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Transcrição:

Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 Proventos em Dinheiro 2 DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 3 Balanço Patrimonial Passivo 4 Demonstração do Resultado 5 Demonstração do Resultado Abrangente 6 Demonstração do Fluxo de Caixa 7 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido DMPL - 01/01/2018 à 30/06/2018 8 DMPL - 01/01/2017 à 30/06/2017 9 Demonstração do Valor Adicionado 10 DFs Consolidadas Balanço Patrimonial Ativo 11 Balanço Patrimonial Passivo 12 Demonstração do Resultado 13 Demonstração do Resultado Abrangente 14 Demonstração do Fluxo de Caixa 15 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido DMPL - 01/01/2018 à 30/06/2018 16 DMPL - 01/01/2017 à 30/06/2017 17 Demonstração do Valor Adicionado 18 Comentário do Desempenho 19 Notas Explicativas 49 Pareceres e Declarações Relatório da Revisão Especial - Sem Ressalva 100 Declaração dos Diretores sobre as Demonstrações Financeiras 101 Declaração dos Diretores sobre o Relatório do Auditor Independente 102

Dados da Empresa / Composição do Capital Número de Ações (Mil) Trimestre Atual 30/06/2018 Do Capital Integralizado Ordinárias 130.979 Preferenciais 0 Total 130.979 Em Tesouraria Ordinárias 1.000 Preferenciais 0 Total 1.000 PÁGINA: 1 de 102

Dados da Empresa / Proventos em Dinheiro Evento Aprovação Provento Início Pagamento Espécie de Ação Classe de Ação Provento por Ação (Reais / Ação) Reunião do Conselho de Administração Reunião do Conselho de Administração 18/06/2018 Juros sobre Capital Próprio 31/07/2018 Ordinária 0,07010 07/05/2018 Juros sobre Capital Próprio 31/05/2018 Ordinária 0,07131 PÁGINA: 2 de 102

DFs Individuais / Balanço Patrimonial Ativo (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Trimestre Atual 30/06/2018 Exercício Anterior 31/12/2017 1 Ativo Total 1.198.638 1.113.172 1.01 Ativo Circulante 426.301 456.427 1.01.01 Caixa e Equivalentes de Caixa 89.573 146.346 1.01.03 Contas a Receber 251.700 222.478 1.01.03.01 Clientes 251.700 222.478 1.01.04 Estoques 26.195 25.965 1.01.06 Tributos a Recuperar 24.130 21.674 1.01.06.01 Tributos Correntes a Recuperar 24.130 21.674 1.01.07 Despesas Antecipadas 3.396 3.016 1.01.08 Outros Ativos Circulantes 31.307 36.948 1.01.08.03 Outros 31.307 36.948 1.01.08.03.03 Aplicações financeiras vinculadas 12.038 11.663 1.01.08.03.20 Outros 19.269 25.285 1.02 Ativo Não Circulante 772.337 656.745 1.02.01 Ativo Realizável a Longo Prazo 85.028 80.484 1.02.01.06 Tributos Diferidos 31.214 30.401 1.02.01.08 Créditos com Partes Relacionadas 4.194 0 1.02.01.09 Outros Ativos Não Circulantes 49.620 50.083 1.02.01.09.03 Depósitos Judiciais 4.138 4.923 1.02.01.09.05 Aplicações financeiras vinculadas 45.343 45.025 1.02.01.09.20 Outros 139 135 1.02.02 Investimentos 253.652 143.389 1.02.02.01 Participações Societárias 253.652 143.389 1.02.02.01.02 Participações em Controladas 253.652 143.389 1.02.03 Imobilizado 206.499 204.297 1.02.03.01 Imobilizado em Operação 206.499 204.297 1.02.04 Intangível 227.158 228.575 1.02.04.01 Intangíveis 227.158 228.575 PÁGINA: 3 de 102

DFs Individuais / Balanço Patrimonial Passivo (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Trimestre Atual 30/06/2018 Exercício Anterior 31/12/2017 2 Passivo Total 1.198.638 1.113.172 2.01 Passivo Circulante 274.271 223.914 2.01.01 Obrigações Sociais e Trabalhistas 39.334 33.738 2.01.02 Fornecedores 103.966 101.861 2.01.03 Obrigações Fiscais 8.993 14.046 2.01.04 Empréstimos e Financiamentos 60.593 41.600 2.01.05 Outras Obrigações 61.385 32.669 2.01.05.02 Outros 61.385 32.669 2.01.05.02.02 Dividendo Mínimo Obrigatório a Pagar 9.112 4.241 2.01.05.02.04 Obrigações por Compra de Investimento 42.776 18.452 2.01.05.02.05 Parcelamentos Tributários 6.843 6.534 2.01.05.02.20 Outros Passivos Circulantes 2.654 3.442 2.02 Passivo Não Circulante 365.418 352.928 2.02.01 Empréstimos e Financiamentos 200.130 236.768 2.02.02 Outras Obrigações 125.794 81.858 2.02.02.02 Outros 125.794 81.858 2.02.02.02.03 Parcelamentos Trbutários 33.012 36.802 2.02.02.02.04 Obrigações por Compra em Investimentos 92.180 44.943 2.02.02.02.20 Outros Passivos Não Circulantes 602 113 2.02.03 Tributos Diferidos 9.740 3.144 2.02.03.01 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos 9.740 3.144 2.02.04 Provisões 29.754 31.158 2.02.04.01 Provisões Fiscais Previdenciárias Trabalhistas e Cíveis 29.754 31.158 2.03 Patrimônio Líquido 558.949 536.330 2.03.01 Capital Social Realizado 327.161 327.161 2.03.02 Reservas de Capital 27.387 48.984 2.03.04 Reservas de Lucros 183.725 183.725 2.03.05 Lucros/Prejuízos Acumulados 44.273 0 2.03.06 Ajustes de Avaliação Patrimonial -23.597-23.540 PÁGINA: 4 de 102

DFs Individuais / Demonstração do Resultado (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta 3.01 Receita de Venda de Bens e/ou Serviços 271.761 538.672 216.232 415.302 3.02 Custo dos Bens e/ou Serviços Vendidos -198.049-384.482-140.081-269.465 3.03 Resultado Bruto 73.712 154.190 76.151 145.837 3.04 Despesas/Receitas Operacionais -29.865-65.420-22.865-48.210 3.04.01 Despesas com Vendas -20.224-39.512-13.611-26.024 3.04.02 Despesas Gerais e Administrativas -19.084-37.754-18.966-33.198 3.04.04 Outras Receitas Operacionais 5.945 6.940 1.628 1.078 3.04.05 Outras Despesas Operacionais -922-2.548-1.420-3.356 3.04.06 Resultado de Equivalência Patrimonial 4.420 7.454 9.504 13.290 3.05 Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos 43.847 88.770 53.286 97.627 3.06 Resultado Financeiro -5.668-10.439-7.809-6.975 3.06.01 Receitas Financeiras 4.159 6.842 8.903 15.329 3.06.02 Despesas Financeiras -9.827-17.281-16.712-22.304 3.07 Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro 38.179 78.331 45.477 90.652 3.08 Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro -5.067-15.690-13.860-27.771 3.08.01 Corrente -166-9.909-12.070-24.230 3.08.02 Diferido -4.901-5.781-1.790-3.541 3.09 Resultado Líquido das Operações Continuadas 33.112 62.641 31.617 62.881 3.11 Lucro/Prejuízo do Período 33.112 62.641 31.617 62.881 3.99 Lucro por Ação - (Reais / Ação) 3.99.01 Lucro Básico por Ação Trimestre Atual 01/04/2018 à 30/06/2018 Acumulado do Atual Exercício 01/01/2018 à 30/06/2018 Igual Trimestre do Exercício Anterior 01/04/2017 à 30/06/2017 Acumulado do Exercício Anterior 01/01/2017 à 30/06/2017 3.99.01.01 ON 0,25000 0,48000 0,24000 0,49000 PÁGINA: 5 de 102

DFs Individuais / Demonstração do Resultado Abrangente (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Trimestre Atual 01/04/2018 à 30/06/2018 Acumulado do Atual Exercício 01/01/2018 à 30/06/2018 Igual Trimestre do Exercício Anterior 01/04/2017 à 30/06/2017 Acumulado do Exercício Anterior 01/01/2017 à 30/06/2017 4.01 Lucro Líquido do Período 33.112 62.641 31.617 62.881 4.03 Resultado Abrangente do Período 33.112 62.641 31.617 62.881 PÁGINA: 6 de 102

DFs Individuais / Demonstração do Fluxo de Caixa - Método Indireto (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta 6.01 Caixa Líquido Atividades Operacionais 54.758 51.748 6.01.01 Caixa Gerado nas Operações 105.964 111.136 6.01.01.01 Lucro líquido do exercício 62.641 62.881 6.01.01.02 Despesa de imposto de renda e contribuição social reconhecida no resultado do período 6.01.01.03 Constituição de provisão para créditos de liquidação duvidosa 6.01.02.07 Obrigações fiscais, sociais e parcelamentos -9.124-11.442 6.01.02.08 Outros passivos (circulante e não circulante) -511 767 6.01.03 Outros -15.013-27.354 6.01.03.01 Pagamento de juros sobre empréstimos, financiamentos e parcelamentos 6.01.03.02 Pagamento de riscos fiscais, trabalhistas e cíveis -2.236-671 6.01.03.03 Imposto de renda e contribuição social pagos durante o exercício 2.081 1.438 6.01.01.04 Depreciações e amortizações 21.802 14.412 6.01.01.05 Custo residual de ativo imobilizado baixado 656 1.136 6.01.01.06 Resultado de equivalência patrimonial -7.454-13.290 6.01.01.08 Despesas de juros de empréstimos, financiamentos, parcelamentos e mútuos 6.01.01.09 Constituição de provisão para riscos fiscais, trabalhistas e cíveis 15.690 27.771 10.598 9.384 6.01.01.10 Atualização de passivos por compra de investimentos 341 7.703 6.01.01.11 Estorno (adição) de descontos em refinanciamento de parcelamento Acumulado do Atual Exercício 01/01/2018 à 30/06/2018 Acumulado do Exercício Anterior 01/01/2017 à 30/06/2017 832-299 -1.223 0 6.01.02 Variações nos Ativos e Passivos -36.193-32.034 6.01.02.01 Contas a receber de clientes -31.303-23.434 6.01.02.02 Estoques -230-373 6.01.02.03 Impostos a recuperar -2.456-7 6.01.02.04 Outros ativos (circulante e não circulante) 4.542 7.202 6.01.02.05 Depósitos Judiciais 785-582 6.01.02.06 Fornecedores 2.104-4.165-12.536-6.626-241 -20.057 6.02 Caixa Líquido Atividades de Investimento -58.541-65.225 6.02.01 Aquisição de imobilizado e intangível -22.352-12.007 6.02.02 Créditos com empresas ligadas -4.123-31.646 6.02.06 Aquisição de investimento, ágio e mais valia -32.066-21.572 6.03 Caixa Líquido Atividades de Financiamento -52.990 85.493 6.03.01 Amortizações empréstimos e financiamentos -16.056-73.522 6.03.02 Pagamento principal de parcelamentos -1.783-1.610 6.03.04 Dividendos pagos -13.554-225.885 6.03.06 Captações empréstimos e financiamentos 0 208.151 6.03.07 Aumento de capital 0 187.272 6.03.08 Gastos com emissão de ações 0-8.913 6.03.10 Compra/Alienação de ações em tesouraria -21.597 0 6.05 Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes -56.773 72.016 6.05.01 Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes 146.346 113.598 6.05.02 Saldo Final de Caixa e Equivalentes 89.573 185.614 PÁGINA: 7 de 102

DFs Individuais / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2018 à 30/06/2018 (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Capital Social Integralizado Reservas de Capital, Opções Outorgadas e Ações em Tesouraria Reservas de Lucro Lucros ou Prejuízos Acumulados Outros Resultados Abrangentes Patrimônio Líquido 5.01 Saldos Iniciais 327.161 48.984 160.185 0 0 536.330 5.03 Saldos Iniciais Ajustados 327.161 48.984 160.185 0 0 536.330 5.04 Transações de Capital com os Sócios 0-21.597 0-18.425 0-40.022 5.04.04 Ações em Tesouraria Adquiridas 0-21.597 0 0 0-21.597 5.04.07 Juros sobre Capital Próprio 0 0 0-18.425 0-18.425 5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 62.641 0 62.641 5.05.01 Lucro Líquido do Período 0 0 0 62.641 0 62.641 5.06 Mutações Internas do Patrimônio Líquido 0 0-57 57 0 0 5.06.02 Realização da Reserva Reavaliação 0 0-57 57 0 0 5.07 Saldos Finais 327.161 27.387 160.128 44.273 0 558.949 PÁGINA: 8 de 102

DFs Individuais / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2017 à 30/06/2017 (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Capital Social Integralizado Reservas de Capital, Opções Outorgadas e Ações em Tesouraria Reservas de Lucro Lucros ou Prejuízos Acumulados Outros Resultados Abrangentes Patrimônio Líquido 5.01 Saldos Iniciais 148.802 51.090 206.087 0 0 405.979 5.03 Saldos Iniciais Ajustados 148.802 51.090 206.087 0 0 405.979 5.04 Transações de Capital com os Sócios 178.359 0-134.068 0 0 44.291 5.04.01 Aumentos de Capital 187.272 0 0 0 0 187.272 5.04.02 Gastos com Emissão de Ações -8.913 0 0 0 0-8.913 5.04.06 Dividendos 0 0-134.068 0 0-134.068 5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 62.881 0 62.881 5.05.01 Lucro Líquido do Período 0 0 0 62.881 0 62.881 5.06 Mutações Internas do Patrimônio Líquido 0 0-531 531 0 0 5.06.02 Realização da Reserva Reavaliação 0 0-531 531 0 0 5.07 Saldos Finais 327.161 51.090 71.488 63.412 0 513.151 PÁGINA: 9 de 102

DFs Individuais / Demonstração do Valor Adicionado (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Acumulado do Atual Exercício 01/01/2018 à 30/06/2018 Acumulado do Exercício Anterior 01/01/2017 à 30/06/2017 7.01 Receitas 575.605 439.985 7.01.01 Vendas de Mercadorias, Produtos e Serviços 574.281 441.423 7.01.02 Outras Receitas 1.560 0 7.01.03 Receitas refs. à Construção de Ativos Próprios 1.845 0 7.01.04 Provisão/Reversão de Créds. Liquidação Duvidosa -2.081-1.438 7.02 Insumos Adquiridos de Terceiros -278.933-207.649 7.02.01 Custos Prods., Mercs. e Servs. Vendidos -171.781-148.314 7.02.02 Materiais, Energia, Servs. de Terceiros e Outros -106.480-57.993 7.02.03 Perda/Recuperação de Valores Ativos -672-1.098 7.02.04 Outros 0-244 7.03 Valor Adicionado Bruto 296.672 232.336 7.04 Retenções -21.802-14.412 7.04.01 Depreciação, Amortização e Exaustão -21.802-14.412 7.05 Valor Adicionado Líquido Produzido 274.870 217.924 7.06 Vlr Adicionado Recebido em Transferência 16.354 32.434 7.06.01 Resultado de Equivalência Patrimonial 7.454 13.290 7.06.02 Receitas Financeiras 7.092 18.450 7.06.03 Outros 1.808 694 7.07 Valor Adicionado Total a Distribuir 291.224 250.358 7.08 Distribuição do Valor Adicionado 291.224 250.358 7.08.01 Pessoal 115.055 79.094 7.08.01.01 Remuneração Direta 81.892 53.839 7.08.01.02 Benefícios 25.692 19.974 7.08.01.03 F.G.T.S. 7.471 5.281 7.08.02 Impostos, Taxas e Contribuições 76.126 71.845 7.08.02.01 Federais 60.222 61.245 7.08.02.02 Estaduais 0 7 7.08.02.03 Municipais 15.904 10.593 7.08.03 Remuneração de Capitais de Terceiros 37.402 36.538 7.08.03.01 Juros 17.531 25.425 7.08.03.02 Aluguéis 19.790 11.113 7.08.03.03 Outras 81 0 7.08.04 Remuneração de Capitais Próprios 62.641 62.881 7.08.04.01 Juros sobre o Capital Próprio 18.425 0 7.08.04.03 Lucros Retidos / Prejuízo do Período 44.216 62.881 PÁGINA: 10 de 102

DFs Consolidadas / Balanço Patrimonial Ativo (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Trimestre Atual 30/06/2018 Exercício Anterior 31/12/2017 1 Ativo Total 1.238.385 1.144.135 1.01 Ativo Circulante 465.591 479.153 1.01.01 Caixa e Equivalentes de Caixa 112.339 159.857 1.01.03 Contas a Receber 270.444 234.413 1.01.03.01 Clientes 270.444 234.413 1.01.04 Estoques 28.618 27.038 1.01.06 Tributos a Recuperar 25.151 22.452 1.01.06.01 Tributos Correntes a Recuperar 25.151 22.452 1.01.07 Despesas Antecipadas 3.774 3.038 1.01.08 Outros Ativos Circulantes 25.265 32.355 1.01.08.03 Outros 25.265 32.355 1.01.08.03.03 Aplicações financeiras vinculadas 12.038 11.663 1.01.08.03.20 Outros 13.227 20.692 1.02 Ativo Não Circulante 772.794 664.982 1.02.01 Ativo Realizável a Longo Prazo 81.158 80.736 1.02.01.06 Tributos Diferidos 31.322 30.492 1.02.01.09 Outros Ativos Não Circulantes 49.836 50.244 1.02.01.09.03 Depósitos judicias 4.340 5.084 1.02.01.09.05 Aplicações financeiras vinculadas 45.343 45.025 1.02.01.09.20 Outros 153 135 1.02.02 Investimentos 460 460 1.02.02.01 Participações Societárias 460 460 1.02.02.01.04 Outras Participações Societárias 460 460 1.02.03 Imobilizado 241.981 229.426 1.02.03.01 Imobilizado em Operação 241.981 229.426 1.02.04 Intangível 449.195 354.360 1.02.04.01 Intangíveis 449.195 354.360 PÁGINA: 11 de 102

DFs Consolidadas / Balanço Patrimonial Passivo (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Trimestre Atual 30/06/2018 Exercício Anterior 31/12/2017 2 Passivo Total 1.238.385 1.144.135 2.01 Passivo Circulante 294.391 239.388 2.01.01 Obrigações Sociais e Trabalhistas 44.457 37.161 2.01.02 Fornecedores 111.180 108.364 2.01.03 Obrigações Fiscais 12.130 16.912 2.01.04 Empréstimos e Financiamentos 61.324 42.306 2.01.05 Outras Obrigações 65.300 34.645 2.01.05.02 Outros 65.300 34.645 2.01.05.02.02 Dividendo Mínimo Obrigatório a Pagar 9.317 4.241 2.01.05.02.04 Obrigações por compra de investimentos 42.776 18.427 2.01.05.02.05 Parcelamentos tributários 8.113 7.740 2.01.05.02.20 Outros passivos circulantes 5.094 4.237 2.02 Passivo Não Circulante 383.957 367.151 2.02.01 Empréstimos e Financiamentos 200.163 237.070 2.02.02 Outras Obrigações 135.382 92.513 2.02.02.01 Passivos com Partes Relacionadas 381 0 2.02.02.01.04 Débitos com Outras Partes Relacionadas 381 0 2.02.02.02 Outros 135.001 92.513 2.02.02.02.03 Parcelamentos tributários 43.494 47.545 2.02.02.02.04 Obrigações por compra de investimentos 90.380 44.968 2.02.02.02.20 Outros passivos não circulantes 1.127 0 2.02.03 Tributos Diferidos 14.691 4.990 2.02.03.01 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos 14.691 4.990 2.02.04 Provisões 33.721 32.578 2.02.04.01 Provisões Fiscais Previdenciárias Trabalhistas e Cíveis 33.721 32.578 2.03 Patrimônio Líquido Consolidado 560.037 537.596 2.03.01 Capital Social Realizado 327.161 327.161 2.03.02 Reservas de Capital 27.387 48.984 2.03.04 Reservas de Lucros 183.725 183.725 2.03.05 Lucros/Prejuízos Acumulados 44.273 0 2.03.06 Ajustes de Avaliação Patrimonial -23.597-23.540 2.03.09 Participação dos Acionistas Não Controladores 1.088 1.266 PÁGINA: 12 de 102

DFs Consolidadas / Demonstração do Resultado (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta 3.01 Receita de Venda de Bens e/ou Serviços 301.127 593.076 286.436 553.862 3.02 Custo dos Bens e/ou Serviços Vendidos -217.983-421.603-195.134-372.973 3.03 Resultado Bruto 83.144 171.473 91.302 180.889 3.04 Despesas/Receitas Operacionais -38.171-80.487-40.791-78.745 3.04.01 Despesas com Vendas -21.203-41.427-17.409-31.553 3.04.02 Despesas Gerais e Administrativas -22.020-43.306-20.568-40.545 3.04.04 Outras Receitas Operacionais 6.254 7.340 1.487 586 3.04.05 Outras Despesas Operacionais -1.202-3.094-4.301-7.233 3.05 Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos 44.973 90.986 50.511 102.144 3.06 Resultado Financeiro -5.784-10.752-8.799-13.272 3.06.01 Receitas Financeiras 4.407 7.266 8.253 13.345 3.06.02 Despesas Financeiras -10.191-18.018-17.052-26.617 3.07 Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro 39.189 80.234 41.712 88.872 3.08 Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro -6.012-17.473-10.063-25.941 3.08.01 Corrente -1.468-12.231-14.011-30.501 3.08.02 Diferido -4.544-5.242 3.948 4.560 3.09 Resultado Líquido das Operações Continuadas 33.177 62.761 31.649 62.931 3.11 Lucro/Prejuízo Consolidado do Período 33.177 62.761 31.649 62.931 3.11.01 Atribuído a Sócios da Empresa Controladora 33.112 62.641 31.617 62.881 3.11.02 Atribuído a Sócios Não Controladores 65 120 32 50 3.99 Lucro por Ação - (Reais / Ação) 3.99.01 Lucro Básico por Ação Trimestre Atual 01/04/2018 à 30/06/2018 Acumulado do Atual Exercício 01/01/2018 à 30/06/2018 Igual Trimestre do Exercício Anterior 01/04/2017 à 30/06/2017 Acumulado do Exercício Anterior 01/01/2017 à 30/06/2017 3.99.01.01 ON 0,25000 0,48000 0,24000 0,49000 PÁGINA: 13 de 102

DFs Consolidadas / Demonstração do Resultado Abrangente (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Trimestre Atual 01/04/2018 à 30/06/2018 Acumulado do Atual Exercício 01/01/2018 à 30/06/2018 Igual Trimestre do Exercício Anterior 01/04/2017 à 30/06/2017 Acumulado do Exercício Anterior 01/01/2017 à 30/06/2017 4.01 Lucro Líquido Consolidado do Período 33.177 62.761 31.649 62.931 4.03 Resultado Abrangente Consolidado do Período 33.177 62.761 31.649 62.931 4.03.01 Atribuído a Sócios da Empresa Controladora 33.112 62.641 31.617 62.881 4.03.02 Atribuído a Sócios Não Controladores 65 120 32 50 PÁGINA: 14 de 102

DFs Consolidadas / Demonstração do Fluxo de Caixa - Método Indireto (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta 6.01 Caixa Líquido Atividades Operacionais 61.221 57.492 6.01.01 Caixa Gerado nas Operações 119.029 137.318 6.01.01.01 Lucro líquido do exercício 62.761 62.931 6.01.01.02 Despesa de imposto de renda e contribuição social reconhecida no resultado do período 6.01.01.03 Constituição de provisão para créditos de liquidação duvidosa 6.01.02.08 Outros passivos (circulante e não circulante) -2.940-482 6.01.03 Outros -16.445-35.296 6.01.03.01 Pagamento de juros sobre empréstimos, financiamentos e parcelamentos 6.01.03.03 Imposto de renda e contribuição social pagos durante o exercício 2.559 2.700 6.01.01.04 Depreciações e amortizações 25.059 21.049 6.01.01.05 Custo residual de ativo imobilizado baixado 773 1.175 6.01.01.08 Despesas de juros de empréstimos, financiamentos, parcelamentos e mútuos 6.01.01.09 Constituição de provisão para riscos fiscais, trabalhistas e cíveis 6.01.01.11 Estorno (adição) de descontos em refinanciamento de parcelamento Acumulado do Atual Exercício 01/01/2018 à 30/06/2018 Acumulado do Exercício Anterior 01/01/2017 à 30/06/2017 17.473 25.941 11.044 14.300 610 1.519 6.01.01.10 Atualização de passivos por compra de investimentos 341 7.703-1.591 0 6.01.02 Variações nos Ativos e Passivos -41.363-44.530 6.01.02.01 Contas a receber de clientes -34.910-32.190 6.01.02.02 Estoques 111-797 6.01.02.03 Impostos a recuperar -2.449-922 6.01.02.04 Outros ativos (circulante e não circulante) 6.805 6.665 6.01.02.05 Depósitos Judiciais 744-669 6.01.02.06 Fornecedores 581-1.612 6.01.02.07 Obrigações fiscais, sociais e parcelamentos -9.305-14.523-12.697-8.856 6.01.03.02 Pagamento de riscos fiscais, trabalhistas e cíveis -2.339-1.466-1.409-24.974 6.02 Caixa Líquido Atividades de Investimento -53.232-37.057 6.02.01 Aquisição de imobilizado e intangível -25.818-15.485 6.02.02 Créditos com empresas ligadas -10 0 6.02.06 Aquisição de investimento, ágio e mais valia -27.404-21.572 6.03 Caixa Líquido Atividades de Financiamento -55.507 58.831 6.03.01 Amortizações empréstimos e financiamentos -17.701-99.149 6.03.02 Pagamento principal de parcelamentos -2.655-2.567 6.03.03 Transações com não controladores 0-118 6.03.04 Dividendos pagos -13.554-225.885 6.03.06 Captações empréstimos e financiamentos 0 208.191 6.03.07 Aumento de capital 0 187.272 6.03.08 Gastos com emissão de ações 0-8.913 6.03.10 Compra/Alienação de ações em tesouraria -21.597 0 6.05 Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes -47.518 79.266 6.05.01 Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes 159.857 124.402 6.05.02 Saldo Final de Caixa e Equivalentes 112.339 203.668 PÁGINA: 15 de 102

DFs Consolidadas / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2018 à 30/06/2018 (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Capital Social Integralizado Reservas de Capital, Opções Outorgadas e Ações em Tesouraria Reservas de Lucro Lucros ou Prejuízos Acumulados Outros Resultados Abrangentes Patrimônio Líquido Participação dos Não Controladores Patrimônio Líquido Consolidado 5.01 Saldos Iniciais 327.161 48.984 160.185 0 0 536.330 1.266 537.596 5.03 Saldos Iniciais Ajustados 327.161 48.984 160.185 0 0 536.330 1.266 537.596 5.04 Transações de Capital com os Sócios 0-21.597 0-18.425 0-40.022-298 -40.320 5.04.04 Ações em Tesouraria Adquiridas 0-21.597 0 0 0-21.597 0-21.597 5.04.06 Dividendos 0 0 0 0 0 0-298 -298 5.04.07 Juros sobre Capital Próprio 0 0 0-18.425 0-18.425 0-18.425 5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 62.641 0 62.641 120 62.761 5.05.01 Lucro Líquido do Período 0 0 0 62.641 0 62.641 120 62.761 5.06 Mutações Internas do Patrimônio Líquido 0 0-57 57 0 0 0 0 5.06.02 Realização da Reserva Reavaliação 0 0-57 57 0 0 0 0 5.07 Saldos Finais 327.161 27.387 160.128 44.273 0 558.949 1.088 560.037 PÁGINA: 16 de 102

DFs Consolidadas / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2017 à 30/06/2017 (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Capital Social Integralizado Reservas de Capital, Opções Outorgadas e Ações em Tesouraria Reservas de Lucro Lucros ou Prejuízos Acumulados Outros Resultados Abrangentes Patrimônio Líquido Participação dos Não Controladores Patrimônio Líquido Consolidado 5.01 Saldos Iniciais 148.802 51.090 206.087 0 0 405.979 1.257 407.236 5.03 Saldos Iniciais Ajustados 148.802 51.090 206.087 0 0 405.979 1.257 407.236 5.04 Transações de Capital com os Sócios 178.359 0-134.068 0 0 44.291-118 44.173 5.04.01 Aumentos de Capital 187.272 0 0 0 0 187.272 0 187.272 5.04.02 Gastos com Emissão de Ações -8.913 0 0 0 0-8.913 0-8.913 5.04.06 Dividendos 0 0-134.068 0 0-134.068 0-134.068 5.04.08 Transações com não controladores 0 0 0 0 0 0-118 -118 5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 62.881 0 62.881 50 62.931 5.05.01 Lucro Líquido do Período 0 0 0 62.881 0 62.881 50 62.931 5.06 Mutações Internas do Patrimônio Líquido 0 0-531 531 0 0 0 0 5.06.02 Realização da Reserva Reavaliação 0 0-531 531 0 0 0 0 5.07 Saldos Finais 327.161 51.090 71.488 63.412 0 513.151 1.189 514.340 PÁGINA: 17 de 102

DFs Consolidadas / Demonstração do Valor Adicionado (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Acumulado do Atual Exercício 01/01/2018 à 30/06/2018 Acumulado do Exercício Anterior 01/01/2017 à 30/06/2017 7.01 Receitas 633.846 587.576 7.01.01 Vendas de Mercadorias, Produtos e Serviços 632.991 590.276 7.01.02 Outras Receitas 1.569 0 7.01.03 Receitas refs. à Construção de Ativos Próprios 1.845 0 7.01.04 Provisão/Reversão de Créds. Liquidação Duvidosa -2.559-2.700 7.02 Insumos Adquiridos de Terceiros -297.448-269.392 7.02.01 Custos Prods., Mercs. e Servs. Vendidos -177.973-165.675 7.02.02 Materiais, Energia, Servs. de Terceiros e Outros -118.541-100.874 7.02.03 Perda/Recuperação de Valores Ativos -869-2.592 7.02.04 Outros -65-251 7.03 Valor Adicionado Bruto 336.398 318.184 7.04 Retenções -25.059-21.049 7.04.01 Depreciação, Amortização e Exaustão -25.059-21.049 7.05 Valor Adicionado Líquido Produzido 311.339 297.135 7.06 Vlr Adicionado Recebido em Transferência 9.735 18.089 7.06.02 Receitas Financeiras 7.516 17.319 7.06.03 Outros 2.219 770 7.07 Valor Adicionado Total a Distribuir 321.074 315.224 7.08 Distribuição do Valor Adicionado 321.074 315.224 7.08.01 Pessoal 130.521 112.194 7.08.01.01 Remuneração Direta 93.539 79.449 7.08.01.02 Benefícios 28.137 25.207 7.08.01.03 F.G.T.S. 8.845 7.538 7.08.02 Impostos, Taxas e Contribuições 85.497 88.173 7.08.02.01 Federais 67.444 72.674 7.08.02.02 Estaduais 0 8 7.08.02.03 Municipais 18.053 15.491 7.08.03 Remuneração de Capitais de Terceiros 42.295 51.926 7.08.03.01 Juros 18.268 30.591 7.08.03.02 Aluguéis 23.763 20.200 7.08.03.03 Outras 264 1.135 7.08.04 Remuneração de Capitais Próprios 62.761 62.931 7.08.04.01 Juros sobre o Capital Próprio 18.425 0 7.08.04.03 Lucros Retidos / Prejuízo do Período 44.216 62.881 7.08.04.04 Part. Não Controladores nos Lucros Retidos 120 50 PÁGINA: 18 de 102

Comentário do Desempenho Release de Resultados 2T18 TELECONFERÊNCIA DE RESULTADOS (Em português com tradução simultânea para o inglês) Data: 08 de agosto de 2018 (4ª feira) Português: 10:00 Brasília Inglês: 09:00 Nova Iorque / 14:00 Londres Números de Conexão: Brasil: +55 11 3193-1001 Brasil: +55 11 2820-4001 EUA: +1 646 828-8246 Londres: +44 20 7442-5653 Senha: Grupo Pardini Webcast: www.grupopardini.com.br/ri CÓDIGO DA AÇÃO: PARD3 Quantidade total de Ações: 130.978.595 Free float (*): 45.056.596 ações (34,4% do total) CONTATO: RELAÇÕES COM INVESTIDORES e-mail: ri@grupopardini.com.br site: www.grupopardini.com.br/ri Telefone: +55 (31) 3629-4503 (*) Posição em 31 de julho de 2018 1 de 86 PÁGINA: 19 de 102

Comentário do Desempenho Belo Horizonte, 07 de agosto de 2018 Medicina Diagnóstica do Brasil, divulga seus resultados operacionais e financeiros referentes ao exercício do segundo trimestre do ano (2T18) e acumulados do primeiro semestre do ano (6M18). Exceto se indicado de outra forma, as informações deste documento estão expressas em moeda corrente nacional (em Reais). As demonstrações financeiras consolidadas da Companhia são elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, baseadas na Lei das Sociedades por Ações e nas regulamentações da CVM. 1.1. Destaques Operacionais no 2T18: O Projeto Enterprise continua evoluindo dentro do cronograma esperado, com a conclusão da instalação dos primeiros equipamentos e validação dos primeiros testes no 2T18. A partir do próximo trimestre a Companhia espera receber e instalar outros equipamentos e iniciar as primeiras viradas de exames; Apesar da greve dos caminhoneiros, a qual impactou uma parcela relevante das rotas operadas pela Companhia, conseguimos implementar com sucesso planos de contingência que permitiram manter a maior parte da estrutura logística em funcionamento, de forma a minimizar os impactos para os nossos clientes no segmento Lab-to-Lab; O volume de produção de exames aumentou 9,0% em relação ao mesmo período de 2017, mesmo considerando os impactados da greve dos caminhoneiros e da Copa do Mundo; Em julho, o Grupo Hermes Pardini obteve posição de destaque no Prêmio Valor Inovação Brasil, publicado pelo jornal Valor Econômico, com o 4º lugar entre as empresas mais inovadoras no segmento de saúde, ante o 5º lugar obtido em 2017 e o Prêmio Topo Of Mind Marcas de Sucesso Minas Gerais, na categoria excelência no setor de saúde, em maio; Em maio, concluímos a aquisição de 100% do capital social do DLE (Diagnósticos Laboratoriais Especializados), empresa referência nacional em exames altamente especializados nas áreas de genética humana e doenças raras. Como parte do Grupo Hermes Pardini, o DLE será o pilar para a Companhia consolidar a sua posição no segmento de Medicina Personalizada e ampliará o portfólio de exames com alto grau de especialização aos clientes do segmento Lab-to-Lab; Em julho assinamos os instrumentos contratuais para a aquisição de 55% da Psychemedics Brasil, empresa que possui presença relevante no segmento de exames toxicológicos de larga janela de detecção e em 2017 apresentou receita líquida de R$132 milhões. A aquisição complementa a presença do IHP no segmento de toxicologia forense após a aquisição do Labfar em março de 2018. 1.2. Destaques financeiros no 2T18: Crescimento da Receita Bruta (+4,0%); Crescimento do volume em ambos os segmentos de negócio; Margem EBITDA Ajustada de 19,6% e margem bruta de 27,6%; ROIC (Retorno sobre o Capital Investido) sem ágio de 28,0%; Conclusão do primeiro programa de recompra de ações, totalizando 1 milhão de ações ordinárias (PARD3); Projeto Eficiência Empresarial, cujo objetivo é levantar oportunidades e implementar melhorias em nossas estruturas comercial e administrativa, evoluindo conforme o cronograma previsto. 2 de 86 PÁGINA: 20 de 102

Comentário do Desempenho 1.3. Destaques 2T18 no segmento Lab-to-Lab: Evolução no volume de exames (+4,3%), mesmo considerando os impactos da greve dos caminhoneiros e Copa do Mundo; Estratégia comercial resultou no aumento na base de clientes: 5.244 clientes geraram receita ao longo do 2T18, crescimento de 154 clientes (+3,0%) em relação ao 2T17; Redução no ticket médio (-4,9%) influenciada por mix de exames e o ambiente competitivo presenciado do 1T18. Vale destacar que apesar da redução do ticket médio no 2T18 em relação ao 2T17, presenciamos um aumento do ticket médio em relação ao 1T18, sinalizando uma melhora no ambiente competitivo e algum efeito das aquisições do DLE e Labfar no 2T18; Crescimento no volume de exames por cliente (+1,2%). 1.4. Destaques 2T18 no segmento PSC: Crescimento no volume de exames (+12,3%) e receita bruta (+10,8%), mesmo considerando os impactos da greve dos caminhoneiros e Copa do Mundo; NPS (Net Promoter Score) da marca Hermes Pardini em Minas Gerais (MG) e Padrão, em Goiânia, continuaram a tendência de evolução, atingindo 77 em jun/18. Em São Paulo, o NPS atingiu 79 em jun/18 refletindo as iniciativas implementadas na operação nos últimos trimestres; Inauguração de unidade de grande porte no Rio de Janeiro (Nova Iguaçu) em mai/18 e de duas unidades de pequeno porte em Minas Gerais (Lagoa Santa e Sete Lagoas) em abr/18; Continuidade da expansão dos totens de autoatendimento, os quais já somam aproximadamente 50 em diversas unidades em Minas Gerais. 3 de 86 PÁGINA: 21 de 102

Comentário do Desempenho Apresentamos aos acionistas e ao mercado em geral o Relatório de Divulgação de Resultados do Instituto Hermes Pardini, referente ao segundo trimestre de 2018 (2T18) e acumulados do primeiro semestre do ano (2018 6M). O cenário econômico no segundo trimestre de 2018 permaneceu desfavorável para o nosso segmento de atuação, agravado pela greve dos caminhoneiros e a falta de clareza sobre o cenário eleitoral. Estimativas de analistas de mercado indicam queda de aproximadamente 0,4% no Produto Interno Bruto no 2T18, ante um crescimento de 0,4% no 1T18. Levantamentos recentes sobre os impactos da greve dos caminhoneiros indicam que a produção industrial de maio apresentou redução de 10,9% quando comparado com maio de 2017, enquanto que o setor de serviços apresentou retração de 3,8% no mesmo período. O 2T18 se mostrou desafiador para o Instituto Hermes Pardini. Por um lado, tivemos aumento de volume de exames nos dois segmentos de atuação (Lab-to-Lab e PSC) mesmo em um cenário econômico adverso, agravado pela greve dos caminhoneiros e período de Copa do Mundo. Por outro lado, alguns fatores originados no 1T18 continuaram refletindo negativamente nos resultados da Companhia, notadamente a redução no ticket médio devido ao ambiente competitivo no Lab-to-Lab e o menor volume de exames de imagem na operação de PSC no Rio de Janeiro. Em relação ao ambiente competitivo do Lab-to-Lab, presenciamos um cenário mais favorável no 2T18, com manutenção dos tickets médios e até mesmo tendência de alta para a Companhia, devido a entrada de novos exames no portfólio. No que se refere às operações no Rio de Janeiro, a Companhia vem introduzindo com sucesso exames de análises clínicas no seu portfolio e buscando a recuperação do volume de exames perdidos. Acreditamos que a reversão dos efeitos das adversidades do 1T18, somados a projetos que poderão reduzir de custos de processamento (Projeto Enterprise) e despesas (Projeto Eficiência Operacional), poderão reconduzir as margens operacionais da Companhia a níveis mais próximos dos índices históricos. No segmento Lab-to-Lab, observamos expansão em volume no 2T18 em relação ao 2T17, mesmo tendo sido este segmento impactado negativamente pela greve dos caminhoneiros e Copa do Mundo. A greve dos caminhoneiros teve duração de 10 dias e afetou parcela relevante das rotas operadas pela Companhia, porém os efeitos nas nossas operações se estenderam por um período adicional, até a normalização do abastecimento de combustível em todas as rotas. Estimamos que o período de greve tenha tido impacto de aproximadamente R$2,9 milhões na receita da Companhia no segmento Lab-to-Lab. A Copa do Mundo, por sua vez, contribuiu para a redução do número de atendimentos dos nossos clientes no segmento Lab-to-Lab. É importante ressaltar, também, que no 2T18 tivemos uma redução em relação ao 2T17 do número de testes para arboviroses, notadamente dengue, zika e chicungunya, os quais possuem tickets superiores à média praticada pelo segmento Lab-to-Lab. Mesmo neste cenário desafiador, executamos cerca de 17,1 milhões de exames no 2T18, ante 16,4 milhões no 2T17, o que representa um aumento de 4,3%. No período acumulado do primeiro semestre de 2018 executamos 33,9 milhões de exames, aumento de 7,3% em relação ao mesmo período de 2017. Apesar do aumento do volume de exames, a receita bruta no segmento Lab-to-Lab no 2T18 totalizou R$171,1 milhões, apresentando redução de 0,9% em relação a receita bruta de R$172,7 milhões apresentada no 2T17. A queda reflete a redução do ticket médio na ordem de 5,0% quando comparado com o 2T17, ainda como reflexo do ambiente competitivo vivenciado no 1T18 e da variação no mix de exames no período. É importante ressaltar que presenciamos um ambiente competitivo no 2T18 menos intenso que no 1T18, de forma que o ticket médio indicou estabilidade entre os períodos, com tendência de aumento devido principalmente ao mix de exames. 4 de 86 PÁGINA: 22 de 102

Comentário do Desempenho A Companhia continuou a sua estratégia de aumentar o número de clientes geradores de receita no segmento Lab-to-Lab, o qual atingiu 5.244 no 2T18, ante 5.090 no 2T17. O volume de exames por cliente gerador de receita também aumentou, passando de 3,2 mil no 2T17 para 3,3 mil no 2T18, como reflexo da estratégia da Companhia de buscar constantemente o aumento de share of wallet dentro da base atual de clientes. No entanto, também como reflexo do ambiente competitivo vivenciado no 1T18, a receita bruta por cliente foi de R$32,6 mil no 2T18, uma redução de 3,8% em relação ao 2T17. No primeiro semestre de 2018, a receita bruta por cliente ficou estável quando comparado com o mesmo período de 2017, permanecendo em R$61,5 mil. Em relação ao segmento PSC, encerramos o 2T18 com 6,1 milhões de exames realizados e receita bruta de R$156,1 milhões, evolução de 12,3% e 10,8%, respectivamente, quando comparados ao 2T17. É importante ressaltar que este segmento também foi impactado pela greve dos caminhoneiros, quando mais de 35 unidades localizadas em Goiânia, Minas Gerais e Rio de Janeiro tiveram as suas atividades parcialmente interrompidas. Estimamos que o período de greve tenha tido impacto de aproximadamente R$2,1 milhões na receita da Companhia no segmento PSC. A Copa do Mundo também teve reflexos negativos no número de atendimentos das nossas unidades. O crescimento em termos de volume e receita foi impactado principalmente pelas aquisições em Belo Horizonte das empresas (i) Ecoar Medicina Diagnóstica, adquirida em outubro de 2017 e (ii) Laboratório de Análises Clínicas Humberto Abrão, adquirida em novembro de 2017. Excluindo o efeito de tais aquisições, o volume de exames e a receita bruta teriam aumentado 6,0% e 3,4% respectivamente no 2T18 em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior. No período acumulado do primeiro semestre de 2018 o número de exames e a receita bruta no segmento PSC apresentaram evolução de 11,4% e 9,5% respectivamente em relação ao mesmo período de 2017, considerando as aquisições e 5,2% e 2,3%, respectivamente, excluindo os efeitos das aquisições. Ao avaliar os resultados por regional, continuamos observando sólidos indicadores em Minas Gerais (MG), onde a receita bruta apresentou expansão de 21,3% no 2T18 em relação ao 2T17, beneficiada por (i) crescimento no volume de exames tanto de análises clínicas quanto de imagem e (ii) consolidação dos números dos Laboratórios Ecoar e Humberto Abrão, adquiridos no 4T17. Mesmo excluindo estas aquisições, a operação ainda apresentaria taxa de crescimento de 7,0% ante o 2T17, o que entendemos ser resultado da força da marca em Minas Gerais e aumento do número de exames de maior complexidade. Em relação ao período acumulado do primeiro semestre de 2018, a receita bruta da operação em Minas Gerais apresentou expansão de 20,0% considerando as empresas adquiridas e 6,2% excluindo os efeitos das empresas adquiridas, quando comparamos com o mesmo período de 2017. Tal performance reflete a estratégia de reforçar os atributos da marca Hermes Pardini, por meio de inovações no processo de atendimento e reposicionamento de unidades relevantes. Como resultado da melhoria no processo de atendimento, o nosso NPS em Belo Horizonte atingiu 77 em jun/18. Adicionalmente, no mês de abril, inauguramos duas unidades de pequeno porte nas cidades de Lagoa Santa e Sete Lagoas, ambas localizadas na região metropolitana de Belo Horizonte, com o objetivo de atender a demanda nessas regiões. Em Goiânia (GO) observamos aceleração de crescimento. A receita bruta cresceu 20,3% em relação ao 2T17, impulsionada pela expansão no volume de exames em todas as linhas de negócios, com destaque para o segmento de vacinas. No nosso entendimento, esse movimento reflete (i) melhoria nas condições de mercado na região, (ii) a atratividade da marca Padrão e (iii) a estabilidade no nosso modelo de gestão e atendimento. No período acumulado do primeiro semestre de 2018, a receita bruta aumentou 15,3% em relação ao mesmo período de 2017. No Rio de Janeiro (RJ) a tendência de redução de volume de exame de imagens e do ticket médio evidenciada no 1T18 teve impacto negativo também no 2T18. A receita bruta no Rio de Janeiro, apresentou queda de 10,6% e 9,7% no 2T18 e no período acumulado do primeiro semestre de 2018, respectivamente, impactada principalmente pela redução do volume de exames de imagem de maior complexidade e do ticket médio. 5 de 86 PÁGINA: 23 de 102

Comentário do Desempenho A volumetria dos exames de imagem no Rio de Janeiro no 2T18 foi impactada negativamente pelos mesmos fatores que geraram a redução de volume no 1T18, principalmente o movimento estratégico observado em uma grande operadora de saúde da região, que promoveu a internalização de exames de imagem, sobretudo aqueles com maior grau de complexidade. Além destes, o 2T18 ainda foi impactado negativamente pela greve dos caminhoneiros e pela Copa do Mundo. Com relação ao ticket médio no Rio de Janeiro, a queda observada está associada principalmente (i) à forte expansão no volume de análises clínicas (+4,0% em comparação com o 2T17) e (ii) redução do volume de exames de imagem, conforme descrito acima, principalmente em exames com maior nível de complexidade e em operadoras de saúde que apresentavam tickets acima da média na região. Ainda em relação às operações de PSC no Rio de Janeiro, continuamos aprimorando o nível de serviço aos clientes e replicando padrões adotados pela Companhia. Neste sentido, no primeiro semestre de 2018 realizamos melhorias em processos e em infraestrutura das unidades e concluímos a substituição do sistema de front-office por uma solução já utilizada em outras praças e que está preparado para lidar com todas as rotinas operacionais, tanto em exames de imagens quanto de análises clínicas. Como resultado destas melhorias, esperamos obter ganhos de eficiência operacional e observar avanços no nível de serviço oferecido aos clientes. Em São Paulo (SP), a tendência de crescimento de volume indicada no 1T18 se mostrou ainda mais concreta no 2T18, com crescimento em todas as linhas de negócios, mesmo considerando os impactos da greve dos caminhoneiros e da Copa do Mundo. Em termos de receita bruta, no 2T18 o crescimento foi de 1,1% superior ao mesmo período de 2017, tendo sido negativamente impactado pela redução do ticket médio no segmento de imagem, resultado da queda de volume de exames de maior complexidade no mix de exames. No primeiro semestre de 2018, a receita bruta das atividades de PSC em São Paulo apresentou redução de 2,5% quando comparado com o mesmo período de 2017. Devemos ressaltar que continuamos desenvolvendo iniciativas com o objetivo de aprimorar o modelo de atendimento em São Paulo e que tais iniciativas continuam gerando impactos positivos, incluindo (i) forte expansão do indicador de nível de serviço (NPS), que era de 73 em fev/18 e atingiu 79 em jun/18, (ii) expansão do volume de exames de análises clínicas nas unidades, bem como (iii) desempenho da unidade Morumbi, inaugurada em fev/18. Lembramos que a loja no Morumbi é a primeira em São Paulo que segue o modelo de gestão e processos adotados na praça de Minas Gerais. Nosso entendimento é que esse modelo será muito atrativo para o paciente, em função do portfólio de exames e a qualidade de atendimento com alta hospitalidade e para as operadoras de saúde, tendo em vista a relação custo x benefício. Ao contrário do que ocorre nas outras lojas de São Paulo, a unidade Morumbi está preparada para atender alto volume de análises clínicas com portfolio complementar de imagem, com foco nos exames relacionados à saúde da mulher e ressonância nuclear magnética. Apesar da expansão na volumetria de exames nas duas unidades de negócio tanto no 2T18 quanto no período acumulado do primeiro semestre de 2018, observamos queda em ambas as margens operacionais. No segmento Lab-to-Lab a margem bruta do 2T18 (32,5%, redução de 582 bps em relação ao 2T17) foi influenciada (i) pela competição durante o 1T18, que exigiu que a área comercial tomasse decisões que acabaram reduzindo o ticket médio, seja para atrair novos clientes ou expandir o relacionamento com clientes existentes, (ii) pelo aumento da estrutura de custos da empresa para suportar o crescimento da operação, da mesma forma que já havia ocorrido no 4T17 e no 1T18, e (iii) pelos efeitos da greve dos caminhoneiros, que teve impactos tanto na receita quando em custos. No caso do segmento PSC, a queda na margem bruta do 2T18 (22,5%, redução de 109 bps em relação ao 2T17) está relacionada, principalmente à (i) retração da receita bruta no Rio de Janeiro, que, por possuir um mix de receita composto majoritariamente por exames de imagem, possui uma 6 de 86 PÁGINA: 24 de 102

Comentário do Desempenho alavancagem operacional maior e (ii) greve dos caminhoneiros e Copa do Mundo no 2T18. Consequentemente, a margem bruta consolidada encerrou o trimestre em 27,6%, queda de 426 bps em relação ao 2T17. O EBITDA ajustado totalizou R$59,1 milhões no 2T18, representando redução de 12,7% quando comparado ao mesmo período do ano anterior. Em relação ao período acumulado do primeiro semestre de 2018, o EBITDA ajustado totalizou R$118,9 milhões, representando uma redução de 10,1% em relação ao mesmo período de 2017. A margem EBITDA Ajustada foi de 19,6% no 2T18 e 20,0% no primeiro semestre de 2018. Apesar do cenário macroeconômico prejudicado principalmente por incertezas relacionadas às próximas eleições presidenciais, permanecemos otimistas com as perspectivas operacionais e financeiras para a Companhia nos próximos trimestres. No segmento Lab-to-Lab, percebemos que o ambiente competitivo no 2T18 foi menos intenso que o experimentado no 1T18, quando a área comercial teve que tomar decisões que acabaram reduzindo o ticket médio, seja para atrair novos clientes ou expandir o relacionamento com clientes existentes. Enxergamos oportunidades de expansão de volume de exames, principalmente os de maior complexidade, seja através do DLE, adquirida em maio de 2018, ou por meio de novos produtos desenvolvidos internamente (P&D). Neste sentido, vamos perseguir um grau ainda maior de especialização do nosso portfólio de exames, por meio das unidades de negócio Medicina Personalizada. Com relação aos exames de Toxicologia Forense, vale destacar a conclusão da aquisição do Labfar no 2T18, uma das poucas empresas no Brasil habilitadas a processar exames de drogas de abuso com larga janela de detecção. Este mercado vem crescendo rapidamente nos últimos anos, sobretudo por meio de aprimoramentos na legislação brasileira de trânsito, e já começa a gerar impactos positivos para a sociedade, incluindo-se aqui a redução da quantidade de acidentes de trânsito em estradas federais. Ainda com o objetivo de aumentar a presença neste segmento, em julho de 2018 a Companhia assinou os instrumentos contratuais para adquirir 55% da Psychemedics Brasil, empresa que atua há mais de 17 anos no setor de toxicologia e que em 2017 apresentou receita líquida de aproximadamente R$132 milhões. Ainda em relação ao segmento Lab-to-Lab, vemos oportunidade de melhorar as margens operacionais principalmente como reflexo de iniciativas estratégicas que estão sendo desenvolvidas nos últimos trimestres para fortalecer nosso diferencial competitivo no segmento. Dentre tais iniciativas, destacamos: O projeto Enterprise, cujo processo de negociação com fornecedores foi concluído em dezembro de 2017 e que vem sendo desenvolvido dentro do cronograma esperado. No 2T18 concluímos as instalações dos primeiros equipamentos e as validações dos testes dos primeiros perfis de exames; O Apoio Digital e Customer Service, que consiste num redesenho de processos de atendimento de forma a aumentar ainda mais a aderência dos nossos serviços às necessidades atuais e futuras dos clientes; O projeto Eficiência Empresarial, cujo objetivo é levantar oportunidades e implementar melhorias em nossas estruturas comercial e administrativa e já se encontra em fase final de levantamento de informações. No segmento PSC, evidenciamos no 2T18 a força da marca Hermes Pardini e Padrão em Minas Gerais e Goiás, respectivamente, onde apresentamos crescimento mesmo excluindo os efeitos das aquisições dos laboratórios Humberto Abrão e Ecoar. Acreditamos que a retomada do crescimento das operações no Rio de Janeiro nos segmentos de exames de imagem e introdução de exames de análises clínicas, bem como o ramp up da unidade Morumbi, em São Paulo, e das novas unidades no Rio de Janeiro e Minas Gerais, poderão ter impacto relevante nos resultados do segmento PSC. Em Minas Gerais (MG), onde inauguramos uma quantidade significativa de lojas entre 2013 e 2015, nossa estratégia passa por otimizar o uso dos ativos. Mesmo assim, deveremos continuar abrindo pontualmente 7 de 86 PÁGINA: 25 de 102

Comentário do Desempenho lojas de pequeno porte com foco em coleta de análises clínicas, assim como fizemos nos municípios de Sete Lagoas e Lagoa Santa no 2T18, de forma a atender demandas de fontes pagadoras e reforçar a reputação de nossas marcas na região. Em Goiás (GO), nossa estratégia deverá ser buscar oportunidades de expandir o negócio de exames de imagem, com o objetivo de complementar nosso portfólio e reforçar os atributos da marca Padrão. No Rio de Janeiro (RJ), onde o nível de alavancagem operacional é maior, uma vez que parcela significativa dos custos de imagem pode ser classificada como nossa estratégia passa por introduzir exames de análises clínicas no portfolio de serviços, o que tem sido feito com sucesso pela Companhia, bem como buscar oportunidades para a abertura de novas unidades e adição de novos equipamentos nas unidades existentes. Os objetivos destas iniciativas são aumentar a receita e continuar melhorando o nível de serviço oferecido aos clientes e fortalecer nossa posição competitiva na região. Eventual aceleração da retomada econômica nos próximos trimestres poderá ajudar esta unidade de negócios a manter as margens de lucro em patamares mais próximos das médias históricas. Em São Paulo (SP), considerando o desempenho favorável da unidade Morumbi, inaugurada em 2018, deveremos fazer uma avaliação do modelo de atendimento oferecido nas unidades antigas e continuar focando esforços no nível de serviço, de forma a fortalecer a marca Hermes Pardini como referência de qualidade na região. O objetivo destas iniciativas é melhorar os indicadores operacionais e financeiros da operação. Por fim, continuaremos trabalhando para manter o Instituto Hermes Pardini entre as empresas mais rentáveis e sólidas do mercado, honrando nossos compromissos corporativos, com ética, responsabilidade e, acima de tudo, rigor técnico, reforçando sempre os pilares de nossa marca: medicina, saúde e bem-estar. Muito obrigado, Roberto Santoro Meirelles Diretor Presidente 8 de 86 PÁGINA: 26 de 102

Comentário do Desempenho 3.1. Receita Bruta A receita bruta de prestação de serviços atingiu R$322,6 milhões no 2T18, um crescimento de 4,0% em relação ao 2T17. O aumento foi observado principalmente no segmento PSC, cuja receita bruta aumentou 10,8%. No segmento PSC, a variação observada no período decorre, sobretudo, da consolidação dos resultados das empresas Ecoar e Humberto Abrão adquiridas ao final de 2017. No primeiro semestre de 2018, a receita bruta consolidada atingiu R$639,2 milhões, um aumento de 6,7% quando comparado com o mesmo período de 2017. R$ MM 2T17 2T18 Variação 2017 6M 2018 6M Variação Lab-to-Lab 172,7 171,1-0,9% 325,2 335,0 3,0% PSC 140,8 156,1 10,8% 281,4 308,2 9,5% Eliminações -3,4-4,6 33,7% -7,4-4,0-45,5% Consolidado 310,1 322,6 4,0% 599,1 639,2 6,7% A representatividade do segmento PSC na composição da receita bruta aumentou no 2T18, passando de 44,9% no 2T17 para 47,7% neste trimestre, sobretudo como resultado da incorporação da receita das empresas Ecoar e Humberto Abrão, adquiridas ao final de 2017, além da redução observada na receita bruta do segmento Labto-Lab. As eliminações descritas na tabela acima referem-se principalmente a transações intercompany e são excluídas para fins do cálculo da receita bruta contábil. 9 de 86 PÁGINA: 27 de 102

Comentário do Desempenho Receita bruta do segmento Lab-to-Lab No segmento Lab-to-Lab, a receita bruta totalizou R$171,1 milhões no 2T18 ante R$172,7 milhões no mesmo período de 2017, representando uma redução de 0,9%. Importante lembrar que a receita bruta do 2T18 já incorpora parcialmente os resultados das empresas Labfar e DLE, adquiridas em abril e maio de 2018, respectivamente, cujos resultados estão incorporados desde o dia 02 de abril de 2018 e 01 de junho de 2018, respectivamente. Excluindo os efeitos do DLE e Labfar, a receita bruta do segmento Lab-to-Lab apresentou redução de 2,8% no 2T18 ante o mesmo período de 2017. No primeiro semestre de 2018, a receita bruta do segmento Lab-to-Lab atingiu R$335,0 milhões, evolução de 3,0% na comparação com o mesmo período de 2017, quando a receita bruta totalizou R$325,2 milhões. Excluindo os efeitos do DLE e Labfar, a receita bruta do segmento Lab-to-Lab apresentou aumento de 2,0%. A redução da Receita Bruta entre os períodos está diretamente relacionada à (i) redução do ticket médio durante o 1T18, quando o ambiente competitivo exigiu que a área comercial tomasse decisões de ajuste de preço para atrair novos clientes ou mesmo para estimular clientes atuais a aumentar a volumetria, (ii) greve dos caminhoneiros, cujo impacto na receita do Lab-to-Lab estimamos em aproximadamente R$2,9 milhões, (iii) Copa do Mundo, a qual também provocou redução do número de atendimentos dos nossos clientes neste segmento e (iv) redução em relação ao 2T17 do número de testes para arboviroses, notadamente dengue, zika e chicungunya, os quais possuem tickets superiores à média praticada pelo segmento Lab-to-Lab. Importante ressaltar que a greve dos caminhoneiros impactou uma parcela relevante das rotas operadas pela Companhia e seus efeitos continuaram por um período posterior ao encerramento da greve, até a normalização do abastecimento de combustível nas diversas regiões em que operamos. A quantidade de exames apresentou aumento de 4,3% no 2T18 quando comparado com o mesmo período de 2017, atingindo 17,1 milhões no trimestre e 33,9 milhões no primeiro semestre do ano. Excluindo os efeitos do DLE e Labfar, o volume de exames atingiu 17,1 milhões no 2T18, ante 16,4 milhões no mesmo período de 2017, um aumento de 3,8%. Já no primeiro semestre de 2018, excluindo-se os efeitos do DLE e Labfar, o volume de exames atingiu 33,9 milhões, um aumento de 7,1%, ante 31,6 milhões de exames realizados no mesmo período do ano anterior. 10 de 86 PÁGINA: 28 de 102

Comentário do Desempenho O número de clientes geradores de receita no Lab-to-Lab, atingiu 5.244 no 2T18 (+3,0% em relação ao 2T17) e 5.452 no primeiro semestre de 2018 (+3,1% em comparação com o mesmo período de 2017). Este aumento reflete a estratégia da Companhia em expandir a sua base de clientes tanto em rotas existentes quanto através da abertura de rotas comerciais estratégicas principalmente nas regiões Sudeste, Sul e Nordeste, sem a necessidade de investimentos relevantes em bases operacionais. Considera os clientes da Companhia, excluindo as controladas Progenética, Diagnóstika, DLE e Labfar. No 2T18 o ticket médio por exame atingiu R$10,0, representando uma redução de 4,9% em relação ao mesmo período do ano anterior, devido principalmente (i) à intensificação da competição no segmento, conforme descrito acima, (ii) à variação no mix de exames e (iii) crescimento da volumetria em alguns clientes de grande porte, sendo que o incremento ficou concentrado em famílias de exame com ticket médio menor. Excluindose os efeitos do DLE e Labfar, o ticket médio por exame atingiu R$9,8, representando uma redução de 6,4% em relação ao mesmo período de 2017. A receita bruta por cliente apresentou uma redução de 3,8% no 2T18 quando comparado com o 2T17, passando de R$33,9 mil para R$32,6 mil por cliente por trimestre. A redução nas taxas de crescimento neste 11 de 86 PÁGINA: 29 de 102

Comentário do Desempenho indicador, quando comparado aos trimestres anteriores, deve-se principalmente aos efeitos da greve dos caminhoneiros e Copa do Mundo, bem como ao ticket médio inferior em relação ao 2T17, conforme explicados anteriormente. No primeiro semestre de 2018, a receita bruta por cliente ficou estável quando comparado com o mesmo período de 2017, permanecendo em R$61,5 mil. Excluindo-se os efeitos do DLE e Labfar, a receita bruta por cliente apresentou uma redução de 5,7% no 2T18 quando comparado com o 2T17, passando de R$33,9 mil para R$32,0 mil por cliente por trimestre. No primeiro semestre de 2018, excluindo-se os efeitos do DLE e Labfar, a receita bruta por cliente apresentou uma redução de 1,0% quando comparado com o mesmo período de 2017, passando de R$61,5 mil para R$60,9 mil. Receita por cliente calculada como Receita Bruta no período / número de clientes que geraram receita no período. Volume de exames por cliente calculado como volume de exames no período / número de clientes que geraram receita no período No conceito de Same Labs Sales, a receita bruta apresentou redução de 1,4% no 2T18 quando comparado com o 2T17. A queda neste indicador, na comparação trimestral, se deve principalmente aos mesmos fatores que influenciaram a queda nas taxas de crescimento do segmento Lab-to-Lab, conforme mencionado anteriormente. No primeiro semestre de 2018, o crescimento no conceito Same Labs Sales foi de 2,9% em relação ao mesmo período de 2017. 12 de 86 PÁGINA: 30 de 102

Comentário do Desempenho Receita bruta do segmento PSC No segmento PSC, a receita bruta totalizou R$156,1 milhões no 2T18 ante R$140,8 milhões no mesmo período de 2017, representando aumento de 10,8%. Excluindo os efeitos da Ecoar e Humberto Abrão, a receita bruta do segmento PSC apresentou aumento de 3,4% no 2T18 ante o mesmo período de 2017. No primeiro semestre de 2018, a receita bruta do segmento PSC atingiu R$308,2 milhões, evolução de 9,5% na comparação com o mesmo período de 2017, quando a receita bruta do segmento PSC atingiu R$281,4 milhões. Excluindo os efeitos da Ecoar e Humberto Abrão, a receita bruta do segmento PSC apresentou aumento de 2,3%. É importante ressaltar que o segmento PSC foi impactado pela greve dos caminhoneiros, quando mais de 35 unidades localizadas em Goiânia, Minas Gerais e Rio de Janeiro tiveram as suas atividades parcialmente interrompidas. A Copa do Mundo, em junho, também teve reflexos negativos no número de atendimentos das nossas unidades. Receita bruta incluindo coleta domiciliar e DAE (departamento de atendimento a empresas). 13 de 86 PÁGINA: 31 de 102

Comentário do Desempenho As lojas de Minas Gerais, onde a Companhia atua através das marcas Hermes Pardini, Ecoar, Humberto Abrão e Pra Você, representaram cerca de 56,9% da receita bruta do segmento PSC no 2T18. O Rio de Janeiro, mercado no qual a Companhia atua majoritariamente através das 11 lojas com a marca Guanabara, representou cerca de 20,5% da receita no 2T18. Os outros mercados de atuação da Companhia no segmento PSC, Goiás (marca Padrão) e São Paulo (marca Hermes Pardini), representaram participações de 12,4% e 10,2% da receita bruta no 2T18, respectivamente. Os mercados de Minas Gerais, Goiás e São Paulo apresentaram aumento da receita bruta quando comparamos o 2T18 com o 2T17. No caso de Minas Gerais, tal evolução decorre principalmente do crescimento observado em exames de análises clínicas e imagem, além da incorporação dos resultados das empresas recémadquiridas (Ecoar e Humberto Abrão). Em Goiás, o aumento na receita bruta decorreu da evolução nos exames de análises clínicas, imagem e vacinas. Em São Paulo, o aumento da receita bruta decorreu principalmente pela evolução em exames de análises clínicas. Por outro lado, no Rio de Janeiro observamos redução na receita bruta quando comparamos o 2T18 com o 2T17, por conta de queda observada no volume de exames de imagem e ticket médio. Excluindo Ecoar e Humberto Abrão, o volume de exames no 2T18 teve um aumento de 6,0% em relação ao mesmo período de 2017, sendo de aproximadamente 5,4 milhões no 2T17 e 5,7 milhões no 2T18. Incluindo os exames realizados pelas marcas Ecoar e Humberto Abrão, o volume de exames atingiu 6,1 milhões no 2T18, aumento de 12,3% em relação ao 2T18, refletindo o desempenho positivo das operações recém-adquiridas. É importante destacar que os constantes esforços que a Companhia tem realizado em hotelaria e na forma de atender o cliente na praça de São Paulo, o desempenho apresentado pela nova unidade no bairro Morumbi e a continuidade da introdução de exames de análises clínicas, refletiram no aumento do número de exames e da receita bruta nesta praça. O número de exames e a receita bruta aumentaram 11,1% e 1,1%, respectivamente, no 2T18 em comparação com o 2T17. Por outro lado, observamos queda na receita bruta nas operações do Rio de Janeiro, refletindo redução na volumetria de exames de imagem e dos tickets médios. A queda de volume dos exames de imagem no Rio de Janeiro está associada principalmente ao movimento estratégico observado a partir de 1T18 de uma grande operadora de saúde da região, que promoveu a internalização de exames de imagem, sobretudo aqueles com maior grau de complexidade. Já a redução do ticket médio na região está associada (i) à expansão no volume de exames de análises clínicas (+4,0% em comparação com o 2T17) e (ii) redução do volume de exames de 14 de 86 PÁGINA: 32 de 102

Comentário do Desempenho imagem, conforme descrito acima, concentrado principalmente em exames com maior nível de complexidade e em operadoras de saúde que apresentavam tickets acima da média na região. O ticket médio consolidado do segmento PSC atingiu R$25,7 no 2T18, ante R$26,1 no 2T17, uma redução de 1,3%, refletindo reduções observadas no ticket médio de exames de imagem no Rio de Janeiro e em São Paulo, conforme explicado acima. No 2T18 os exames de imagem representaram cerca de 44,5% da receita bruta do segmento PSC. 4T16 não inclui volume de exames realizados pelo Guanabara entre 23/12/16 e 31/12/16. No 2T18 a receita bruta por loja sofreu uma redução de 2,7% em comparação com o 2T17, atingindo R$1.269,2 mil. A queda nesse indicador é reflexo da (i) queda da receita com exames de imagem na praça do Rio de Janeiro, (ii) da abertura de lojas nas praças de São Paulo (1), Rio de Janeiro (2) e Minas Gerais (4) e (iii) aquisição do laboratório Humberto Abrão. Excluindo os efeitos das aquisições da Ecoar e Humberto Abrão, a receita bruta por loja teve uma redução de 2,9% na comparação trimestral, saindo de R$1.304,2 mil no 2T17 para R$1.266,6 mil no 2T18. (*) Receita bruta no período / número de lojas geradoras de receita no período. 15 de 86 PÁGINA: 33 de 102

Comentário do Desempenho Ao final do 2T18 a Companhia possuía um total de 123 lojas, ante 108 no final do 2T17. Contribuíram para o aumento no número de lojas as oito unidades adquiridas das empresas Ecoar e Humberto Abrão, a abertura de uma unidade da marca Pra Você, a abertura de uma nova unidade da marca Hermes Pardini na praça de São Paulo e três na região metropolitana de Belo Horizonte, além de duas novas unidades da marca Guanabara na praça do Rio de Janeiro. Como resultado da integração dessas unidades, a área total passou de 79,5 mil m² no 2T17 para 96,4 mil m² no 2T18. A área média por loja atingiu 783,3 m² no final do 2T18, ante 736,4 m² no mesmo período de 2017, aumento de 6,4% entre os períodos. Este movimento está em linha com a estratégia da Companhia de ter lojas maiores, com estrutura adequada para oferecer exames de análises clínicas e imagem. Lojas 2T17 2T18 Variação M² (Mil) 2T17 2T18 Variação MG 64 76 18,8% MG 50,2 62,7 24,8% GO 31 31 0,0% GO 9,2 9,2 0,0% SP 4 5 25,0% SP 10,3 11,8 14,5% RJ 9 11 22,2% RJ 9,8 12,7 29,2% Total 108 123 13,9% Total 79,5 96,4 21,1% A partir do 2T18, as unidades correspondentes as marcas Progenética (1 no RJ) e Diagnóstika (2 em SP e 1 no RJ) e as suas respectivas metragens deixaram de ser consideradas no indicador de lojas abertas ao final do período. O segmento PSC apresentou uma redução quando analisamos o indicador de receita bruta por metro quadrado. No 2T18, a receita bruta foi de R$1,6 mil por m², ante R$1,8 mil no 2T17, representando redução de 8,5% entre os períodos. Essa diminuição no 2T18 reflete principalmente (i) queda da receita com exames de imagem na praça do Rio de Janeiro, (ii) da abertura de lojas nas praças de São Paulo (1), Rio de Janeiro (2) e Minas Gerais (4), as quais ainda se encontram em fase inicial de rampa de crescimento e (iii) aquisição dos laboratórios Humberto Abrão e Ecoar. Excluindo os efeitos da Ecoar e Humberto Abrão, a receita por m² teve uma redução de 3,8%. No primeiro semestre de 2018, a receita bruta por m² foi de R$3,2 mil, redução de 9,6% em relação ao mesmo período de 2017, quando a receita bruta por m² foi de R$3,5 mil. Essa redução também foi impactada pelos mesmos fatores que influenciaram o indicador do 2T18. Excluindo os efeitos das aquisições da Ecoar e Humberto Abrão, a receita por m² teve uma redução de 4,9%. No conceito de Same Store Sales (SSS), a receita bruta apresentou crescimento de 2,2% no 2T18. Excluindo os efeitos da queda da receita bruta no Rio de Janeiro, o indicador de Same Store Sales para o 2T18 seria de aproximadamente 6,8%. 16 de 86 PÁGINA: 34 de 102

Comentário do Desempenho Vale a pena ressaltar, porém, que apesar da queda observada nos exames de imagem na praça do Rio de Janeiro, as praças de Minas Gerais e Goiânia vem apresentando crescimento relevante no conceito Same Store Sales, sinalizando uma melhora gradual da economia nesses dois mercados. 17 de 86 PÁGINA: 35 de 102

Comentário do Desempenho 3.2. Deduções da Receita Bruta O total das deduções e abatimentos representou 6,7% da receita bruta no 2T18, ante 7,6% no mesmo período do ano anterior. A principal variação ocorreu na rubrica Provisão para Glosas, que passou de 1,1% da receita bruta no 2T17 para 0,2% no 2T18, principalmente como resultado dos esforços internos da Companhia visando a redução das glosas. R$ MM 2T17 2T18 Variação 2017 6M 2018 6M Variação Provisão para glosas -3,5-0,6-83,4% -6,9-4,0-41,7% Vendas canceladas e outros abatimentos -0,9-0,6-34,3% -2,0-2,2 9,5% Impostos sobre serviços -19,2-20,3 5,5% -36,4-39,9 9,6% Deduções + Abatimentos (R$ MM) -23,6-21,5-9,2% -45,3-46,1 1,9% % Receita Bruta 2T17 2T18 Variação 2017 6M 2018 6M Variação Provisão para glosas -1,1% -0,2% +95 bps -1,1% -0,6% +52 bps Vendas canceladas e outros abatimentos -0,3% -0,2% +11 bps -0,3% -0,3% -1 bps Impostos sobre serviços -6,2% -6,3% -9 bps -6,1% -6,2% -17 bps Deduções + Abatimentos / RB (%) -7,6% -6,7% +97 bps -7,6% -7,2% +34 bps 3.3. Receita Líquida Em função do crescimento da receita bruta na unidade de negócio PSC, conforme descrito anteriormente, a receita líquida encerrou o trimestre em R$301,1 milhões, evolução de 5,1% em relação ao 2T17. No acumulado do ano houve aumento de 7,1% na receita líquida em relação ao mesmo período do ano anterior. R$ MM 2T17 2T18 Variação 2017 6M 2018 6M Variação Lab-to-Lab 160,4 159,2-0,7% 301,9 313,0 3,7% PSC 130,1 144,2 10,8% 259,6 284,6 9,6% Eliminações -4,1-2,3-42,3% -7,6-4,5-40,7% Consolidado 286,4 301,1 5,1% 553,9 593,1 7,1% 18 de 86 PÁGINA: 36 de 102

Comentário do Desempenho 3.4. Custo dos Serviços Prestados Os custos dos serviços prestados totalizaram R$218,0 milhões no 2T18, evolução de 11,7% em relação ao 2T17, principalmente como resultado do aumento do volume de exames em ambos os segmentos de atuação. Em termos de percentual da receita líquida, os custos dos serviços prestados tiveram um aumento de 426 bps, passando de 68,1% no 2T17 para 72,4% no 2T18. R$ MM 2T17 2T18 Variação 2017 6M 2018 6M Variação Lab-to-Lab 98,9 107,5 8,7% 188,7 207,7 10,1% PSC 99,4 111,8 12,4% 190,3 217,4 14,2% Eliminações -3,2-1,3-60,5% -6,0-3,5-41,4% Total 195,1 218,0 11,7% 373,0 421,6 13,0% À partir de 01 de janeiro de 2018, a Companhia reclassificou, na demonstração do resultado do período, alguns a nova classificação melhor apresenta a função desses gastos. Os gastos reclassificados referem-se principalmente a manutenção das instalações das unidades de atendimento e gastos necessários para a aquisição de matérias primas utilizadas na prestação dos serviços. A nova apresentação foi estendida para 2017 para comparabilidade das informações. Os custos no 2T18 foram compostos principalmente por materiais e gastos com pessoal. O gráfico abaixo apresenta os principais custos da Companhia no 2T18 e 2T17. 19 de 86 PÁGINA: 37 de 102

Comentário do Desempenho As principais variações nos custos dos serviços prestados entre o 2T18 e o 2T17 foram: Pessoal: incremento de 22,4% da receita líquida no 2T17 para 25,2% no 2T18 decorrente de (i) integração dos números das empresas Ecoar e Humberto Abrão, (ii) contratação de pessoal para atender o crescimento no volume de exames (iii) dissídios coletivos praticados nas praças de Goiás e Rio de Janeiro ao longo de 2017, (iv) contratação de pessoal para atender as novas unidades (MG, SP e RJ) que ainda se encontram em fase inicial de rampa. Materiais: aumento de 23,7% da receita líquida no 2T17 para 24,6% no 2T18, principalmente como resultado de (i) integração dos números das empresas Ecoar e Humberto Abrão, (ii) variação de preços de certos materiais, inclusive devido à variação do câmbio no período e (iii) maior participação dos exames de análises clínicas e vacinas na composição da receita do segmento PSC. 20 de 86 Fretes e Carretos: aumento de 4,4% da receita líquida no 2T17 para 4,9% no 2T18, principalmente como resultado do período de greve dos caminhoneiros, quando tivemos custos com a contratações de fornecedores adicionais para garantir a continuidade da operação, minimizando os impactos para os nossos clientes especialmente no segmento Lab-to-Lab. PÁGINA: 38 de 102

Comentário do Desempenho Devemos ressaltar que a redução do ticket médio principalmente no 1T18, a greve dos caminhoneiros, bem como o menor volume de exames de imagem no Rio de Janeiro, impactaram negativamente a receita líquida e consequentemente estes indicadores, uma vez que parte dos custos com pessoal é classificada como custo fixo. 3.5. Lucro Bruto O lucro bruto atingiu R$83,1 milhões no 2T18, ante R$91,3 milhões no 2T17, representando uma redução de 8,9%. A margem bruta consolidada no 2T18 foi de 27,6%, redução de cerca de 426 bps em relação à margem bruta registrada no 2T17, influenciada pela queda na margem operacional de ambos segmentos e alterações no mix de receita por segmento. R$ MM 2T17 2T18 Variação 2017 6M 2018 6M Variação Lab-to-Lab 61,4 51,8-15,8% 113,2 105,3-7,0% PSC 30,7 32,5 5,7% 69,3 67,2-3,0% Eliminações -0,8-1,1 26,8% -1,6-1,0-37,9% Lucro Bruto 91,3 83,1-8,9% 180,9 171,5-5,2% Margem Bruta (%) 31,9% 27,6% -426 bps 32,7% 28,9% -375 bps No segmento Lab-to-Lab, a margem bruta no 2T18 apresentou redução de 582 bps em relação ao mesmo período do ano anterior (38,3% no 2T17). Essa queda se deve aos fatores explicados acima, notadamente (i) redução do ticket médio devido ao ambiente competitivo principalmente no 1T18, (ii) contratações adicionais de pessoal para suportar o crescimento da operação, (iii) período de greve dos caminhoneiros, a qual impactou tanto receita quanto custos e (iv) redução do número de atendimentos devido ao período de Copa do Mundo. No segmento PSC, a margem bruta foi de 22,5% no 2T18, redução de cerca de 109 bps. Essa redução se deve a fatores explicados acima, notadamente (i) à redução da receita bruta na praça do Rio de Janeiro, que, por possuir um mix de receita composto majoritariamente de imagem, possui uma alavancagem operacional maior, (ii) impactos da greve dos caminhoneiros e da Copa do Mundo sobre o número de atendimentos, (iii) fase inicial de rampa de unidades recém inauguradas em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. 21 de 86 PÁGINA: 39 de 102

Comentário do Desempenho 3.6. Despesas Operacionais (Vendas, Administrativas e Outras) As despesas operacionais totalizaram R$38,2 milhões no 2T18, redução de 6,4% quando comparado com o 2T17. Em termos de percentual da receita líquida, houve uma redução de 156 bps, passando de 14,2% no 2T17 para 12,7% no 2T18: R$ MM 2T17 2T18 2017 6M 2018 6M R$ MM % RL R$ MM % RL R$ MM % RL R$ MM % RL Despesas com vendas 17,4 6,1% 21,2 7,0% 31,6 5,7% 41,4 7,0% Despesas gerais e administrativas 20,6 7,2% 22,0 7,3% 40,5 7,3% 43,3 7,3% Outras Rec. / Desp. Operacionais 2,8 1,0% -5,1-1,7% 6,6 1,2% -4,2-0,7% Total Despesas Operacionais 40,8 14,2% 38,2 12,7% 78,7 14,2% 80,5 13,6% Com relação às Despesas com Vendas, o aumento de R$3,8 milhões observado entre o 2T17 e o 2T18 decorre, principalmente, dos fatores a seguir: CRC: aumento de R$0,9 milhão nos gastos relacionados à Central de Atendimento ao Cliente do Rio de Janeiro, em função do processo de terceirização concluído no 4T17; Incorporação dos números novas empresas: R$0,5 milhão referentes às empresas Ecoar e Humberto Abrão, adquiridas no 4T17 e DLE e Labfar, adquiridas no 2T18. Em dezembro de 2017 a administração passou a apresentar as perdas no recebimento de clientes e com pré faturamento no grupo de outras receitas. Em períodos anteriores eram apresentadas em despesas com vendas, a nova apresentação foi estendida para junho de 2017 para comparabilidade das informações. Os principais itens que levaram ao aumento de R$1,5 milhões nas despesas gerais e administrativas foi a integração dos números das empresas Ecoar, Humberto Abrão, DLE e Labfar (R$1,2 milhão). Com relação à linha outras receitas/despesas não operacionais, a redução de R$7,9 milhões observada entre o 2T17 e o 2T18 decorre, principalmente, dos fatores a seguir: Reversão de Provisão para riscos fiscais, trabalhistas e cíveis: R$2,0 milhões relacionados principalmente a conclusão de processo com valor relevante; 22 de 86 PÁGINA: 40 de 102

Comentário do Desempenho Provisão/perda com pré faturamento: R$3,4 milhões, relacionados à reversão na perda com pré faturamento. 3.7. Resultado Financeiro O resultado financeiro no 2T18 ficou negativo em R$5,8 milhões, ante negativo em R$8,8 milhões no 2T17. As principais variações ocorreram nas rubricas: Receita de aplicações financeiras: além de ter um menor saldo em caixa no 2T18 (-R$91,3 MM em comparação com o 2T17), a queda na taxa de juros observada nos últimos meses impactou diretamente a receita sobre aplicações financeiras; Atualização dívida por opção de compra de investimento: a Companhia possuía, até maio de 2017, um compromisso de opção de compra da Diagpar Holding cujo valor fora atualizado para cerca de R$7,4 milhões no 2T17. Esta atualização não se repetiu no 2T18 tendo em vista que a Diagpar Holding fora adquirida em sua totalidade pela Companhia em maio de 2017. R$ MM 2T17 2T18 Variação 2017 6M 2018 6M Variação Resultado Financeiro Líquido -8,8-5,8-34,3% -13,3-10,8-19,0% Receitas Financeiras 8,3 4,4-46,6% 13,3 7,3-45,6% Receita de aplicações financeiras 6,3 3,7-40,7% 10,5 5,9-44,0% Outros 2,0 0,7-65,5% 2,8 1,4-51,2% Despesas Financeiras -16,5-9,1-45,0% -26,4-16,8-36,5% Juros sobre empréstimos e financiamentos -7,6-5,0-34,7% -12,5-10,0-19,9% Juros sobre parcelamentos -0,8-0,5-38,2% -1,8-1,0-44,4% Atualização dívida por opção de compra de investimento -7,4-0,3-95,4% -7,7-0,3-95,6% Correção de obrigação por compra de investimentos 0,0-1,5 n.m 0,0-1,5 n.m Outras despesas financeiras -0,6-1,7 180,8% -4,4-3,9-11,7% Variação Cambial -0,5-1,1 103,5% -0,2-1,3 459,3% Receita de Variação Cambial 0,6 0,0-98,7% 1,1 0,3-76,7% Despesas de Variação Cambial -1,2-1,1-3,2% -1,3-1,5 16,4% 3.8. IR e CSLL A taxa efetiva de IR e CSLL foi de 15,3% do LAIR no 2T18. A tabela abaixo traz a evolução da tributação sobre o lucro do exercício: 23 de 86 PÁGINA: 41 de 102

Comentário do Desempenho R$ MM 2T17 2T18 Variação 2017 6M 2018 6M Variação Lucro Antes do Imposto de Renda (LAIR) 41,7 39,2-6,0% 88,9 80,2-9,7% Tributação Esperada (alíquota padrão de 34%) -14,2-13,3-6,0% -30,2-27,3-9,7% Juros sobre capital próprio 0,0 6,3 n.m 0,0 6,3 n.m Efeito sobre resultados de controladas tributadas pelo lucro presumido 1,9 1,0-50,6% 2,8 1,5-44,6% Imposto de renda e contribuição social de anos anteriores 4,2 0,0-99,8% 3,4 1,4-59,4% Outras exclusões (adições), líquidas -2,1 0,1-103,6% -1,9 0,6-133,2% IR/CSLL -10,1-6,0-40,3% -25,9-17,5-32,6% % LAIR -24,1% -15,3% +878 bps -29,2% -21,8% +741 bps Corrente -14,0-1,5-89,5% -30,5-12,2-59,9% Diferido 3,9-4,5-215,1% 4,6-5,2-215,0% A redução da taxa efetiva de IR e CSLL observada quando comparamos o 2T18 com o 2T17 deve-se principalmente R$6,3 milhões de benefício fiscal obtidos pela empresa com a distribuição de R$9,3 milhões aos acionistas na forma de Juros sobre Capital Próprio, ocorrida em 30 de maio de 2018, bem como o Juros sobre Capital Próprio declarado em junho de 2018 que foram pagos em 31 de julho de 2018. A Companhia passou a amortizar o ágio e a mais valia advindos de aquisições de empresas (cerca de R$187,0 milhões de ágio, conforme descrito na nota explicativa 11, e R$32,6 milhões de mais valia) no último trimestre de 2017. O quadro a seguir traz o cronograma tentativo de amortização do ágio para os próximos períodos: 2017 2018 2019 2020 2021 2022 Expectativa de amortização 4,1% 20,0% 20,0% 20,0% 20,0% 15,9% O impacto no caixa no 6M 2018 foi na ordem de R$6,6 milhões. 3.9. Lucro Líquido O lucro líquido atingiu R$33,2 milhões no 2T18, aumento de 4,8% na comparação com o 2T17, quando foi de R$31,6 milhões. A margem líquida foi de 11,0% no 2T18, mesmo patamar do 2T17. 24 de 86 PÁGINA: 42 de 102

Comentário do Desempenho 2T17 2T18 Variação 2017 6M 2018 6M Variação Lucro Líquido (R$ MM) 31,6 33,2 4,8% 62,9 62,8-0,3% Margem Líquida (%) 11,0% 11,0% -3 bps 11,4% 10,6% -78 bps 3.10. Medições não contábeis EBITDA Ajustado e EBITDA O EBITDA Ajustado, excluindo efeitos não recorrentes sobre o resultado, atingiu R$59,1 milhões no 2T18, redução de 12,7% em relação ao 2T17, quando o EBITDA Ajustado foi de R$67,7 milhões. R$ MM 2T17 2T18 Variação 2017 6M 2018 6M Variação Lucro Líquido 31,6 33,2 4,8% 62,9 62,8-0,3% Resultado Financeiro 8,8 5,8-34,3% 13,3 10,8-19,0% Depreciação e amortização 10,6 12,5 17,7% 21,0 25,1 19,1% IR/CSLL 10,1 6,0-40,3% 25,9 17,5-32,6% (+) Efeitos Não Recorrentes/Não Operacionais 6,6 1,6-75,5% 9,0 2,8-68,5% EBITDA Ajustado 67,7 59,1-12,7% 132,2 118,9-10,1% margem 23,6% 19,6% -402 bps 23,9% 20,0% -382 bps (+) Efeitos Não Recorrentes/Não Operacionais -6,6-1,6-75,5% -9,0-2,8-68,5% EBITDA 61,1 57,5-6,0% 123,2 116,0-5,8% margem 21,3% 19,1% -226 bps 22,2% 19,6% -268 bps Os efeitos não operacionais e não recorrentes no 2T18 totalizaram cerca de R$1,6 milhões, com destaque para: Greve dos caminhoneiros: no valor de aproximadamente R$0,4 milhão, relacionados à custos extras de fretamento; Gastos com integração das empresas recém-adquiridas Labfar e DLE: no valor aproximado de R$0,3 milhão; Projeto de Excelência Empresarial: R$0,5 milhão com consultoria cujo objetivo é levantar oportunidades e implementar melhorias em nossas estruturas comercial e administrativa. 25 de 86 PÁGINA: 43 de 102

Comentário do Desempenho 4.1. Contas a receber O saldo de recebíveis da Companhia cresceu 18,9% em relação ao 2T17, sobretudo como resultado do aumento da receita líquida no período. Entendemos que a carteira de recebíveis da Companhia encontra-se num patamar extremamente saudável, dado que existe baixo nível de concentração e já constituímos provisão para a totalidade da carteira de recebíveis vencidos há mais de 120 dias. R$ MM 1T17 2T17 3T17 4T17 1T18 2T18 Recebíveis 229,6 243,4 252,1 244,0 264,9 281,3 Valores a vencer 203,3 209,9 213,0 200,3 225,2 224,8 De 1 a 60 dias 13,4 16,0 26,9 29,8 22,0 37,2 De 61 a 120 dias 2,6 2,5 1,7 4,3 6,0 8,4 Acima de 120 dias 8,9 10,5 6,1 5,1 6,7 7,2 Outros valores vencidos 1,4 4,5 4,3 4,5 4,9 3,6 Provisão para créditos de liquidação duvidosa -10,2-11,5-6,1-5,1-6,9-7,3 Provisão para perda de serviços executados a faturar -1,4-4,5-4,3-4,5-4,9-3,6 Provisão para glosas 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Total 218,1 227,4 241,7 234,4 253,1 270,4 Saldos a vencer / Recebíveis 88,5% 86,2% 84,5% 82,1% 85,0% 79,9% Saldos vencidos até 120 dias / Recebíveis 7,0% 7,6% 11,4% 14,0% 10,6% 16,2% Provisão / Saldo vencido acima de 121 dias 113,7% 110,0% 100,0% 100,0% 103,6% 100,6% Receita Líquida 267,4 286,4 290,5 272,7 291,9 301,1 Prazo médio de Recebimento 73,4 71,4 74,9 77,4 78,0 80,8 4.2 CAPEX Os investimentos correspondentes a adições ao imobilizado e intangível totalizaram R$11,8 milhões no 2T18, aumento de 153,1% em relação ao 2T17, quando o CAPEX foi de R$4,7 milhões. R$ MM 2T17 2T18 Variação 2017 6M 2018 6M Variação Adições do Imobilizado 4,5 9,7 117,1% 11,3 22,9 103,1% Intangível 0,2 2,1 942,2% 4,2 3,2-23,6% Total CAPEX 4,7 11,8 153,1% 15,5 26,1 68,5% Os principais investimentos realizados no 2T18 estão relacionados principalmente à (i) benfeitorias em unidades existentes, (ii) expansão de unidades e (iii) melhorias na infraestrutura de TI. Segue abaixo maiores detalhes: Reforma de unidades nas praças de Minas Gerais, Goiás, Rio de Janeiro e São Paulo, no valor aproximado de R$3,5 milhões; Expansão de novas unidades na praça de Minas Gerais e Rio de Janeiro: R$2,7 milhões; Investimentos em infraestrutura de TI, como maior proteção de dados eletrônicos e compra de novos equipamentos: R$2,4 milhões. 26 de 86 PÁGINA: 44 de 102

Comentário do Desempenho Os valores relacionados ao Projeto Enterprise referem-se essencialmente à gastos realizados no processo de planejamento e set-up do novo modelo produtivo, que foram capitalizados. 4.3 Endividamento No encerramento do 2T18, a Companhia apresentou dívida líquida de R$276,5 milhões, o que entendemos ser um grau de alavancagem saudável (Dívida Líquida / EBITDA LTM de 1,2x). Para os próximos trimestres, a intenção da Companhia é manter posição de dívida líquida, logicamente num grau saudável de alavancagem, com o objetivo de reduzir o custo ponderado de capital e otimizar a estrutura de capital. R$ MM 2T17 2T18 Variação Dívida Bruta* 340,9 388,9 14,1% Caixa, Equivalentes de Caixa 203,7 112,3-44,8% Dívida Líquida 137,3 276,5 101,5% Dívida Líquida / EBITDA LTM 0,7x 1,2x 82,8% EBITDA LTM / Resultado Financeiro LTM -474,7 14,8-103,1% *A partir do 2T18, foram incluídos no conceito de Dívida Bruta, além de Empréstimos e Financiamentos, as rubricas (i) Parcelamentos Tributários e (ii) Obrigações por Compra de Investimento líquidos de Aplicações Financeiras Vinculadas. A nova apresentação foi estendida para 2017 para comparabilidade das informações. 27 de 86 PÁGINA: 45 de 102

Comentário do Desempenho **Inclui somente dívida financeira (Empréstimos e Financiamentos) A operação de debênture realizada em março de 2017 (R$210 milhões de valor de principal) representava 81,5% da dívida financeira bruta total da Companhia no encerramento do 2T18. Atualmente, 85,1% da dívida financeira bruta total encontra-se indexada à taxa CDI, o que vem permitindo que a Companhia reduza o custo financeiro a medida em que a taxa básica de juros da economia (SELIC) vem sendo reduzida nos últimos meses pelo Comitê de Política Monetária (COPOM). O gráfico abaixo mostra o cronograma de amortização dos saldos de empréstimos e financiamentos no encerramento do 2T18: 28 de 86 PÁGINA: 46 de 102