ADVOGADOS EXMA. SRA. DESEMBARGADORA MONICA SARDAS 21ª CÂMARA CÍVEL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Documentos relacionados
Associação de Clínicas de Trânsito do Estado do Rio de Janeiro Tel: (21) Fax

PROJETO DE LEI N.º 7.966, DE 2014 (Do Sr. Valmir Assunção)

VIGÉSIMA PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL

RESOLUÇÃO Nº 265, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2007.

CÂMARA DOS DEPUTADOS

CÂMARA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO

REGULAMENTO DE CREDENCIAMENTO DE PESSOAS JURÍDICAS PARA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PROFISSIONAIS DE CONSULTORIA, INSTRUTORIA EM PROJETOS.

a.1.4) Em caso de Associação Civil, a aceitação de novos associados, na forma do estatuto;

EDITAL DE PROCESSO SELETIVO PARA PROFESSOR SUBSTITUTO UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO PROCESSO SELETIVO PARA PROFESSOR SUBSTITUTO

IV - APELACAO CIVEL

Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável CEDRS-PB. Câmara Técnica de Ação Fundiária CTAF

RESOLUÇÃO Nº 169, de 17 de MARÇO de 2005.

PARECER Nº, DE RELATORA: Senadora MARTA SUPLICY I RELATÓRIO

Rodovia MS 80, Km 10 Campo Grande, MS CEP: fone: 0XX

PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA FEDERAL

São Paulo, 04 de Maio de 2015 Ofício SINOG 022/2015

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA PARAÍBA GABINETE DO DESEMBARGADOR LUIZ SÍLVIO RAMALHO JÚNIOR

Contratos em língua estrangeira

ESTADO DO MARANHÃO SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA CORPO DE BOMBEIROS MILITAR COMANDO GERAL

2. Comprovante de recolhimento da taxa de avaliação in loco, ressalvadas as hipóteses legais de isenção.

PERGUNTAS E RESPOSTAS

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DÉCIMA NONA CÂMARA CÍVEL

ESCOLA NACIONAL DE FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DE MAGISTRADOS ENFAM FUNDAMENTAÇÃO CONSTITUCIONAL

EDITAL DE CREDENCIAMENTO DE ENTIDADES JURÍDICAS PROFISSIONAIS DA ÁREA MÉDICA E PSICOLÓGICA PARA REALIZAÇÃO DE EXAMES MÉDICO-PSICOLÓGICO.

PARECER HOMOLOGADO(*) (*) Despacho do Ministro, publicado no Diário Oficial da União de 24/6/2003 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

Luiz A. Paranhos Velloso Junior Presidente da Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro ID

FACULDADE ADVENTISTA DA BAHIA REGULAMENTO DE MONITORIA DO CURSO DE PEDAGOGIA

DECRETO nº de

Tribunal de Justiça de Minas Gerais

O Dever de Consulta Prévia do Estado Brasileiro aos Povos Indígenas.

CONCORRÊNCIA N. 2014/01 PROTOCOLO N. 2014/9.924

PODER JUDICIÁRIO Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo Corregedoria Geral da Justiça

Controladoria-Geral da União Ouvidoria-Geral da União PARECER. Recurso contra decisão de pedido de acesso à informação.

REGULAMENTO DO CREDENCIAMENTO PARA COMPOR O CADASTRO DE CONSULTORES DO MOVIMENTO CATARINENSE PARA EXCELÊNCIA

NORMAS E PROCEDIMENTOS

Orientações de Estágio. Pedagogia 4 Semestre

INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA PORTARIA Nº 391, DE 25 DE JULHO DE 2012

DECISÃO Nº 193/2011 D E C I D E

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE Art. 2.º Para os efeitos desta lei, considera-se:

D E C I S Ã O M O N O C R Á T I C A

REGIMENTO DO COMITÊ DE ÉTICA NO USO ANIMAL DA FACULDADE DE TECNOLOGIA DE MARÍLIA CEUA-FATEC MARILIA

RESOLUÇÃO 287 DE 29 DE JULHO DE 2008

ORIENTAÇÃO EM RELAÇÕES DO TRABALHO

PORTARIA N 003/2009 CONSIDERANDO

RESOLUÇÃO N o 53 de 28/01/ CAS RESOLVE: CAPÍTULO I DAS DEFINIÇÕES

Dados Básicos. Legislação. Ementa. Íntegra

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO PROJETO DE LEI Nº 5.339, DE 2013

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO


Norma de Utilização dos Veículos do SISAR/BAJ

LEI Nº , DE 12 DE MAIO DE (Projeto de Lei nº 611/02, da Vereadora Claudete Alves - PT)

EDITAL N 08/2014. I Das disposições gerais:

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA

REGULAMENTO DE OPERAÇÕES DO SEGMENTO BOVESPA: AÇÕES, FUTUROS E DERIVATIVOS DE AÇÕES. Capítulo Revisão Data

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO INTERUNIDADES EM ENSINO DE CIÊNCIAS (ÁREAS DE CONCENTRAÇÃO: ENSINO DE BIOLOGIA, ENSINO DE FÍSICA E ENSINO DE QUÍMICA)

RESOLUÇÃO UnC-CONSUN 001/2015

PROCESSO N. 515/08 PROTOCOLO N.º PARECER N.º 883/08 APROVADO EM 05/12/08 INTERESSADA: SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTES

Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro Vigésima Primeira Câmara Cível

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA PRIMEIRA REGIÃO SEÇÃO JUDICIÁRIA DO DISTRITO FEDERAL

Lei nº /14 e resoluções. Contratualização entre OPS e prestadores

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO

REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO FACULDADE SUMARÉ

Prefeitura Municipal de São José dos Campos - Estado de São Paulo - de.:il/q±j0=1 O\ LEI COMPLEMENTAR N 256/03 de 1Ode Julho de 2003

ACÓRDÃO

NORMATIZAÇÃO DE ESTÁGIO PARA OS CURSOS TÉCNICOS E SUPERIORES DO IFSULDEMINAS

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SAO PAULO - SEÇÃO DE DIREITO PRIVADO. 30 a Câmara

RESOLUÇÃO CFP N 009/2000 DE 20 DE DEZEMBRO DE 2000

EDITAL FAPES Nº 003/2010

Este documento objetiva a apresentação de nosso voto relativamente ao assunto em epígrafe, acompanhado da respectiva justificativa.

PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSUEM PSICOLOGIA DO TRÂNSITO

1. DOS CURSOS, DA DATA, LOCAL E HORÁRIO PARA A REALIZAÇÃO DA MATRÍCULA. Cursos Datas Local Horário. 09 a 18 de junho de 2014

05 - Como faço para acessar um curso no Ambiente Virtual de Aprendizagem Moodle/UFGD.

Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina

C E R T I F I C A Ç Ã O REGULAMENTO NACIONAL DE CERTIFICAÇÕES

Agrupamento de Escolas de Celorico de Basto REGULAMENTO. Trabalho Voluntário Prestado por Docentes Aposentados

COMISSÃO DO TÍTULO DE ESPECIALISTA EM ENDOCRINOLOGIA E METABOLOGIA

PREFEITURA DO MUNICIPIO DE PORTO VELHO SECRETARIA MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO COORDENADORIA MUNICIPAL DE LICITAÇÕES

PARECER JURÍDICO N 110/ ASJUR


Comissão Especial de Licitação Concorrência nº 397/2010 Verificador Independente RESPOSTA AOS QUESTIONAMENTOS REALIZADOS EM 08/02/2011

MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA

DECRETO FEDERAL Nº 6.303, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2007 Diário Oficial da União; Poder Executivo, Brasília, DF, 13 dez Seção I, p.

Escola SENAI Anchieta

RECURSO ORDINÁRIO TRT/RO RTOrd A C Ó R D Ã O 7ª Turma

2ª fase- Direito Administrativo. 02/ CESPE

P O D E R J U D I C I Á R I O

Considerando a apreciação e aprovação prévia da presente adequação pelo Comitê Jurídico do Conselho Curador da Fundação Padre Anchieta;

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

CÂMARA DOS DEPUTADOS Consultoria de Orçamento e Fiscalização Financeira ESTUDO TÉCNICO Nº 1/2014

Advogado(s): PB Luciana Pereira Almeida Diniz (REQUERENTE)

Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Tecnologia de Materiais

PERGUNTAS FREQUENTES

RESOLUÇÃO Nº 555, DE 17 DE SETEMBRO DE 2015

Perguntas frequentes Marcas de alto renome

1. APRESNTAÇÃO DO CURSO

ESTADO DA PARAÍBA TRIBUNAL DE JUSTIÇA Gabinete do Des. José Di Lorenzo Serpa

REQUERIMENTO N.º DE 2013 (Deputado Ivan Valente e outros)

Transcrição:

EXMA. SRA. DESEMBARGADORA MONICA SARDAS 21ª CÂMARA CÍVEL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Processo nº: 0040369-87.2007.8.19.0001 ACTRAN-RJ - ASSOCIAÇÃO DE CLÍNICAS DE TRÂNSITO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO vem, nos autos do processo em epígrafe, ora em grau de Recurso, por seu advogado abaixo assinado, diante da manifestação do DETRAN RJ de fls. 1654 e seguintes, na qual apresenta a minuta de nova Portaria Regulamentadora, expor para ao final requerer o seguinte: Inicialmente, cumpre assinalar que a referida minuta do que seria a nova Portaria reproduz a Portaria PRES-DETRAN-

RJ n o 4422/2013, cujos efeitos jurídicos se encontram suspensos, por força da última decisão proferida por V. Exa. A este respeito, aduz a ACTRAN RJ que o Parecer firmado pelo Diretor Jurídico do DETRAN RJ em 03/06/2014 já anexado ao feito como parte da MINUTA da Portaria, assim reconhece, merecendo destaque, a saber: Cumpre registrar que a minuta em sua maior parte reproduz a portaria PRES-DETRAN-RJ n o 4422/2013. A MINUTA da aludida Portaria traz como maiores inovações, conforme consta no processo DETRAN RJ E- 2/061/7946/2013 folhas 115 e 116 Análise da Minuta da Portaria pelo Diretor Jurídico do DETRAN RJ, que examina e aprova a Minuta da portaria em questão folhas 104 a 112 do mesmo documento, as seguintes inovações: (i) a cisão do credenciamento em duas fases; (ii) necessidade de recredenciamento de todas as Clínicas atualmente credenciadas. (iii) a Livre escolha do Cliente sobre a qual Clínica irá realizar os procedimentos médicos; (iv) a retirada da proibição das Clínicas prestarem outros serviços além daqueles regulamentados pela portaria. Quanto à primeira inovação O critério de abertura de novos credenciamentos deve prioritariamente ter como

base a necessidade de garantir a qualidade de serviço para o usuário e em consequência a viabilidade econômica da manutenção das Clínicas. Este posicionamento é reconhecido pela própria sentença proferida em Primeira Instancia, a saber: (...) Deve o Detran/RJ através de critérios objetivos definir o número de clínicas que podem existir em cada área para garantir a viabilidade econômica do serviço (...). E ainda: (...) Esta sentença é o marco para o fim da possibilidade de credenciamento na medida em que está provada a existência de outras clínicas interessadas em prestar o serviço e o Estado impõe limites ao número de clínicas em cada local para viabilizar um faturamento mínimo capaz de mantê-las (...) Na mesma linha de raciocínio consta na portaria do DETRAN-RJ N o 2878 de 21/06/2002: (...) Considerando que a Clínica terceirizada necessita de um número mínimo de atendimento para custear suas despesas. (...) Art. 1 o Determinar a suspensão temporária de novos credenciamentos de Clínicas, até que a área solicitada atinja 60% (sessenta por cento ) do volume de atendimento (...) Quanto à segunda inovação, mostra-se no mínimo desnecessário o recredenciamento, pois anualmente já é feito

um processo de renovação de credenciamento de todas as clínicas credenciadas pelo DETRAN RJ. Seria talvez a forma de não cumprir a liminar proferida pelo Juízo da 09ª Vara Federal do Distrito Federal, nos autos do Processo n 0016551-21.2013.4.01.3400, que garantiu o direito adquirido dos Psicólogos que já atuam nas Clínicas de Trânsito. Isto porque, o descredenciado e o recredenciado seriam uma forma de negar o direito adquirido dos que estão na função a mais de 10 anos e obrigando-os a fazer um curso de mais de 600 horas de duração de dois dias na semana por quase um ano e meio e tendo alto custo. Explicita também a Minuta da aludida portaria a exigência do título de especialista, não considerando o direito adquirido do Psicólogo no credenciamento conforme consta como exigência em seu Art 2 o da letra d Comprovante de conclusão e aprovação nos cursos específicos exigidos pela Resolução CONTRAN n o 425/2012.... Eis a Liminar proferida pelo Juízo da 09ª Vara Federal do Distrito Federal, nos autos do Processo n 0016551-21.2013.4.01.3400: Ante o exposto, defiro a liminar para determinar a imediata suspensão dos efeitos jurídicos do parágrafo 2 o, do artigo 18 da

Resolução n o 425 do CONTRAN, publicada em 10/12/2012, garantindo o direito adquirido resguardado nas Resoluções 267 e 283, art. 18 3 o, 4 o e 5 o dos substituídos que possuem curso de capacitação com no mínimo 120 horas, de solicitar credenciamento ou de continuar a exercer a função de Perito Examinador, por terem preenchidos todos os requisitos necessários a época, com base na legislação vigente. Quanto à terceira inovação, tem-se que o usuário da (CNH) Carteira Nacional de Habilitação poderá escolher o seu próprio perito, o que contraria a vasta legislação pertinente, mais precisamente o Código de Processo Penal, artigo 276, que estabelece que as partes não intervirão na nomeação do perito. Além disso, contraria explicitamente a Resolução do Conselho Federal de Medicina n o 1636/02, em seu artigo 3 o que dita, que todos os exames de aptidão física e mental devem ser distribuídos imparcialmente, através de divisão equitativa obrigatória, aleatória e impessoal, entre as entidades e médicos credenciados na área de jurisdição do órgão executivo de trânsito. Acrescente-se que o mesmo diploma legal, estatui, no Parágrafo Único, que a distribuição dos exames será feita pelo órgão executivo de trânsito, e nunca pela escolha do periciado.

Na mesma linha de raciocínio o Conselho Federal de Psicologia editou a Resolução CFP n o 016/2002 que em seus considerandos menciona como exigência a não escolha do perito pelo usuário, valendo transcrever: Considerando a importância de todos os exames de avaliação psicológica serem distribuídos imparcialmente, através de divisão equitativa, aleatória e impessoal entre as entidades credenciadas na área de jurisdição do órgão executivo do trânsito. Com efeito, consta também na Portaria do DETRAN/RJ 2878 DE 21/06/2002 publicada no DO de 25/06/2002 o seguinte: (...) Considerando que a distribuição equitativa visa dar maior segurança ao sistema de atendimento ao usuário; (...) O Parecer do CREMERJ OF.GAB n o 11159 de 17/12/2003 segue este mesmo posicionamento, dirigido a coordenadora da câmara Temática de Saúde do DENATRAN, que explicita todas as fundamentações para ser mantido o sistema de distribuição equitativa dos usuários às Clínicas de Trânsito. Quanto à quarta inovação, a pretendida retirada da proibição das Clínicas de Trânsito prestarem outros serviços além daqueles regulamentados pela portaria merece também ser impugnada.

Isto implica em permitir que qualquer empresa possa ter uma sala compartilhada com as avaliações médicas e psicológicas- Fato este que contraria a Resolução do Conselho Federal de Psicologia nº 016/02. Eis a Resolução CFP 016/2002: Art. 1º - A Avaliação Psicológica de Candidatos à Carteira Nacional de Habilitação e condutores de veículos automotores não poderá ser realizada em centros de formação de condutores ou em qualquer outro local, público ou privado, cujos agentes tenham interesse no resultado dos exames psicológicos, dada sua natureza pericial. Art. 2º - Os locais para a realização das avaliações psicológicas para candidatos à Carteira Nacional de Habilitação e condutores de veículos automotores devem ser exclusivos para esse tipo de procedimento. Diante do exposto, requer a ACTRAN RJ seja negado o pedido de edição da aludida minuta de Portaria pelo DETRAN/RJ, conforme pretendido às fls. 1654 a 1656.

Nestes termos, Pede deferimento. Rio de Janeiro, 16 de julho de 2014. JOSÉ LUIZ BARBOSA PIMENTA JÚNIOR OAB/RJ 86.713