Saldo da balança comercial brasileira registra maior valor da série histórica

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Transcrição:

twitter.com/sistemacna facebook.com/sistemacna instagram.com/sistemacna Nota SRI BALANÇA COMERCIAL www.cnabrasil.org.br www.canaldoprodutor.tv.br 5ª Edição - Julho de 2017 O agronegócio na frente da economia brasileira Saldo da balança comercial brasileira registra maior valor da série histórica No primeiro semestre de 2017, a balança comercial brasileira obteve um saldo positivo de US$ 36,2 bilhões, valor que supera em 53,1% o resultado do mesmo período de 2016. É o maior valor da série histórica para seis meses. O agronegócio lidera o crescimento frente aos demais setores da economia, enquanto estes registraram déficit de US$ 4,6 bilhões, o agro negócio obteve um superávit de US$ 40,8 bilhões. cimento das vendas foram: óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos (crescimento de US$ 5,2 bilhões), minérios de ferro não aglomerados e seus concentrados (crescimento de US$ 4,1 bilhões), soja, mesmo triturada (crescimento de US$ 2,8 bilhões) e outros açúcares de cana (crescimento de US$ 1,1 bilhão). Figura 1 Balança comercial brasileira (Janeiro a junho) Agronegócio cresce mais em 2017 O agronegócio brasileiro obteve superávit de US$ 40,8 bilhões nos primeiros seis meses de 2017, superando os resultados do período em 2016. O setor registrou A importação de mercadorias estrangeiras somou US$ 71,49 bilhões. O valor representa alta de 7,3% ou US$ 4,9 bilhões a mais em relação a 2016. A elevação se deve principalmente ao aumento de US$ 2,6 bilhões na importação de derivados de petróleo. Já as exportações alcançaram US$ 107,71 bilhões, variação de 19,3% ou US$ 17,5 bilhões acima do valor registrado no mesmo período do ano passado. Os principais setores responsáveis pelo cresalta de 7,0% nas exportações, somando US$ 48,1 bilhões, e de 19,8% nas importações, chegando a US$ 7,3 bilhões. Para o agronegócio, este é o saldo mais positivo para o semestre desde 2014 e ocorre em meio ao aumento tanto das vendas externas como das aquisições de outros países.

Figura 2 Balança comercial do agronegócio (Janeiro a junho) Os oito principais produtos exportados pelo Brasil, juntos, responderam por 71% dos embarques totais do setor, o que mostra um alto nível de concentração das vendas externas neste primeiro semestre do ano. Figura 3 Particpação das exportações do agronegócio - 1º semestre 2016 (Bilhões) A soja em grãos foi o produto com maior contribuição no aumento das exportações do agronegócio nesse primeiro semestre de 2017. O item registrou crescimento de US$ 2,8 bilhões (20,0%), somando US$ 16,7 bilhões nos seis pri- meiros meses do ano. Em segundo lugar veio o açúcar bruto, que subiu 36,4%, acumulando vendas de US$ 4,3 bilhões no mesmo período. A produção de açúcar de cana tornou-se mais atrativa em 2017 devido à alta nos preços do produto, o que levou a uma substituição do etanol pelo açúcar. Outro produto que se destacou foi a carne de frango in natura, com aumento de 7,3%, fechando o semestre com US$3,2 bilhões em exportações, apesar da queda em volume.

Produto Produtos com maior crescimento em exportações Percentual (US$ milhões) Acumulado do Ano (US$ bilhões) Soja em grãos 20,0% 2776,67 16,67 Açúcar de cana em bruto 36,4% 1145,69 4,29 Açúcar refinado 56,6% 441,17 1,22 Celulose 9,7% 265,30 3,01 CARNE DE FRANGO in natura 7,3% 215,82 3,27 Café verde 9,0% 189,46 2,29 CARNE SUÍNA in natura 29,0% 166,60 0,74 Óleo de soja em bruto 19,3% 83,91 0,52 Outros couros/peles de bovinos, curtido 19,6% 56,19 0,34 Madeira serrada 19,9% 50,42 0,30 Já nas importações do agronegócio, o produto com maior destaque foi o álcool etílico, que registrou elevação de US$ 510 milhões em compras (aumento de 388,3% em relação ao mesmo período do ano anterior). Este crescimento deve- -se a uma soma de fatores conjunturais e à baixa nos preços do etanol no mercado internacional, provocada pela produção recorde de etanol de milho nos Estados Unidos. A produção norte-americana pressionou os preços internacionais do álcool para baixo e viabilizou as importações do produto. Logo atrás do álcool etílico vêm o arroz e salmões vivos, cujas importações cresceram US$ 94 milhões (aumento de 106,9%) e US$ 74 milhões (38,1%) se comparadas ao mesmo período de 2016, respectivamente. O aumento das importações de salmão provém de uma reposição natural de estoques. No período que antecede a páscoa há uma tendência maior de consumo deste produto e a variação é vista como normal. Produto Produtos com maior crescimento em importações Percentual (US$ milhões) Acumulado do Ano (US$ milhões) Álcool etílico 388,3% 510,06 641,41 Arroz 106,9% 94,31 182,51 Salmões, vivos 38,1% 73,80 267,69 Óleo de dendê ou de palma 51,0% 65,19 193,02 Borracha natural 47,2% 63,75 198,93 Milho 70,2% 60,30 146,22 Papel 12,4% 43,62 395,84 Cevada 57,7% 43,33 118,45 Fios, linhas e tecidos de algodão 105,0% 40,20 78,50 Algodão não cardado nem penteado 233,7% 38,88 55,52

São Paulo, Mato Grosso e Paraná são responsáveis por 50% das exportações nacionais no agronegócio Mantendo os postos de maiores exportadores do agronegócio, São Paulo, Mato Grosso e Paraná atingiram a marca de US$ 24,3 bilhões em exportações de pro- dutos do setor no primeiro semestre de 2017. Este número representa 50,5% do valor total vendido no período. Esta marca já havia sido atingida no primeiro se- mestre de 2016 pelos mesmos estados, porém os resultados deste ano superam os do ano anterior em US$ 1,2 bilhão. Maiores estados exportadores do agronegócio (janeiro a junho 2017) Fonte: Agrostat/MAPA Elaboração: SRI/CNA São Paulo tem quase 30% das suas exportações em açúcar de cana em bruto. O estado é líder nacional nas exportações desse produto desde o início da série histórica, em 1997, e segue firme neste posto. Em Mato Grosso, o principal produto exportado é a soja em grãos, que representa sozinha 67,5% dos embarques do estado no agronegócio, totalizando US$ 5,4 bilhões. Se o grão for somado ao farelo de soja (segundo produto mais exportado no estado), os dois itens respondem por 81,2% do total. Com a grande área cultivada, os constantes investimentos em tecnologia e a expansão de área plantada sobre área de pastagem degradada, o estado consegue manter a produção sempre em alta. Boas condições climáticas também têm contribuído para que o Brasil alcance produção recorde de milho e soja nesta safra. O Paraná exportou US$ 2,4 bilhões em soja em grãos, 34,8% de sua produção. O estado é destaque em questões de produtividade da oleaginosa, chegando a cultivar 3,6 toneladas por hectare, segundo dados da Secretaria da Agricultura. Este nível supera em 4% a média norte-americana. Para onde vão nossos produtos? Segundo dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), cerca de um terço dos produtos do agronegócio exportados nos primeiros seis meses de 2017 tiveram a China como destino.

Historicamente a China tem sido o destino de grande parte das exportações brasileiras. Somente no ano de 2016, US$ 35,1 bilhões em produtos foram destinados ao país asiático. A tendência é de que este valor seja ultrapassado neste ano, pois apenas nos seis primeiros meses o Brasil já destinou US$ 26,9 bilhões ao território chinês, dos quais US$ 15,8 bilhões foram oriundos do agronegócio, o que representa aproximadamente 60,0% do total. Outro importante destino dos produtos brasileiros é a União Europeia. Neste ano, o bloco já importou US$ 8,2 bilhões em produtos do agronegócio brasileiro, 17,0% dos produtos remetidos pelo Brasil no setor. Este valor representa uma queda de 2,4% frente à participação registrada no ano de 2016, liderada principalmente pela queda nas exportações de farelo de soja e suco de laranja, de US$ 217,85 milhões e US$ 112,91 milhões respectivamente. Exportações de frango De janeiro a junho deste ano, as vendas externas de carne de frango em geral registraram um aumento em receita de US$ 192,5 milhões frente ao primeiro semestre de 2016, 5,8% a mais. Entretanto, esta alta no faturamento não se refletiu em volume. No mesmo período, os embarques registraram queda de 6,6% no total exportado. Produto que é amplamente consumido ao redor do mundo, a carne de frango enfrentou problemas em grande parte dos países exportadores devido a incidentes como a constatação de gripe aviária nos primeiros meses do ano, o que favoreceu regiões onde não foram registrados focos da doença caso do Brasil. Nos meses de janeiro e fevereiro, o volume das exportações do produto superou o do ano anterior em 8,7%, o que nos meses de março e abril acabou não se repetindo. Nesses últimos meses, foi registrada uma queda de 14,7% no volume exportado, devido principalmente às operações conduzidas pela Polícia Federal em diversos frigoríficos brasileiros. Maiores Exportadores de Frango em 2016 (US$) Fonte: Trade Map/ITC Elaboração: SRI/CNA

A confiança sobre o mercado de carnes está sendo retomada aos poucos e o mercado brasileiro já esboçou uma reação em maio e junho, dois últimos meses do primeiro semestre, em que o recuo no volume comparado ao ano anterior foi de 10,5%, o que já é menor do que a queda registrada nos meses de março e abril. Variação Mensal Frente à 2016 Fonte: Agrostat/MAPA Elaboração: SRI/CNA NOTA SRI é um boletim elaborado pela Superintendência de Relações Internacionais e Assessoria de Comunicação da CNA CONFEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO BRASIL SGAN - Quadra 601 - Módulo K - Brasília/DF (61) 2109-1419 cna.comunicacao@cna.org.br