Infobook institucional RELAÇÃO DE MATÉRIAS (SETEMBRO 2012)
06/09/2012 José Adir Loiola: Segurança patrimonial, questão pública e privada Notícias sobre os recentes assaltos a condomínios, bares e restaurantes geram intensa polêmica na sociedade. Afinal, a quem de fato cabe a responsabilidade de garantir a segurança destes estabelecimentos? Essa é a questão que anima os debates. Sabe-se que, atualmente, a violência lidera o ranking dos problemas sociais e os esforços da segurança pública não têm sido suficientes para diminuir as taxas de criminalidade. Essa é a mais uma demonstração de que o Brasil carece de ação mais enérgica e global para enfrentar a onda de violência que assola as regiões do país, principalmente, envolvendo homicídios de crianças e adolescentes. O Mapa da Violência 2012 revela que de 1981 a 2010, mais de 176 mil crianças e adolescentes foram assassinados. A taxa passou de 3,1, na década de 80, para 13,8, em 2010, de cada 100 mil. Muitos são os fatores que contribuem para o aumento da violência que, inclusive, extrapolam as fronteiras da segurança pública, e que continuam sob a égide do poder público. Desigualdade social, epidemia de drogas e facilidade de acesso a armas de fogo geram o cenário favorável. Se o crime contra pessoas vem aumentando nos últimos anos, contra o patrimônio cresce incontrolavelmente. O ano de 2012 começou batendo recordes em números de roubos ao patrimônio, no Estado de São Paulo. O primeiro semestre teve cerca de 4% mais casos que o mesmo período de 2011. No ano passado, ao todo foram 1.155.578 ocorrências, 6% a mais que em 2010. Diante deste cenário, é difícil estabelecer quais devem ser as prioridades da segurança pública. Sobra ao cidadão uma opção para se prevenir contra as ocorrências: investir em recursos de segurança. Foi a partir desta necessidade, inclusive, que a atividade de segurança privada surgiu no Brasil, na década de 60. Na época, a preocupação era diminuir os assaltos a bancos, principais alvos do momento, que tiveram de recorrer aos serviços de empresas de segurança para diminuir os casos. Atualmente, as instituições financeiras são obrigadas a montar um plano de segurança, podendo ser multadas em caso de descumprimento.
Não que deva se obrigar condomínios, bares e restaurantes a empregar quadros da segurança privada, mas o caso dos bancos deveria servir de exemplo de como a prevenção gera resultado, algo que não tem sido levado em conta por estes estabelecimentos. Nos EUA, a cultura preventiva já é bastante difundida, ao contrário do Brasil. Lá a segurança privada é vista como grande parceira da segurança pública, pois desempenha atividades que a polícia não tem vocação ou recursos para realizar. Aqui, esta parceria ainda não é totalmente compreendida, mas é uma realidade que tende a se expandir mundialmente. Não se trata de privar o poder público de suas responsabilidades sobre a segurança dos cidadãos. Porém, já não se pode negar que a proteção pessoal e patrimonial são razões que valem o investimento. Também é papel das instituições privadas garantir um ambiente seguro aos seus clientes. Condomínios têm de estudar seu espaço físico para descobrir seus pontos vulneráveis e tomar medidas preventivas adequadas, devendo, ainda, contratar profissionais qualificados e com boas referências. O mesmo vale para bares, restaurantes e demais estabelecimentos. Se a segurança pública não atende aos interesses pessoais ou particulares, aqueles que não querem fazer parte das estatísticas precisam, definitivamente, refletir sobre o real valor da prevenção. José Adir Loiola é presidente do Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado de São Paulo (Sesvesp).
José Adir Loiola: Segurança patrimonial, questão pública e privada Quinta-feira, 6 de setembro de 2012 Afinal, a quem de fato cabe a responsabilidade? 'Se o crime contra pessoas vem aumentando nos últimos anos, contra o patrimônio cresce incontrolavelmente' Notícias sobre os recentes assaltos a condomínios, bares e restaurantes geram intensa polêmica na sociedade. Afinal, a quem de fato cabe a responsabilidade de garantir a segurança destes estabelecimentos? Essa é a questão que anima os debates. Sabe-se que, atualmente, a violência lidera o ranking dos problemas sociais e os esforços da segurança pública não têm sido suficientes para diminuir as taxas de criminalidade. Essa é a mais uma demonstração de que o Brasil carece de ação mais enérgica e global para enfrentar a onda de violência que assola as regiões do país, principalmente, envolvendo homicídios de crianças e adolescentes. O Mapa da Violência 2012 revela que de 1981 a 2010, mais de 176 mil crianças e adolescentes foram assassinados. A taxa passou de 3,1, na década de 80, para 13,8, em 2010, de cada 100 mil. Muitos são os fatores que contribuem para o aumento da violência que, inclusive, extrapolam as fronteiras da segurança pública, e que continuam sob a égide do poder público. Desigualdade social, epidemia de drogas e facilidade de acesso a armas de fogo geram o cenário favorável. Se o crime contra pessoas vem aumentando nos últimos anos, contra o patrimônio cresce incontrolavelmente. O ano de 2012 começou batendo recordes em números de roubos ao patrimônio, no Estado de São Paulo. O primeiro semestre teve cerca de 4% mais casos que o mesmo período de 2011. No ano passado, ao
todo foram 1.155.578 ocorrências, 6% a mais que em 2010. Diante deste cenário, é difícil estabelecer quais devem ser as prioridades da segurança pública. Sobra ao cidadão uma opção para se prevenir contra as ocorrências: investir em recursos de segurança. Foi a partir desta necessidade, inclusive, que a atividade de segurança privada surgiu no Brasil, na década de 60. Na época, a preocupação era diminuir os assaltos a bancos, principais alvos do momento, que tiveram de recorrer aos serviços de empresas de segurança para diminuir os casos. Atualmente, as instituições financeiras são obrigadas a montar um plano de segurança, podendo ser multadas em caso de descumprimento. Não que deva se obrigar condomínios, bares e restaurantes a empregar quadros da segurança privada, mas o caso dos bancos deveria servir de exemplo de como a prevenção gera resultado, algo que não tem sido levado em conta por estes estabelecimentos. Nos EUA, a cultura preventiva já é bastante difundida, ao contrário do Brasil. Lá a segurança privada é vista como grande parceira da segurança pública, pois desempenha atividades que a polícia não tem vocação ou recursos para realizar. Aqui, esta parceria ainda não é totalmente compreendida, mas é uma realidade que tende a se expandir mundialmente. Não se trata de privar o poder público de suas responsabilidades sobre a segurança dos cidadãos. Porém, já não se pode negar que a proteção pessoal e patrimonial são razões que valem o investimento. Também é papel das instituições privadas garantir um ambiente seguro aos seus clientes. Condomínios têm de estudar seu espaço físico para descobrir seus pontos vulneráveis e tomar medidas preventivas adequadas, devendo, ainda, contratar profissionais qualificados e com boas referências. O mesmo vale para bares, restaurantes e demais estabelecimentos. Se a segurança pública não atende aos interesses pessoais ou particulares, aqueles que não querem fazer parte das estatísticas precisam, definitivamente, refletir sobre o real valor da prevenção. José Adir Loiola é presidente do Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado de São Paulo (Sesvesp).
13/09/2012 Em reunião privada, Russomanno nega promessa pública Por Ricardo Chapola O candidato do PRB à Prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno, recuou ontem, em encontro privado com empresários, de uma promessa feita em público no sábado. Durante passeata na zona leste, na semana passada, Russomanno prometeu rever todos os contratos terceirizados de segurança da administração municipal. Na reunião fechada, ele afirmou a representantes do setor que manterá tudo como está, caso seja eleito. Russomanno vem fazendo uma série de promessas na área da segurança. Chegou a ser questionado pelo prefeito Gilberto Kassab (PSD) a respeito de seu plano de aumentar o efetivo da Guarda Civil Metropolitana. Nesse contexto, repórteres perguntaram para o candidato do PRB no sábado se ele iria utilizar os guardas civis em serviços hoje realizados por terceirizados, e com isso rever os contratos de segurança privada. "Mas é claro que vou (rever os contratos). Eu quero a GCM fazendo a segurança da cidade de São Paulo. Eu quero a GCM fazendo a segurança das escolas. Inclusive no entorno das escolas, onde a gente não tem segurança e temos o tráfico e o crack tomando conta das escolas", afirmou Russomanno. Em um outro evento, já nesta semana, o candidato afirmou aos jornalistas, após encontro com servidores federais na zona oeste: "A Prefeitura está gastando R$ 120 milhões em segurança privada quando poderia estar usando isso na Guarda Civil Metropolitana. O que nós temos aí é desvio de dinheiro". O candidato do PRB ainda fez uma série de questionamentos: "Por que terceiriza tanto? Por que não faz diretamente? Por que não prestigia o funcionário público? Por que paga mais para o terceirizado do que se paga para o funcionário público?" Nesta quarta-feira (12), a assessoria de imprensa de Russomanno chegou a divulgar o evento que teria com empresários de segurança privada de São Paulo, na zona norte da cidade. Horas depois, porém, a assessoria informou que o encontro seria fechado à imprensa. A convite de um empresário, o jornal O Estado de S. Paulo acompanhou a reunião. Os representantes do setor cobraram o candidato do PRB logo no início. Pediram que ele "olhasse com mais carinho" sua proposta de rever os contratos.
Vice-presidente de um sindicato empresarial, João Eliezer Palhuca afirmou que o serviço prestado pela segurança privada tem papel "suplementar" para a segurança pública. Segundo ele, empresas particulares são responsáveis por 40% dos serviços prestados aos órgãos públicos. "A prefeitura é grande utilizadora do serviço. Nossa atividade funciona como atividade suplementar à atividade de segurança pública à medida que ela não consegue suprir a demanda", disse. Russomanno, então, disse ter havido "um mal entendido". Ressaltou que, se eleito, vai manter os contratos com as empresas. "Existe um mal entendido entre o que tenho dito à imprensa e o que chega aos empresários. (O plano) É conviver pacificamente com todos aqueles que querem fazer segurança pública. Nada a respeito de afastar as empresas de segurança dos trabalhos que estão sendo desenvolvidos", afirmou.
13/09/2012 Em reunião privada, Russomanno nega promessa pública O candidato do PRB à Prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno, recuou ontem, em encontro privado com empresários, de uma promessa feita em público no sábado. Durante passeata na zona leste, na semana passada, Russomanno prometeu rever todos os contratos terceirizados de segurança da administração municipal. Na reunião fechada, ele afirmou a representantes do setor que manterá tudo como está, caso seja eleito. Russomanno vem fazendo uma série de promessas na área da segurança. Chegou a ser questionado pelo prefeito Gilberto Kassab (PSD) a respeito de seu plano de aumentar o efetivo da Guarda Civil Metropolitana. Nesse contexto, repórteres perguntaram para o candidato do PRB no sábado se ele iria utilizar os guardas civis em serviços hoje realizados por terceirizados, e com isso rever os contratos de segurança privada. "Mas é claro que vou (rever os contratos). Eu quero a GCM fazendo a segurança da cidade de São Paulo. Eu quero a GCM fazendo a segurança das escolas. Inclusive no entorno das escolas, onde a gente não tem segurança e temos o tráfico e o crack tomando conta das escolas", afirmou Russomanno. Em um outro evento, já nesta semana, o candidato afirmou aos jornalistas, após encontro com servidores federais na zona oeste: "A Prefeitura está gastando R$ 120 milhões em segurança privada quando poderia estar usando isso na Guarda Civil Metropolitana. O que nós temos aí é desvio de dinheiro". O candidato do PRB ainda fez uma série de questionamentos: "Por que terceiriza tanto? Por que não faz diretamente? Por que não prestigia o funcionário público? Por que paga mais para o terceirizado do que se paga para o funcionário público?" Nesta quarta-feira (12), a assessoria de imprensa de Russomanno chegou a divulgar o evento que teria com empresários de segurança privada de São Paulo, na zona norte da cidade. Horas depois, porém, a assessoria informou que o encontro seria fechado à imprensa. A convite de um empresário, o jornal O Estado de S. Paulo acompanhou a reunião. Os representantes do setor cobraram o candidato do PRB logo no início. Pediram que ele "olhasse com mais carinho" sua proposta de rever os contratos. Vice-presidente de um sindicato empresarial, João Eliezer Palhuca afirmou que o serviço prestado pela segurança privada tem papel "suplementar" para a segurança pública. Segundo ele, empresas particulares são responsáveis por 40% dos serviços prestados aos órgãos públicos.
"A prefeitura é grande utilizadora do serviço. Nossa atividade funciona como atividade suplementar à atividade de segurança pública à medida que ela não consegue suprir a demanda", disse. Russomanno, então, disse ter havido "um mal entendido". Ressaltou que, se eleito, vai manter os contratos com as empresas. "Existe um mal entendido entre o que tenho dito à imprensa e o que chega aos empresários. (O plano) É conviver pacificamente com todos aqueles que querem fazer segurança pública. Nada a respeito de afastar as empresas de segurança dos trabalhos que estão sendo desenvolvidos", afirmou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo
13/09/2012 Ouça o áudio em que Russomanno promete rever contratos de segurança O Estado de S.Paulo Depois de afirmar que reveria os contratos terceirizados de segurança, o candidato do PRB à Prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno, recuou da promessa na última quarta-feira, em encontro com empresários do setor. No último dia 8, em passeata pela Penha, na zona leste da capital, Russomanno afirmou categoricamente que, se eleito, vai rever os contratos das empresas de segurança com a administração municipal: Mas é claro que vou (rever os contratos). Eu quero a GCM fazendo a segurança da cidade de São Paulo. Eu quero a GCM fazendo a segurança das escolas. Inclusive no entorno das escolas, onde a gente não tem segurança e temos o tráfico e o crack tomando conta das escolas. Na reunião, porém, o candidato do PRB mudou a versão, declarando que vai manter todas as parcerias do setor com a Prefeitura. Os empresários cobraram Russomanno logo no início. Pediram que ele olhasse com mais carinho as demandas da categoria, em especial a manutenção dos contratos já firmados com o poder público municipal. Russomanno, então, disse ter havido um mal entendido. Ressaltou que, se eleito, vai manter os contratos com as empresas. Existe um mal entendido entre o que tenho dito à imprensa e o que chega aos empresários. (O plano) É conviver pacificamente com todos aqueles que querem fazer segurança pública. Nada a respeito de afastar as empresas de segurança dos trabalhos que estão sendo desenvolvidos, afirmou. Vice-presidente de um sindicato empresarial, João Eliezer Palhuca afirmou que o serviço prestado pela segurança privada tem papel suplementar para a segurança pública. Segundo ele, empresas particulares são responsáveis por 40% dos serviços prestados aos órgãos públicos. A Prefeitura é grande utilizadora do serviço. Nossa atividade funciona como atividade suplementar à atividade de segurança pública à medida que ela não consegue suprir a demanda, disse. Russomanno vem fazendo uma série de promessas na área da segurança. Chegou a ser questionado pelo prefeito Gilberto Kassab (PSD) a respeito de seu plano de aumentar o efetivo da Guarda Civil Metropolitana. Nesse contexto, repórteres perguntaram para o
candidato do PRB no sábado se ele iria utilizar os guardas civis em serviços hoje realizados por terceirizados, e com isso rever os contratos de segurança privada., afirmou Russomanno.
13/09/2012 Russomanno promete uma coisa na rua e o seu contrário em encontro com empresários O candidato do PRB à Prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno, recuou ontem, em encontro privado com empresários, de uma promessa feita em público no sábado. Durante passeata na zona leste, na semana passada, Russomanno prometeu rever todos os contratos terceirizados de segurança da administração municipal. Na reunião fechada, ele afirmou a representantes do setor que manterá tudo como está, caso seja eleito. Russomanno vem fazendo uma série de promessas na área da segurança. Chegou a ser questionado pelo prefeito Gilberto Kassab (PSD) a respeito de seu plano de aumentar o efetivo da Guarda Civil Metropolitana. Nesse contexto, repórteres perguntaram para o candidato do PRB no sábado se ele iria utilizar os guardas civis em serviços hoje realizados por terceirizados, e com isso rever os contratos de segurança privada. Mas é claro que vou (rever os contratos). Eu quero a GCM fazendo a segurança da cidade de São Paulo. Eu quero a GCM fazendo a segurança das escolas. Inclusive no entorno das escolas, onde a gente não tem segurança e temos o tráfico e o crack tomando conta das escolas, afirmou Russomanno. Num outro evento, já nesta semana, o candidato afirmou aos jornalistas, após encontro com servidores federais na zona oeste: A Prefeitura está gastando R$ 120 milhões em segurança privada quando poderia estar usando isso na Guarda Civil Metropolitana. O que nós temos aí é desvio de dinheiro. O candidato do PRB ainda fez uma série de questionamentos: Por que terceiriza tanto? Por que não faz diretamente? Por que não prestigia o funcionário público? Por que paga mais para o terceirizado do que se paga para o funcionário público?
Ontem, a assessoria de imprensa de Russomanno chegou a divulgar o evento que teria com empresários de segurança privada de São Paulo, na zona norte da cidade. Horas depois, porém, a assessoria informou que o encontro seria fechado à imprensa. A convite de um empresário, o Estado acompanhou a reunião. Os representantes do setor cobraram o candidato do PRB logo no início. Pediram que ele olhasse com mais carinho sua proposta de rever os contratos. Vice-presidente de um sindicato empresarial, João Eliezer Palhuca afirmou que o serviço prestado pela segurança privada tem papel suplementar para a segurança pública. Segundo ele, empresas particulares são responsáveis por 40% dos serviços prestados aos órgãos públicos. A prefeitura é grande utilizadora do serviço. Nossa atividade funciona como atividade suplementar à atividade de segurança pública à medida que ela não consegue suprir a demanda, disse. Russomanno, então, disse ter havido um mal entendido. Ressaltou que, se eleito, vai manter os contratos com as empresas. Existe um mal entendido entre o que tenho dito à imprensa e o que chega aos empresários. (O plano) É conviver pacificamente com todos aqueles que querem fazer segurança pública. Nada a respeito de afastar as empresas de segurança dos trabalhos que estão sendo desenvolvidos, afirmou. ( ) Por Reinaldo Azevedo
14/09/2012 Russomano promete rever contratos de terceirização, empresários reclamam, ele recua Após prometer rever contratos terceirizados da Prefeitura, candidato do PRB diz a representantes da Segurança que pretende manter os acordos como estão Ricardo Chapola O Estado de S.Paulo Tiago Queiroz/AE Russomanno: Existe um mal entendido entre o que tenho dito à imprensa e o que chega a empresários O candidato do PRB à Prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno, recuou ontem, em encontro privado com empresários, de uma promessa feita em público no sábado. Durante passeata na zona leste, na semana passada, Russomanno prometeu rever todos os contratos terceirizados de segurança da administração municipal. Na reunião fechada, ele afirmou a representantes do setor que manterá tudo como está, caso seja eleito. Russomanno vem fazendo uma série de promessas na área da segurança. Chegou a ser questionado pelo prefeito Gilberto Kassab (PSD) a respeito de seu plano de aumentar o efetivo da Guarda Civil Metropolitana. Nesse contexto, repórteres perguntaram para o candidato do PRB no sábado se ele iria utilizar os guardas civis em serviços hoje realizados por terceirizados, e com isso rever os contratos de segurança privada. Mas é claro que vou (rever os contratos). Eu quero a GCM fazendo a segurança da cidade de São Paulo. Eu quero a GCM fazendo a segurança
das escolas. Inclusive no entorno das escolas, onde a gente não tem segurança e temos o tráfico e o crack tomando conta das escolas, afirmou Russomanno. Num outro evento, já nesta semana, o candidato afirmou aos jornalistas, após encontro com servidores federais na zona oeste: A Prefeitura está gastando R$ 120 milhões em segurança privada quando poderia estar usando isso na Guarda Civil Metropolitana. O que nós temos aí é desvio de dinheiro. O candidato do PRB ainda fez uma série de questionamentos: Por que terceiriza tanto? Por que não faz diretamente? Por que não prestigia o funcionário público? Por que paga mais para o terceirizado do que se paga para o funcionário público? Ontem, a assessoria de imprensa de Russomanno chegou a divulgar o evento que teria com empresários de segurança privada de São Paulo, na zona norte da cidade. Horas depois, porém, a assessoria informou que o encontro seria fechado à imprensa. A convite de um empresário, o Estado acompanhou a reunião. Os representantes do setor cobraram o candidato do PRB logo no início. Pediram que ele olhasse com mais carinho sua proposta de rever os contratos. Vice-presidente de um sindicato empresarial, João Eliezer Palhuca afirmou que o serviço prestado pela segurança privada tem papel suplementar para a segurança pública. Segundo ele, empresas particulares são responsáveis por 40% dos serviços prestados aos órgãos públicos. A prefeitura é grande utilizadora do serviço. Nossa atividade funciona como atividade suplementar à atividade de segurança pública à medida que ela não consegue suprir a demanda, disse. Russomanno, então, disse ter havido um mal entendido. Ressaltou que, se eleito, vai manter os contratos com as empresas. Existe um mal entendido entre o que tenho dito à imprensa e o que chega aos empresários. (O plano) É conviver pacificamente com todos aqueles que querem fazer segurança pública. Nada a respeito de afastar as empresas de segurança dos trabalhos que estão sendo desenvolvidos, afirmou. Não é a primeira vez que Russomanno diz ter sido mal entendido. No dia 1.º, o candidato do PRB prometeu rever os incentivos fiscais da Prefeitura para a construção do estádio do Itaquerão, na zona leste. Vamos assumir dia 1.º e verificar de que formas as coisas estão sendo feitas. O que for legal, o que estiver atendendo aos interesses da população, nós vamos manter; o que não estiver, vamos rediscutir. No debate da Rede TV entre os candidatos, no dia 3, Russomanno negou que sua intenção seja rever a medida chancelada por Kassab.
17/09/2012 Roubo de cargas cresce no primeiro semestre em São Paulo Nos primeiros seis meses deste ano, foram registradas 3.913 ocorrências no estado Fotos: Shutterstock Roubo de cargas aumentou no primeiro semestre deste ano em São Paulo Um balanço divulgado pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo aumenta o retrospecto negativo do roubo de cargas no estado. O índice deste tipo de crime cresceu 17% no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período de 2011, chegando a 3.913 ocorrências registradas. O problema do roubo de cargas não é recente. Os números se mantém acima das 3 mil ocorrências pelo menos desde 2005, com o pico anterior em 2009, quando o primeiro semestre teve números mais próximos dos verificados em 2012 até agora, com 3.809 ocorrências. No ano passado, as 6.958 ocorrências registradas durante o ano causaram um prejuízo de quase R$ 300 milhões para o setor de transportes, segundo a secretaria.
Entre as principais áreas de incidência dos roubos estão a região de Campinas, Sumaré, Indaiatuba e Viracopos, de acordo com Autair Iuga, presidente do Sindicato das Empresas de Escolta do Estado de São Paulo. "Os roubos sempre ocorreram num raio de 150 quilômetros da capital, mas neste ano este raio diminuiu para 100 quilômetros. Eles estão acontecendo muito porque grandes fabricantes de eletrônicos, como Dell e Foxconn, estão nessa região", conta Iuga. Como grande parte dos bens de consumo e da produção brasileira circulam por rodovias, o roubo de carga afeta não apenas os frotistas. "Por mais que o transportador vá receber o seguro, tem a frustração do cliente que ia receber a mercadoria, que terá de ser reembarcada, gerando novos custos de frete, pedágios, entre outros. No fim, quem paga a conta é o consumidor", afirma Iuga. Legislação branda é questionada pelo setor Outra briga do setor é contra o abrandamento da legislação que trata deste tipo de crime. Segundo o assessor de segurança do Sindicato das Empresas de Transporte de Carga de São Paulo, Paulo Roberto Souza, a entidade vem tentando contato com parlamentares para uma mudança nesse sentido. "Trabalhamos junto a órgãos governamentais buscando mudar a legislação, principalmente para o crime de receptação qualificada. Hoje, quando o sujeito é apanhado de posse de um veículo roubado, ele paga fiança e vai embora, mesmo em flagrante", afirma Souza. Os criminosos normalmente utilizam armamento pesado para uma ação de roubo de cargas. Além de recorrer aos chamados jammers, equipamentos que bloqueiam o sinal dos rastreadores, eles rendem a escolta, inutilizando o veículo, e interceptam o caminhão, sequestrando o condutor. "Normalmente, é uma ação bastante organizada, com armamento de grosso calibre, como o fuzil 762 ou 556, armas que as escoltas não têm acesso. No meu ponto de vista, deveria haver uma integração maior entre as polícias, que demoram muito para trocar informações", ressalta Iuga. Cartola - Agência de Conteúdo Especial para o Terra
Link: http://bandnewstv.band.com.br/noticias/conteudo.asp?id=621231&tc=cotidicno armcsroubcdcs de umc empresc de segurcn%c3%a7c em s%c3%a3o pculo
25/09/2012 Você pode ser filmado até 28 vezes por dia Em São Paulo se concentram 78,7% dos 1,65 milhão de câmeras de vídeo do país. Prática virou mania Cristina Christiano cristinamc@diariosp.com.br As câmeras de monitoramento, que até recentemente eram utilizadas apenas para proteção patrimonial, hoje incorporaram à vida das pessoas e estão por toda parte, a ponto de muita gente afirmar que não consegue mais passar sem elas. São Paulo é o maior big brother do Brasil. Aqui se concentram 78,7% dos 1,65 milhão de equipamentos do país, segundo levantamento da RCI (First Security and Inteligence Advinsing), empresa especializada em projetos de segurança privada com atuação em 18 países. O estudo, concluído em agosto deste ano, revela ainda que, das 1,3 milhão de câmeras do estado, um milhão estão instaladas na região metropolitana. O empresário Ricardo Chilelli, diretor presidente da RCI, explica que, com essa quantidade de câmeras, uma pessoa produtiva tem a probabilidade de ser filmada 28 vezes por dia na Grande São Paulo. Já em Londres, onde estão instalados 1,5 milhão de equipamentos, ela seria filmada 300 vezes. O principal motivo da diferença, diz Chilelli, é que aqui só 15% das câmeras são externas. Já em Londres e no resto do mundo, entre 50% a 70% delas são públicas e interligadas. Apesar da grande quantidade de câmeras, a maioria ainda é de baixa qualidade e voltada apenas a áreas internas, diz. Na opinião do presidente da Abese (Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança), Oswaldo Oggiam, a evolução tecnológica e a facilidade de acesso aos equipamentos estão levando cada vez mais pessoas a aderirem ao monitoramento doméstico. A sensação de segurança foi mais além e qualificou a relação de custo-benefício e bem-estar, afirma.
Segundo Oggiam, as pessoas descobriram que podem se sentir mais tranquilas vendo a distância, por exemplo, o filho brincar na escola ou dentro de casa em vez de ligar para ele. É o efeito big brother, compara. Autair Iuga, vice-presidente do Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado de São Paulo, explica que os projetos de monitoramento são feitos de acordo com a necessidade das pessoas. Tem gente, por exemplo, que só quer observar o marido e o filho chegando ou saindo da garagem, outros querem monitorar o movimento em suas lojas ou dentro de casa. Há até quem prefere acompanhar os fatos do computador ou ainda ser avisado por uma empresa de segurança, caso ocorra anormalidades. Invadir privacidade com filmagens pode virar doença Pessoas que utilizam seus celulares para registrar tudo o que acontece à sua volta e depois postam as imagens em redes sociais correm o risco de se tornarem dependentes. O aplicativo pode se tornar um inimigo se não for usado com moderação. O alerta é do psicólogo Antonio Carlos Amador Pereira. Se não houver equilíbrio no uso, o equipamento pode virar uma coleira eletrônica e, aos poucos, fazer a pessoa perder até a liberdade. Amador Pereira, que é professor do curso de psicologia da PUC, afirma que as pessoas que usam o celular para gravar tudo o que veem podem adquirir um grande problema à medida que não conseguem mais passar sem fazer imagens. Quando o instrumento deixa de ser algo apenas prazeroso e se torna dependência, ele vira um perigo, diz. Para o psicólogo, a tecnologia é boa e traz ótimos benefícios quando incorporada a um estilo de vida. Porém, o uso exagerado faz com que as pessoas passem a utilizá-la por impulsividade. Sem perceber, acabam acreditando que invadir a privacidade de outras pessoas é algo natural e chegam a ficar até doentes se não tiverem meios de usar.
25/09/2012 Você pode ser filmado até 28 vezes por dia Em São Paulo se concentram 78,7% dos 1,65 milhão de câmeras de vídeo do país. Prática virou mania Cristina Christiano cristinamc@diariosp.com.br As câmeras de monitoramento, que até recentemente eram utilizadas apenas para proteção patrimonial, hoje incorporaram à vida das pessoas e estão por toda parte, a ponto de muita gente afirmar que não consegue mais passar sem elas. São Paulo é o maior big brother do Brasil. Aqui se concentram 78,7% dos 1,65 milhão de equipamentos do país, segundo levantamento da RCI (First Security and Inteligence Advinsing), empresa especializada em projetos de segurança privada com atuação em 18 países. O estudo, concluído em agosto deste ano, revela ainda que, das 1,3 milhão de câmeras do estado, um milhão estão instaladas na região metropolitana. O empresário Ricardo Chilelli, diretor presidente da RCI, explica que, com essa quantidade de câmeras, uma pessoa produtiva tem a probabilidade de ser filmada 28 vezes por dia na Grande São Paulo. Já em Londres, onde estão instalados 1,5 milhão de equipamentos, ela seria filmada 300 vezes. O principal motivo da diferença, diz Chilelli, é que aqui só 15% das câmeras são externas. Já em Londres e no resto do mundo, entre 50% a 70% delas são públicas e interligadas. Apesar da grande quantidade de câmeras, a maioria ainda é de baixa qualidade e voltada apenas a áreas internas, diz. Na opinião do presidente da Abese (Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança), Oswaldo Oggiam, a evolução tecnológica e a facilidade de acesso aos equipamentos estão levando cada vez mais pessoas a aderirem ao monitoramento doméstico. A sensação de segurança foi mais além e qualificou a relação de custo-benefício e bem-estar, afirma.