MEMORIAL DESCRITIVO ÁGUAS PLUVIAIS Considerando o índice pluvialmétrico histórico da Cidade do Salvador, de 1800 mm por ano. Tendo em mente a correspondência de 1 mm de chuva ser equivalente a 1 (um) litro de água distribuído em um metro quadrado de área, devemos ter para cada 100m² (cem metros quadrados) de telhado plano. Uma seção reta de tubulação vertical de 7850mm², o que está dentro da expectativa já consagrada por todos esses anos de funcionamento das instalações de águas pluviais que lá estão e que ainda hoje temos parte para ser vista por quem quiser, como por exemplo, a fachada que dá para a rua J.J. Seabra, onde estão todos os tubos de descida, de modo aparente e mostrando as águas que são conduzidas ao silo por tubos, que são fixadas por braçadeiras e não chegam até o silo para que se possa fazer uma eventual desobstrução se necessária. Por isso mesmo é que precedemos de modo semelhante para preservar a unidade do conjunto, podendo o material ser semelhante ao existente ferro fundido ou tubo galvanizado e até mesmo PVC, que depois de pintadas, fará pouca diferença. A chuva que cai desses tubos verticais são dirigidas naturalmente para a drenagem lá existente e daí deságuam, como sabemos, na rua José Joaquim Seabra. Segundo informação fornecida por um oficial do Corpo de Bombeiros, nos dias de chuva intensa, o volume de águas pluviais é grande e sem controle, não havendo solução para escoamento do pátio central. Pois, o volume de água vinda da cobertura juntamente com o volume da rua, causa alagamento em todo o pátio. Como não há nenhum tipo de contenção e nem desnível suficiente no limite das fachadas, o volume de águas pluviais da rua invade o complexo e acumula-se com o volume que vem da cobertura. Por este motivo não seria sensato implantar caixas de passagens para drenagem e ligação à rede pública existente. Por isso, o Projeto de Drenagem apresentado, não ilustra graficamente nenhuma caixa de passagem/inspeção. A disposição dos tubos de queda e joelhos na sua trajetória final, que direciona a água pluvial para o pátio, foi elaborada após visita técnica e informações obtidas do próprio contingente da corporação.
MEMORIAL DESCRITIVO ÁGUA POTÁVEL Considerando 31 pessoas administrativas e 120 militares efetivos, sendo então: 31 pessoas X 50 litros/pessoa = 1.550 litros 120 militares X 150 litros/militares =18.000 litros Total 19.550 litros Esse volume, que é uma projeção máxima está distribuído por todas as unidades, considerando as utilizações simultâneas prováveis e a população a ser atingida no complexo. Além desses reservatórios superiores, temos um subterrâneo com capacidade para vinte e cinco mil litros, o que satisfaz vez que a alimentação é contínua por meio de moto-bomba, com bóias automáticas, as quais devem ter suas alturas reguladas para essa finalidade. Esse modo de distribuição foi desenvolvido após compatibilização com projeto estrutural, que foi disposto para reforço e estabilização de toda a extensão onde os reservatórios serão implantados. Os conjuntos de reservatórios d água funcionarão de forma independente, isto é, serão alimentados por moto-bomba elétrica individualmente para cada área correspondente, cada um com sua bóia automática e para cada conjunto moto-bomba terá uma outra instalada em paralelo, que pode entrar em carga a qualquer momento apenas com um movimento de uma chave inversora e fechamento de um e abertura de outro registro do mesmo conjunto. Todas as sucções são feitas do reservatório subterrâneo existente, posteriormente os recalques são dirigidos para seus respectivos reservatórios elevado, contudo, sempre tendo a atenção de não proceder a alimentação das colunas deste mesmo reservatório, onde devem estar instaladas as bóias automáticas, isto para que impurezas, que por ventura venha a estar na água, ocorra o tempo necessário para decantação no fundo do reservatório; e todas serão ligadas entre si, tendo sempre um registro de gaveta no meio para que haja a possibilidade de se proceder a limpeza dos mesmos de modo parcial, não deixando os conjuntos desprovido de abastecimento. As tubulações de limpeza estão conectadas com as descidas dos extravasores, tendo um registro de gaveta antes dessa junção. Os extravasores (ladrão) serão instalados conforme orientação de normas técnicas, dispostos na parte superior do reservatório e direcionado para um lado que facilmente seja detectado algum problema na bóia automática.
MEMORIAL DESCRITIVO ESGÔTO DOMÉSTICO SUMÁRIO 1. Introdução 2. Normas 3. Informações preliminares 3.1 Instalações atuais e estado das instalações 3.2 Objetivo da reforma 3.3 Partido adotado no projeto 4. Especificação dos materiais 5. Recomendações finais 1- Embora todo o conjunto do Corpo de Bombeiros não tenha fossa biológica, isto é, os esgotos são coletados para posterior tratamento; optamos por efetuarmos internamente a separação absoluta dos esgotos primário do secundário, isto para que as ventilações tenham mais eficiência e os feixes hídricos dos sifões, caixas e ralos sifonados estejam livres dos gases produzidos pelo sistema. Os caminhamentos foram procedidos de modo a facilitar a manutenção preventiva da instalação, pois não utilizamos se quer uma conexão y na posição horizontal, assim, a manutenção periódica da tubulação poderá ser feita de maneira eficiente, sem paralisar o funcionamento do restante do sistema; seus diâmetros devem sempre acompanhar as saídas das peças sanitárias as quais seguem normas especificas e as declividades das tubulações devem ser compatíveis com as cotas de chegadas, que serão encontradas nas instalações existentes quando das prospecções. 2 - Considerando o funcionamento coletivo deste complexo, que terá diariamente um número expressivo de pessoas trabalhando, será menos oneroso o aproveitamento do sistema de esgotamento existente. O seu uso é essencial para a melhoria das condições de higiene da corporação.
É essencial que o sistema existente passe por uma limpeza geral antes da interligação do caminhamento proposto, pois seu funcionamento se fará eficaz quanto ao destino final. De acordo com a definição descrita anteriormente, o processo de purificação só será possível com limpeza periódica da caixa geral, que poderá ser feita trimestralmente. Este procedimento pode ser explicado nas seguintes fases do desenvolvimento do processo: - A inclinação da tubulações deverá seguir procedimento previsto pela ABNT, que orienta os técnicos a adotarem os seguintes parâmetros: 1. para tubulação primaria não menos que 2% de inclinação; 2. para tubulação secundária não menos que 1,5% de inclinação. - Retenção do esgoto: O esgoto é detido na fossa por um período racionalmente estabelecido, que pode variar de 24 a 12 horas, dependendo do fluxo de continente no complexo. - Decantação do esgoto: simultaneamente à fase anterior, processa-se uma sedimentação de 60 a 70%dos sólidos suspensos contidos nos esgotos, formando-se uma substância semi-líquida denominada de lodo. Parte dos sólidos não sedimentados, formados por óleos, graxas, gorduras e outros materiais misturados com gases, emerge e é retida na superfície livre do líquido, no interior da fossa séptica, os quais são comumente denominados de escuma. - Digestão anaeróbia do lodo: Ambos, lodo e escuma, são atacados por bactérias anaeróbias, provocando destruição total ou parcial de material volátil e organismos patogênicos. - Redução de volume do lodo: Do fenômeno anterior, digestão anaeróbia, resultam gases, líquidos e acentuada redução de volume dos sólidos retidos e digeridos, que adquirem características estáveis capazes de permitir que o efluente líquido das fossas sépticas possa ser disposto em melhores condições de segurança. 3 - A fossa séptica é projetada de modo a receber todos os despejos domésticos (de cozinhas, lavanderias domiciliares, lavatórios, vasos sanitários, banheiros, chuveiros, mictórios, ralos de piso de compartimentos interiores,etc.),ou qualquer outro despejo, cujas características se assemelham às do esgoto doméstico. Em alguns locais é obrigatória a intercalação de um dispositivo de retenção de gordura (caixa de gordura), conforme implantação em projeto
executivo. A canalização que conduz os despejos das cozinhas para o sistema de esgotamento existente. 3.1 - O sistema existente verificado, não apresenta nenhum problema grave que possa impedir o funcionamento do caminhamento a ser instalado. Porém, vale salientar que limpeza supervisionada é indispensável para o seu bom funcionamento. 3.2 O objetivo desta intervenção nada mais é, do que uma prevenção de problemas futuros. Que possivelmente reduzirá prejuízos e transtornos. 3.3 O sistema adotado para implantação do novo caminhamento e ligação com o sistema existente, foi elaborado pensando no tempo de execução e aproveitamento do sistema existente, sem descartar a redução de custo proveniente de serviços que deixarão de ser executados na construção de nova fossa séptica e sumidouro. 4.0 O material descrito em projeto, foi especificado de acordo com as normas técnicas exigidas pela ABNT, conforme informação abaixo: 1. Tubulação primária em tubo de PVC Ø100 para vaso sanitário; 2. Tubulação secundária em tubo de PVC não menos de Ø40 e não maior que Ø75; 3. Para tubulação de ventilação será utilizado tubo de Ø50; 4. Para as caixas de gordura o tubo não poderá ser menor que Ø50 e nem ultrapassar a dimensão de Ø75; 5. As caixas dispostas no térreo para todas as áreas devem ser construídas ao lado do banheiro, para evitar curvas nas canalizações. Também devem ficar num nível mais baixo do terreno e longe de poços ou de qualquer outra fonte de captação de água, para evitar contaminações, no caso de um eventual vazamento. 6. A execução destas caixas começa pela escavação do buraco onde a mesma ficar enterrada no terreno, conforme descrição ilustrada em projeto. 7. O fundo do buraco deve ser compactado, nivelado e coberto com uma camada de 5 cm de concreto magro, sobre o concreto magro é feito uma laje de concreto armado de 7 cm de espessura. As paredes serão feitas com bloco de concreto, cerâmico ou tijolo 8. Durante a execução da alvenaria, já devem ser colocados ou tubos de entrada e saída de acordo com o especificado em projeto.. As paredes internas das caixas devem ser revestidas com argamassa à base de cimento.
5.0 Devido a localização do complexo, que se encontra numa área crítica da cidade, onde o sistema de esgotamento da rede pública é saturado proveniente do acúmulo de edificações no seu entorno, e principalmente as que ficam no nível mais elevado. Provocando um colapso sanitário local. É prudente proceder visitas periódicas e coletas residuais do sistema existente.