Áudio Digital em Gravações Musicais

Documentos relacionados
Formatos de Áudio e Vídeo Digital Introdução ao Áudio Digital

CONVERSORES AD/DA (ÁUDIO CODEC)

Sobre o Livro. Todo o conteúdo foi preparado com muito carinho e com um desejo enorme de poder contribuir na melhora de seus trabalhos de gravação.

Técnicas de Gravação e Mixagem de Audio. Apostila 5. Audio Digital. 1. PCM Pulse Code Modulation

Modems Baud rate e Bit rate

UNIBRATEC Ensino Superior e Técnico em Informática DHD Desenvolvimento em Hardware

<!--:pt-->traktor SCRATCH A6<!--:-->

Informática I. Aula Aula 22-12/11/2007 1

Modulação SSB e Transmissão Digital

Universidade do Estado de Minas Gerais Campus de Frutal Curso de Sistemas de Informação. Multimídia. O Áudio (Parte II)

Podemos extrair áudio através de microfones, vídeos, compact disc (CD), digital vídeo disc (DVD) entre outras.

SEL 0412 Tecnologia Digital Teoria

O áudio. O áudio. O áudio Wilson de Pádua Paula Filho 1. Propriedades físicas do som Representação digital do som Processamento digital de som

Conceitos Básicos de Áudio Digital

Parte 1: Conceitos básicos sobre o som

Módulo 3 Teoria da Amostragem Sistemas Multimédia Ana Tomé José Vieira

TECNOLOGIA APLICADA A MÚSICA I. Prof Evandro Manara Miletto IFRS - Campus Porto Alegre

MODULAÇÃO POR CÓDIGO DE PULSO PCM

Sistemas Multimídia. O Áudio (Parte III)

Tecnologias de Informática Músical

5. Aquisição e reprodução de som 5.1. Formatos de ficheiro 5.2. Software

Exemplos de editores de áudio

HOME STUDIO: O PRIMEIRO PASSO PARA A LIBERDADE

O bater de mãos resultante numa onda sonora que rapidamente se desvanece, tal como se pode ver na figura.

CONVERSÃO ANALÓGICA-DIGITAL E DIGITAL ANALÓGICA

Instalação de Equipamentos de Redes IER 12503

Princípios de Telecomunicações. PRT60806 Aula 19: Modulação por Código de Pulso (PCM) Professor: Bruno Fontana da silva 2014

Processamento Digital de Sinais. Conversão A/D e D/A. Prof. Dr. Carlos Alberto Ynoguti

Representação da Informação

5. Tipos de produtos multimédia Baseados em páginas

Osciloscópio Digital. Diagrama em blocos:

Processamento Digital de Imagens

Processamento Digital de Imagens

GRUPO I (9 valores) 1. Uma fotografia das férias na praia 2. Uma fotografia da superfície do planeta Marte 3. Uma fotografia da capa de um livro

Representação da Informação

Departamento de Engenharia Elétrica SEL 384 Laboratório de Sistemas Digitais I PRÁTICA Nº5B

SIM 15/16 T7 Processamento de Sinal e Imagem Médica. Miguel Tavares Coimbra

Aplicações Informáticas B 12º Ano

Introdução à Computação

Compressão de Áudio Digital. Aluno: Marcio Masaki Tomiyoshi Supervisor: Marcelo Gomes de Queiroz

Professor: Jarbas Araújo.

Guia de uso do Audacity

Padrão MIDI. Fundamentos Multimídia. Professora: Débora. Aluno: Marco Silva

Analógico vs Digital

Processamento Digital de Sinais:

ESPECIFICAÇÕES PARA ENTREGA DE CONTEÚDO, CODIFICAÇÃO DE LONGA, MÉDIA, CURTA E TRAILERS

Princípios de comunicação de dados

5 dicas de como gravar vídeos com celular para o Youtube

5 Dicas para Masterizar no PreSonus Studio One Professional

Medidas da Onda Sonora Prof. Theo Z. Pavan

Multimídia. Conceitos Básicos (Parte I)

Registro de dados com Genesis HighSpeed. Aquisitor de dados. Alto desempenho, mobilidade, operação intuitiva

CONVERSÃO ANALÓGICA PARA DIGITAL

Tópicos. Princípios de Digitalização Sinal Analógico

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Engenharia Elétrica ENG04037 Sistemas de Controle Digitais

Introdução aos sinais discretos e conversão de sinais analógicos para digitais

Leitor MP4 Philips GoGear Ariaz de 4GB

Aplicações Multimídia sobre Redes

Sistema Supervisório - IHM

Cabeamento Estruturado CAB Curso Técnico Integrado de Telecomunicações 7ª Fase Professor: Cleber Jorge Amaral

I-7 Digitalização e Reconstrução

31/10/2014. Prof. Fabiano Taguchi. (66) ELEMENTOS MULTIMÍDIA Mídias continuas

PRINCÍPIOS DE COMUNICAÇÃO

Sistemas Digitais Módulo 1 Introdução e Sistemas de Numeração

Tópicos. Mídia Áudio Características

UFCD:150. Setup de Gravação Digital

Introdução aos Sistemas de Comunicações

Informática para Concursos

Os computadores processam dados digitais ou discretos. Os dados são informação representada num sistema digital de símbolos.

TRANSMISSÃO DE DADOS

Universidade de Pernambuco Escola Politécnica de Pernambuco

Conversão Analógica - Digital. Keylly Eyglys Orientação: Adrião Duarte

Leitor MP3. Manual de Instruções PARA MODELO NO MPUB555. Por favor, leia estas instruções cuidadosamente antes da operação.

Métodos Matemáticos e Computacionais em Música

ENGG55 REDES INDUSTRIAIS Introdução aos Sistemas de Comunicação Industrial

Soluções PerCon - PicoTech

Disciplina: Manipulação e Edição de Som, Vídeo e Imagem. Prof. Felipe Batistella Alvares

É preciso ter conhecimentos básicos em informática para fazer este curso.

I-8 Digitalização e Reconstrução

Revisão de Lógica Digital. Lógica Booleana Conversão A/D e D/A Circuitos digitais e Memória

Formatos de Áudio e Vídeo Digital Introdução ao Vídeo

Prof. Rafael Gross.

1 Estúdio de Gravação - Mixagem e Masterização EFEITOS DE TEMPO

REDES DE COMPUTADORES E TELECOMUNICAÇÕES MÓDULO 4

Princípios e representação de imagens

Percepção Auditiva. PTC2547 Princípios de Televisão Digital. Guido Stolfi 10 / EPUSP - Guido Stolfi 1 / 67

Teoria das Comunicações

Composição e Produção Musical

Ciências da Computação Disciplina:Computação Gráfica

Conceitos básicos de comunicação. Prof. Marciano dos Santos Dionizio

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ BRUNO DE ALMEIDA DE FREITAS BARBOSA

REDES II. e Heterogêneas. Prof. Marcos Argachoy

Usando o Microfone Condensador Behringer C-1U com GNU-Linux

Princípios de Telecomunicações AULA 1. Elementos de um sistema de comunicações. Prof. Eng. Alexandre Dezem Bertozzi, Esp.

SIM 16/17 T6 Processamento de Sinal e Imagem Médica. Hélder Filipe Pinto de Oliveira

TE060 Princípios de Comunicação. Sistemas de Comunicação Digital Notes. Por quê Digital? Notes. Notes. Evelio M. G. Fernández. 5 de novembro de 2013

Teorema de Nyquist Teorema da Amostragem

Transcrição:

Áudio Digital em Gravações Musicais A popularização das gravações caseiras aconteceu porque os equipamentos analógicos estavam ficando obsoletos e sendo substituídos por novas gerações de interfaces de áudio e equipamentos digitais mais baratos e fáceis de usar que os antigos. E essa tendência continuou desde então. Hoje em dia, o áudio digital está presente em praticamente todos os estúdios, tanto profissionais quanto amadores. Ainda assim, poucas pessoas compreendem de verdade o que há por trás dele. Então, para ajudar você nessa questão apresentamos uma introdução aos conceitos básicos relacionados à utilização do Áudio Digital em Gravações Musicais. São 9 tópicos a serem abordados: 1. A Ascensão da Era Digital 2. Entendendo os Conversores Digitais 3. Taxa de Amostragem 4. Intensidade de Bit 5. Erro de Quantização 6. Dither 7. Latência 8. Relógios Mestre 9. Codificação MP3 1. A Ascensão da Era Digital Embora o áudio digital seja padrão na indústria fonográfica atual, a situação nem sempre foi essa. Originalmente, a informação musical existia apenas na forma de ondas sonoras no ar. Então, a tecnologia avançou, e as pessoas descobriram novas formas de convertê-la para outros formatos, incluindo: notas em uma página sinais elétricos em um cabo ondas de rádio na atmosfera protuberâncias nos discos de vinil

Mas afinal de contas, com a ascensão dos computadores, o áudio digital tornou-se o formato dominante para gravações musicais, porque permitia que as músicas fossem facilmente copiadas e transportadas de forma gratuita. E o dispositivo que tornou tudo isso possível foi o conversor digital. 2. Entendendo os Conversores Digitais Nos estúdios de gravação os conversores digitais existem de 2 formas: Como um dispositivo independente em estúdios de ponta, ou Como parte da interface de áudio em home studios. Para converter áudio em código binário, os dispositivos capturam centenas de milhares de imagens (samples) por segundo, para construir um quadro aproximado da forma da onda analógica. A imagens dos samples não são exatas, porque entre elas, o conversor precisa basicamente adivinhar o que está acontecendo. Como você pode ver na figura acima, onde: a curva vermelha é o sinal analógico a linha preta é a conversão Os resultados não são perfeitos, mas são bons o suficiente para tornar a qualidade do som excelente. Porém, o quão excelente, exatamente, depende sobretudo de você.

3. Taxa de Amostragem Observe a seguinte imagem: Como você pode ver, capturando mais amostras (samples) por segundo, as taxas de amostragem mais altas: Reúnem mais informações reais, Dependem menos de conjecturas, Resultam numa imagem muito mais fiel do sinal analógico E o resultado final é, obviamente, a obtenção de uma melhor qualidade sonora. Agora, vamos falar de números específicos: As taxas de amostragem mais comuns no áudio de qualidade profissional: 44.1 khz (CDs de Áudio) 48 khz 88.2 khz 96 khz 192 khz O valor mínimo de 44.1 khz existe devido a um princípio matemático conhecido como Teorema da Amostragem de Nyquist-Shannon. Para gravar sinais digitais com precisão, os conversores precisam capturar o espectro completo da audição humana, entre 20Hz a 20kHz. De acordo com o Teorema da Amostragem de Nyquist-Shannon a captura de uma frequência específica requer pelo menos 2 samples de cada ciclo para medir tanto os

pontos superiores quanto os inferiores da onda. Isso significa que, a gravação das frequências de até 20 khz requer uma taxa de amostragem de 40 khz ou mais. Motivo pelo qual, os CDs de áudio estão um pouco acima disso, a 44.1 khz. O Custo das Altas Taxas de Amostragem Embora as altas taxas de amostragem produzam uma melhor qualidade sonora, os benefícios não são de graça. Os custos incluem: Cargas de processamento maiores Quantidade menor de canais Arquivos de áudio maiores Então, uma parte sempre acaba sendo comprometida. Os estúdios profissionais conseguem trabalhar com taxas de amostragem maiores com mais facilidade, porque utilizam equipamentos melhores. No entanto, nos home studios, o melhor é trabalhar a 48 khz. 4. Profundidade de Bit (bit-depth) Para entender o que é profundidade de bit primeiro precisamos discutir o que são bits. Sendo a abreviação de dígito binário, um bit é uma unidade de código binário que contém o valor 1 ou 0. Quanto mais bits são usados, mais combinações são possíveis. Por exemplo, como você pode ver na figura abaixo, 4 bits resultam num total de 16 combinações.

Quando usados para codificar informações, cada um desses números é associado a um valor específico. Aumentando a quantidade de bits, o número de valores possíveis cresce exponencialmente. 4 Bits = 16 valores possíveis 8 Bits = 256 valores possíveis 16 Bits = 16.536 valores possíveis 24 Bits = 16.777.215 de valores possíveis Com a profundidade do bit no áudio digital, cada valor é atribuído a uma amplitude específica na forma da onda do áudio. Quanto maior a profundidade do bit, maior será a quantidade de incrementos existente entre sons altos e baixos e maior será a faixa dinâmica da gravação. Uma boa regra geral é lembrar que: Para cada bit extra, a faixa dinâmica aumenta em 6dB. Por exemplo: 4 Bits = 24 db 8 Bits = 48 db 16 Bits = 96 db 24 Bits = 144 db

Por fim, isso significa que mais profundidade de bit equivale a menos ruído porque, ao adicionar essa altura extra, o sinal útil (na extremidade alta do espectro) pode ser gravado acima do patamar de ruído (na extremidade suave do espectro). 5. Erro de Quantização Parece impressionante que uma gravação de 24 bits possa produzir quase 17 milhões de possibilidades de valores, certo? Ainda assim, isso é bem menos do que o número infinito de valores possíveis que existem no sinal analógico. Então, no caso de quase todas os samples, o valor real está entre dois valores possíveis. A solução do conversor é simplesmente arredondá-los ou quantizá-los para o valor mais próximo. A distorção resultante, conhecida como erro de quantização, acontece em 2 etapas do processo de gravação: 1. no começo, durante a conversão A/D 2. no fim, durante a masterização Na masterização, a taxa de amostragem/profundidade do bit da faixa final geralmente é reduzida ao ser convertida para um formato digital (CD, mp3 e etc.). Quando isso acontece, algumas informações são deletadas e requantificadas, resultando na distorção adicional do som. Para lidar com esse problema, há uma solução prática, conhecida como

6. Dither Ao reduzir um arquivo de 24 bits para 16 bits, o dither é utilizado essencialmente para mascarar uma grande porção da distorção resultante acrescentando um baixo nível de ruído aleatório ao sinal de áudio. Já que o conceito é difícil de visualizar com áudio, a analogia mais popular utilizada para explicar esse processo é fazendo dithering com imagens. Funciona assim: Quando uma foto colorida é convertida para preto e branco, algumas conjecturas matemáticas são realizadas para determinar se cada pixel colorido deve ser quantizado para um pixel preto ou branco. Da mesma forma que acontece na quantização das amostras de áudio digital. Como você pode ver na figura abaixo, a imagem com legenda before (ou antes ) está com uma qualidade bem ruim, correto? Mas através do processo de dithering uma pequena quantidade de pixels brancos é randomizada nas regiões pretas e uma pequena quantidade de pixels pretos é randomizada nas regiões brancas, adicionando assim, um ruído aleatório à imagem, a figura com legenda after tem uma qualidade muito superior. Com o processo de dithering de áudio, o conceito é muito parecido. 7. Latência Uma grande falha dos estúdios digitais de hoje em dia é a quantidade de atraso de tempo (latência) que se acumula na cadeia de sinais, especialmente com as DAW s. Com todos os cálculos que acontecem, demora poucos milissegundos ou poucas dúzias de milissegundos para o sinal de áudio sair do sistema. Com 0 a 11 ms de delay é tão curto que as pessoas comuns não percebem nada. Com 11 a 22 ms é possível ouvir um efeito chato de slapback, com o qual você pode demorar para se acostumar.

Com 22 ms ou + o delay torna impossível interagir ou cantar em sincronismo com a faixa. Em uma cadeia de sinais digitais típica, existem 4 recursos que aumentam tempo total de delay: 1. Conversão A/D 2. Buffering do DAW 3. Plugin de Delay 4. Conversão D/A As conversões A/D e D/A são as que menos causam problemas, aumentando o tempo total de delay em, no máximo, 5 ms. No entanto, o buffer da sua DAW e de certos plugins (incluindo compressores e instrumentos virtuais), podem aumentar o tempo de delay em até 20, 30, 40 ms ou mais. Para mantê-lo em valores baixos: 1. Desative todos plugins desnecessários enquanto você estiver gravando. 2. Ajuste as configurações de buffer da sua DAW para descobrir qual é o menor tempo que o seu computador suporta sem travar. Você vai perceber que os tempos de buffer são medidos por samples e não em milissegundos. Para converter de um para outro: Divida a quantidade de samples pela taxa de amostragem (em khz) da sessão para descobrir o tempo de latência em milissegundos. Por exemplo: 1024 samples 44.1 khz = 23 ms Se você detesta fazer contas, grave os múltiplos aproximados de 44.1: 256 amostras = 6 ms 512 amostras = 12 ms 1024 amostras = 24 ms Na maioria dos casos, esses passos devem diminuir a latência a um nível controlável, mas se o seu equipamento for muito velho ou de qualidade duvidosa, talvez você não consiga. Neste caso, o último recurso é usar um botão de nome mix ou blend que muitas interfaces baratas possuem (ambas as palavras significam mistura ou combinação em inglês), que permite que você combine o playback da sessão com o sinal ao vivo que está sendo gravado. Dividindo o sinal ao vivo do microfone/instrumento e enviando metade dele para o computador, para ser gravado, e a outra metade diretamente para os fones de ouvido, você evita a latência dividindo a cadeia de sinais inteira.

O lado ruim dessa técnica é que você ouve o sinal ao vivo completamente seco, sem nenhum efeito. Com sorte, uma vez que os computadores estão ficando mais rápidos, logo isso não será mais um problema. 8. Master clock Sempre que dois ou mais dispositivos trocam informações digitais em tempo real os relógios internos deles devem estar sincronizados para que os samples fiquem alinhados impedindo que ocorram aqueles cliques e pops chatos no áudio. Para sincronizá-los, um dispositivo atua como o mestre, e os demais, como escravos. Nos home studios simples, o clock da interface de áudio geralmente é o líder por padrão. Nos estúdios profissionais, que necessitam de conversão digital premium e roteamento de sinal complexo, um dispositivo especial individual, conhecido como relógio master digital (também chamado de word clock) pode ser utilizado. Segundo o que muitos donos afirmam, os benefícios sonoros desses relógios de ponta podem ser muito menos sutis do que você imagina. 9. Decodificação Mp3/AAC No mundo de hoje, arquivos de áudio comprimidos são o padrão do áudio digital, porque devido a limitações de espaço de armazenamento dos ipods e smartphones e de velocidade de conexão para o streaming, todos os arquivos precisam ter o menor tamanho possível. Utilizando um método de compressão com perda de dados, os formatos mp3, AAC e outros similares podem diminuir os arquivos a 1/10 do tamanho original. O processo de codificação funciona usando um princípio da audição humana, conhecido como mascaramento auditivo que torna possível deletar muita informação musical, mantendo níveis aceitáveis de qualidade sonora para a maioria dos ouvintes. Os engenheiros de áudio experientes podem até notar algumas diferenças, mas os consumidores que não são da área provavelmente não perceberão. A quantidade exata de informação que é deletada, depende da taxa de bits do arquivo.

Quando as taxas são mais altas, menos informação é removida e mais detalhes são preservados do arquivo. Por exemplo, nas faixas mp3: 320 kbit/s é a maior taxa de bits possível 128 kbit/s é a taxa mínima recomendável 256 kbit/s é o sweet spot ou ponto ideal que a maioria das pessoas prefere Para descobrir qual é o formato e a taxa de bits ideal para as suas músicas, sempre verifique as recomendações dadas pelo site ou aplicativo para onde pretende enviá-las (itunes, YouTube, Soundcloud, etc.).