Gestão da Demanda de Água Através de Convênios e Parcerias com o Governo do Estado de São Paulo e Prefeitura da Cidade de São Paulo SABESP



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Transcrição:

Gestão da Demanda de Água Através de Convênios e Parcerias com o Governo do Estado de São Paulo e Prefeitura da Cidade de São Paulo SABESP R. R. Chahin a a. Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo Sabesp Resumo A disponibilidade de recursos hídricos e bem como o correto dimensionamento dos sistemas de abastecimento de água e coleta de esgotos para atender a crescente demanda da Região Metropolitana de São Paulo RMSP pode ser um fator limitante ao crescimento da cidade. Devido a isso, parcerias com Municípios e Órgãos Governamentais visando a conservação de água são muito importante. O objetivo deste trabalho é apresentar iniciativas da Companhia de Saneamento Básico de São Paulo Sabesp na difícil tarefa de gestão da demanda de água. Palavras chave: água, conservação, governo, gestão da demanda.

2 1 OBJETIVO: O Programa de Uso Racional da Água PURA tem como principal objetivo atuar na demanda de consumo de água, incentivando seu Uso Racional por meio de ações tecnológicas e medidas para conscientização dos clientes visando enfrentar a escassez de recursos hídricos. O programa tem como seu foco principal as bacias hidrográficas com condições críticas de disponibilidade hídrica. Destacam se também os seguintes objetivos: Conscientizar a população da questão ambiental visando mudanças de hábitos e eliminação de vícios de desperdício, com foco na conservação e conseqüente aumento da disponibilidade do recurso água; Promover maior disponibilidade de água para áreas carentes e garantir o fornecimento; Prorrogar a vida útil dos mananciais existentes de modo a garantir a curto e médio prazo o fornecimento da água necessária à população; Reduzir os custos do tratamento de esgoto ao diminuir os volumes de esgotos lançados na rede pública; Postergar investimentos necessários à ampliação do Sistema Produtor de Água bem como do Sistema de Esgotamento Sanitário da Região Metropolitana de São Paulo; Incentivar o desenvolvimento de novas tecnologias voltadas à redução do consumo de água, e entre outros, Diminuir o consumo de energia elétrica e insumos. A Diretoria Metropolitana da Sabesp opera diretamente 37 municípios sendo 29 da Região Metropolitana de São Paulo RMSP e 8 da Região Bragantina do Estado de São Paulo. Possui cerca de 3,8 milhões de ligações de água (hidrômetros) e atende uma demanda em torno de 64 m³/s de água, gerada através de 8 sistemas interligados de produção de água.

3 O Estado de São Paulo é um exemplo da distribuição desequilibrada das disponibilidades hídricas. Suas vazões superficiais correspondem a não mais que 1,6% do total estimado para o Brasil, sendo que sua população representa em torno de 22% da população brasileira e mais de 90 % de seu contingente populacional habita áreas urbanas. Mais impressionante ainda é a situação da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), um núcleo de enorme proporção econômica e urbana que se localiza num sítio mal provido de recursos hídricos. A Bacia Hidrográfica do Alto Tietê, onde essa região se localiza, apresenta uma disponibilidade hídrica relativa de 200 m3/hab/ano, menos de 10% do recomendado pela classificação da Organização das Nações Unidas ONU, que é de 2.500 m3/hab/ano. Com base neste cenário, a Sabesp está implantando o Programa e Uso Racional da Água PURA nos municípios da RMSP. Este trabalho visa demonstrar a eficácia das ações integradas de conservação de água, entre Sabesp, Governo do Estado, Prefeituras e comunidades no combate ao desperdício de água. O objetivo deste trabalho é apresentar sistematicamente o projeto de Implantação do Programa do Uso Racional da Água PURA nos imóveis públicos do Governo do Estado de São Paulo GESP e da Prefeitura da Cidade de São Paulo, através de convênios e parcerias. 2 METODOLOGIA A partir da análise da distribuição do consumo micromedido de água na Diretoria Metropolitana, tabela 1 abaixo, pode se observar que o volume consumido pelas entidades públicas representa aproximadamente 3,5% do volume total micromedido nos imóveis da Diretoria Metropolitana.

4 Considerando um potencial de redução de 10%, pode se estimar uma conservação de aproximadamente 280.000 m³/mês na rede pública, suficiente para suprir quase 20.000 famílias com consumo em torno de 14m³/mês. Vazão Distribuição do Consumo micromedido de Água na Diretoria Metropolitana Residencial Comercial Industrial Público Total m³/mês 68.137.942 7.289.260 2.268.154 2.761.762 80.457.118 m³/s 26,29 2,81 0,88 1,07 31,04 84,69 % 9,06 % 2,82 % 3,43 % Tabela 1 Distribuição do Consumo micromedido de Água na Diretoria Metropolitana Para identificar as melhores ações de redução do consumo de água é necessário avaliar o potencial de redução do consumo de água que o imóvel apresenta. Quanto maior for o consumo per capita, maiores as alternativas para redução. A tabela 2 abaixo apresenta o consumo per capita recomendado pela literatura para diversos locais: Natureza Escolas Estaduais 1º e 2º Grau Escolas Internatos Escolas Semi Internatos Prédios Públicos e Comerciais Prédios Hospitalares sem lavanderia Prédios Hospitalares com lavanderia Prédios com alojamentos provisórios/cozinha/lavanderia Prédios Públicos Quartéis/Militares Prédios Penitenciários Restaurantes Prédios Públicos Creches Prédios Públicos Consumo per capita 25 litros/aluno/dia 150 litros/aluno/dia 100 litros/aluno/dia 50 litros/funcionário/dia 500 litros/leito/dia 750 litros/leito/dia 120 litros/pessoa/dia 150 litros/militar/dia 200 litros/preso/dia 25 litros/refeição/dia 50 litros/pessoa/dia

5 Tabela 2 Consumos específicos por natureza (fonte: Decreto Estadual 45 805, de 15/5/2001) As soluções para a diminuição do consumo de água são compostas de diversas ações, como: Levantamento do perfil de consumo do cliente e avaliação do potencial de redução; Diagnóstico preliminar das instalações hidráulicas; Caracterização de hábitos e vícios de desperdício; Elaboração de cadastro de rede de água e rede de incêndio; Pesquisa/correção de vazamentos em rede de água, reservatórios e instalação hidráulica predial; Estudo de alternativas para substituição de equipamentos hidráulicos convencionais por equipamentos economizadores de água; Estudo de alternativas para reaproveitamento de água de processo e utilização de água de reúso; Implantação de programa específico para redução de consumo de água em cozinhas industriais, hotelaria e lanchonetes; Controle de qualidade da água do imóvel; Gestão do consumo após a intervenção. Em geral, o retorno do investimento para implantação do PURA é rápido, em alguns casos imediato. 3 RESULTADOS: Até o momento, dos 2.400 imóveis inspecionados, 1.807 já tiveram os serviços concluídos, conforme tabela 3 abaixo:

6 Situação PMSP (1) GESP (2) TOTAL Previstos 2.822 1.724 4.546 Inspecionados 2.024 376 2.400 Excluídos (*) 250 42 292 Em andamento 301 301 Concluídos Educação (escolas) 1.391 334 1.807 Concluídos Saúde (Hospitais, Ambulatórios,...) 92 92 Concluídos Total 1.473 334 1.807 (1) Prefeitura Municipal de São Paulo PMSP (2) Governo do Estado de São Paulo GESP (*) Imóveis sem possibilidade de intervenção (Patrimônio Histórico, reformados, demolidos,...) Tabela 3 imóveis concluídos Acompanhamento de Consumo dos Imóveis Concluídos PMSP (1) GESP (2) TOTAL Anterior 338.812 138.467 477.279 m³/mês Atual (jan/11) 187.933 69.664 257.597 m³/mês Volume Economizado 150.879 68.803 219.682 m³/mês (m³/mês) (1) Prefeitura Municipal de São Paulo PMSP (2) Governo do Estado de São Paulo GESP Tabela 4 Acompanhamento de consumo dos imóveis concluídos Em termos de vazão, podemos observar que já foi conservado na rede pública em média 37 l/s conforme Tabela 5 a seguir.

7 VOLUME MÉDIO DISPONIBILIZADO (m³/mês) 96.055 VAZÃO MÉDIA DISPONIBILIZADA (litros/segundo) 37,06 VAZÃO DISPONIBILIZADA MÊS A MÊS (litros/segundo) Mês/ Ano PMSP (1) GESP (2) TOTAL Junho/2009 10,88 10,88 Julho/2009 33,93 33,93 Agosto/2009 40,53 40,53 Setembro/2009 5,47 5,47 Outubro/2009 10,34 10,34 Novembro/2009 11,37 11,37 Dezembro/2009 34,78 8,74 43,51 Janeiro/2010 62,94 15,59 78,53 Fevereiro/2010 37,83 13,74 51,57 Março/2010 9,11 7,28 16,39 Abril/2010 8,71 7,61 16,32 Maio/2010 8,78 11,38 20,16 Junho/2010 22,47 12,61 35,07 Mês/ Ano PMSP (1) GESP (2) TOTAL Julho/2010 35,57 19,19 54,77 Agosto/2010 13,69 16,15 29,84 Setembro/2010 12,87 15,67 28,54 Outubro/2010 24,26 18,34 42,60 Novembro/2010 16,19 18,87 35,05 Dezembro/2010 38,30 22,23 60,54 Janeiro/2011 58,21 26,54 84,75 (1) Prefeitura Municipal de São Paulo PMSP (2) Governo do Estado de São Paulo GESP Tabela 5 vazões disponibilizadas mês a mês pelos locais cujas intervenções foram concluídas 4 CONCLUSÃO: Este projeto foi estruturado de modo a manter sua permanência após a implantação e para isso foram contempladas todas as etapas consideradas imprescindíveis como: planejamento, pré implantação, implantação, pós implantação.

8 A divulgação da metodologia e dos resultados deverá impulsionar ainda mais as práticas do uso eficiente da água, promovendo assim, a ampliação e flexibilização da demanda e oferta de água para novas atividades e usuários, sem a diminuição da qualidade de vida dos usuários em geral. Espera se como um dos resultados a redução do consumo de água em patamar superior a 10 % em todas as edificações eficientizadas no uso da água. 5 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS: http://www.spmetropole.com/spsaopaulo/arquivos/html/numeros e curiosidades.htm http://pt.wikipedia.org/wiki/regi%c3%a3o_metropolitana_de_s%c3%a3o_paulo#refer.c 3.AAncias http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/estimativa2009/pop2009_dou.pdf Planos de Integrações Regionais PIR Sabesp