CLIENTE: PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAPIRANGA OBRA: ESTAÇÃO ELEVATÓRIA PARA ESGOTO - ELEVADO RESPONSÁVEL TÉCNICO: ENG. CIVIL MICHAEL MALLMANN MUNICÍPIO: ITAPIRANGA - SC 1 INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS Deve ser instalado um banheiro provisório para atender às necessidades fisiológicas das pessoas destinadas para a execução da obra; Deverá estar disponível energia elétrica com aterramento e água potável para os trabalhadores operarem seus equipamentos elétricos e executarem o concreto necessário in loco; 2 - OBSERVAÇÕES Deverá ficar permanentemente na obra um jogo completo dos projetos, memoriais descritivos e ART, em local de fácil acesso e manuseio, até sua entrega final; Na hipótese de haver divergências entre os projetos e/ou memoriais, deverá ser consultado o autor dos projetos para definir a adequada solução; Na hipótese de divergências entre o planejamento e as especificações técnicas, prevalecerão as especificações técnicas dos produtos ou serviços; O construtor deverá analisar e executar os serviços em perfeito acordo com os projetos, detalhamentos e especificações, e consultar obrigatoriamente o autor da obra para definir possíveis alterações ou incrementos na construção quando necessário. 3 PREPARO DO TERRENO
A localização da obra no terreno será definida pelo engenheiro responsável pela execução da obra juntamente com o mestre de obras e com o aval do proprietário, observando as definições da planta de locação estrutural e do projeto arquitetônico; O terreno deverá ser limpo para construção da edificação nas cotas definidas pelo projeto arquitetônico, devendo ser retiradas as vegetações e construções existentes, bem como o entulho gerado durante a construção da obra; 4 - LOCAÇÃO DA OBRA Deverá ser executada conforme projeto de locação das estruturas, sendo que qualquer alteração necessária à locação da obra deverá ser informada pelo construtor para conhecimento das partes e obter o aval do autor dos projetos e do proprietário da obra; O ponto de referência da construção e a cota de nível será fornecida no projeto pelo autor, no momento do início dos trabalhos. Devem ser observados nos cortes da edificação os níveis de cada pavimento; Os materiais empregados no gabarito da obra devem ser resistentes e adequados, de modo a resultar em perfeito nivelamento da guia de marcação; As linhas que irão demarcar o ponto central de locação dos pilares deverão estar firmes e bem tracionadas, tendo em vista o perfeito alinhamento de todos os pilares; O construtor será responsável por qualquer erro identificado na locação da obra, portanto deverá obter confirmação do projetista; A locação deve ser conferida em todos os pontos, pois é uma etapa essencial para o bom andamento da obra, onde podem ser evitados muitos erros e despesas durante a execução; 5 ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO 5.1 - Fundações As fundações foram dimensionadas para solo suporte com resistência maior que 2,0Kgf/cm²; Nas fundações por sapatas deverá ser utilizado concreto com Fck de 20Mpa; Para as sapatas que forem executadas diretamente sobre lajes, deve ser feita perfuração e o grauteamento de esperas de ferragem na rocha, evitando o deslizamento da estrutura; No fundo das sapatas, deve ser colocada uma camada de 5cm de concreto magro sobre a camada de solo, afim de regularizar a superfície e distribuir uniformemente todos os esforços oriundos da superestrutura; O fundo das sapatas (quando em solo suporte) deverá ser compactado manualmente com soquete, afim de eliminar todos os vazios presentes, evitando recalques e acomodações da estrutura; 5.2 - Superestrutura
Nas vigas em geral, pilares e lajes, deverá ser utilizado concreto com Fck de 20Mpa; Em caso de dúvida sobre a resistência do concreto o autor do projeto deverá ser consultado, sendo que o construtor ou empresa executora da obra será responsável pelo controle da resistência do concreto; As fôrmas e as ferragens de toda a estrutura deverão ser conferidas e liberadas pelo engenheiro responsável para a concretagem, o qual poderá condenar parte ou todo o trabalho, devendo a execução seguir criteriosamente o que se encontra no projeto; Para a execução da concretagem deverá ser utilizado vibrador mecânico, a fim de garantir a qualidade do concreto e o não surgimento de ninhos de concretagem que possam comprometer a segurança da edificação, lembrando-se que nunca a peça deve ser vibrada pela armadura; Toda a estrutura deverá receber a cura adequada, desformando as laterais de vigas após 14 dias, e o fundo após 28 dias. Os pilares poderão ter suas amarrações retiradas parcialmente após duas semanas e totalmente após 28 dias. As lajes poderão ter suas escoras e fôrmas retiradas completamente após 28 dias; É recomendado o uso de desmoldantes nas fôrmas, ou então a sua completa saturação com água antes da concretagem; Na hipótese de conflito entre as estruturas e a proposta arquitetônica, o construtor deverá consultar o autor dos projetos para a adequada solução; As vigas de baldrame serão de concreto armado, apoiadas diretamente sobre o solo, sendo que no fundo deverá ser compactada uma camada mínima de 3cm de brita graduada nº 1 afim de regularizar a superfície. As vigas intermediárias e superiores deverão ter fôrmas de pinus de boa qualidade nas laterais, o gravateamento deverá ser feito a cada 40cm, sendo a amarração entre as duas faces laterais das fôrmas feita com arame recozido nº12; As fôrmas laterais serão de tábua de pinus de boa qualidade, devendo estar perfeitamente travadas e alinhadas, respeitando as dimensões especificadas no projeto estrutural. A armadura deverá possuir espaçadores para garantir seu cobrimento e a sua perfeita imersão no concreto. Os estribos deverão estar perfeitamente espaçados e amarrados na armadura longitudinal para garantir uma boa qualidade do produto final. As estruturas da obra serão de concreto armado e obedecerão as orientações da NBR 6118. Os pilares serão de concreto armado moldado no local com o uso de fôrmas de madeira, devidamente travadas. A concretagem dos pilares não deverá exceder uma altura de 2m, para evitar a desagregação do material. Suas armaduras deverão possuir espaçadores para garantir um cobrimento adequado do aço. O prumo dos pilares deverá ser garantido pelo executor da obra; O escoramento da laje será com eucalipto roliço a cada metro; O concreto a ser utilizado na laje será usinado com fck de 20Mpa;
Para cada remessa de concreto deverão ser feitos dois corpos de prova, que devem ser encaminhados para ensaio de resistência, onde serão rompidos aos 28 dias, sendo o laudo de resistência encaminhado para conferência do engenheiro responsável; Para o concreto produzido em obra será respeitado o traço 1:2,5:2,5 de cimento, agregado miúdo (areia) e agregado graúdo (brita), com relação água/cimento menor que 0,7, devendo ser moldados corpos de prova sempre no início da concretagem; Para a cura do concreto deverá ser observada a umidade adequada, deixando as lajes sempre molhadas, através de uma lamina de água permanente, ou então umedecer a laje e colocar uma lona sobre toda a superfície concretada, impedindo que exsudação; O concreto das lajes deverá ser reguado e nivelado, com auxílio de mestras, fazendo com que o piso fique o máximo possível nivelado, evitando a execução de contrapiso muito espesso; 6 PISO DE CONCRETO A superfície onde será feita a base da estação elevatória deverá ser raspada, retirando-se vegetações ou resíduos, devendo estar 100% plana. Posteriormente será feita compactação manual ou mecânica em toda base, então será colocada uma camada de brita, também compactada. A base será no formato retangular com espessura de 0,15 metros. Será utilizado Concreto Estrutural FCK=20MPA, e Aço CA-60, 5.0mm, fazendo uma malha com espaçamento de 15cm. Este concreto deverá conter aditivo impermeabilizante (VEDACIT ou semelhante), e deve ser feito o mesmo processo de impermeabilização com emulsão asfáltica, chapisco e massa única que nas paredes internas; A superfície onde ficam as bombas deverá seguir os mesmos critérios, porém a camada de concreto será de 10cm e não será necessária malha de ferro. Sobre a laje de cobertura deverá ser aplicado impermeabilizante (VEDALAGE BRANCO em 6 demãos ou semelhante).
Resumo de Materiais Pavimento CINTAMENTO INTERMEDIÁRIAS BALDRAMES Elemento Peso do aço +10 % (kg) Volume de concreto (m³) Área de forma (m²) Consumo de aço (kg/m³) Vigas 105.4 1.2 20.2 89.4 Pilares 73.8 0.6 13.0 115.7 Peso treliças (kg) Lajes 60.3 2.7 24.1 22.0 Pré-moldados 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 Escadas 0.0 0.0 0.0 0.0 Fundações 0.0 0.0 0.0 0.0 Total 239.5 4.6 57.3 52.5 0.0 Vigas 71.0 0.7 12.5 98.6 Pilares 62.0 0.5 10.5 119.8 Lajes 0.0 0.0 0.0 0.0 Pré-moldados 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 Escadas 0.0 0.0 0.0 0.0 Fundações 0.0 0.0 0.0 0.0 Total 133.0 1.2 23.0 107.4 0.0 Vigas 124.9 1.1 19.6 110.7 Pilares 50.0 0.3 7.0 144.9 Lajes 0.0 0.0 0.0 0.0 Pré-moldados 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 Piso 38.8 3.8 0.0 0.0 Fundações 42.5 1.4 6.7 30.4 Total 217.4 2.9 33.2 75.7 0.0 Peso + 10 % (kg) Aço Diâmetro Vigas Pilares Lajes Pré-moldados Piso Fundações Total CA50 6.3 3.3 27.0 42.5 72.8 CA50 8.0 9.2 9.2 CA50 10.0 217.9 95.2 313.1 CA50 12.5 52.3 52.3 CA60 5.0 70.8 38.3 33.3 38.8 181.2 Peso total + 10% (kg) Vigas Pilares Lajes Pré-moldados Piso Fundações Total CA50 230.5 147.5 27.0 42.5 447.5 CA60 70.8 38.3 33.3 181.2 Total 301.3 185.8 60.3 42.5 628.6 Volume concreto (m³) C-20 3.0 1.5 2.7 3.8 1.4 12.4 Área de forma (m²) 52.3 30.5 24.1 6.7 113.5 Consumo de aço (kgf/m³) 99.5 123.8 22.0 10.21 30.4 50.7
Resumo dos demais materiais a serem utilizados na estrutura Material Unidade Quantidade Eucalipto roliço D=10cm M 121 Itapiranga - SC, Março de 2012....... PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAPIRANGA MICHAEL MALLMANN CNPJ: 82.821.208/0001-36 Engº Civil CREA SC 095520-6