Brasília - DF 2013 Pró-Reitoria de Graduação Curso de Educação Física Trabalho de Conclusão de Curso NÍVEL DE SATISFAÇÃO DA IMAGEM CORPORAL EM ADOLESCENTES DO ENSINO MÉDIO Autor: Samuel de Araújo Dourado Orientadora: Dra. Maria Gracinda dos Santos Alves
RESUMO O objetivo deste estudo foi verificar o nível de satisfação corporal de adolescentes do ensino médio da rede Pública de Ensino do Distrito Federal, e comparar meninos e meninas. A amostra foi composta por 60 adolescentes, 30 do sexo masculino (idade média= 16,9 anos ± 1,0) e 30 do sexo feminino (idade média= 16,5 anos ± 1,0), de uma Escola Pública do Ensino Médio, localizada em Taguatinga - DF. Foram avaliadas as medidas antropométricas (peso, estatura e índice de massa corporal) dos alunos e aplicada a Escala de Avaliação da Imagem Corporal (EAIC), e a escala de Silhueta Thompson e Gray (1995), e assim verificar o nível de satisfação corporal. Fazendo a comparação da pontuação obtida pela Escala de Avaliação da Insatisfação Corporal em adolescentes, não houve diferença significativa no nível de insatisfação corporal entre os grupos considerando a variável independente sexo. Apenas 25% dos adolescentes mostraram-se satisfeitos com a imagem corporal. Conclui-se pelos resultados encontrados neste estudo que pela pontuação levantada pela aplicação da Escala de Avaliação da Insatisfação Corporal, os adolescentes perceberam-se muito satisfeitos ou satisfeitos com a sua imagem corporal. Porém, pelos resultados obtidos pela Escala de Silhueta, no presente estudo foi levantado que apenas 15 alunos da amostra mostram-se satisfeitos com a sua a silhueta atual e não pretendiam mudá-la, os outros 45 queriam ter uma silhueta diferente, seja ela mais magra ou mais gorda, 34 desejaram perder peso. Palavras-chave: imagem corporal, insatisfação corporal, adolescentes INTRODUÇÃO O conceito de corpo saudável ou bonito vem sofrendo transformações ao longo da história, os padrões de beleza de antigamente são bastante diferenciados dos atuais. No entanto, o culto ao corpo, de uma forma ou de outra,sempre esteve associado à imagem de poder, beleza e mobilidade social. Na atualidade é possível notar uma crescente insatisfação das pessoas com a própria aparência, devido a um contexto no qual há uma grande valorização de corpos fortes e magros (RICCIARDELLI, MCCABE e BANFIELD, 2000).
A insatisfação com a imagem corporal é cada vez mais comum, principalmente, para o sexo feminino (CONTI, FRUTUOSO e GAMBARDELLA, 2005). De acordo com Sujoldzié (2007, citado por PEREIRA et al, 2009), especialmente na adolescência, as mudanças físicas, psicológicas e sociais podem afetar significativamente os hábitos alimentares, a saúde nutricional e percepção do próprio corpo. O rápido crescimento exige, ao mesmo tempo, um aporte nutricional diferenciado e uma adaptação social e cultural nas atividades diárias. A mídia em geral desempenha um papel importante na vida dos adolescentes e dissemina uma idéia de uma perfeição corporal, na qual a magreza simboliza competência, sucesso e atração sexual, enquanto a obesidade representa a preguiça, auto piedade e menor poder de decisão e qualidade de vida. Analisando a evolução histórica da figura feminina, percebe-se que a obesidade era valorizada e representada nas artes, ao contrário do que se preconiza atualmente. É cada vez maior a exigência da aparência magra e formas de emagrecimento em detrimento, muitas vezes, da saúde do indivíduo (NUNES et al., 1994; VERRI et al., 1997). As adolescentes, mesmo quando estão no peso adequado ou abaixo do peso ideal, costumam se sentir gordas ou desproporcionais, o que se denomina de distorção da imagem corporal (FLEITLICH et al., 2000). Porém, Leonhard e Barry (1998) relatam o fato dos estudos sobre distorção e insatisfação com a imagem corporal focalizarem, essencialmente, populações portadoras de transtornos alimentares específicos como bulimia, anorexia nervosa e obesidade mórbida. A vigorexia é outro transtorno de distorção da imagem corporal e caracterizase pela obsessão em tornar-se musculoso, pela prática intensa de exercício físico e pela atitude de alimentar-se de forma atípica e exagerada e sempre acompanhada por altas doses de complementos vitamínicos, hormonais e anabolizantes(pereira, RAMOS e REZENDE, 2012). De acordo com Schilder (1981, citado por CONTI, SLATER E LATORRE,2009 ) a imagem corporal é a imagem mental que o indivíduo faz de seu corpo, envolvido pelas sensações e experiências imediatas. Trata-se de uma espécie de retrato mental que a pessoa faz de sua aparência física e das atitudes e sentimentos em relação à imagem, sendo o resultado de diversas experiências acumuladas durante a vida, mediadas pelo sistema nervoso central (CASH e PRUZINSKY, 2002).
O objetivo do presente estudo foi comparar o nível de satisfação corporal de adolescentes de ambos os sexos, estudantes do ensino médio da rede Pública de Ensino do Distrito Federal. MATERIAL E MÉTODOS Amostra O presente estudo foi realizado com 60 adolescentes, sendo eles 30 do sexo masculino (idade média= 16,9 anos ± 1,0) e 30 do sexo feminino (idade média= 16,5 anos ± 1,0), estudantes do Centro de Ensino Médio EIT de Taguatinga, os jovens foram convidados a participar do estudo de forma voluntária, e aos menores de 18 anos foi solicitado que entregassem aos pais o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido para que os mesmos tomassem ciência e, caso consentissem que o filho participasse do estudo, assinariam o termo. Os alunos maiores de idade poderiam assinar o seu Termo de Consentimento, se concordassem em serem voluntários. Instrumentos O instrumento utilizado para avaliação de insatisfação da imagem corporal foi a EAIC em Adolescentes, que é composta por 32 questões de auto preenchimento na forma de escala de Likert de pontos, a Escala tem uma variação de seis categorias de respostas: 1- nunca; 2- quase nunca; 3- algumas vezes, 4- muitas vezes; 5- quase sempre; 6- sempre. O escore é calculado de acordo com questões com direção positiva e com direção negativa, as respostas recebem um valor de 0 a 3 pontos conforme a direção de cada pergunta. Com a soma dos resultados obtêmse um resultado de satisfação ou de insatisfação corporal, variando de 0 (muito satisfeito) a 96 (muito insatisfeito). O escore foi calculado pela soma das respostas que poderiam ter uma variação de 0 a 96, pois quanto maior a pontuação, maior seria a insatisfação corporal do adolescente. Conforme a EAIC, o escore dos itens com direção positiva, que são (1-5, 7-9, 11-17, 19, 20, 22-26, 28, 30 e 31), são calculados da seguinte forma, (0) para as respostas nunca, quase nunca e algumas vezes, (1) para a resposta muita vezes, (2) para as respostas quase sempre e (3) para as respostas
sempre. E para os itens com direção negativa (6, 10, 18, 21, 27, 29 e 32) assumem os valores (0) para as respostas sempre, quase sempre e muitas vezes, (1) para as repostas algumas vezes, (2) para a resposta quase nunca e (3) para a resposta nunca. Aplicou-se uma escala para avaliar a satisfação corporal - Escala de Silhuetas (THOMPSON; GRAY, 1995). Esta escala é composta por 18 silhuetas de figuras humanas numeradas, sendo nove femininas e nove masculinas que variam de 1(muito magro) a 9 (muito gordo). Foi solicitado ao adolescente que respondesse a duas perguntas: 1) "Escolha uma única figura que melhor lhe representa no momento" e 2) "Escolha uma única figura que melhor representa a forma que gostaria de ter/ser". A satisfação corporal foi analisada por meio do cálculo do escore realizado pela diferença entre o valor que o adolescente gostaria de ter/ser e o valor que o representasse no momento. Este escore variou de - 8 a + 8, e quanto maior a diferença, maior a discrepância corporal e, conseqüentemente, mais insatisfeito foi classificado o adolescente. Procedimentos Ao trazerem o Termo assinado foi passado para cada aluno um questionário (Escala de Avaliação de Insatisfação Corporal - EAIC) contendo 32 questões para preenchimento e uma escala de silhuetas (Thompson e Gray, 1995). Após o preenchimento de ambas, foi realizada as medidas antropométricas, idade, peso e estatura para que assim fosse calculado o IMC de cada aluno, utilizando uma balança digital da marca Incoterm, com capacidade de 150 kg e variação de 100g, uma fita antropométrica fixada a parede. Analise Estatística Para a análise dos dados foi utilizada a estatística descritiva com a obtenção das médias, desvios padrões e frequências. Para a comparação do nível de insatisfação da imagem corporal foi realizado um teste t para amostras independentes. O nível de significância considerado foi p 0,05.
RESULTADOS E DISCUSSÃO Na tabela 1 são apresentados os valores de média e desvio padrão das variáveis: idade, peso corporal, estatura e Índice de Massa Corporal que caracterizam a amostra. Tabela 1- Caracterização da amostra Masculino Feminino Idade (anos) 16,9 ± 1,0 16,5 ± 1,0 Peso (Kg) 69,2 ± 9,5 58,0 ± 9,0 Estatura (cm) 172,7 ± 6,0 162,9 ± 5,0 IMC (kg/m 2 ) 23,4 ± 3,8 22,0 ± 3,9 Conforme valores obtidos na tabela 1 de média e desvio padrão, a variáveis obtiveram as seguintes variações para ambos os sexos; idade de 15 a 18 anos, peso de 45,5 a 89,5 kg, estatura de 151 a 183 cm e IMC de 16,1 a 34,2 kg/m 2. Os resultados apresentados na tabela 2 demonstram que os alunos em sua grande maioria se mostraram muito satisfeitos ou satisfeitos com o seu corpo, chegando a um total de 50 indivíduos, 24 masculinos e 26 femininos. A amostra apresentou uma baixa frequência de insatisfação com o corpo (6 para os adolescentes do sexo masculino e 4 para o feminino). Como a EAIC não aplica, com clareza, um ponto de corte para classificar o indivíduo como satisfeito ou insatisfeito com seu corpo, no presente estudo foi separado em quatro classes, onde de 0 a 23 o individuo encontra-se muito satisfeito, de 24 a 47satisfeito, de 48 a 71 insatisfeito e de 72 a 96 muito insatisfeito, a maioria dos indivíduos da amostra respondeu o questionário mostrando-se satisfeitos com o seu corpo (Tabela 2).
Tabela 2 Frequência absoluta e porcentagme do Nível de Satisfação da Imagem Corporal da amostra obtida pela EAIC. CLASSES Masculino (n= 30) N - % Feminino (n= 30) N - % Muito Satisfeito (0-23) 21-70% 17-56,6% Satisfeito (24-47) 3-10% 9-30% Insatisfeito (48-71 ) 5-16,6% 3-10% Muito Insatisfeito (72-96 ) 1-3,4% 1-3,4% Fazendo a comparação da pontuação obtida pela EAIC em adolescentes, não houve diferença significativa na comparação entre os sexos. Para o grupo masculino a média foi de 23,6 ± 21,5, com mínima de 5 pontos e máxima de 76 pontos; já o grupo feminino a média foi de 27,3 ± 18,0, com mínima de 5 pontos e máxima de 82 pontos Verificando as respostas aos itens da EAIC, o item de direção positiva com maior frequência de respostas sempre, mostrando maior insatisfação corporal, foi o item 13 Com que frequência você teme perder o controle e tornar-se gordo (a)? com 21,6 %, e o item com direção negativa com maior frequência de respostas nunca, inferindo maior insatisfação corporal foi o item 32 Com que frequência você sente que gostaria de estar mais gordo(a)? com 58,1%. No estudo de Conti, Slater e Latorre (2009) realizado em população brasileira, a EAIC obteve uma variação de 1 a 87, com média de 20,9 pontos (DP=14,2) e mediana de 16 pontos. No presente estudo, essa escala de avaliação da insatisfação corporal de adolescentes obteve variação de 5 a 82, com média de 25,5 pontos (DP=19,7) e mediana de 18 pontos. Os resultados sugerem que os adolescentes desta amostra encontram-se com nível de insatisfação corporal semelhante ao encontrado no estudo citado. Na tabela 3 são apresentados os resultados do nível de satisfação corporal dos adolescentes obtidos pela escala de silhueta. A figura com maior porcentagem de escolha da imagem atual foi a 5 com 33,3%, e mais selecionada como sendo a
silhueta desejável foi a 4 com 33,3%, a escala variou de -4 a 3 para ambos os sexos. O escore da escala de silhueta dos adolescentes do sexo masculino obteve uma variação que foi de -3 a 2 e no sexo feminino a variação foi de -4 a 3. Tabela 3 Nível de Satisfação Corporal dos Adolescentes da amostra. Nível de Satisfação Corporal GÊNERO Satisfeito Insatisfeito(-) desejam perder peso Insatisfeito(+) desejam ganhar peso Masculino 9 15 6 Feminino 6 19 5 Total 15 34 11 A maioria da amostra (75%), sendo que 40% das adolescentes do sexo feminino apresentaram insatisfação corporal, e esse resultado corrobora os dados apresentados por Levine e Smolak (2004) onde 40% a 70% das jovens do sexo feminino estão insatisfeitas com seus corpos, com mais de 50% destas aspirando à magreza. Conforme os estudos de Conti e Latorre (2009) das nove silhuetas, a figura com maior porcentagem de escolha de representação foi a 5 com 30,1% dos jovens. A mesma figura, no presente estudo, foi igualmente a mais selecionada como sendo a idealizada (39,4%). A escala variou de -6 a 3, com média de -0,9 (DP=1,6) e mediana de -1,0, com isso os adolescentes inferiram uma certa insatisfação corporal.
CONCLUSÃO Conclui-se pelos resultados encontrados neste estudo que pela pontuação levantada pela aplicação da Escala de Avaliação da Insatisfação Corporal, os adolescentes da amostra estudada perceberam-se muito satisfeitos ou satisfeitos com a sua imagem corporal. Porém, pelos resultados obtidos pela Escala de Silhueta, no presente estudo foi levantado que apenas 15 alunos da amostra mostram-se satisfeitos com a sua a silhueta atual e não pretendiam mudá-la, os outros 45 queriam ter uma silhueta diferente, seja ela mais magra ou mais gorda, 34 desejaram perder peso. Esses achados sugerem que a insatisfação corporal pode levar ao desenvolvimento de distúrbios alimentares, como anorexia, bulimia nervosa ou obesidade. Estudos futuros devem ser realizados controlando fatores que podem interferir na imagem corporal como nível de atividade física, desempenho físico, estado nutricional, qualidade da relação familiar e pressão social.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. CASH TF, PRUZINSKY T., orgs. Body image: a handbook of theory, research, and clinical practice. New York:Guilford; 2002. 2. CONTI,M.A.,FRUTUOSO, M.F.P., GAMBARDELA, A.M.D.,Excesso de peso e Insatisfação corporal em adolescentes.rev Nutr.2005; 18: 491-7. 3. CONTI, M.A., LATORRE, M.R.D.O., Estudo de Validação e Reprodutibilidade de uma Escala de Silhueta para Adolescentes. Psicologia em Estudo, Maringá, v.14, n.4, out./dez.2009, p.699-706. 4. CONTI MA, SLATER B, LATORRE MRDO. Validação e reprodutibilidade da Escala de Evaluación de Insatisfación Corporal para Adolescentes. Rev.Saúde Pública 2009;43(3): 515-24. 5. FLEITLICH,B.W., LARINO,M.A., COBELO,A., CORDÁS,T.A. Anorexia nervosa na adolescência.j Pediatria,2000,76: S323-S329. 6. LEONHARD ML, BARRY NJ. Body image and obesity: effects of gender and weight on perceptual measure of body image. Addict Behav. 1998; 23(1):31-4. 7. LEVINE, MP; SMOLAK, L. Body imagem development in adolescence. In: Cash,TF, Pruzinsky T, orgs. Body image: a handbook of theory, research, and clinical practice. New York: Guildord; 2004. 8. NUNES,M.A., BAGATANI,L.F., ABUCHAIM, A.L., KUNZ,A., RAMOS,D., SILVA,J.A. Disturbio da conduta alimentar: considerações sobre o teste de atitudes alimentares(eat). Ver.ABP-APAL,1994,16:7-10. 9. PEREIRA, E. F.,GRAUP, S.,LOPES, A. S., BORGATTO,A.F., DORONCO, L.S.E. Percepção da imagem corporal de crianças e adolescentes com diferentes níveis socioeconômicos na cidade de Florianópolis,Santa
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ANEXO I TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO Este estudo tem por objetivo Analisar as relações entre o índice de massa corporal, a auto-percepção e satisfação da imagem corporal em adolescentes obesos e não obesos. Para tanto serão verificados alguns dados como sexo, idade, peso, altura. Não haverá nenhum procedimento invasivo. Os dados coletados nesta pesquisa serão de responsabilidade do estudante do curso de Educação Física Samuel de Araújo Douradosob orientação da ProfªDraª Maria Gracinda dos Santos Alves, serão confidenciais e em nenhum momento os voluntários serão identificados. Em qualquer momento posso desistir desta pesquisa sem ônus algum a minha pessoa. Poderei, também, estar em contato com o Comitê de Ética em Pesquisa da UCB para maiores informações. Eu Identidade declaro que fui informado e devidamente esclarecido do projeto de pesquisa desenvolvido pelo estudante do curso de Educação Física Samuel de Araújo Dourado sob orientação da ProfªDraª Maria Gracinda dos Santos Alves, como requisito parcial para obtenção do título de licenciatura do curso de Educação Física da Universidade Católica de Brasília UCB, quanto aos itens da resolução 196/96. Declaro que após ser esclarecido pelo pesquisador a respeito da pesquisa, consinto voluntariamente em participar desta pesquisa. Brasília de de 2013. Assinatura do responsável
ANEXO 2 ESCALA DE SILHUETA (Thompson egray, 1995)
ANEXO 3 ESCALA DE AVALIAÇÃO DA INSATISFAÇÃO CORPORAL 1. Nunca; 2. Quase Nunca; 3. Algumas Vezes; 4. Muitas Vezes; 5. Quase Sempre; 6. Sempre 1 2 3 4 5 6 1.Com que frequência você acredita que seus colegas, em geral, têm um corpo mais bonito que o seu? 2.Com que frequência pensa que você se veria melhor se pudesse vestir uma roupa de numeração menor? 3.Com que frequência você considera que a cirurgia plástica é uma opção para melhorar seu aspecto físico no futuro? 4.Com que frequência você tem se sentido rejeitado(a) e/ou ridicularizado(a) por outras pessoas por conta de sua aparência? 5.Com que frequência você analisa a composição das calorias dos alimentos, para controlar os que engordam? 6.Com que frequência você pensa que a forma de seu corpo é aforma considerada atraente atualmente? 7. Com que frequência sua imagem corporal tem feito você ficar triste? 8. Com que frequência o ato de pesar-se lhe causa ansiedade? 9. Com que frequência você usa roupas que disfarçam a forma do seu corpo? 10.Com que frequência você pensa que o mais importante para melhorar seu aspecto seria ganhar peso? 11. Com que frequência depois de comer, você se sente mais gordo(a)? 12.Com que frequência você tem considerado a possibilidade de tomar algum tipo de comprimido/ medicamento que lhe ajude a perder peso? 13. Com que frequência você teme perder o controle e tornar-se gordo(a)? 14.Com que frequência você inventa desculpas para evitar comer na frente de outras pessoas (família, amigos, etc.) e assim controlar o que come? 15.Com que frequência você pensa que gostaria de ter mais força de vontade para controlar o que come? 16.Com que frequência você sente rejeição em relação à alguma parte de seu corpo que não gosta (bumbum, coxas, barriga,etc.)? 17. Com que frequência você deixa de fazer coisas porque se sente gordo(a)? 18.Com que frequência você pensa que as pessoas de sua idade parecem estar mais gordo(a)s que você? 19. Com que frequência você dedica tempo para pensar sobre como melhorar a sua imagem? 20.Com que frequência você acha que, caso seu aspecto físico não melhore, terá problemas no futuro para relacionar-se? 21.Com que frequência você se sente muito bem ao provar roupas antes de comprá-las (principalmente calças)? 22. Com que frequência você se pesa em casa? 23.Com que frequência você pensa que as roupas de hoje em dia não são feitas para pessoas com o corpo como o seu? 24. Com que frequência você chegou a sentir inveja do corpo de modelos ou artistas famosas? 25. Com que frequência você evita sair em fotos nas quais se veja o seu corpo inteiro? 26. Com que frequência você pensa que os outros vêem seu corpo diferente de como você o vê? 27. Com que frequência você se sente magro(a)? 28.Com que frequência você tem se sentido mal porque os outros viram seu corpo nu ou em roupa de banho (vestiários, praias, piscinas, etc.)? 29. Com que frequência você se sente satisfeito(a) com seu aspecto físico? 30.Com que frequência você tem se sentido inferior aos outros por causa da sua forma corporal? 31. Com que frequência, quando você vê todo o seu corpo no espelho, você não gosta? 32. Com que frequência você sente que gostaria de estar mais gordo(a)?