Clipping Eletrônico Segunda-feira dia 09/03/2015 Portal Acrítica Saúde - 09 de março de 2015. Fonte: http://acritica.uol.com.br/manaus/prefeitura-disponibilizaravacina-hpv-ubss_0_1316868336.html Prefeitura disponibilizará vacina contra o HPV em 171 UBSs. Vacina previne ocorrência do câncer do colo de útero. Público-alvo são meninas de 9 a 11 anos e o serviço faz parte do Calendário Nacional de de Vacinação. 09 de Março de 2015 Vacina estará disponível na rotina de serviço das 171 Unidades de Saúde (Divulgação/Prefeitura de Manaus) A partir da próxima terça-feira (10) a vacina quadrivalente contra o HPV, que previne a ocorrência do câncer do colo de útero, estará disponível na rotina de serviço das 171 Unidades de Saúde da rede municipal que possuem sala de vacina.
O público-alvo são meninas de 9 a 11 anos e o serviço faz parte do Calendário Nacional de Vacinação. No momento da vacina não é obrigatório o acompanhamento de pais ou responsáveis, nem assinatura de termos de autorização ou recusa. A menina deverá apresentar apenas a sua Caderneta da Adolescente ou o próprio cartão de vacina. O esquema da aplicação quadrivalente inclui três doses, sendo que a segunda dose deve ser aplicada depois de seis meses e a terceira após 60 meses da primeira dose. O secretário municipal de Saúde, Homero de Miranda Leão Neto, explica que a estimativa é de que Manaus tenha atualmente uma população de 57.196 meninas com idade entre 9 e 11 anos e a meta é vacinar, no mínimo, 80% desse público-alvo. As meninas que participaram das campanhas em 2013 e 2014 e não receberam todas as doses da vacina também poderão procurar as Unidades de Saúde, mas devem comprovar a vacinação anterior apresentando o cartão de vacina, informa Homero de Miranda Leão. A Prefeitura de Manaus e o Governo do Estado iniciaram a oferta da vacina contra o HPV em 2013, considerando a alta incidência e mortalidade por câncer de colo de útero na região Norte. Mesmo com alta incidência, é um tipo de câncer que apresenta forte potencial de prevenção e cura quando diagnosticado precocemente por meio de consultas regulares ao ginecologista e pela realização regular dos exames recomendados. A vacinação para a prevenção do HPV é mais uma das estratégias que está sendo disponibilizada para a população na prevenção da doença e é importante que todas as meninas completem o esquema vacinal para que a imunização seja garantida, destaca o secretário. Em 2013, na vacinação contra o HPV, 9,6 mil meninas não completaram o esquema vacinal. Em 2014, um total de 6,7 mil meninas não receberam a segunda dose da vacina.
Este ano, a imunização contra o HPV também estará disponível nos Serviços de Acompanhamento Especializado em HIV/Aids (SAEs) para beneficiar mulheres com idade entre 9 e 26 anos vivendo com HIV, mediante apresentação da prescrição médica. O esclarecimento de dúvidas pode ser feito pelo e-mail imunização.semsa@pmm.am.gov.br. Portal Acrítica Saúde 09 de março de 2015. Fonte: http://acritica.uol.com.br/noticias/pesquisadores-extraemtransgenica-composto-aids_0_1316868331.html Pesquisadores extraem de soja transgênica composto contra AIDS. Cientistas conseguiram extrair e purificar proteína cultivada em soja transgênica capaz de impedir a multiplicação do vírus HIV no corpo humano Brasília, 09 de Março de 2015 Cientista Elíbio Rech foi um dos responsáveis pela pesquisa (Arquivo/Wilson Dias/Agência Brasil)
A biotecnologia está, a cada dia, propondo novos rumos para a indústria farmacêutica. A novidade é que pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) conseguiram extrair e purificar a cianovirina, cultivada em soja transgênica, uma proteína presente em algas que é capaz de impedir a multiplicação do vírus HIV no corpo humano. A pesquisa foi publicada pela revista científica Science e comprova que as sementes de soja geneticamente modificadas constituem, até o momento, a biofábrica mais eficiente e uma opção viável para a produção em larga escala da proteína. Estamos trabalhando para atingir esta etapa há cinco ou seis anos. Pudemos acumular grande quantidade de cianovirina dentro da soja e conseguimos purificá-la, explicou o pesquisador da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Elíbio Rech. Desenvolvida desde 2005, a pesquisa com biofábricas para a cianovirina é feita em parceria com o Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos e a Universidade de Londres. O objetivo é produzir um gel, com propriedades viricidas, para que as mulheres apliquem na vagina antes do relacionamento sexual. O pesquisador ressalta que o gel não é uma vacina contra a aids e nem um substituto ao preservativo, mas um coadjuvante importante no sistema. O nosso foco é principalmente a África, onde grande parte das mulheres são contaminadas com HIV pelos parceiros. Na cultura de muitos países o uso do preservativo não é respeitado. Com esse produto a mulher não precisa da opção do homem em querer usar ou não, ela mesmo pode se prevenir, disse o pesquisador. Segundo a Embrapa, se a soja transgênica for plantada em uma estufa menor do que um campo de beisebol (97,54 metros) é possível fornecer cianovirina suficiente para proteger uma mulher por 90 anos. Os biofármacos, ou medicamentos biológicos, são obtidos por fontes ou processos biológicos, a partir do emprego industrial de microrganismos ou células modificadas geneticamente.
A técnica consiste em inserir genes de interesse em genomas de plantas que possam assimilar suas propriedades e, a partir daí, produzir proteínas modificadas em larga escala, idênticas às originais. Segundo Rech, a origem do trabalho foi voltada para a agricultura. Então começamos a avaliar o uso da soja e do tabaco não só para o agronegócio, mas dele indo para o setor farmacêutico e para o setor industrial, revelou Elibio, que também trabalha com biofábricas de tabaco. Para ele, as pesquisas com biofármacos fomentam o mercado farmacêutico, fazendo com que os medicamentos cheguem ao consumidor com menor custo, e valorizam ainda mais o agronegócio brasileiro, já que agrega valor às plantas. Rech ressalta que a função da Embrapa foi cumprida, a produção do ativo tecnológico. Essa tecnologia será agora enviada a laboratórios e institutos parceiros para testes clínicos e, posteriormente, repassada ao setor industrial. No caso do gel viricida, durante as próximas fases de desenvolvimento, os cientistas contarão também com a colaboração do Conselho de Pesquisa Científica e Industrial da África do Sul. Segundo a Embrapa, países em desenvolvimento com altos índices de infestação da aids terão licença de produção e uso interno livre do pagamento de royalties. A Embrapa, em conjunto com outras instituições, estuda ainda biofábricas para produção do fator IX, utilizado para tratamento da hemofilia tipo B, uma doença hemorrágica de herança genética, que leva à perda de mobilidade do paciente. Os pesquisadores também desenvolvem uma soja que produzirá o hormônio do crescimento humano (hgh), utilizado por pessoas com distúrbios do crescimento, e ainda trabalham com o isolamento de genes de aranhas da biodiversidade brasileira, com o objetivo de desenvolver fibras sintéticas como as da teia de aranha: flexíveis e resistentes. Para explicar os possíveis usos dessa fibra, Rech faz sua comparação com o plástico, ou seja, serve para quase tudo.
O trabalho intenso com soja tem uma razão para o pesquisador. Além da planta possuir um sistema de produção consolidado no Brasil, biologicamente é excelente, pois 40% da semente é proteína e o restante é óleo. A soja é uma planta maravilhosa, e nós temos a possibilidade de fazer a engenharia dela, conhecemos seu genoma completo, então fazemos a manipulação que quisermos, explicou Elíbio Rech. Clipping realizado por Luana Abecassis Departamento de Comunicação Semsa / PMM