PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS DOCENTES



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MARLY GUIMARÃES FERNANDES COSTA Vice-Presidente

Transcrição:

PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS DOCENTES DEZEMBRO/2009

FUNDAÇÃO EDUCACIONAL MONSENHOR MESSIAS Presidente : Adélio Araujo de Faria Vice- presidente : Dirceu José Rocha 1ª Secretário : Euza Mércia Araujo Drummond 2ª Secretário : José Campolina de Souza 1º Tesoureiro : Gilberto Azevedo Barbosa 2º Tesoureiro: Antônio Faria de Sousa CENTRO UNIVERSITÁRIO DE SETE LAGOAS - UNIFEMM Reitor : Antônio Fernandino de Castro Bahia Filho Pró-Reitor Acadêmico: José Hamilton Ramalho Pró-Reitor Administrativo-Financeiro: Erasmo Bruno Gonçalves

I. INTRODUÇÃO 1. 1 O documento estabelece os princípios, políticas e normas gerais relacionadas com a administração da carreira dos docentes do Centro Universitário de Sete Lagoas - UNIFEMM, enquanto instrumento contributivo ao atingimento dos objetivos da Instituição. Nele explicitam-se os mecanismos necessários a uma gestão de carreira compatibilizada com a política do UNIFEMM constituindo-se, dessa forma, no instrumento de atração, retenção e desenvolvimento de recursos humanos nas atividades de magistério. 1.2 Neste sentido a presente norma está estruturada nos seguintes capítulos e anexos: - Capítulo 2 - Princípios e Políticas - Capitulo 3 - Objetivos. - Capítulo 4 - Conceitos. - Capítulo 5 - Estrutura do Plano. - Capítulo 6 - Estrutura Salarial. - Capítulo 7 - Ingresso no Plano de Carreira. - Capítulo 8 - Mobilidade no Plano de Carreira. - Capítulo 9 - Disposições Finais. - Anexo I - Estrutura dos Cargos. - Anexo II - Descrição dos Cargos. - Anexo III - Matriz de Transposição

2. PRINCÍPIOS E POLÍTICAS 2.1 O presente Plano de Carreira Docente-PCD tem como princípio geral a visão de eficiência, qualidade e produtividade requeridas pela Instituição, conjugada com as perspectivas de carreira, satisfação no trabalho e qualidade de vida desejada pelos docentes. Da conjugação destas expectativas é que se produz a indispensável sinergia que resulta na satisfação dos empregados e nos resultados desejados pela Organização. 2.2 Este PCD observará, ainda, as seguintes políticas e diretrizes de remuneração e carreira orientadoras da gestão de pessoas no UNIFEMM: remuneração compatível com o mercado de trabalho, levando em conta o valor relativo e a importância dos cargos para a instituição; mecanismos de retenção dos talentos essenciais à Instituição que permitam, sempre que necessário, tratamento diferenciado a essas situações; carreira como processo compartilhado que gera compromissos entre o empregado e o UNIFEMM; estruturas de carreiras com foco na qualificação e capacitação profissionais; processo de desenvolvimento das pessoas vinculado aos objetivos estratégicos do UNIFEMM; mecanismos e critérios de aceleração de evolução funcional em casos de reconhecido desempenho e comprovada contribuição para os resultados do UNIFEMM; valorização da produção científico-intelectual; incrementos salariais individuais decorrentes da evolução do docente na carreira; mecanismos de recompensa às iniciativas de auto-desenvolvimento e de compartilhamento do conhecimento;

Regime de Tempo Integral como estratégia para ampliação da capacidade de produção de pesquisa, extensão, gestão e projetos específicos, respeitadas as prioridades estabelecidas pela instituição; remuneração diferenciada para os docentes que obtenham desempenho excelente, mensurado por meio de indicadores atrelados às metas propostas; mecanismos para pagamento de remuneração variável temporária por obtenção de resultados excepcionais. 3. OBJETIVOS 3.1 O Plano de Carreira dos Docentes do UNIFEMM tem os seguintes objetivos: a) estruturar os cargos e salários de acordo com o valor relativo interno das diversas atividades desenvolvidas, sua complexidade e responsabilidade e de seu equilíbrio com o mercado de trabalho; b) estabelecer os instrumentos necessários ao processo de atração, retenção e de valorização dos recursos humanos, oferecendo-lhes oportunidades de crescimento e desenvolvimento; c) organizar os postos de trabalho de forma a facilitar a tomada de decisões em relação ao melhor aproveitamento dos recursos humanos; d) estabelecer amplitudes salariais adequadas à expectativa de construção de carreiras na Instituição; e) descrever o conjunto de atribuições e responsabilidades de cada cargo, permitindo o estabelecimento dos compromissos esperados para cada um deles; f) estabelecer os conhecimentos e habilidades necessárias ao desempenho eficaz e eficiente de cada cargo; g) subsidiar as atividades de recrutamento e seleção; h) estabelecer com clareza as regras básicas de mobilidade funcional e salarial indispensáveis à construção de carreiras; i) subsidiar os sistemas de acompanhamento e avaliação de desempenho.

4. CONCEITOS 4.1 No presente Plano de Carreira estão considerados os seguintes conceitos: a. ADMISSÃO - ato de ingresso do empregado no UNIFEMM; b. ASCENSÃO FUNCIONAL - passagem do empregado para outro nível, hierarquicamente superior, do seu cargo; c. CARREIRA - é o grupamento de classes cujos cargos mantêm correlação entre as respectivas atribuições, dispostos em ordem crescente de complexidade e responsabilidade, observados a qualificação profissional e os demais requisitos exigidos; d. CARGO - conjunto de atribuições substancialmente semelhantes quanto a: natureza do trabalho; complexidade das atribuições; habilidades, conhecimentos e características exigidas; e. NÍVEL - posição hierárquica prevista para cada cargo, correlacionada com uma faixa de referências salariais; f. DESCRIÇÃO DE CARGOS - registro formal do sumário de atividades e de exemplos de tarefas que constituem o conteúdo laboral do cargo; g. ESPECIFICAÇÃO DE CARGOS - estabelecimento dos requisitos mínimos necessários ao ingresso de funcionários em determinado cargo; h. FAIXA SALARIAL - conjunto de referências salariais, hierarquicamente ordenado e previsto para cada cargo; i. PROGRESSÃO SALARIAL - passagem do empregado de uma referência salarial para outra, dentro do mesmo cargo ocupado; j. REFERÊNCIAS SALARIAIS - posições salariais ordenadas crescentemente e que compõem a faixa salarial; k. SALÁRIO valor pecuniário devido ao funcionário em atividade, correspondendo à classe e à referência salarial respectiva, conforme disposto na tabela salarial; l. REAVALIAÇÃO SALARIAL reposicionamento salarial decorrente de avaliação curricular e de desempenho, após seis meses da admissão; m. TABELA SALARIAL - conjunto de salários hierarquicamente dispostos por classes e referências salariais.

5. ESTRUTURA DO PLANO 5.1 A estrutura do Plano de Carreira dos Docentes do UNIFEMM fundamenta-se na visão de objetivos institucionais, conforme ANEXO I. 5.2 A estrutura de cargos ora adotada e suas dimensões salariais poderão ser revistas sempre que novas atividades, alterações da estrutura organizacional, introdução de novos métodos e processos de trabalho e mudanças na legislação trabalhista, justifiquem alterações de forma ou conteúdo. 5.3 A estrutura do Plano de Carreira dos Docentes do UNIFEMM, é composta, conforme ANEXO II, pelo cargo. A - Professor de Ensino Superior NÍVEL FORMAÇÃO ACADÊMICA 1 Graduado; 2 Especialista; 3 Mestre; 4 Doutor. 6. ESTRUTURA SALARIAL 6.1 A estrutura salarial do UNIFEMM está representada pela Tabela Salarial, estabelecida em Norma Própria; 6.2 A Tabela Salarial é composta de faixas salariais correspondentes a diferentes níveis que agregam, cada um, um conjunto de referências salariais crescentes, específicas para os cargos previstos na estrutura do Plano. 6.3 As amplitudes salariais foram concebidas no sentido de contemplar, para cada cargo, uma perspectiva salarial que corresponda ao processo natural de maturidade profissional, dentro de um tempo desejável de permanência no UNIFEMM.

6.4 Os valores salariais estão definidos em hora aula. 6.5 O regime de tempo integral de 40 horas semanais de trabalho, corresponderá no máximo de 20 horas semanais de carga horária de regência de disciplina, sendo o restante das horas distribuído em atividade de gestão, pesquisa, extensão e projetos especiais. 6.6 A critério do Presidente do CAAS poderão ser efetuadas correções da matriz salarial ou de determinados cargos, independentemente da data base do UNIFEMM com o objetivo de adequar a remuneração ao mercado ou às estratégias da Instituição. 7. INGRESSO NO PLANO DE CARREIRA 7.1 A admissão de pessoal pelo UNIFEMM, em qualquer cargo constante do PCD, darse-á mediante aprovação em processo seletivo interno ou externo de provas ou de provas e títulos e depois de concluídas todas as etapas previstas nos respectivos processos. 7.2 Os processos seletivos serão realizados, prioritariamente, em caráter interno. 7.3 Os processos seletivos serão disciplinados por norma específica a ser fixada por ato do Presidente do Conselho Acadêmico-Administrativo Superior-CAAS do UNIFEMM e observarão os requisitos mínimos estabelecidos para cada nível docente, bem como os demais procedimentos previstos na presente norma. 7.4 O ingresso no PCD dar-se-á mediante ato específico de efetivação dos enquadramentos funcional e salarial. 7.5 Todo empregado será submetido a treinamento básico introdutório. 7.6 O enquadramento funcional é a confirmação do cargo que será ocupado pelo candidato, após sua aprovação no processo seletivo. 7.7 O enquadramento salarial é o estabelecimento da referência salarial que será atribuído ao candidato.

7.8 Em caráter excepcional o Presidente do CAAS poderá, mediante avaliação dos conhecimentos, experiência e currículo profissional, efetuar a reavaliação salarial de empregado que tenha mais de 6 (seis) meses de contrato de trabalho. 7.9.1 As admissões de pessoal ocorrerão observando a existência de vaga aprovada no quadro de lotação e a correspondente previsão de recursos orçamentários. 7.10 O quadro de lotação será definido por ato do Presidente do CAAS. 8. MOBILIDADE NO PLANO DE CARREIRA 8.1 A mobilidade dos docentes do UNIFEMM no Plano de Carreira ocorrerá mediante avaliação de desempenho e outros fatores específicos aplicáveis ao cargo de Professor. 8.2 A mobilidade ocorrerá por meio da aplicação de: a) progressão salarial; e b) ascensão funcional. 8.3 Progressão salarial consiste na mudança da referência ocupada pelo empregado para a imediatamente superior, prevista na faixa do nível e cargo que ocupa, e ocorrerá, alternadamente, por processos de mérito ou antiguidade, observada a disponibilidade dos recursos financeiros alocados para esta finalidade. 8.4 A progressão por mérito poderá ocorrer a cada dois anos. 8.5 A progressão por antiguidade poderá ocorrer a cada 4 anos, desde que o empregado não tenha sido contemplado no processo de progressão por mérito. 8.6 No processo de avaliação por mérito, no âmbito acadêmico e administrativo, o empregado será avaliado anualmente através de indicadores definidos pela gestão da instituição, com base em indicadores de metas e objetivos traçados anualmente, individuais ou coletivos, interno ou definidos por órgãos reguladores da atividade MEC/INPE, tais como: Indicadores Comportamentais: assiduidade; pontualidade; planejamento das atividades; relações interpessoais; Conduta ética; e Indicadores de Produtividade: produção científica; práticas inovadoras; metas orçamentárias; performance de gestão, dentre outros de interesse e em prol dos objetivos institucionais.

8.7 Havendo empate nos processos de avaliação, terá preferência o empregado que contar com maior tempo de serviço no UNIFEMM e, persistindo o empate, aquele que tiver maior idade. 8.8 O processo de avaliação para progressão por mérito ocorrerá anualmente e, na primeira ocorrência, o novo empregado deverá contar com o mínimo de 18 meses de contrato de trabalho com o UNIFEMM. 8.9 Para cada processo de progressão por mérito e por antiguidade, o Presidente do CAAS definirá o montante de recursos financeiros a ser utilizado. 8.10 A ascensão funcional consiste na passagem do empregado de um para outro nível, hierarquicamente superior, previsto na estrutura salarial do cargo que ocupa, decorrente da evolução do empregado na carreira e do cumprimento das seguintes exigências em termos de qualificação profissional: a) para ascensão do nível 1 para o nível 2 do cargo de Professor de Ensino Superior: obtenção do nível acadêmico de Especialista b) para ascensão do nível 2 para o nível 3 do cargo de Professor de Ensino Superior: obtenção do nível acadêmico de Mestre c) para ascensão do nível 3 para o nível 4 do cargo de Professor de Ensino Superior: obtenção do nível acadêmico de Doutor 8.11 O empregado reposicionado com base no item anterior será enquadrado na referência salarial imediatamente superior a que ocupava. 8.12 A ascensão funcional ocorrerá a qualquer tempo. 8.13 As normas complementares relacionadas com a Avaliação de Desempenho serão fixadas por Ato do Presidente do CAAS.

9. DISPOSIÇÕES FINAIS 9.1 O enquadramento funcional dos atuais docentes nos novos cargos será efetuado de acordo com a matriz de transposição constante do ANEXO III. 9.2 O enquadramento salarial será efetuado na referência igual ou imediatamente superior a que se encontrava posicionado. 9.2.1 - Os docentes que, na implantação do presente Plano, se encontrem em referência salarial superior ao valor máximo da faixa salarial correspondente ao seu nível, terão mantidos os respectivos salários atualmente percebidos. 9.2.2 - Aos docentes que se enquadrem na situação do item 9.2.1 ficam asseguradas as correções salariais que vierem a ser definidas na Convenção Coletiva. 9.3 As correções das tabelas Salariais ocorrerão, se for o caso, na data base da Instituição, como coerência do processo de negociação coletiva. 9.4 A gestão do PCD é competência da Pró-Reitoria Administrativa e Financeira. 9.5 As normas complementares necessárias à operacionalização do presente PCD serão emitidas por ato do Presidente do CAAS. 9.6 O presente plano aplica-se aos docentes dos cursos superiores nas modalidades de: bacharelado, licenciatura e de tecnologia. 9.7 O presente Plano de Carreira e suas alterações serão propostas pelo CAAS e aprovadas pela Diretoria Executiva da Mantenedora, respeitada a legislação em vigor. (Proc.nº 46241.000471/2010-66 Homologado através de despacho nº 63, de 20/12/2010, do Sr. Superintendente Regional do Trabalho e Emprego em Minas Gerais pub.no DOU de 30/12/2010 - Seção 1, pág. 236)

ANEXO I ESTRUTURA DE CARGOS DOCENTES MAGISTÉRIO Cargo: PROFESSOR DE ENSINO SUPERIOR

Cargo: Professor de Curso Superior ANEXO II DESCRIÇÃO/ESPECIFICAÇÕES DOS CARGOS DESCRIÇÃO FUNCIONAL Revisão:00 Data da elab: 01/12/2009 Função/Setor: Professor Área : Acadêmica Especialidade: A definir por disciplina Formação Acadêmica : Nível Superior Completo 1 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES: Experiência: Mínima de 06 meses na área de atuação Ministrar aulas, preparar cursos, programas, disciplinas e planos de aula na área de especialização específica pertinente ao curso de Ensino Superior; Orientar e avaliar os alunos; Realizar pesquisa e atividades de extensão alinhadas com o plano de desenvolvimento Institucional ; Orientar a elaboração de teses, monografias, dissertações; Participar de atividades administrativas, bancas examinadoras e eventos acadêmicos; Cumprir todos os prazos previstos no calendário escolar aprovado pela Instituição de Ensino Superior; Participar da elaboração dos projetos pedagógicos dos cursos que leciona; Cumprir carga horária e ementa das disciplinas que leciona; Avaliar projetos pedagógicos em geral; Elaborar e desenvolver novos conteúdos e metodologias de ensino; Manter-se atualizado das novas tecnologias, metodologias e outros instrumentos que contribuam para o aperfeiçoamento acadêmico; Desenvolver outras atividades correlatas. 2 REQUISITOS 2.1 FORMAÇÃO ACADÊMICA: Curso Nível superior em áreas afins Nível I Graduado Nível II - Especialista Nível III Mestre Nível IV Doutor 2.1.2 CONHECIMENTO TÉCNICO NECESSÁRIO: Domínio de metodologia de ensino e aprendizagem. 2.1.3 HABILIDADE COMPORTAMENTAL NECESSÁRIA Proatividade, empatia, criatividade, capacidade de comunicação, bom relacionamento interpessoal e capacidade de organização; visão sistêmica.

ANEXO III TABELA DE TRANSPOSIÇÃO DE CARGOS CARGO ATUAL Professor NOVO CARGO Professor de Ensino Superior