Resolução / Comentários História. 01. Péricles, que governou Atenas de 461 a 429 a. C., definiu o sistema político de sua cidade da seguinte maneira:



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Transcrição:

Resolução / Comentários História 01. Péricles, que governou Atenas de 461 a 429 a. C., definiu o sistema político de sua cidade da seguinte maneira: "Vivemos sob uma forma de governo que não se baseia nas instituições de nossos vizinhos; ao contrário, servimos de modelo a alguns ao invés de imitar outros. Seu nome, como tudo depende não de poucos, mas da maioria, é democracia". Porém, para muitos historiadores modernos, ainda que se considere Atenas como local de origem e paradigma da democracia, ela não foi uma democracia modelo, pois existiam grupos sociais que eram excluídos do processo político. Sobre a sociedade e os sistemas políticos da Grécia antiga, é correto afirmar: 01) Diferentemente da vizinha Atenas, a cidade de Esparta adotava uma forma de governo conhecida como oligarquia ou diarquia. 02) Com Péricles, a democracia ateniense foi ampliada; porém seu governo também foi marcado pelo auge do escravismo. 04) Desejando expandir seu sistema político, Atenas submeteu Roma ao seu domínio e deu aos habitantes dessa cidade os mesmos direitos conferidos aos atenienses. 08) Durante o governo de Péricles, os cidadãos atenienses, independentemente da situação econômica de cada um, deveriam participar das assembleias e decisões de governo. 16) No século V a. C., as conquistas militares de Alexandre Magno expandiram o domínio político de Atenas até a Península Ibérica. 32) Ao se dizer que o sistema político ateniense não era uma "democracia modelo", faz-se referência ao fato de que apenas uma parte de seus habitantes eram reconhecidos como cidadãos. Resposta: 43: 01 + 02 + 08 + 32 Roma não foi conquistada por Atenas. Esta sim foi conquistada por Alexandre (da Macedônia) que expande os seus domínios para o lado oriental da Grécia e não para o Ocidental. 02.

Com base na análise do mapa e nos conhecimentos sobre aspectos ambientais, conflitos étnicos, políticos, culturais, econômicos e religiosos do mundo islâmico, pode-se afirmar: 01) A expansão e a ocupação islâmica da Península Ibérica teve início no século VIII e só findou em 1492, quando os mouros foram expulsos do Reino de Granada pelos reis católicos Fernando e Isabel. 02) Embora a religião seja um dos fundamentos da civilização islâmica, os muçulmanos exerceram forte influência no Ocidente Medieval ao preservarem conhecimentos sobre a filosofia antiga, principalmente o aristotelismo e o platonismo. 04) O islamismo compreende duas seitas predominantes: a dos xiitas e a dos sunitas, sendo que esses últimos fazem a associação inseparável entre o ideal da fé e da política, como no governo teocrático do deposto presidente Saddam Hussein. 08) A desagregação dos impérios coloniais, reforçada pelo processo de autodeterminação, acirrou os conflitos étnicos separatistas, a exemplo dos curdos, espalhados por países, como a Turquia, o Irã, o Iraque, a Síria e a Armênia. 16) O trabalho de expansão missionária do islã, no mundo contemporâneo, tem sido tarefa de responsabilidade essencialmente feminina, destacando-se o papel de sacerdotisas e monjas. 32) A situação do povo palestino é uma das mais graves e dramáticas do Oriente Médio, pois, desde a fundação do Estado de Israel, eles passaram a viver, sobretudo, na Cisjordânia, em Gaza e no Líbano, além de haver milhares de refugiados vivendo em países árabes vizinhos. 64) A expansão do islã na Indonésia constituiu um processo contínuo, iniciado no século V, na Arábia, e direcionado em primeiro lugar para o Extremo Oriente. Soma: 43 ( 01 + 02+ 08 + 32 Comentários: O entre as divisões do islamismo estão os xiitas e os Sunitas. Quanto ao Iraque e o deposto governo de Saddam os sunitas predominavam (Saddam era sunita). Tanto para os xiitas quanto para os sunitas, a expansão missionária pertence aos homens. Esta expansão, que teve início no século VII, já que o islamismo surge entre os séculos VI e VII. A Indonésia recebe esta religião no século XVI. 03. Os humanistas do século XVI dividiam a história em dois períodos: a Antiguidade e o próprio tempo em que viviam, aliás marcado por uma retomada dos valores da Grécia e Roma antigas. No final do século seguinte, foi proposto que a história ocidental passasse a ser dividida em três épocas: Idade Antiga, Idade Média e Idade Moderna. Essa nova divisão, porém, continuou valorizando a Antiguidade Clássica e os tempos modernos, considerando-se a Idade Média como um período marcado pela ignorância e barbárie. Sobre esse longo período da história do mundo ocidental, conhecido como Idade Média, é correto afirmar: 01) A Baixa Idade Média, período que se seguiu à queda do Império Romano do Oriente, foi marcada por um intenso obscurantismo, responsável pelo desaparecimento da cultura intelectual. 02) Durante o reinado de Carlos Magno, o reino dos Francos viveu um notável movimento cultural: foram criadas escolas e realizadas diversas traduções de importantes obras da Antiguidade. 04) As Cruzadas tiveram como consequência uma drástica redução da área de influência da religião católica, a qual, ao final do século XV, acabou ficando restrita a regiões da Europa Ocidental. 08) O Império Bizantino pode ser entendido como uma síntese entre os mundos grego (oriente) e romano (ocidente). Sua queda, em 1453, é utilizada para marcar o início de um novo período histórico: a Época Moderna. 16) Na Idade Média, os árabes foram responsáveis pela introdução de novos cultivos e técnicas agrícolas em algumas regiões da Europa Ocidental, especialmente na Península Ibérica. 32) Ao final da Baixa Idade Média, as atividades dos mercadores e dos banqueiros favoreceram o estabelecimento de regimes políticos descentralizados, cujas bases eram unidades econômicas autônomas.

Resposta: 26 02 + 08 + 16 A Idade Média é vista de maneira preconceituosa como Idade das Trevas ou Longa noite dos mil anos. A Baixa Idade Média é o período que se segue depois da Alta Idade Média e, a cultura teve sua importância. Da Filosofia Escolástica ao surgimento das Universidades passando pelo Gótico. As Cruzadas fracassaram mas o cristianismo não ficou reduzido à Europa Ocidental.Quando a Idade Média termina, a centralização do poder já tinha acontecido em alguns países. 07. (UFPR) O Brasil Colônia foi alvo de tentativas de conquista pelos franceses e por parte da Cia das Índias Ocidentais, importante empresa mercantil dos Países-Baixos (Holanda). Sobre a conjuntura das ocupações francesas e do domínio holandês no Brasil, é CORRETO afirmar que: 01. a ocupação holandesa se fez sem resistência de qualquer espécie. 02. a invasão holandesa foi decidida principalmente em função dos lucros que poderiam ser auferidos pela Companhia das Índias Ocidentais com a exploração do açúcar, então a principal riqueza do Brasil. 04. o ataque à colônia era uma tentativa dos países baixos de atingira a Espanha, país com o qual travou uma guerra prolongada, uma vez que, com a União Ibérica, o reino de Portugal e todas as suas colônias haviam passado ao domínio do imperador espanhol Filipe II. 08. com a saída dos holandeses do Nordeste Brasileiro, a economia açucareira atinge o apogeu no Brasil. 16. Maurício de Nassau havia desenvolvido política de financiamento e reconstrução de engenhos. Com o fim de seu governo, os latifundiários endividados foram cobrados, crescendo a incompatibilidade entre interesses dos produtores e o ocupante holandês. 32. As ocupações francesas no território brasileiro aconteceram no contexto dos conflitos religiosos na Europa. Os Huguenotes buscavam refúgio na América do Sul fundando a França Antártica no Rio de Janeiro e posteriormente, a França Equinocial no Maranhão. Soma: 54 (02, 04, 16, 32) As invasões estrangeiras, tanto francesa quanto holandesa, encontraram resistência no Brasil Colônia. Quando os holandeses foram expulsos, estes foram cultivar cana nas Antilhas e o açúcar brasileiro entra em declínio. 08. A política externa do Segundo Reinado girou em torno de dois eixos fundamentais: as relações privilegiadas com a Inglaterra, que foram interrompidas momentaneamente com a Questão Christie, e as constantes intervenções do Brasil na Bacia do Prata, que geraram conflitos com vários países da região, como, por exemplo, Argentina e Paraguai. (CÁCERES, 1993, p. 191). Considerando-se o texto e os conhecimentos sobre a política brasileira no Segundo Reinado, podese afirmar: 01) As relações privilegiadas referidas no texto dizem respeito a concessões especiais feitas pela Inglaterra ao Brasil, anistiando a dívida brasileira com aquele país por ocasião do reconhecimento da independência. 02) A chamada Questão Christie (1863) representa mais um episódio dos conflitos entre Brasil e Inglaterra, ocorridos no período mais agudo da pressão inglesa contra o tráfico de africanos escravizados para o Brasil. 04) A dependência econômica do Brasil frente à Inglaterra, no período referido, comprova-se através dos empréstimos ingleses para obras de infraestrutura e as importações brasileiras de produtos daquele país por preços mais competitivos no mercado. 08) O Brasil desenvolveu uma política imperialista de agressão sistemática contra os países com os quais fazia fronteira, por ser a única monarquia entre os países republicanos da América do Sul. 16) A pressão brasileira na região platina, na segunda metade do século XIX, explica-se, em parte, pelo temor do Brasil de perder o livre acesso à navegação comercial no Rio da Prata. 32) Um dos desdobramentos da Guerra do Paraguai na política interna brasileira diz respeito ao fortalecimento do Exército e das reivindicações políticas dos oficiais de alta patente, ocasionando conflitos com o governo monárquico.

Resposta: 52 04 + 16 + 32 As relações privilegiadas da Inglaterra com Brasil no século XIX caracterizam-se pela concessão de privilégios à Inglaterra quando do reconhecimento da independência, pois para o reconhecimento, além do fim do tráfico negreiro, os ingleses exigiram a renovação do Tratado de Comércio e Navegação de 1810, pelo qual pagavam tarifas alfandegárias preferenciais, por mais quinze anos. A Questão Christie foi o principal incidente diplomático com a Inglaterra, ocorrido durante o Segundo Reinado. A denominação do episódio deriva do nome do embaixador inglês do Brasil, William Christie, que conseguiu transformar dois pequenos incidentes numa grave questão diplomática. A política externa brasileira no Segundo Reinado orientava-se no sentido de evitar o fortalecimento dos vizinhos Argentina, Uruguai e Paraguai, visando preservar o equilíbrio sul-americano. 09. As transformações na estrutura econômica, política e social do Brasil entre o final do século XIX e início do XX provocaram uma série de manifestações de resistência no campo. Entre elas podemos citar os episódios da Revolta dos Mücker (1874), de Canudos (1893-1897) e do Contestado (1912). Sobre esses levantes, é correto afirmar: 01) Os movimentos de Canudos e do Contestado pregavam a volta do regime monárquico, pois representavam os interesses conservadores das oligarquias insatisfeitas com a República e com o fim da escravidão. 02) Uma das mais ricas e conhecidas descrições sobre o episódio de Canudos foi escrita por Euclides da Cunha, na obra "Os Sertões", publicada em 1902. 04) O movimento do Contestado tinha como um de seus motivos a disputa de terras entre os Estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. 08) Embora esses movimentos não tenham colocado efetivamente em perigo a ordem constituída, todos foram violentamente perseguidos e sufocados pelas forças legais do governo. 16) O caráter messiânico presente nesses movimentos pode ser explicado por certo distanciamento entre Igreja e populações carentes, com o consequente predomínio de uma religiosidade popular. 32) Contribuiu para a eclosão desses movimentos a situação de exclusão e marginalidade das populações pobres que viviam na periferia das cidades, no interior do país e nos sertões, dada a ineficiência da atuação do poder público nessas regiões. Resposta: 58: 02 + 08 + 16 + 32 Estes movimentos foram acusados de serem monarquistas e seus membros eram das camadas populares, miseráveis até. Canudos, na Bahia e Contestado entre os Estados do Paraná e Santa Catarina apresentavam a luta pela terra como um fator determinante. Lembrando que as terras disputadas por Paraná e Santa Catarina davam-se na justiça e não na guerra. 10. Inegavelmente a visão da indústria como alternativa para o desenvolvimento ganhou corpo ao longo dos anos 1930-40. Esboçava-se um projeto de industrialização pesada que, a despeito de limitado e inconcluso, foi a tônica de organização do próprio Estado. Entre 1930 e 1945 o Estado brasileiro avançou seu processo de constituição enquanto Estado nacional e capitalista, inscrevendo na materialidade de sua ossatura pela multiplicação de órgãos e instituições os diversos interesses sociais em jogo, metamorfoseados em interesses nacionais. (MENDONÇA, Sônia Regina. As bases do desenvolvimento capitalista dependente: da industrialização restringida à internacionalização. In: LINHARES, Maria Yedda (org.). História Geral do Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 1990, p. 244.) Sobre o papel do Estado no processo de industrialização brasileiro a partir dos anos 30 do século XX, marque a(s) afirmativa(s) CORRETA(S). 01. A centralização do poder, implementada pela ditadura estadonovista de 1937, beneficiou a visão da indústria como alternativa para o desenvolvimento, na medida em que amenizou as demandas oriundas dos interesses políticos regionais.

02. A ação do Estado nacional foi decisiva para contornar a adversidade da escassez de recursos financeiros e viabilizar um processo de industrialização com base no controle dos fatores produtivos. 04. O estabelecimento de uma política sindical e trabalhista sob o controle direto do Estado revelou a atuação estatal na esfera econômica. Exemplo disso foi a contribuição à acumulação urbanoindustrial dada pela fixação do salário mínimo para os trabalhadores. 08. Na contramão do nacionalismo vigente no período, poderiam ser mencionadas as concessões, para grupos internacionais, de exploração de recursos estratégicos ao desenvolvimento industrial, como ferro, aço e energia, sempre em detrimento da criação de empresas públicas. 16. Com a implantação do Estado Novo, o controle sobre os sindicatos aumentou ainda mais e o Ministério do Trabalho era o principal órgão capaz de reconhecer a legitimidade de um novo sindicato, cuja presidência era entregue a um pelego. 32. Sob o aspecto socioeconômico, o Estado Novo representou uma aliança da burocracia civil e militar e da oligarquia cafeeira, cujo objetivo comum imediato era o de promover a produção agrícola no país em detrimento à industrialização. Soma: 23 (01, 02, 04, 16) A Era Vargas é marcada pelo Nacionalismo e pelo Estado Investidor. O estado cria as principais empresas (CSN, CVRD). Este período é marcado pela industrialização, legislação trabalhista e voto feminino.embora o país continuasse com sua vocação agrícola, esta perde espaço para a industria.