Comércio Internacional de Etanol



Documentos relacionados
Indústria Automobilística: O Desafio da Competitividade Internacional

INFOSUCRO Perspectivas do Mercado de Etanol e Açúcar

MOEDAS, JUROS, BOLSAS INTERNACIONAIS E COMMODITIES

MOEDAS, JUROS, BOLSAS INTERNACIONAIS E COMMODITIES

PERFIL DO AGRONEGÓCIO MUNDIAL SUBSECRETARIA DO AGRONEGÓCIO

Panorama do comércio internacional do complexo sucroalcooleiro

Workshop Seguros de Pessoas: Desafios e Oportunidades Sincor-MG - 10dez2012 Hélio Marcelino Loreno João Paulo Moreira de Mello

UNIÃO EUROPEIA Comércio Exterior Intercâmbio comercial com o Brasil

Es t i m a t i v a s

Portugal Leaping forward

Biocombustíveis. Também chamados de agrocombustíveis

em números Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento

PLC 116/10. Eduardo Levy

A aceleração da inflação de alimentos é resultado da combinação de fatores:

Preçário dos Cartões Telefónicos PT

Geopolítica do Petróleo:

Figura 01 - Evolução das exportações de suínos de Santa Catarina no período de 2010 a US$ Milhões.

RESUMO GERAL Atualizada até 31/12/2012

RESUMO GERAL Atualizada até 30/09/2012

POTENCIAL DA BIOENERGIA FLORESTAL

CAPÍTULO 28 A QUESTÃO ENERGÉTICA. Professor: Gelson Alves Pereira 2ª Série Ensino Médio

Relação Econômica Bilateral Japão e Brasil

CAPÍTULO 28 A QUESTÃO ENERGÉTICA

Cadeia de Valor do Suco de Laranja Projeto GOLLS

Painel 4 Perspectivas dos mercados de açúcar e etanol

Inovação no Brasil nos próximos dez anos

Coletiva de imprensa ESTIMATIVA DA SAFRA 2013/2014

Cisco Systems Incorporation

Exercícios sobre BRICS

Fortaleza, junho de 2015

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DA ECONOMIA E FINANÇAS CENTRO DE PROMOÇÃO DE INVESTIMENTOS CLIMA DE INVESTIMENTOS EM MOÇAMBIQUE

Estudo dos países da América Latina e América Central

Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos Consumo Mundial de Suco de Laranja

A VISÃO O ATUALIZADA DA QUESTÃO O ETANOL. Maurílio Biagi Filho

17ª TRANSPOSUL FEIRA E CONGRESSO DE TRANSPORTE E LOGÍSTICA

BRASIL. Francisca Peixoto

Energia e Meio Ambiente Política de Energia e Mudança Climática: Histórico, Perspectivas e Alternativas. Luiz Pinguelli Rosa

ESTUDO SOBRE POSSÍVEL MUDANÇA NA GEOGRAFIA ARROZ

Giuliana Aparecida Santini, Leonardo de Barros Pinto. Universidade Estadual Paulista/ Campus Experimental de Tupã, São Paulo.

Comércio Exterior BOLETIM. Ribeirão Preto/SP Prof. Dr. Luciano Nakabashi Marcos Hitoshi Endo e Marina Cassiano Ribeiro

Conferência Alemanha Europeia / Europa Alemã. 26 de novembro de 2014

O País que Queremos Ser Os fatores de competitividade e o Plano Brasil Maior

CENÁRIO GLOBAL DE CARNES (FRANGO E SUÍNO) E MILHO

Comércio exterior. Dados gerais e do capítulo 30 da NCM relacionados ao comércio exterior do Brasil e do Estado de São Paulo.

COMÉRCIO INTERNACIONAL 2014

Departamento de Negociações Internacionais

Por que a CPMF é um problema para o Brasil?

Bahamas Comércio Exterior

Paraná Cooperativo EDIÇÃO ESPECIAL EXPORTAÇÕES Informe Diário nº Sexta-feira, 08 de maio de 2009 Assessoria de Imprensa da Ocepar/Sescoop-PR

GLOBALIZAÇÃO E CONFLITOS NO NOVO SÉCULO 1 A GLOBALIZAÇÃO: ACTORES, & FLUXOS -UMA VISITA A PARTIR DO PACÍFICO

Anexo 4 - Projeção de Demanda de Energia e da Geração Elétrica em Unidades de Serviço Público (Resultados)

Ranking Mundial de Juros Reais SET/14

21º Congresso Internacional do Trigo Abitrigo. O mercado de Commodities e as Novas Tendências para o Trigo. Alexandre Mendonça da Barros

Missão Empresarial EUA Flórida. 21 a 26 de Março 2015

Políticas Públicas. Lélio de Lima Prado

Audiência Pública sobre a Consulta Pública 31/2009. Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática do Senado Federal.

Tendências e Perspectivas de Investimentos para o Setor de Bioenergia ABIMAQ Ribeirão Preto, 11 de novembro de 2009

PERSPECTIVAS PARA OS MERCADOS DE AÇÚCAR E ETANOL

Coletiva de imprensa ESTIMATIVA DA SAFRA 2014/2015

Despesas em Propaganda no Brasil e sua Interligação com a Economia Internacional. Fábio Pesavento ESPM/SUL André M. Marques UFPB

27/09/2011. Integração Econômica da América do Sul: Perspectiva Empresarial

Importações e Exportações Portuguesas de Produtos Energéticos

WORLD INVESTMENT REPORT 2013 Cadeias de Valor Global: Investimento e Comércio para o Desenvolvimento

Internacionalização da Economia Portuguesa e a Transformação da Indústria Portuguesa. Coimbra, 19 de Novembro de 2010

Brasil como maior exportador mundial de carne bovina: conquistas e desafios

EMBAIXADA DO BRASIL EM TÓQUIO

OS BIOCOMBUSTÍVEIS E A

Ensino Superior em Portugal, Que Futuro? Maria da Graça Carvalho 1 de Fevereiro 2013, Lisboa Reitoria UL

Alentejo no horizonte 2020 Desafios e Oportunidades

Ação Cultural Externa Relatório Anual Indicadores DSPDCE

O Futuro da Indústria Química CARLOS FADIGAS

FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE SÃO PAULO - FIESP

O Pacto Nacional da Indústria Química: Avanços. Henri Slezynger Presidente do Conselho Diretor da ABIQUIM

Parceria para Governo Aberto Open Government Partnership (OGP)

1.a. Atividades principais concepção, produção, desenvolvimento e distribuição de bens duráveis e produtos profissionais. São três as suas divisões:

4Pro. Telemóvel Telefone Internet Televisão

LIGA ÁRABE Comércio Exterior

PANORAMA DO SETOR DE BIOCOMBUSTÍVEIS E BIOENERGIA NO BRASIL

Ranking Mundial de Juros Reais Mar/13

Retrato de Portugal alguns indicadores

Anuário Estatístico de Turismo

Ranking Mundial de Juros Reais Jan/14

Anuário Estatístico de Turismo

Por uma nova etapa da cooperação econômica Brasil - Japão Câmara de Comércio e Indústria Japonesa do Brasil São Paulo, 11 de Julho de 2014

O Setor em Grandes Números. Situação Atual e Perspectivas do Mercado Interno e Externo

FORUM PARA A COMPETITIVIDADE & CÂMARA DE COMÉRCIO E INDUSTRIA PORTUGUESA

BLOCOS ECONÔMICOS. O Comércio multilateral e os blocos regionais

Desafios para Implementação da Gestão de Energia Dificuldades e incentivos para implementar a ISO

O papel da AICEP na Internacionalização das Empresas Portuguesas

A produção mundial e nacional de leite - a raça girolando - sua formação e melhoramento

Oportunidades no Mercado de Biocombustíveis

AGRONEGÓCIO NO MUNDO PRINCIPAIS PLAYERS

Crescimento Econômico. Professor Afonso Henriques Borges Ferreira

FÓRUM ESTADÃO BRASIL COMPETITIVO COMÉRCIO EXTERIOR

Atualidades. Blocos Econômicos, Globalização e União Européia Comunidade Européia do Carvão e do Aço (CECA)

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL

Toshiba Corporation. Faturamento (2000): US$ mi. Empregados (2000):

PT PRIME PREÇÁRIOS DE VOZ EMPRESARIAL PT Prime Preçário Voz Empresarial 2006

SETOR DE PAINÉIS E DE MADEIRA SERRADA

RELATÓRIO PÓS EVENTO

Transcrição:

Comércio Internacional de Etanol Marta Castilho (PPGE/UFF) e Katarina Costa (PPGE/UFF) Workshop INFOSUCRO RJ, nov09

Crescimento do comércio internacional de etanol nos anos 2000 Crescimento surpreendente Razões Principais atores Brasil Perspectivas

1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 em US$ milhões Comércio mundial de etanol: quanto cresceu? 7,000 6,000 5,000 4,000 3,000 2,000 1,000 0 Fonte: Comtrade/Wits.

2001/02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06 2006/07 2007/08 2008 (est) em mil ht Produção mundial de etanol: quanto cresceu? 800,000 700,000 600,000 500,000 400,000 300,000 200,000 Fonte: FO Licht

Razões para o crescimento Motivações ambientais Substituição dos combustíveis fósseis por fontes renováveis com menor emissão de CO 2 (efeito estufa) Motivações econômicas Nova fonte de renda para o setor agrícola Evolução recente do preço do petróleo Fatores geopolíticos Tecnologia

Razões para o crescimento Motivações ambientais Substituição dos combustíveis fósseis por fontes renováveis com menor emissão de CO 2 (efeito estufa) Motivações econômicas Nova fonte de renda para o setor agrícola Evolução recente do preço do petróleo Fatores geopolíticos Tecnologia

Razões para o crescimento Motivações ambientais Substituição dos combustíveis fósseis por fontes renováveis com menor emissão de CO 2 (efeito estufa) Motivações econômicas Nova fonte de renda para o setor agrícola Evolução recente do preço do petróleo Fatores geopolíticos Tecnologia

Razões para o crescimento Motivações ambientais Substituição dos combustíveis fósseis por fontes renováveis com menor emissão de CO 2 (efeito estufa) Motivações econômicas Nova fonte de renda para o setor agrícola Evolução recente do preço do petróleo Fatores geopolíticos Dependência do fornecimento de países como Venezuela, Iraque, etc. Tecnologia

Razões para o crescimento Motivações ambientais Substituição dos combustíveis fósseis por fontes renováveis com menor emissão de CO 2 (efeito estufa) Motivações econômicas Nova fonte de renda para o setor agrícola Evolução recente do preço do petróleo Fatores geopolíticos Dependência do fornecimento de países como Venezuela, Iraque, etc. Tecnologia: automóveis flex-fluel e outros produtos

Principais produtores mundiais 2007/2008 2001/2002 mil ht % ordem mil ht % var % EUA 260,082 40.6 2 81,218 25.9 220.2 Brasil 225,513 35.2 1 114,340 36.4 97.2 UE 39,227 6.1 4 26,255 8.4 49.4 China 37,500 5.8 3 30,500 9.7 23.0 Índia 24,500 3.8 5 17,800 5.7 37.6 Canadá 7,000 1.1 8 3,325 1.1 110.5 Rússia 5,570 0.9 6 6,590 2.1-15.5 África do Sul 4,040 0.6 7 3,460 1.1 16.8 Tailândia 3,957 0.6 10 767 0.2 415.9 Ucrânia 3,200 0.5 9 2,780 0.9 15.1 TOTAL 641,375 100.0 313,699 100.0 104.5 Fonte: FO Licht

Principais exportadores mundiais 2007/2008(a) 2000/2001 (b) Variação a/b País US$ 1.000 % ordem US$ 1.000 % % Brasil 1,933,983 36.0 4º 63,490 6.2 2,946 França 525,699 9.8 2º 152,345 14.8 245 Estados Unidos 397,388 7.4 1º 156,322 15.1 154 Holanda 366,978 6.8 14º 0 - - Paquistão 182,964 3.4 15º 0 - - El Salvador 168,675 3.1 10º 5,125 0.5 3,191 Reino Unido 144,155 2.7 3º 79,321 7.7 82 Alemanha 140,090 2.6 7º 34,790 3.4 303 Bélgica 113,877 2.1 9º 16,875 1.6 575 Suécia 113,533 2.1 11º 3,234 0.3 3,410 África do Sul 107,022 2.0 5º 57,529 5.6 86 Jamaica 105,833 2.0 6º 40,324 3.9 162 Eslováquia 90,267 1.7 13º 65 0.0 139,528 Itália 73,546 1.4 8º 19,872 1.9 270 Trinidad e Tobago 70,466 1.3 12º 134 0.0 52,336 TOTAL 5,376,001 100.0 1,031,945 100.0 421 Fonte: Comtrade/Wits

Principais importadores mundiais média 2007/2008 (a) média 2000/2001 (b) Variação a/b País US$ 1.000 % ordem US$ 1.000 % % Estados Unidos 1,217,253 22.0 1º 187,729 16.6 548 Holanda 607,965 11.0 7º 33,969 3.0 1,690 Alemanha 532,338 9.6 3º 88,800 7.9 499 Canadá 341,890 6.2 6º 41,684 3.7 720 Japão 257,864 4.7 2º 158,704 14.0 62 Suécia 249,091 4.5 10º 12,708 1.1 1,860 Reino Unido 201,166 3.6 8º 33,459 3.0 501 El Salvador 175,826 3.2 15º 3,369 0.3 5,119 França 162,289 2.9 5º 42,346 3.7 283 Bélgica 154,079 2.8 4º 64,356 5.7 139 Itália 127,120 2.3 9º 33,241 2.9 282 Trinidad e Tobago 116,796 2.1 11º 9,109 0.8 1,182 Jamaica 91,435 1.7 14º 3,713 0.3 2,362 Áustria 77,390 1.4 12º 6,366 0.6 1,116 Finlândia 71,447 1.3 13º 5,241 0.5 1,263 TOTAL 5,533,420 100.0 1,130,414 100.0 390 Fonte: Comtrade/Wits. Elaboração própria.

90/91 91/92 92/93 93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09* em 1000 m³ Produção Brasileira 30,000 28,000 26,000 24,000 22,000 20,000 18,000 16,000 14,000 12,000 10,000 Fonte: ÚNICA/MAPA

1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 em US$ milhões Exportações brasileiras 3,000 2,500 2,000 1,500 1,000 500 - Fonte: Comtrade/Wits.

Brasil Trinidad e Tobago Coréia do Sul Nigéria Demais países Estados Unidos Costa Rica El Salvador Jamaica Japão Demais UE Suécia Holanda

Concorrentes do Brasil na UE U nião E uropéia 25: V alor das im portações* de etanol por país de origem m édia 2007/2008 % do total P aís U S $ 1.000 F rança 434,385 16.8 H olanda 431,053 16.7 B rasil 405,490 15.7 R eino U nido 249,586 9.7 A lem anha 188,829 7.3 B élgica 133,162 5.2 E spanha 98,348 3.8 E slov áquia 61,057 2.4 P aquistão 52,220 2.0 H ungria 50,045 1.9 T otal 2,582,533 100.0 * Im portações líquidas - H S 2007 cód. 2207 F onte: C om trade/w its

Concorrentes do Brasil no Japão Japão: V alor das im portações* de etanol por país de origem m édia 2007/2008 % do total P aís U S $ 1.000 B razil 160,248 62.1 P aquistão 30,952 12.0 T ailândia 22,329 8.7 C hina 18,134 7.0 Indonésia 13,242 5.1 A rábia S audita 7,316 2.8 C oréia do S ul 3,556 1.4 V ietnã 604 0.2 F rança 405 0.2 E stados U nidos 116 0.0 T otal 257,864 100.0 * Im portações líquidas - H S 2007 cód. 2207 F onte: C om trade/w its

Concorrentes do Brasil nos EUA E stados U nidos: im portações de etanol¹ por país de origem m édia 2007/2008 % do total P aís U S $ 1.000 B rasil 489,069 40.2 Jam aica 222,789 18.3 E l S alv ador 187,140 15.4 T rinidad e T obago 129,792 10.7 C osta R ica 90,696 7.5 C anadá 42,060 3.5 Á frica do S ul 27,852 2.3 A rgentina 6,400 0.5 Irlanda 5,865 0.5 B arbados 4,430 0.4 T otal 1,217,253 100.0 * Im portações líquidas - H S 2007 cód. 2207 F onte: C om trade/w its

220710 220720 220710 220720 220710 220720 equivalente ad valorem (em %) Brasil: Condições de acesso a mercados 90.0 80.0 70.0 60.0 50.0 40.0 30.0 20.0 10.0 0.0 UE EUA Japão

Brasil: competitividade (custos) Comparação internacional dos custos de produção do etanol Brasil (etanol hidratado) cana-de-açúcar EUA (etanol anidro) - milho UE (etanol anidro)- beterraba UE (etanol anidro)- trigo Nota: ¹cotação do US$ de 31/12/2005. Fonte: Macedo (2005) safra 2005/06 R$ 0,647/l (~US$ 0.283)¹ US$ 0.33/l US$ 0.52/l US$ 0.48/l UE (etanol anidro)- trigo UE (etanol anidro)- beterraba EUA (etanol anidro) - milho Brasil (etanol hidratado) canade-açúcar 0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6

Brasil: perspectivas Capacidade de oferta Manutenção dos custos baixos? Mão-de-obra; energia; transporte Acesso a mercados: acordos? Barreiras e/ou subsídios? Aumento da demanda e da produção em outros países

1979 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 US$ Preço nacional etanol 800 700 600 500 400 300 200 Fonte: ANP

Perspectivas para o Brasil

1970 1972 1974 1976 1978 1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 no. de AUTOMOVEIS Venda nacional de automóveis 2,000,000 1,800,000 1,600,000 Gasolina Alcool Flex fuel 1,400,000 1,200,000 1,000,000 800,000 600,000 400,000 200,000 0