições e informações jurídicas a processos e projetos; Prestar assessoria e consultoria jurídica às demais áreas do Conselho Nacional; Propor medidas e providências na defesa dos interesses do Conselho Nacional, em assuntos de natureza jurídica; Assessorar os Conselhos e Departamentos Regionais do SESI em matérias jurídicas de interesse geral da entidade; Dar assistência aos Departamentos Regionais do SESI no que tange à aplicação do Regulamento, das diretrizes e do controle das atividades emanadas do Conselho Nacional; Prestar assistência jurídica ao Conselho no que designar a Presidência. Superintendência do Conselho CONSUP Titular: Carlos Antônio Boaventura Cargo: Superintendente do Conselho Período de Gestão: 01/01 a 31/12/2014 Atribuições: Gerenciar as atividades administrativas e financeiras provendo os recursos necessários ao funcionamento do Conselho; Propor o contínuo aprimoramento e atualização de políticas e processos de Apoio Administrativo e Financeiro; Propor, organizar e acompanhar a implementação de normas, procedimentos e métodos administrativos necessários a execução das atividades do Conselho; Planejar e monitorar as operações financeiras do Conselho, apresentando a avaliação dos resultados obtidos; 25

Coordenar o Planejamento Orçamentário do Conselho Nacional; Acompanhar a execução do orçamento, analisando e apresentando os resultados econômicos e financeiros; Coordenar as atividades das Gerências Administrativa e de Finanças e Contabilidade; Propor e acompanhar Políticas de desenvolvimento humano; Prover meios para as atividades de suporte dos usuários dos recursos tecnológicos do Conselho, bem como a manutenção dos sistemas, banco de dados, máquinas e equipamentos; Encaminhar e processar os pedidos de concessão apoio financeiro a projetos de terceiros; Elaborar pareceres técnicos e outros documentos de competência da área de atuação; Elaborar o relatório anual de prestação de contas anual do Conselho, de acordo com as normas do Tribunal de Contas da União; Atender e acompanhar as exigências formuladas pelos órgãos de controle externo referentes a prestações de contas do próprio Conselho e das unidades administrativas do SESI, mantendo a Presidência atualizada sobre as providências e normas adotadas, andamento de processos e decisões referidas; Realizar a gestão do Plano de Cargos e Salários; Coordenar a gestão dos bens patrimoniais; Propor inovações e melhoramentos que propiciem ganhos em eficiência e produtividade; Escritório de Representação Atribuições: Dar suporte às atividades do Presidente na região de sua localização; Dar suporte junto às entidades do Sistema Indústria, Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias, Entidades Empresariais na região de sua localização; Realizar atividades de Representação ligadas à missão do Conselho Nacional; Propor o contínuo aprimoramento e atualização de políticas e processos do Escritório de Representação; Propor inovações e melhoramentos que propiciem ganhos em eficiência e produtividade; Gerência Administrativa CONSAD Titular: Carla Rosana de Paula Cargo: Gerente Executivo Administrativo Período de Gestão: 01/01 a 31/12/2014 Atribuições: Planejar e executar as atividades administrativas provendo os recursos necessários ao perfeito funcionamento do Conselho Nacional; Propor o contínuo aprimoramento e atualização de políticas e processos de apoio administrativo; Fazer a gestão administrativa dos contratos; 26

Elaborar e divulgar as portarias, ordens de serviços e avisos, referentes às decisões administrativas; Prestar as informações necessárias para elaboração do Relatório de Atividades e Prestação de Contas do Conselho Nacional; Realizar a conciliação contábil das contas e centros de responsabilidade da área de atuação; Executar as atividades relativas à administração de pessoal; Propor o aprimoramento e atualização de políticas e processos de Recursos Humanos; Apoiar o planejamento e acompanhar o Quadro de Pessoal; Acompanhar o Plano de Cargos e Salários; Assessorar nas modificações da estrutura organizacional; Recrutar e selecionar novos funcionários; Acompanhar a assiduidade e o aproveitamento dos funcionários participantes do Programa de Capacitação e aperfeiçoamento de Recursos Humanos; Gerir a folha de pagamento e os benefícios legais e institucionais; Relacionar com prestadores de serviços referentes à Apoio Administrativo e Recursos Humanos; Prover manutenção e conservação dos bens móveis e imóveis do CN; Administrar a área de suprimentos e almoxarifado; Responsabilizar pela execução dos serviços de expediente, de comunicações, de protocolo, de arquivo, de material de reprografia, de transporte e de portaria; Gerir os serviços de limpeza das áreas comuns e específicas e de copa; Administrar o sistema de processamento e arquivo de documentos do Conselho Nacional, promovendo autuação, encaminhamento e arquivamento final de processos; Propor inovações e melhoramentos que propiciem ganhos de eficiência e produtividade; Coordenar a emissão de passagens aéreas para viagens funcionais; Gerência de Finanças e Contabilidade CONFIC Titular: Victor Hugo da Silva Gomes Cargo: Gerente de Contabilidade e Finanças Período de Gestão: 01/01 a 31/12/2014 Atribuições: Propor o contínuo aprimoramento e atualização de políticas e processos de Finanças e Contabilidade; Planejar, elaborar, executar, o controle e retificações do orçamento anual do Conselho; Registrar e controlar as operações econômico-financeiras e contábeis; Fornecer informações sobre matéria orçamentária e contábil quando autorizado pelo presidente; Registrar e acompanhar os bens patrimoniais; 27

Executar serviços de Caixa e Tesouraria; Atender às demandas dos órgãos de controle externo nas auditorias das contas do Conselho; Planejar e acompanhar as estruturas dos centros de responsabilidade e Planos de Contas; Dar suporte às demais áreas na tomada de decisão, sempre que houver implicações financeiras relevantes para a entidade; Propor inovações e melhoramentos que propiciem ganhos de eficiência e produtividade. Gerência Executiva de Apoio Técnico da Comissão de Orçamento CONCOR Titular: Gilberto Antonio Pupe Junior Cargo: Gerente Executivo de Apoio a CONCOR Período de Gestão: 01/01 a 31/12/2014 Atribuições: Gerenciar os trabalhos de apoio técnico e administrativo da Comissão de Orçamento; Propor o contínuo aprimoramento e atualização de políticas e processos na área de atuação; Expedir instruções aos órgãos nacionais e regionais visando à uniformização dos trabalhos de acordo com as decisões da Comissão, inclusive fixar prazos para remessa de documentos e/ou atendimento de diligências; Preparar a agenda e secretariar as reuniões da Comissão, lavrando as respectivas atas; Preparar o expediente da Comissão para ser assinado pelo presidente; Emitir relatórios gerenciais na área de atuação; Auxiliar na elaboração do orçamento anual do Conselho Nacional; Realizar a interface técnica com o Departamento Nacional do SESI no que tange as matérias orçamentárias, inclusive o acompanhamento da elaboração das Prestações de Contas das Unidades Administrativas do sistema SESI; Intensificar o intercâmbio de informações da CONCOR com a Auditoria do Sistema, visando à uniformidade de procedimentos no acompanhamento e avaliação das atividades técnicas e administrativas, sob o ponto de vista contábil, orçamentário, financeiro, operacional, patrimonial e do cumprimento dos programas de trabalho; Intensificar e aprimorar os sistemas de controle visando à eficiência e a qualidade dos serviços executados pela comissão; Colaborar com os trabalhos dos demais setores; Analisar a documentação contábil dos órgãos fiscalizados, elaborando pareceres técnicos e opinando sobre irregularidades e sugerindo providências à Comissão a serem tomadas; Proceder à instrução processual das matérias sujeita à apreciação da Comissão; Emitir pareceres e instruir processos referentes à transposição orçamentária; Assistir e acompanhar o processamento das Prestações de Contas dos órgãos nacionais e regionais do SESI, prestando-lhes a necessária orientação para o correto encaminhamento ao Conselho Nacional e aos órgãos fiscalizadores externos; 28

Emitir pareceres técnicos econômico/orçamentário/financeiro sobre proposições encaminhadas ao Conselho para apreciação do Plenário; Exercer outras atribuições definidas no Regimento Interno da Comissão de Orçamento; Manter em arquivo os atos que direta ou indiretamente se relacionem com as atribuições da Comissão; Propor inovações e melhoramentos que propiciem ganhos em eficiência e produtividade. Gerência de Comunicação e Marketing - CONMAC Titular: Márcio Caetano Setúbal Alves Cargo: Gerente Executivo de Comunicação e Marketing Período de Gestão: 01/01 a 31/12/2014 Atribuições: Planejar, coordenar e supervisionar as estratégias de comunicação social e marketing do Conselho Nacional do SESI; Propor o contínuo aprimoramento e atualização de políticas e processos de comunicação do Conselho Nacional; Atuar de forma ativa no posicionamento da imagem institucional e marca do Conselho Nacional do SESI junto aos meios de comunicação, formadores de opinião e stakeholders de diversos segmentos organizados da sociedade; Estabelecer a interface com a imprensa do Sistema S, bem como com a imprensa em geral; Pautar e coordenar a produção de publicações do Conselho Nacional do SESI; Assessorar a presidência e os órgãos internos do Conselho nas demandas de comunicação e marketing; Divulgar os fatos relevantes do Conselho Nacional, administrando produtos e demandas das mídias impressa, eletrônica e digital; Atuar de forma articulada com as demais estruturas de comunicação e marketing das entidades do Sistema Indústria e associações setoriais da indústria; Manter e atualizar o banco de imagens do Conselho Nacional; Manter, atualizar e buscar a evolução do website do Conselho Nacional e de seus programas e projetos, bem como das respectivas redes sociais; Pesquisar e prospectar assuntos, temas e acontecimentos de interesse do Conselho para formulação de agendas; Levantar informações e assuntos para realização e artigos do presidente; Agendar e acompanhar de entrevistas com a imprensa; Coordenar o serviço de clipagem; Preparar press-kits; Sugerir projetos viáveis para geração de notícias; Disponibilizar artigos e informações relevantes aos órgãos de publicação do Sistema Indústria; 29

Dar suporte na agenda de imprensa nos pronunciamentos do presidente; Propor inovações e melhoramentos que propiciem ganhos de eficiência e produtividade. 2. PLANEJAMENTO E RESULTADOS ALCANÇADOS 2.1. Planejamento Estratégico da Entidade O Conselho Nacional do SESI contribui para a realização dos objetivos e metas do Serviço Social da Indústria como um todo, desenvolvendo esforços de articulação institucional entre os diferentes agentes vocacionados para execução. Na condição de órgão normativo superior da Entidade, exerce essa (...) atribuição em nível de planejamento, fixação de diretrizes e coordenação e controle de suas atividades, simultaneamente com o poder de inspecionar, fiscalizar e intervir, em caráter de correição, em qualquer de seus setores institucionais, no centro e nas regiões. 1 Cumprindo o papel de órgão articulador das instituições com atribuições finalísticas, sua agenda tem compreendido atividades de ordem estratégica e tática que visam induzir intensificar e ampliar as ações de responsabilidade social empresarial da indústria brasileira. Empresas são partícipes dos problemas sociais, são sujeito e objeto da realidade à qual fazem parte e são instituições com influência cada vez maior sobre os rumos da sociedade. Um dos grandes desafios da Indústria está na conquista de novos níveis de produtividade associados à legitimidade social de sua atuação. Empresas de vanguarda têm investido em qualidade, num contínuo aprendizado que, para além dos produtos, evolui na abordagem dos processos e nas relações com empregados, fornecedores, consumidores, comunidade, sociedade e meio ambiente. A gestão empresarial da atualidade não se limita aos interesses de acionistas, deve ser balizada por interesses e contribuições de um conjunto maior de interesses. Assim, a presente gestão do Conselho Nacional do Serviço Social da Indústria adotou em 2014 os seguintes objetivos estratégicos: Cumprir papel normativo institucional. Incentivar e apoiar as atividades de educação, saúde, cultura e lazer, desenvolvidas pelas áreas finalísticas de atuação do Sistema SESI; Promover, fomentar e apoiar políticas e ações de inclusão sócio-produtiva; Desenvolver articulações políticas e institucionais entre setor produtivo, governo e sociedade; Apoiar as atividades assistenciais, sociais e culturais da sociedade; Fortalecer a representação dos trabalhadores na instituição. 2.2. Estratégias de Atuação Frente aos Objetivos Estratégicos Para consecução de seus objetivos, o Conselho Nacional do SESI realizou em 2014 um trabalho contínuo de articulação de parceriais procurando simultaneamente fortalece-las e desenvolver novas frentes, seja junto às Unidades Regionais e Departamento Nacional do SESI; 1 Regimento Interno do CN/SESI Capítulo I Da Organização do Conselho Art. 1º - pág. 11 30

junto a instituições do Sistema S e a outros organismos, nacionais e internacionais, em busca de difusão, reconhecimento e consolidação de ações e programas sociais apoiados pela instituição, em especial os programas Cozinha Brasil e Viravida. Em 2014 o Conselho Nacional investiu na capacitação profissional de sua equipe técnica, de modo a imprimir maior qualidade às atividades ordinárias além de atender à necessidade de respaldo técnico-político-institucional aos programas em desenvolvimento. Investiu na adequação das estruturas físicas e na capacitação das equipes para melhoria da qualidade e do desempenho. 2.3. Execução Física e Financeira Plano da Entidade 2.3.1. Execução Física das Ações Realizadas pela Entidade apresentados por Focos Estratégicos Promoção de políticas e ações de Educação Alimentar O Programa Cozinha Brasil No ano de 2014 o Programa Cozinha Brasil completou 10 anos de implantação, com quase dois milhões de atendimentos em todo o País. O Programa, de caráter educativo e acessível à população, objetiva estimular o consumo saudável e a melhor preparação dos alimentos, com ênfase em produtos regionais e na utilização de partes ricas em nutrientes que geralmente são descartadas, como cascas, folhas, talos e sementes, favorecendo o aumento de seu potencial nutritivo e proporcionando à população mais saúde, economia e menos desperdício. As novas metodologias No transcorrer de 2014 o Conselho Nacional do SESI somou seu apoio político-institucional ao engajamento do Departamento Nacional do SESI e das equipes dos Departamentos Regionais para assegurar a expansão do Programa e implantação das novas metodologias. 31

Assim, a metodologia para Prevenção e Combate às Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs) e a para inspirar hábitos alimentares saudáveis em crianças e adolescentes: o Turminha Cozinha Brasil, foram especialmente incrementadas em respostas à constatação de que cerca de 3 milhões de trabalhadores têm hipertensão, a grande maioria sem tratamento, mostrando que os problemas potenciais de saúde do setor requerem intervenção de caráter preventivo e educativo num primeiro momento. Os cursos de educação alimentar voltados para crianças foram implementados em escolas do SESI e da rede pública, com o apoio da indústria brasileira. Estas ações são consideradas estratégicas por priorizar também os futuros trabalhadores para uma indústria brasileira mais saudável. Ainda na linha da educação alimentar voltada para crianças e adolescentes, foi desenvolvida a ferramenta COZINHADINHO, que busca a sensibilização de crianças de todo o país na adoção de hábitos alimentares saudáveis. As parcerias do Programa com instituições Privadas Em 2014 deu-se continuidade à parceria com a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes - ABRASEL, Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil - FOHB e Associação Brasileira da Indústria de Hotéis - ABIH que visa, dentre outros objetivos, promover ações conjuntas que proporcionem a melhoria dos hábitos alimentares no setor de alimentação fora do lar e o aumento da competitividade e sustentabilidade do setor por meio de ações do Programa. Por meio dessas parcerias o Programa Cozinha Brasil buscou capacitar o setor de alimentação fora do lar e de meios de hospedagem para a oferta de cardápios mais saudáveis, na busca da prevenção e redução de doenças tais como a obesidade, a hipertensão, o diabetes e o colesterol alto. As parcerias do Programa com instituições estatais e paraestatais SEBRAE com o apoio do SESI DR-Rio de Janeiro, objetivando desenvolver estratégias para promoção de ações voltadas à gestão dos negócios dos Microempreendedores individuais (MEI s) do Segmento de Alimentação Fora do Lar, nas áreas de produção, preparação e comercialização dos alimentos, de forma saudável, econômica e sustentável. A meta da parceria é atingir 2.400 MEI s, tendo sido atendidos, até o final de 2014, cerca de 650 MEI s. Ministério da Pesca e Aquicultura com o apoio do SESI-DR-Goiás, para capacitação de merendeiras de escolas públicas e filantrópicas de 7 Regiões Metropolitanas Brasileiras, com vistas a aumentar a variedade de formas de preparo de pescado e melhorar as técnicas higiênico-sanitárias de manipulação e conservação de pescado nas cozinhas escolares. A parceria prevê a sensibilização de 50 Gestores e Colaboradores do Programa de Alimentação Escolar e qualificação de 140 Coordenadores e Responsáveis Técnicos Nutricionistas da Alimentação Escolar, além de 3.080 Manipuladores da Alimentação Escolar. Promoção de Políticas e Ações de Educação e Inclusão Sócio-Produtiva O conceito de Responsabilidade Social Empresarial foi criado para definir a ação de empresas que, de forma voluntária, inserem em suas atividades e negócios a atenção a questões sociais, ambientais e de relacionamento com os stakeholders (partes interessadas). O Conselho Nacional do SESI procura atuar de modo a difundir o conceito e estimular a Indústria a ampliar as ações de responsabilidade socioambiental. Para promover políticas de educação e inclusão socioprodutiva, o SESI/CN investe no desenvolvimento do programa Vira Vida, que atende adolescentes e jovens (14 a 24 anos) 32

socialmente vulneráveis, vítimas de violência sexual. O programa está estruturado e atuante em todas as macrorregiões do país e em 2014 agregou os municípios de Rosário (MA), Vitória (ES) e São Bernardo do Campo (SP), iniciando ainda as atividades preliminares em Florianópolis/SC. ampliando assim sua abrangência geográfica para 27 cidades, em 21 unidades da federação. A principal atribuição do Conselho Nacional do SESI tem sido, prioritariamente, assegurar a integração e o trabalho sinérgico das instituições do Sistema S no desenvolvimento do processo socioeducativo. A instituição busca também articular a participação de instâncias de governo e órgãos de proteção e defesa dos direitos da criança e do adolescente, para garantir direitos fundamentais; bem como promover o engajamento de empresas públicas e privadas, assumindo, assim o desafio de propiciar a inserção dos alunos concluintes no mundo do trabalho. A atuação institucional do Conselho Nacional do SESI ao longo de 2014 também foi conduzida de modo a monitorar o desenvolvimento do ViraVida e assegurar o padrão de qualidade promovendo correções e ajustes no processo educativo como a incorporação de novas formas de avaliação do desempenho de alunos (avaliação sistêmica) e de atividades psicossociais na matriz pedagógica construção, difusão e capacitação de técnicos para a alimentação do sistema de informações e gestão de alunos (SIGA) e, ainda, a estruturação de laboratórios de informática em todas as localidades para permitir a inclusão digital dos educandos. Merece destaque, ainda, a articulação com o Ministério do Desenvolvimento Social para garantir a consecução do Pronatec/ViraVida e o acesso de alunos aos cursos técnicos. Também em 2014 foi realizada a segunda avaliação de impacto socioeconômico do ViraVida, desta vez abrangendo 19 Unidades da Federação, e a publicação da Tecnologia Social ViraVida, um guia metodológico do programa que facilita sua replicação em outras localidades, no Brasil ou no exterior. Com a perspectiva de conquistar oportunidades profissionais aos educandos, o SESI/CN renovou e ampliou parcerias com instituições como Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Correios, Itaipu Binacional (IPT), CIEE, Accor, Lego, L òreal e Unicef /Wella entre outras. Incluiu a temática no IV Congresso Nacional dos Defensores Públicos e participou de mobilizações como o coletivo criado para coordenar ações de proteção e defesa dos direitos da criança e do adolescente durante os grandes eventos esportivos, em especial a Copa do Mundo 2014. Em parceria com organismos internacionais como ECPAT-France, promoveu a campanha publicitária Não desvie o olhar, com foco no enfrentamento da violência sexual infantojuvenil durante a Copa. O quadro abaixo traz os dados consolidados de alunos no ano de 2014. Status do programa em 2014 Matrículas efetuadas no ano 1809 Alunos evadidos no ano 204 Alunos concluintes 480 Alunos inseridos no mercado de trabalho 335 Comparativo Matrículas e evasões, ano a ano 33

2000 1809 1800 1600 1400 1200 1000 800 600 400 200 0 1173 891 884 541 250 267 262 286 212 114 35 38 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 204 matrículas evasões Promoção de Políticas e Ações de Cooperação Internacional O Conselho Nacional integrou a Campanha Internacional Não Desvie o Olhar contra a exploração sexual de crianças e adolescentes no Brasil, durante a Copa do Mundo 2014, campanha esta que foi estruturada como parte da estratégia do programa Viravida para a mobilização e sensibilização da sociedade para proteção das crianças e adolescentes. A campanha aconteceu em 16 países europeus e em 6 países da África, com a mesma mensagem e identidade visual. No Brasil, se somou às demais campanhas desenvolvidas pelo Governo Federal por meio do Ministério do Turismo e da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, de forma a contribuir para a popularização e o fortalecimento do disque-denúncia, o DISQUE 100. A construção da Campanha com o tema da Copa e a participação dos jogadores de futebol Kaká e Juninho Pernambucano, da atriz Taís Araújo e do Árbitro e comentarista de futebol Arnaldo Cezar Coelho, que doaram suas imagens. A mensagem da Campanha teve uma veiculação expressiva, principalmente em aeroportos, rodoviárias, táxis, rodovias, hotéis, agências de viagens, entre outros. A experiência do Programa Viravida serviu como referência, em 2014, para a organização do Seminário Internacional: Formando e empregando jovens por meio de parceria público-privada: o caso do programa Viravida do Brasil contra a violência sexual de crianças e adolescentes. Promovido e organizado pelo Fundo de População das Nações Unidas - FNUAP, o seminário foi realizado na sede da ONU e envolveu a participação de representantes do setor público e privado da Índia, México, Colômbia, África do Sul e El Salvador. Dentre os resultados alcançados, destaca-se a assinatura do Memorando de Entendimento entre o FNUAP, a Agência Brasileira de Cooperação - ABC e o SESI/CN, que estabelece as bases da cooperação técnica trilateral para apoiar a transferência da tecnologia social do Vira Vida a países em desenvolvimento. A partir da realização do Seminário, México, Colômbia e Índia manifestaram interesse na implantação da tecnologia. Por fim, vale destacar que no ano de 2014 foi dada continuidade aos Projetos de Cooperação Técnica firmados com a Agência Brasileira de Cooperação para transferência da tecnologia social 34