Ciências Naturais 9º ano Unidade 3 Transmissão da vida
Os órgãos reprodutores Os sistemas reprodutores e permitem originar novos seres e, assim, perpetuar a espécie. SISTEMAS REPRODUTORES Gónadas Vias genitais Órgãos genitais externos Glândulas anexas Produção de células sexuais ou gâmetas. Transporte de gâmetas. Localizados externamente. Produção de secreções. (exclusivas do )
Os órgãos reprodutores masculinos Gónadas Testículos onde são produzidos Flagelo Espermatozóides Cabeça Núcleo Órgãos genitais externos Pénis Escroto Vias genitais Epidídimos Canais deferentes Uretra Canais percorridos pelos espermatozóides desde a sua formação à sua saída. Glândula de Cowper Glândulas anexas Vesículas seminais Próstata Glândulas de Cowper
Os órgãos reprodutores masculinos Canais deferentes Ligam os epidídimos à uretra. Epidídimo Canais finos e enrolados, localizados sobre os testículos, onde os espermatozóides maturam. Uretra Canal que transporta os espermatozóides e a urina ao exterior, mas nunca simultaneamente. Escroto Bolsa que contêm os testículos e os protege. Testículos Túbulos seminíferos Locais onde são produzidos os espermatozoides.
Pénis Uretra Corpo Esponjoso Os órgãos reprodutores masculinos Corpus Cavernosus Os vasos deferentes são vias genitais que transportam os espermatozóides do escroto até à uretra. As vesículas seminais produzem o líquido seminal, importante no fornecimento de nutrientes para os espermatozóides, compondo grande parte do esperma. Os testículos produzem os espermatozóides e a testosterona. A próstata produz o líquido prostático, essencial na manutenção das condições de ph do esperma.
Os órgãos reprodutores masculinos Canal deferente (Bexiga) Uretra Pénis Glande Vesícula seminal Próstata Glândula de Cowper Epidídimo Prepúcio Orifício urogenital Escroto
Objetivo Os órgãos reprodutores masculinos Produzir espermatozóides e colocá-los dentro do aparelho reprodutor feminino. percorrem Vias genitais Espermatozoides (10%) até Túbulos seminíferos juntamente com Esperma formam Líquido prostático (30%) Líquido seminal (60%) Uretra
Será que aprendi? Sistema reprodutor Pode ser Feminino Masculino composto por regulado por Internos Órgãos Externos Pénis Vias genitais Glândulas anexas Gónadas Hormonas Epidídimos Canais deferentes Uretra Vesícula seminal Líquido seminal Próstata Líquido prostático Testículos Espermatozóides por exemplo Testosterona
Os órgãos reprodutores femininos Trompas de Falópio Útero Gónadas Ovários Órgãos genitais externos Vulva Vias genitais Vagina Útero Trompas de Falópio Ovários Vagina Endométrio Colo do útero Vulva
Trompas de Falópio Canais que ligam os ovários ao útero e por onde passam os óvulos. Locais onde ocorre a fecundação. Os órgãos reprodutores femininos Ovários Gónadas femininas onde são produzidos os ovócitos. Útero Órgão revestido por um tecido com muitos vasos sanguíneos endométrio, onde se desenvolve o embrião. Orifício genital Abertura da vagina para o exterior. Colo do útero Zona que liga o útero e a vagina. Vagina Canal musculoso que liga o útero ao exterior.
Os órgãos reprodutores femininos
Os órgãos reprodutores femininos Objetivo Produzir óvulos e proporcionar condições para a fecundação e desenvolvimento do feto. produz percorre Trompas de Falópio Local onde ocorre a fecundação Ovário ovócito até Útero
Será que aprendi? Os órgãos Sistema reprodutores Pode ser Feminino Masculino Hormonas regulado por composto por Órgãos Estrogénio Progesterona Externos Internos Vulva Vias genitais Gónadas Ovário Trompas de Falópio Útero Vagina Ovócito
Epidídimo Espermatogénese Processo de formação desenvolvimento e maturação dos espermatozoides Os espermatozoides formam-se a uma temperatura 2ºC inferior à do corpo humano. A espermatogénese dura cerca de 64 dias. Inicia-se na puberdade e prolonga-se durante toda a vida. Tubo seminífero Septo Lóbulo testicular TESTÍCULO 1.Célula germinativa 2. Parede do tubo seminífero 3. Lúmen do tubo seminífero 4. Células de Sertoli 5. Célula de Leydig
Espermatogénese Membrana celular Segmento intermédio Cabeça Cabeça Segmento intermédio Acrossoma Membrana celular Núcleo Mitocôndrias Flagelo Mitocôndrias Cauda Flagelo ESPERMA: Espermatozoides + Líquido prostático + Líquido seminal Núcleo Dos 300 milhões de espermatozoides depositados na vagina apenas 200 atingem o ovócito nas trompas de falópio. Acrossoma Podem sobreviver 3 a 5 dias no corpo da mulher
Oogénese Processo de formação dos ovócitos a partir de células germinativas. Inicia-se na puberdade e prolonga-se até à menopausa. Ovócitos forman-se a partir dos 400 000 folículos primordiais contidos nos ovários. Folículos primordiais É libertado um ovócito a cada 28 dias. No total apenas se libertam 400 a 450 ovócitos. A libertação do ovócito para a trompa de Falópio designa-se ovulação. O ovócito é viável durante 24h. Células foliculares Folículo maduro Vasos sanguíneos Corpo amarelo degenerado Ovócito Ovócito Células foliculares Corpo amarelo
Fase Menstrual Ciclo Sexual Feminino Ovulação 28 dias Ciclo Ovárico Fase Folicular Fase Luteínica Ciclo Uterino Fase Proliferativa Fase Secretora
Engloba três fases distintas: Quando o valor de estrogénios no sangue atinge o máximo. Ciclo Ovárico Ovulação Há a libertação do ovócito para a trompa de Falópio. Fase folicular Hormonas provenientes de uma glândula localizada no cérebro a hipófise - provocam o crescimento e maturação de um folículo que contém um ovócito, e liberta estrogénios para o sangue. ovário Fase luteínica As restantes células do folículo transformam-se no corpo amarelo que produz a progesterona.
Influência do Ciclo Ovárico no Ciclo Uterino O Ciclo das Hormonas Ováricas O Ciclo Uterino
Regulação hormonal do ciclo sexual feminino
Regulação hormonal do ciclo sexual masculino COMPLEXO HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE HORMONAS HIPOFISÁRIAS (LH E FSH) TESTÍCULOS HORMONA SEXUAL MASCULINA (Testosterona) Produção de espermatozoides Crescimento dos órgãos sexuais Desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários
Regulação hormonal do ciclo sexual feminino COMPLEXO HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE HORMONAS HIPOFISÁRIAS (LH E FSH) OVÁRIOS HORMONAS SEXUAIS FEMININAS (Progesterona e Estrogénios) Regulação do ciclo uterino Desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários
Período Fértil Relações sexuais potencialmente fecundas 5 dias antes Período de vida dos espermatozoides Dia da ovulação 2 dias depois Viabilidade do ovócito
Se Período Fértil não há fecundação há fecundação degenera em duas semanas. permanece no ovário nos primeiros meses de gravidez. Corpo Amarelo Produz progesterona que mantêm o endométrio Fase menstrual As hormonas sexuais atingem a concentração mínima no sangue. O endométrio desprende-se das paredes do útero e é expulso através da vagina.
Fecundação e Nidação milhões de espermatozóides depositados no interior da vagina que nadam até à cavidade uterina e até às trompas de Falópio. O óvulo e o espermatozóide encontram-se. Fecundação
Fecundação e Nidação Os núcleos do espermatozoide e do óvulo fundem-se no citoplasma do óvulo. O ovócito é 250 mil vezes maior que o espermatozoide.
Fecundação e Nidação A fusão dos dois núcleos origina uma célula... Ovo ou zigoto Três ou quatro dias depois, dividese várias vezes e forma a mórula. ovo mórula
Fecundação e Nidação
Fecundação e Nidação Ao chegar ao útero, continua a crescer e a desenvolver-se até se alojar no endométrio. Nidação passa a Embrião Endométrio Futuro embrião Embrião Vaso sanguíneo Cavidade uterina
Fecundação e Nidação Mórula FECUNDAÇÃO Óvulo Ovócito OVULAÇÃO NIDAÇÃO Blastocisto
Saco amniótico Cordão umbilical Placenta Desenvolvimento Embrionário Após a nidação, o embrião continua a desenvolver-se originando anexos Desenvolve-se no endométrio e liga a mãe ao embrião. Controla a passagem de substâncias entre o sangue da mãe e do filho. Liga o embrião à placenta e transporta os nutrientes e os produtos de excreção. Bolsa cheia de líquido amniótico, que contém o embrião e o protege dos choques.
Desenvolvimento Embrionário Mãe No 1º trimestre: A menstruação não aparece na altura prevista. Aumenta o volume e a sensibilidade das mamas. Sente enjoos e náuseas, sofre alterações de apetite, humor, Embrião Inicia-se a formação dos órgãos e dos sistemas. No segundo mês já é possível observar os batimentos cardíacos. No fim do trimestre, os órgãos genitais já estão formados. No fim da 8ª semana o embrião passa a feto
Desenvolvimento Embrionário Mãe Desaparecem alguns desconfortos do primeiro trimestre. Aumenta a frequência cardíaca. Pode surgir a sensação de pernas cansadas ou varizes. No 2º trimestre: Feto Os principais órgãos encontram-se formados. Executa vários movimentos, pratica a deglutição e a respiração, mexe os braços e as pernas. No fim do 2º trimestre, se ocorrer parto prematuro, o bebé tem grandes hipóteses de sobreviver.
Parto e Aleitamento O parto ocorre geralmente em três fases: Dilatação Dilatação do colo do útero, permitindo a passagem do bebé. O útero começa a contrair-se. O saco amniótico rompe-se e o líquido sai pela vagina Os músculos da vagina relaxam e dilatam para a passagem do feto. PARTO: ocorre em média às 38 semanas (9 meses)
Parto e Aleitamento O parto ocorre geralmente em três fases: Expulsão do feto Após 40 semanas de gravidez (280 dias). Dura entre 15 a 30 minutos. O feto sai passando através do colo do útero e da vagina. O bebé respira no exterior, utilizando os seus pulmões.
Parto e Aleitamento O parto ocorre geralmente em três fases: Expulsão da placenta Acontece 5 a 15 minutos após a expulsão do feto. O resto do cordão umbilical, do âmnio e a placenta saem para o exterior, assim como o resto do endométrio.
ALEITAMENTO: Parto e Aleitamento fortalece os laços afetivos entre a mãe e o filho e fornece as defesas e os nutrientes necessários à primeira fase da vida. A Organização Mundial de Saúde recomenda a amamentação exclusiva por 6 meses O leite materno tem a quantidade adequada de água, ácidos gordos, vitaminas, minerais, açúcares e proteínas. É de fácil digestão e absorção, reforça a imunidade pelos anticorpos que passam de mãe para filho e potencia a saúde intestinal pelas bactérias que possui. A única vitamina que deve ser suplementada é a vitamina D pois essa existe em quantidades vestigiais no leite materno. O aleitamento materno diminui o risco de infeções e alergias (diarreia, infeções respiratórias, meningite, asma) e protege contra diversas doenças crónicas (obesidade, diabetes mellitus), além de melhorar o desenvolvimento mental do bebé, desenvolver os músculos da face diminuindo as dificuldades da fala e de promover uma ligação emocional com a mãe.
Será que aprendi? Parto e Aleitamento Sistema reprodutor pode ser Métodos contraceptivos evitável através de tem por objectivo Reprodução através da Feminino produz Óvulo Masculino produz Espermatozóide Gravidez unem-se na que termina Parto que tem início Nidação Fecundação origina Ovo
Infeções Sexualmente Transmissíveis Saúde do Sistema Reprodutor ALGUMAS DOENÇAS DO SISTEMA REPRODUTOR E IST TUMOR NA PRÓSTATA CANDIDÍASE HERPES GENITAL SIDA INFERTILIDADE
Os órgãos reprodutores femininos EVOLUÇÃO DA CIÊNCIA E DA TECNOLOGIA LAPAROSCOPIA ICSI Fecundação In Vitro Inseminação Artificial Não esquecer a importância da prevenção: Higiene pessoal cuidada Comportamento sexual responsável Alimentação saudável Exercício físico CONTRACETIVOS
Metas Curriculares Compreender o funcionamento do sistema reprodutor humano A. Caraterizar as estruturas e as funções dos órgãos reprodutores humanos. B. Comparar, sumariamente, os processos da espermatogénese com os da oogénese. C. Interpretar esquemas ilustrativos da coordenação entre o ciclo ovárico e o ciclo uterino. D. Identificar o período fértil num ciclo menstrual. E. Distinguir as células reprodutoras humanas, a nível morfológico e a nível fisiológico. F. Resumir a regulação hormonal do sistema reprodutor masculino e do sistema reprodutor feminino. G. Definir os conceitos de fecundação e de nidação. H. Descrever as principais etapas que ocorrem desde a fecundação até ao nascimento, atendendo às semelhanças com outras espécies de mamíferos. I. Explicar as vantagens do aleitamento materno, explorando a diferente composição dos leites de outros mamíferos. J. Caraterizar, sumariamente, três doenças do sistema reprodutor. K. Descrever dois contributos da ciência e da tecnologia para minimizar os problemas associados ao sistema reprodutor. L. Indicar medidas que visem contribuir para o bom funcionamento do sistema reprodutor.