PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

Documentos relacionados
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO RELATÓRIO DE AUDITORIA ANUAL DE CONTAS

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO RELATÓRIO DE AUDITORIA

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO RELATÓRIO DE AUDITORIA ANUAL DE CONTAS

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO RELATÓRIO DE AUDITORIA

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO RELATÓRIO DE AUDITORIA

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO RELATÓRIO DE AUDITORIA ANUAL DE CONTAS

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO


PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

Análise Gerencial. Senhor Coordenador-Geral,

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

Análise Gerencial. 1. Introdução

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

4.1 AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS QUANTITATIVOS E QUALITATIVOS DA GESTÃO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA PRONUNCIAMENTO MINISTERIAL

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 01, DE 3 DE JANEIRO DE 2007.

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO PRESTAÇÃO DE CONTAS ANUAL

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

AUDIN UNIDADE DE AUDITORIA INTERNA - UNIRIO MANUAL DA AUDITORIA INTERNA

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

CONTEÚDO CAPÍTULO I - DA MISSÃO E DO ESCOPO DO TRABALHO CAPÍTULO II - DA VINCULAÇÃO E ABRANGÊNCIA

Auditar é um compromisso de agregar valor a gestão. PLANO ANUAL DAS ATIVIDADES DE AUDITORIA INTERNA Atuação da Auditoria Geral da UFAL

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO NO ESTADO DE RONDÔNIA

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 9, DE 09 DE OUTUBRO DE 2018

RELATÓRIO DE AUDITORIA

PARECER CCI/CFC Nº 33/2016 CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO PARANÁ ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS DO EXERCÍCIO DE 2015

PARECER CCI/CFC N.º 48/2017 CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO PARANÁ ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS DO EXERCÍCIO DE 2016

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

Parecer de Dirigente do Controle Interno

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO CONTROLADORIA-REGIONAL DA UNIÃO NO ESTADO DE RORAIMA

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO RELATÓRIO DE AUDITORIA

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

Conselhos e Prestação de Contas

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

Regimento Interno da Unidade de Auditoria Interna

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA AUDITORIA INTERNA ANEXO I AÇÕES DE AUDITORIA INTERNA PREVISTAS - PAINT 2012

Auditoria Interna AUDITORIA DE CONFORMIDADE. Relatório de Auditoria nº 19/2017

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

A estrutura do Relatório de Gestão responde aos seguintes tópicos:

I II III IV V VI VII VIII IX. Objetivos Escopo Cronograma Estimativo

CONSÓRCIO INTERMUNICIAPAL DE SAÚDE COSTA OESTE DO PARANÁ CISCOPAR

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS UFAL. Auditoria Geral - AG RELATÓRIO DE AUDITORIA Nº 001/2016

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO RELATÓRIO DE AUDITORIA ANUAL DE CONTAS

Visite Ituaçu Conheça uma das maiores e mais belas grutas do mundo, seus rios e cachoeiras, seus cafezais, jazidas de calcário,etc.

Relatório de Demandas Externas

A Nova Auditoria Interna dos Correios

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

RESOLUÇÃO Nº 52 DE 18 DE JANEIRO DE 2019

PORTARIA Nº 500, DE 08 DE MARÇO DE 2016

Transcrição:

1 PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO TIPO DE AUDITORIA : AUDITORIA DE GESTÃO EXERCÍCIO : 2006 PROCESSO Nº : 59000.000350/2007-01 UNIDADE AUDITADA : FCO CÓDIGO UG : 537003 CIDADE : BRASILIA RELATÓRIO Nº : 190200 UCI EXECUTORA : 170963 RELATÓRIO DE AUDITORIA Senhor Coordenador-Geral, Em atendimento à determinação contida na Ordem de Serviço n 190200, e consoante o estabelecido na Seção I, Capítulo II da Instrução Normativa SFC n 01, de 06/04/2001, são apresentados os resultados dos exames realizados na gestão do FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO CENTRO OESTE. I - ESCOPO DOS EXAMES 2. Os trabalhos foram realizados por meio de testes, análises e consolidações de informações realizadas ao longo do exercício sob exame e a partir da apresentação do processo de contas pela Unidade Auditada, em estrita observância às normas de auditoria aplicáveis ao Serviço Público Federal. Além das Solicitações de Auditoria encaminhadas, foi remetida a versão preliminar do Relatório ao Banco do Brasil S.A., por meio do Ofício nº 13.302/DIINT/DI/SFC/CGU-PR, de 04.05.2007, e ao Ministério da Integração Nacional (MI), por meio do Ofício nº 13.257/DIINT/DI/SFC/CGU-PR, de 04.05.2007, para apresentação de esclarecimentos adicionais no prazo máximo de 5 (cinco) dias úteis. Findo esse prazo, não houve manifestação adicional por parte do Banco do Brasil. O MI apresentou os esclarecimentos por meio do Ofício nº 24/2007/CONDEL/FCO, de 14.05.2007. Nenhuma restrição foi imposta à realização dos exames, que contemplaram os seguintes itens: AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS QUANTITATIVOS E QUALITATIVOS DA GESTÃO; QUALIDADE E CONFIABILIDADE DOS INDICADORES DE DESEMPENHO UTILIZADOS E CONTROLES INTERNOS IMPLEMENTADOS PELA GESTÃO; CUMPRIMENTO DAS RECOMENDAÇÕES DO TCU; ATUAÇÃO DA AUDITORIA INTERNA; ATUAÇÃO DA ENTIDADE SUPERVISORA E DO AGENTE OPERADOR. II - RESULTADO DOS TRABALHOS 3. Os exames realizados resultaram na identificação das constatações

2 listadas detalhadamente no Anexo I - Demonstrativo das Constatações e que dão suporte às análises constantes da conclusão deste Relatório de Auditoria. Os pontos listados no referido Anexo I foram elaborados a partir das ações de controle realizadas durante o exercício e exame do processo de contas apresentado pela Unidade Auditada. 4. Verificou-se no Processo de Contas da Unidade a existência das peças e respectivos conteúdos exigidos pela IN-TCU-47/2004 e pela DN-TCU 81/2006, Anexo XI. Não obstante, foram observadas irregularidades no que diz respeito ao atendimento do item 3.3.3.4 da Portaria CGU Nº 555, de 28/12/2006, conforme descrito no item 2.3.2.1 do Anexo I. 5. De acordo com o que estabelece o Anexo VI da DN TCU-81/2006, e em face dos exames realizados, cujos resultados estão consignados no Anexo I, efetuamos as seguintes análises: 5.1 AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS QUANTITATIVOS E QUALITATIVOS Da leitura do Relatório de Gestão do Banco operador e do Relatório de Gestão do FCO elaborado pelo MI, além das respostas às Solicitações de Auditoria a respeito do assunto, observa-se que os gestores avaliam os resultados do fundo pela execução do orçamento e das diretrizes contidos na Programação Anual do FCO. Dessa forma, no ano de 2006 foram contratadas 51.970 operações no valor total de R$1.444.350,00, o que corresponde a execução de 65,1% do previsto. Esse índice foi inferior ao alcançado no ano anterior, que foi de 81,5% do previsto para aquele ano. Entende-se que análise dos resultados sobre essa ótica não é adequada. A avaliação dos resultados quantitativos e qualitativos da gestão do FCO deve ser feita de forma a verificar o grau de atingimento do principal objetivo do fundo, que é contribuir para o desenvolvimento econômico e social da região Centro-Oeste. Os itens 1.1.1.1, 1.3.1.1, 1.3.1.2, 1.3.1.4 e 1.3.1.5 do Anexo I a este Relatório abordam, de forma mais detalhada, questões relacionadas à avaliação de resultados do fundo. Ainda com relação à comparação entre previsão e execução, cumpre mencionar que consta da Programação de 2006 a obrigatoriedade de destinação de no mínimo 51% dos recursos para financiamento de mini e pequenos produtores rurais e das micro e pequenas empresas. No entanto, foram contratados junto aos pequenos tomadores o equivalente a 44,4% do total aplicado na região. O Banco do Brasil justificou o não atingimento dos 51%, porém considerou-se os argumentos como não aceitáveis, conforme detalhado no item 1.3.1.2 do Anexo I. 5.2 QUALIDADE E CONFIABILIDADE DOS INDICADORES DE DESEMPENHO UTILIZADOS E CONTROLES INTERNOS IMPLEMENTADOS PELA GESTÃO Nas duas últimas décadas vem crescendo a demanda pelo melhor uso dos recursos compulsoriamente arrecadados pelo governo, que vem sendo levado a exercer uma administração gerencial, voltada para o cidadão, buscando padrões otimizados de eficiência e eficácia numa gestão focada na obtenção de resultados. Nesse contexto insere-se a avaliação do desempenho da gestão pública realizada por meio da definição de objetivos, metas e indicadores para acompanhamento de suas ações.

Cumpre destacar que entende-se por meta a definição específica, mensurável, exeqüível e relevante de um resultado a ser atingido em um horizonte de tempo definido. Ao serem quantificadas por meio de indicadores, as metas permitem um melhor controle do desempenho de ações, com vistas ao atingimento de um determinado objetivo. Além disso, os indicadores de desempenho devem descrever o que será medido, contemplando as dimensões eficiência, eficácia ou efetividade. Observou-se que tanto o MI quanto o Banco do Brasil não possuem metas e indicadores objetivamente definidos para avaliar o desempenho da gestão do FCO, conforme detalhado nos itens 1.1.1.1, 1.3.1.4 e 1.3.1.5 do Anexo I. Observou-se também que a justificativa dos gestores para o baixo percentual de aplicação dos recursos do fundo foi a falta de demanda. No entanto, o Banco do Brasil não apresenta em suas prestações de contas dados consolidados sobre a demanda atendida e não atendida e informações estatísticas acerca dos principais entraves para um melhor aproveitamento dos recursos do fundo. O fato está comentado em detalhes no item 1.3.1.1 do Anexo I. 5.3 CUMPRIMENTO DAS RECOMENDAÇÕES DO TCU No exercício sob exame o Tribunal de Contas da União emitiu quatro acórdãos relacionados ao FCO, conforme consignado no item 2.4.1 do Anexo I, desse relatório. Um acórdão foi parcialmente atendido, conforme comentado no item 2.3.1.1, do Anexo I. Os demais foram atendidos pelos gestores do fundo. 5.4 ATUAÇÃO DA AUDITORIA INTERNA A Auditoria Interna do Banco do Brasil realizou em 2006 auditoria em operações do FCO, com o objetivo de avaliar a operacionalização dos créditos pela rede de agências. No entanto, constatou-se que as atividades da Auditoria Interna não foram relatadas na Prestação de Contas Anual do FCO, em descumprimento ao item 6.1.2.1 do Acórdão nº 1109/2005-2ª Câmara. Os itens 2.3.1.1 e 2.3.1.2 do Anexo I trazem detalhes sobre a auditoria realizada. 5.5 ATUAÇÃO DA ENTIDADE SUPERVISORA E DO AGENTE OPERADOR. Verificou-se que no período em exame o CONDEL/FCO expediu 29 Resoluções. No item 2.2.1.1 do Anexo I a este Relatório, algumas dessas resoluções são comentadas pela equipe de auditoria, pela relevância e potencial impacto na gestão do FCO. Em função da alteração dos encargos financeiros para as aplicações com recursos do fundo, estabelecida pelo Decreto nº 5.951/2006, a equipe de auditoria levantou, no item 2.2.1.5 do Anexo I, a possibilidade de impacto negativo para o fundo, tendo em vista os encargos que passarão a ser cobrados nas operações contratadas a partir de janeiro de 2007 e o atual percentual de del credere auferido pelo Banco do Brasil. Com relação à atuação do banco operador, observou-se que em função da Resolução CONDEL/FCO nº285, que autorizou a reprogramação de dívidas no 3

4 âmbito do FCO Empresarial, o Banco realizou algumas reprogramações no exercício. Porém, o fato não foi mencionado no Relatório de Gestão do Banco, conforme havia sido recomendado pelo CONDEL/FCO. Observou-se, ainda, que mesmo em face ao baixo índice de aplicação de recursos no exercício, não houve campanha publicitária visando divulgar o fundo. Ademais, o Banco do Brasil não concluiu a negociação dos contratos de repasse junto a outras instituições financeiras, visando facilitar o acesso aos recursos do fundo, conforme facultado no art. 9º da Lei 7.827/89. 5.6 CONSTATAÇÕES QUE RESULTARAM EM DANO AO ERÁRIO As constatações verificadas estão consignadas no Anexo-'Demonstrativo das Constatações', não tendo sido identificada pela equipe ocorrência de dano ao erário. III - CONCLUSÃO Tendo sido abordados os pontos requeridos pela legislação aplicável, submetemos o presente relatório à consideração superior, de modo a possibilitar a emissão do competente Certificado de Auditoria, a partir das constatações levantadas pela equipe, que estão detalhadamente consignadas no Anexo-"Demonstrativo das Constatações" deste Relatório. Brasília, de 2007.

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO PRESTAÇÃO DE CONTAS ANUAL CERTIFICADO Nº : 190200 UNIDADE AUDITADA : FCO CÓDIGO : 537003 EXERCÍCIO : 2006 PROCESSO Nº : 59000000350200701 CIDADE : BRASILIA CERTIFICADO DE AUDITORIA Foram examinados, quanto à legitimidade e legalidade, os atos de gestão dos responsáveis pelas áreas auditadas, praticados no período de 01Jan2006 a 31Dez2006. 2. Os exames foram efetuados por seleção de itens, conforme escopo do trabalho definido no Relatório de Auditoria constante deste processo, em atendimento à legislação federal aplicável às áreas selecionadas e atividades examinadas, e incluíram provas nos registros mantidos pelas unidades, bem como a aplicação de outros procedimentos julgados necessários no decorrer da auditoria. Os gestores citados no Relatório estão relacionados nas folhas 0005 a 0040, deste processo. 3. Diante dos exames aplicados, de acordo com o escopo mencionado no parágrafo segundo, consubstanciados no Relatório de Auditoria de Avaliação da Gestão nº 190200, houve gestores cujas contas foram certificadas como irregulares e/ou regulares com ressalvas. Os fatos que ensejaram tal certificação foram os seguintes: 3.1 FALHAS QUE RESULTARAM EM RESSALVAS Impropriedades 1.1.1.1 - Ausência de metas para gestão do FCO. 1.3.1.1 - Ausência de informações sobre a demanda de recursos do FCO. 1.3.1.5 - Ministério da integração não exerce atividades de sua competência no que se refere à gestão do FCO. 2.3.2.1 - Descumprimento de normativo relativo à tomada e prestação de contas anual. 3.2 REGULAR a gestão dos demais responsáveis tratados no mencionado relatório de auditoria.

Brasília, 22 de Junho de 2007 LUIZ CLÁUDIO DE FREITAS Coordenador-Geral de Auditoria da Área de Integração Nacional

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO PRESTAÇÃO DE CONTAS ANUAL RELATÓRIO Nº: 190200 EXERCÍCIO: 2006 PROCESSO Nº: 59000000350200701 UNIDADE AUDITADA: FCO CÓDIGO: 537003 CIDADE: BRASILIA PARECER DO DIRIGENTE DE CONTROLE INTERNO Em atendimento às determinações contidas no inciso III, art. 9º da Lei n.º 8.443/92, combinado com o disposto no art. 151 do Decreto n.º 93.872/86 e inciso VIII, art. 14 da IN/TCU/N.º 47/2004 e fundamentado no Relatório, acolho a conclusão expressa no Certificado de Auditoria, que certificou as contas dos gestores no período de 01jan2006 a 31dez2006 como REGULARES COM RESSALVAS E REGULARES. 2. A(s) questão(ões) objeto de ressalvas foi(ram) levada(s) ao conhecimento do(s) gestor(es) responsável(veis), para manifestação, conforme determina a Portaria CGU nº 555, de 28 de dezembro de 2006, que aprovou a Norma de Execução nº 03, de 28 de dezembro de 2006, e está(ão) relacionada(s) em tópico próprio do Certificado de Auditoria. A(s) manifestação(ões) do(s) Gestore(s) sobre referidas questões consta(m) do Relatório de Auditoria. 3. Desse modo, o processo deve ser encaminhado ao Ministro de Estado supervisor, com vistas à obtenção do Pronunciamento Ministerial de que trata o art. 52, da Lei n.º 8.443/92, e posterior remessa ao Tribunal de Contas da União. Brasília, 22 de junho de 2007.. WAGNER ROSA DA SILVA DIRETOR DE AUDITORIA DA ÁREA DE INFRA-ESTRUTURA C:\Share\portaria262\190200\PA_190200_DIINT_DF.doc