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Transcrição:

Conselho da União Europeia Bruxelas, 27 de novembro de 2015 (OR. en) 14613/15 RESULTADOS DOS TRABALHOS de: para: Secretariado-Geral do Conselho CADREFIN 77 PECHE 449 FSTR 81 RECH 288 POLGEN 172 JAI 920 REGIO 96 ENER 407 FC 81 MI 764 ECOFIN 924 MAR 158 ENV 741 COMPET 547 TRANS 386 AGRI 617 Comité de Representantes Permanentes (2.ª Parte)/Conselho n.º doc. ant.: 13528/15 CADREFIN 68 FSTR 71 POLGEN 159 REGIO 87 FC 72 ECOFIN 818 ENV 662 TRANS 350 PECHE 403 RECH 258 JAI 799 ENER 372 MI 677 MAR 135 COMPET 483 AGRI 553 n. doc. Com.: Assunto: COM(2015) 366 final Estratégia da União Europeia para a Região Alpina (EUSALP) Conclusões do Conselho (27 de novembro de 2015) Junto se enviam, à atenção das delegações, as conclusões do Conselho sobre a Estratégia da União Europeia para a Região Alpina (EUSALP), adotadas pelo Conselho na sua 3430.ª reunião, realizada em 27 de novembro de 2015. 14613/15 ip/alf/ip 1 DGG 2 B PT

ANEXO Conclusões do Conselho sobre a Estratégia da União Europeia para a Região Alpina (EUSALP) O CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA, (1) RECORDANDO as conclusões do Conselho Europeu de 19 e 20 de dezembro de 2013 1 nas quais se convida a Comissão a elaborar, em cooperação com os Estados-Membros, uma Estratégia da União Europeia para a Região Alpina até junho de 2015 (a seguir designada por "EUSALP" ou "Estratégia"); (2) TOMANDO NOTA da Comunicação da Comissão sobre a EUSALP 2 e FELICITANDO a Comissão pelo amplo processo de consultas realizado para preparar a Comunicação; Observações gerais (3) RECORDANDO as Conclusões do Conselho de 22 de outubro de 2013 sobre o valor acrescentado das estratégias macrorregionais 3, e as recomendações do Conselho no sentido de se assegurar, quando se pondere a possibilidade de criar novas macrorregiões, que: a) existem necessidades específicas, e estrategicamente relevantes para as macrorregiões, de melhorar a cooperação de alto nível para resolver problemas comuns e aproveitar as oportunidades, b) a participação da UE é adequada e as políticas horizontais da UE existentes serão reforçadas, c) a apreciação do valor acrescentado a nível da UE e da macrorregião se baseia em dados concretos, d) há uma vontade política claramente expressa dos Estados-Membros envolvidos e das respetivas regiões em causa relativamente a essa abordagem; 1 EUCO 217/13. 2 COM (2015) 366 final, Comunicação da Comissão ao Parlamento Europeu, ao Conselho, ao Comité Económico e Social Europeu e ao Comité das Regiões sobre uma Estratégia da União Europeia para a Região Alpina. 3 Doc. 14926/13 ADD 1. 14613/15 ip/alf/ip 2

(4) RECORDANDO as Conclusões do Conselho, de 21 de outubro de 2014, sobre a governação das estratégias macrorregionais 4 ; (5) RECONHECENDO o potencial das estratégias macrorregionais, enquanto quadro integrado relativo a Estados-Membros e países terceiros situados na mesma área geográfica, para enfrentar desafios comuns e beneficiar da cooperação reforçada, contribuir para os objetivos estabelecidos no Tratado, nomeadamente a coesão económica, social e territorial da UE, apoiando por conseguinte a realização dos objetivos da Estratégia Europa 2020 e, em especial, a promoção do crescimento e do emprego; (6) ASSINALANDO em especial que as estratégias macrorregionais existentes e futuras são um instrumento importante para a realização do objetivo de coesão territorial nas áreas em causa, dada a sua abordagem integrada e de base territorial; (7) FRISANDO que as estratégias macrorregionais têm como princípio que não sejam criados novos fundos, novas estruturas formais ou nova legislação da UE e constituem um instrumento para a otimização dos recursos financeiros disponíveis, uma melhor utilização das instituições existentes e uma melhor aplicação da legislação vigente; (8) REITERANDO a necessidade de coordenação entre as políticas pertinentes da UE, bem como entre as políticas da UE e as políticas nacionais, regionais e locais que afetam a coesão territorial, no respeito pelos princípios da subsidiariedade e da proporcionalidade; (9) SALIENTANDO a necessidade de as estratégias macrorregionais serem orientadas para os resultados, promoverem realizações concretas e garantirem a prestação de contas; 4 Doc. 13374/14. 14613/15 ip/alf/ip 3

Estratégia da UE para a Região Alpina (10) RECORDA que a Estratégia produzirá efeitos sobre cerca de 80 milhões de pessoas em 48 regiões de sete Estados, cinco dos quais são Estados-Membros da UE (Alemanha, França, Itália, Áustria e Eslovénia) e dois são países terceiros (Listenstaine e Suíça); (11) APROVA a Estratégia, tal como definida na Comunicação da Comissão, e TOMA NOTA do Plano de Ação anexo elaborado pela Comissão, em cooperação com os Estados-Membros, com base numa consulta pública dos Estados e das regiões participantes, que envolveu todos os parceiros e partes interessadas pertinentes, a nível nacional, regional e local; (12) RECONHECE os desafios comuns e as necessidades específicas de importância estratégica dos territórios em causa, tal como identificados na Estratégia; RECOMENDA que a EUSALP reforce a solidariedade e as sinergias entre as zonas montanhosas e não montanhosas, as zonas urbanas e rurais e as regiões periféricas que circundam os Alpes; RECONHECE o seu valor acrescentado, de acordo com as conclusões do Conselho de 22 de outubro de 2013 sobre o valor acrescentado das estratégias macrorregionais 5 ; (13) SAÚDA a cooperação ativa de todas as organizações e comunidades internacionais, nacionais, regionais e locais interessadas em áreas onde seja possível identificar ações de interesse comum, tendo em conta as iniciativas da sociedade civil; SALIENTA que a Estratégia é a expressão de uma vontade política clara e o resultado de um longo processo político, administrativo e técnico entre os sete Estados e as 48 regiões nela participantes e, tendo em consideração que as estratégias macrorregionais são processos dinâmicos; TOMA NOTA de que a Estratégia permanece aberta a desenvolvimentos futuros; (14) ENTENDE que a Estratégia responde aos desafios da região alpina ao selecionar três domínios de intervenção temáticos centrados em temáticas da maior relevância macrorregional, a saber 1) o crescimento económico e a inovação, 2) a mobilidade e a conectividade e 3) o ambiente e a energia, bem como a governação e a capacidade institucional enquanto domínio de intervenção transversal; 14613/15 ip/alf/ip 4

(15) RECONHECE, tal como descrito no Plano de Ação da Estratégia, os desafios que a região alpina enfrenta no que respeita à evolução demográfica, caracterizada em especial pelos efeitos combinados do envelhecimento, da baixa densidade populacional nas regiões de montanha e dos novos modelos migratórios, à elevada vulnerabilidade face às alterações climáticas e seus efeitos previsíveis sobre o ambiente, a biodiversidade e as condições de vida dos seus habitantes; (16) SALIENTA que, devido à sua situação no centro da Europa, a região alpina se reveste de interesse para todos os Estados-Membros da UE relativamente a uma série de políticas da UE, especialmente nos seguintes domínios: a região, que integra algumas das mais dinâmicas regiões europeias, pode aproveitar a sua elevada competitividade e reforçar as oportunidades já existentes, tais como a sua capacidade de inovação ou o seu forte potencial no setor do turismo, baseado na preservação e valorização do património cultural e natural, para fomentar o emprego; há que melhorar a sustentabilidade das infraestruturas de transportes, a sua intermodalidade e interoperabilidade na região, com uma tendência clara para a redução das emissões, apoiando assim um desenvolvimento equilibrado entre o Norte e o Sul, bem como entre o Oriente e o Ocidente; há que salvaguardar a biodiversidade alpina, preservando a sua integridade e conectividade ecológica; as ações e os projetos a implementar ao abrigo da presente estratégia devem contribuir para as metas a acordar na COP 21, nomeadamente apoiando a transição para uma economia de baixo teor de carbono, bem como promovendo a adaptação às alterações climáticas e sua atenuação, a gestão do risco de catástrofes e a sua prevenção. (17) SUBLINHA a importância de assegurar uma interação mutuamente benéfica entre a zona central e as metrópoles no que respeita à necessidade de estabelecer modelos sustentáveis e equilibrados no domínio da energia, bem como de preservar e valorizar os recursos naturais tendo em conta a particular vulnerabilidade do ambiente da região alpina; (18) REITERA que a Estratégia é financeiramente neutra, no sentido em que, através da sua abordagem coordenada, visa utilizar os instrumentos e fundos existentes de forma mais eficiente e eficaz; 14613/15 ip/alf/ip 5

(19) TOMA NOTA de que a Estratégia assenta: na longa experiência de um grande número de estruturas de cooperação já ativas na região, tais como: a Convenção Alpina 6, o programa INTERREG "Espaço Alpino", e outras estruturas ad hoc; nos ensinamentos retirados das estratégias macrorregionais existentes: necessidade de concentrar a atenção num número limitado de desafios e/ou oportunidades, e de garantir a apropriação, o empenho e a liderança dos Estados e das autoridades regionais e locais participantes; necessidade de estabelecer, numa fase precoce, uma boa governação e um sistema de gestão com uma divisão clara de tarefas e funções; na "Resolução política para a execução da Estratégia da UE para a região alpina", assinada em Grenoble, em 18 de outubro de 2013, que sublinha a vontade comum dos Estados e regiões da região alpina de apoiar a criação de uma macrorregião para a região alpina; na "Declaração de Milão das Regiões e dos Estados alpinos", de 1 de dezembro de 2014, que sublinha a importância da futura EUSALP enquanto contributo específico para o crescimento da região em consonância com os objetivos da Estratégia Europa 2020 e assente no seu património cultural e natural; na ampla consulta pública em linha que decorreu de julho a outubro de 2014, que contou com perto de 400 contributos, e nos seus resultados; (20) SUBLINHA que o calendário do lançamento da Estratégia coincide com o início da execução do período de programação 2014-2020 dos Fundos Europeus Estruturais e de Investimento, o que ajuda a mobilizar as políticas e programas pertinentes de apoio à Estratégia; RECORDA que o pacote legislativo de 2014-2020 estabelece condições para a melhor integração das estratégias macrorregionais na programação e execução das políticas pertinentes da UE, se for caso disso; 6 A Convenção Alpina é um tratado internacional para a proteção e o desenvolvimento sustentável dos Alpes, que entrou em vigor em 1995 e foi ratificado pelos países alpinos (Áustria, França, Alemanha, Itália, Liechtenstein, Mónaco, Eslovénia e Suíça) e pela União Europeia. 14613/15 ip/alf/ip 6

Governação Interna (21) CONGRATULA-SE com a Declaração de Milão e com o compromisso de "realizar as ações necessárias para melhorar a coordenação dos fundos disponíveis a nível da UE e a nível estatal, regional e local, com base no entendimento de que só podem ser obtidos resultados tangíveis para os cidadãos mediante o desenvolvimento de sinergias entre os diversos níveis de planeamento. Os Estados e as regiões participantes envidam todos os esforços para utilizar o potencial do atual quadro financeiro para 2014-2020"; (22) CONVIDA a Comissão ao seguinte: a. continuar a desempenhar um papel de liderança na coordenação da Estratégia, sempre que a sua participação resulte num claro valor acrescentado, em parceria com os Estados e as autoridades regionais e locais participantes e em conformidade com os princípios da subsidiariedade e da proporcionalidade; e garantir que a Estratégia é tida em conta nas iniciativas políticas e no planeamento dos programas pertinentes da UE; b. apoiar, em cooperação com os Estados e as autoridades regionais e locais participantes, os objetivos da Estratégia e a execução das ações acordadas, promovendo a coordenação dos fundos e instrumentos existentes na UE e cooperando estreitamente com as instituições financeiras pertinentes para realizar e financiar a Estratégia; c. promover a participação plena e efetiva dos países terceiros participantes na Estratégia; d. promover a participação da Convenção Alpina na execução da Estratégia, a fim de tirar partido dos conhecimentos especializados da Convenção em matéria de proteção e desenvolvimento sustentável dos Alpes, e explorar sinergias; e. promover, inclusivamente com o apoio do Eurostat, a recolha de dados fiáveis e comparáveis relativos à região, ao nível estatístico apropriado, e apoiar o desenvolvimento de instrumentos de acompanhamento e avaliação adequados, recorrendo também, se for caso disso, aos fundos de assistência técnica geridos diretamente pela Comissão; 14613/15 ip/alf/ip 7

f. promover a participação ativa de todos os parceiros e partes interessadas pertinentes, incluindo as estruturas de cooperação pertinentes, as organizações e instituições não governamentais, os parceiros sociais e económicos, a sociedade civil e o setor privado, em todas as fases de execução da Estratégia; (23) CONVIDA todos os intervenientes, no desempenho dos seus diversos papéis na execução da Estratégia, a garantirem a utilização mais eficaz dos recursos disponíveis a nível nacional e da UE, incluindo: a. os programas dos Fundos Europeus Estruturais e de Investimento para o período 2014- -2020 e outros programas que apoiem os objetivos estabelecidos no Tratado, de acordo com a respetiva natureza, governação e objetivos específicos, respeitando plenamente o conteúdo dos programas já adotados; em especial, o programa "Espaço Alpino" deverá apoiar a implementação e governação da Estratégia mediante as prioridades e os recursos financeiros previstos para o efeito, b. as oportunidades oferecidas no contexto do Fundo Europeu para Investimentos Estratégicos (FEIE); (24) CONVIDA todos os intervenientes, no desempenho dos seus diversos papéis, a garantirem uma visibilidade, comunicação e sensibilização suficientes relativamente aos objetivos e resultados da Estratégia; (25) INSTA os Estados-Membros participantes na Estratégia ao seguinte: a. criar nos respetivos países condições essenciais para a boa execução e a exploração do valor acrescentado da Estratégia para a UE, incluindo o apoio político, a apropriação, a liderança e a responsabilidade, tendo em conta os pontos de vista do Conselho sobre a governação das estratégias macrorregionais; 14613/15 ip/alf/ip 8

b. salvaguardar o alinhamento das políticas e dos fundos pertinentes a nível nacional, regional e local incluindo, se for caso disso e em consonância com as disposições regulamentares, a integração da Estratégia nos programas cofinanciados pelos Fundos QEC para o período de 2014-2020 e noutros programas relevantes da UE, e assegurar que os objetivos e as ações da Estratégia sejam devidamente tidos em conta na conceção e execução das políticas e programas nacionais, regionais e locais pertinentes e vice-versa; c. criar, em parceria com a Comissão e com os países terceiros participantes na Estratégia, um sistema eficaz de governação a vários níveis, bem como processos e modalidades eficazes e eficientes que reforcem a continuidade, a apropriação e a visibilidade da execução da Estratégia, nos termos da Declaração de Milão de 1 de dezembro de 2014, em consonância com os pontos de vista do Conselho sobre a governação das estratégias macrorregionais, respeitando plenamente a arquitetura institucional e constitucional dos Estados participantes, bem como as especificidades e competências das suas estruturas administrativas, de modo a garantirem o lançamento atempado da Estratégia; d. incentivar e facilitar a participação plena e efetiva dos países terceiros participantes a todos os níveis e em todas as fases da execução da Estratégia, em especial na definição de ações e projetos concretos; e. assegurar que o princípio da parceria seja respeitado e tornado plenamente operacional, promovendo a participação ativa dos parceiros e das partes interessadas relevantes, incluindo as estruturas de cooperação pertinentes, as organizações regionais existentes, tanto governamentais como não-governamentais, os parceiros sociais e económicos, a sociedade civil, nomeadamente através dos parlamentos nacionais e regionais, e o setor privado, em todas as fases de execução da Estratégia, criando assim sinergias e permitindo a partilha de conhecimentos; 14613/15 ip/alf/ip 9

f. assegurar a participação das partes interessadas de todos os níveis na região, avaliar os resultados, proceder a consultas sobre as ações revistas e, se for caso disso, desenvolver novas abordagens; Governação à escala da UE (26) DESTACA a importância da devida participação de todos os Estados-Membros da UE e de todas as partes interessadas a nível transnacional, regional e local, conforme adequado, na execução da Estratégia da UE para a região alpina; (27) CONVIDA a Comissão e os Estados-Membros a assegurarem uma coordenação suficiente entre as estratégias macrorregionais, em particular para que os projetos e parcerias possam ser desenvolvidos no âmbito das referidas estratégias, conforme adequado e pertinente; (28) MANIFESTA O SEU APREÇO pelo empenhamento dos Estados e dos parceiros pertinentes que participam na Estratégia da UE para a região alpina no intercâmbio de conhecimentos e boas práticas com outras regiões e zonas montanhosas na Europa, e CONVIDA essas zonas montanhosas a participarem ativamente nestes intercâmbios; (29) CONVIDA a Comissão a assegurar o intercâmbio de boas práticas entre a presente Estratégia e outras já existentes ou futuras, assim como a incluir a Estratégia nas competências e atividades do Grupo de Alto Nível sobre as estratégias macrorregionais, e a refletir na forma de melhorar a eficácia desse grupo à luz da evolução das estratégias macrorregionais da UE a partir de 2009; (30) SALIENTA a importância de garantir que as instituições da UE sejam regularmente envolvidas na execução, no acompanhamento e na avaliação dos resultados da Estratégia com base em relatórios periódicos da Comissão; 14613/15 ip/alf/ip 10

(31) SALIENTA o seu compromisso de ter em conta a execução da Estratégia, e, nesse âmbito, TENCIONA refletir, ao nível das suas instâncias preparatórias pertinentes, sobre os progressos da execução da Estratégia, com vista à apresentação de relatórios, conforme adequado; (32) SOLICITA à Comissão que elabore um relatório de dois em dois anos, a partir do final de 2016, sobre a implementação da EUSALP e TOMA NOTA da intenção da Comissão de elaborar um único relatório de dois em dois anos, a partir do final de 2016, no qual descreva os progressos alcançados na execução de todas as estratégias macrorregionais e formule recomendações sobre a possível evolução das estratégias e dos seus planos de ação e/ou sobre a forma de melhorar ou otimizar a sua execução, tendo em conta as especificidades das diferentes estratégias. 14613/15 ip/alf/ip 11