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Transcrição:

Conheça a ABRATA CONVERSANDO SOBRE TRANSTORNO BIPOLAR 2 ABRATA Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Transtornos Afetivos Tel: (11) 3256-4831 www.abrata.org.br Material destinado ao paciente 1624012 Produzido em Abril de 2014 A qualidade de vida dos portadores de Transtorno Bipolar apoio: ABRATA Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Transtornos Afetivos apoio: Vol_2_ABRATA.indd Spread 1 of 8 - Pages(16, 1) 07/04/2014 14:45:23

Sumário 1. O que é qualidade de vida...pág. 3 2. TB x qualidade de vida...pág. 5 3. Objetivos do tratamento...pág. 7 4. Orientações práticas para manter o bem-estar...pág. 9 A ABRATA - Associação Brasileira dos Amigos, Familiares e Portadores de Transtornos Afetivos - é uma entidade sem fins lucrativos, fundada em 1999 e dirigida por voluntários. A ABRATA complementa o trabalho do psiquiatra e do psicólogo através de educação sobre a doença (psicoeducação). Realizamos este trabalho através de Grupos de Apoio Mútuo (em que os participantes trocam experiências sobre a convivência com a doença). Temos grupos específicos para portadores e outros para familiares. Oferecemos também Palestras Psicoeducacionais, conduzidas por profissionais do nosso Conselho Científico, além do Grupo de Acolhimento, que é a porta de entrada para a ABRATA. A participação nas diversas atividades da ABRATA é gratuita. Você tem dúvidas, perguntas e precisa de mais informações e o apoio de uma comunidade que passou e/ou passa pelo que você está passando? Entre em contato com a ABRATA Ligue para nós no telefone (11) 3256-4831 de 2ª a 6ª feira das 13h30 às 17h00, para obter mais informações ou para confi rmar a sua presença nos grupos. Nosso site www.abrata.org.br contém inúmeros artigos, entrevistas, notícias, vídeos e folhetos para download sobre o Transtorno do Humor: depressão e bipolaridade. 2 15 Vol_2_ABRATA.indd Spread 2 of 8 - Pages(2, 15) 07/04/2014 14:45:25

Autores desse volume: Elisabeth Maria Sene-Costa - CRM/SP 21458 Marcia Britto de Macedo Soares - CRM/SP 62264 Yara Garzuzi - CRP/SP 06/69442 1. O que é qualidade de vida O conceito de qualidade de vida tem sido estudado há aproximadamente 50 anos. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), é um conceito subjetivo e multidimensional que avalia a sensação geral de bem-estar, a percepção do indivíduo de sua posição na vida, o contexto da cultura e dos valores sociais em que está inserido e sua percepção em relação às suas metas, expectativas, padrões e preocupações. Referências bibliográficas: 1. The WHOQOL Group. The development of the World Health Organization quality of life assessment instrument (the WHOQOL). In: Orley J, Kuyken W editors. Quality of life assessment: international perspectives. Heidelberg: Springer Verlag; 1994. p. 41-60. 2. Fleck MPA et al. Aplicação da versão em português do instrumento de avaliação de qualidade de vida da Organização Mundial da Saúde (WHOQOL-100). Rev. Saúde Pública 1999; 33 (2). 3. Bullinger D. Locomotor disability in very elderly people, Bristish Medical Journal. 1993; 301: 216-220. 4. Ishak WW et al. Health-related quality of life in bipolar disorder. Bipolar Disorders 2012; 14: 6-18. 5. Michalak EE et al. Bipolar disorder and quality of life: a patient-centered perspective. Qual Life Res 2006; 15: 25-37. 6. Judd et al. The long-term natural history of the weekliy symptomatic status of bipolar I disorder. Arch Gen Psychiatry 2002; 59(6): 530-7. 7. Judd et al. A prospective investigation of the natural history of the long-term weekly symptomatic status of bipolar II disorder. Arch Gen Psychiatry 2003; 60(3): 261-9. Ou seja, esse conceito não se baseia apenas na avaliação dos sintomas, mas num entendimento mais amplo do indivíduo, analisando o exato impacto da doença em diferentes esferas: Saúde física Saúde psicológica Relações sociais Nível de independência Meio ambiente Espiritualidade/ Religião/ Crenças pessoais 14 3 Vol_2_ABRATA.indd Spread 3 of 8 - Pages(14, 3) 07/04/2014 14:45:27

Ao longo do tempo, com os avanços no tratamento das doenças médicas, incluindo os transtornos mentais, deixamos de pensar em quantidade de vida e passamos a pensar em qualidade de vida. 11. Álcool e outras drogas: evitar, de toda forma, pois qualquer droga interfere na manutenção do seu bem-estar, além de poder interferir no efeito dos medicamentos. 12. Atividade física: fazer exercícios de preferência pela manhã e cerca de 4 vezes por semana. Quanto mais vivemos, aprendemos e envelhecemos, mais precisamos estar em equilíbrio com o que é possível ser feito. Para isso, devemos ser funcionais nas nossas atividades, de modo a produzir resultados satisfatórios para nós mesmos e para a sociedade. 13. Autoestima: valorizar-se, acreditar em si mesmo, conscientizar-se da doença e administrá-la da melhor maneira possível. 54 13 Vol_2_ABRATA.indd Spread 4 of 8 - Pages(4, 13) 07/04/2014 14:45:27

2. TB x qualidade de vida 8. Rotina: criar agenda de atividades diurnas e noturnas, procurar manter horários regulares para atividades de higiene, alimentação, trabalho, descanso. 9. Sono: deitar e acordar sempre na mesma hora, evitar mudanças de fuso horário e substâncias que interfi ram no seu descanso. 10. Alimentação: fazer dieta saudável, evitando alimentos gordurosos, com sal e carboidratos. O Transtorno Bipolar (TB) é uma doença crônica, recorrente, e é a terceira causa de incapacitação dentre outras doenças mentais segundo a OMS. Na maioria das vezes, a doença causa um impacto negativo no funcionamento psicossocial (envolvendo aspectos sociais e psicológicos), familiar, profi ssional e na saúde física dos portadores, acarretando prejuízos na qualidade de vida como: Problemas nos relacionamentos emocionais e interpessoais, como separações; Problemas de saúde (associação com doenças clínicas e outros transtornos mentais, como abuso de álcool e drogas); Problemas no trabalho (queda de produtividade, faltas, perdas salariais, perda de emprego); 12 5 Vol_2_ABRATA.indd Spread 5 of 8 - Pages(12, 5) 07/04/2014 14:45:31

Acidentes com veículos automotores; Disfunções cognitivas*, etc. Segundo a OMS, um paciente que comece a apresentar sintomas de TB aos 25 anos pode perder até: 9 anos de expectativa de de vida devido à associação com outras doenças (principalmente doenças cardiovasculares); 14 anos de produtividade; 12 anos de um bom estado de saúde geral. Na literatura científi ca, é bem estabelecido que portadores de TB - especialmente se não tratados adequadamente - apresentam piores índices de funcionamento global e de qualidade de vida em comparação 5. Conhecimento da doença e grupos de apoio: conhecer o que é o TB, informar-se e participar de atividades como Grupos de Apoio Mútuo e Palestras Psicoeducacionais (ABRATA). 6. Apoio social e familiar: comunicar-se espontaneamente com familiares e amigos e solicitar e aceitar ajuda. 7. Estresse: diminuir fatores de risco e mudar hábitos para evitar o desencadeamento de novos episódios, além de criar estratégias de autoproteção. 6 *Funções cognitivas: capacidade de raciocinar, memorizar, focar a atenção 11 Vol_2_ABRATA.indd Spread 6 of 8 - Pages(6, 11) 07/04/2014 14:45:34

2. Quadro de humor: fazer diariamente um quadro que caracterize seu humor durante todo o dia, para seu controle e de seu médico. 3. Adesão ao tratamento: seguir as orientações médicas, comparecer regularmente às consultas, não parar de tomar o medicamento, não fazer mudanças por conta própria (sem autorização médica) e não esquecer de tomar todas as doses, conforme prescrito pelo médico. 4. Psicoterapia: fazer tratamento psicoterápico regularmente - individual, de casal ou familiar, de acordo com o caso. com indivíduos da população geral (que não apresentam diagnóstico de transtorno psiquiátrico), com portadores de outros transtornos mentais (como depressão unipolar e ansiedade) e de outras doenças médicas (como asma, gastrite, obesidade). Em especial, a presença de sintomas depressivos no TB, seja nas fases depressivas ou no que chamamos de sintomas depressivos residuais (aqueles que permanecem em menor número e em menor intensidade, mas que ainda assim interferem no dia a dia do indivíduo), está associada a um comprometimento maior nas avaliações das diferentes dimensões da qualidade de vida. 3. Objetivos do tratamento O tratamento adequado das fases depressivas, de mania e hipomania, com consequente desaparecimento dos sintomas, é o objetivo inicial da terapia médica do TB No entanto, a recuperação da qualidade de vida vai além do desaparecimento dos sintomas. 10 7 Vol_2_ABRATA.indd Spread 7 of 8 - Pages(10, 7) 07/04/2014 14:45:37

Assim, o tratamento deve abranger diferentes aspectos como: Restabelecimento de relações interpessoais e familiares; Recuperação do funcionamento profi ssional; Tratamento e manutenção de um bom estado de saúde física; Estímulo à prática de atividades físicas, à manutenção de uma rotina e dos hábitos saudáveis; Envolvimento com atividades de lazer e em atividades de apoio psicossocial; Maior conhecimento da doença, seus sintomas e tratamento. Dessa forma, os portadores de transtorno bipolar devem estar sempre atentos às suas condições e avaliar sua qualidade de vida nas diferentes esferas. 4. Orientações práticas para manter o bem-estar A seguir, estão algumas orientações práticas para que os portadores de TB mantenham o seu bem-estar físico, psicológico, interpessoal, ambiental, espiritual e de independência. 1. Oscilações do humor: observar, reconhecer, identifi car e monitorar cada flutuação de humor. 8 9 Vol_2_ABRATA.indd Spread 8 of 8 - Pages(8, 9) 07/04/2014 14:45:38