Dispõe sobre Feiras Itinerantes e contém outras disposições.

Documentos relacionados
LEI Nº 1.578, DE 20 DE AGOSTO DE ALTERADA PELA LEI 1.612/2004 e 1.803/2009

LEI N 2.440, de 08 de setembro de A Prefeita do Município de Mato Leitão, Estado do Rio Grande do Sul.

PREFEITURA MUNICIPAL DE SELVIRIA ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL

PREFEITURA MUNICIPAL DE CRUZ ALTA SECRETARIA MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO E DESENVOLVIMENTO HUMANO

DISPÕE SOBRE A REALIZAÇÃO DE FEIRAS EVENTUAIS DE NATUREZA ECONÔMICA NO MUNICÍPIO DE PASSO FUNDO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

LEI MUNICIPAL Nº 643/2016 Data: 07 de janeiro de 2016

LEI N.º 2.020/2018 DATA: 12/07/2018 CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

PROJETO DE LEI N.º /2015

REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI N 79, DE 27 DE NOVEMBRO DE 2015 INICIATIVA POPULAR

DECRETO Nº , DE 13 DE MARÇO DE 2017.

Prefeitura Municipal de Jacobina publica:

PORTARIA ANP Nº 202, DE DOU REPUBLICADA DOU

Município de Taquari Estado do Rio Grande do Sul

ESTADO DA BAHIA PREFEITURA MUNICIPAL DE ALAGOINHAS GABINETE DO PREFEITO LEI Nº 2.036/2010

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

SEMANÁRIO OFICIAL ATOS PÚBLICOS DO MUNICÍPIO DE ESTIVA GERBI

DECRETO MUNICIPAL Nº 35, de 31 de janeiro de 2019.

DIREITO CONSTITUCIONAL

LEI COMPLEMENTAR Nº. 089/2016

MUNICÍPIO DE TEUTÔNIA

PORTARIA Nº 128, DE 30 DE JULHO DE 1999 (D.O.U. DE 02/08/99)

ANEXO II CONDIÇÕES DE FORNECIMENTO COMPLEMENTARES E OBRIGATÓRIAS

DECRETO Nº 160 DE 03 DE JANEIRO DE 2006.

Presencial. Avenida Manoel Novaes - S/N Anx 2, Bom Jesus Da Lapa - Ba,

PORTARIA Nº 127, DE 30 DE JULHO DE 1999 (*) (D.O.U. DE 30/09/99)

MUNICÍPIO DE JARINU PREFEITURA MUNICIPAL PROJETO DE LEI MUNICIPAL N DE 31 DE JULHO DE 2015

PORTARIA Nº 72, DE 12 DE MAIO DE 2017

TÍTULO I DAS ENTIDADES

PORTARIA N 127, DE 30 DE JULHO DE 1999

LEI Nº 77-A, DE

Prefeitura Municipal de Maraú publica:

Prefeitura Municipal de Eunápolis publica:

LEI Nº DE 06 DE DEZEMBRO DE 1979

PROÍBE O COMÉRCIO DE FOGOS DE ARTIFÍCIO E ARTEFATOS PIROTÉCNICOS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE COMENDADOR LEVY GASPARIAN, NO USO DE SUAS ATRIBUIÇÕES LEGAIS.

Prefeitura de Júlio de Castilhos

Documentos necessários para solicitação de serviços técnicos

Disciplina os procedimentos referentes à remissão do Imposto sobre a Propriedade

LEI COMPLEMENTAR Nº 664 de 30 de julho de 2013

DECRETO Nº 1.832, DE 30 DE ABRIL DE 2008.

LEI MUNICIPAL N. 481, de 21 de novembro de 2018.

Via detautografo Projeto de Lei n2 82/2015, aprovado pela Câmara Municipal na Sessão Ordinária no

MUNICÍPIO DE SINIMBU/RS SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE E BEM ESTAR SOCIAL EDITAL DE CHAMAMENTO PÚBLICO Nº 036/2017

RESOLUÇÃO CMI Nº 02, DE

MUNICÍPIO DE MONTES CLAROS Gabinete do Prefeito Av. Cuia Mangabeira, Montes Claros - MG - CEP:

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO CONSELHO DELIBERATIVO

Resolução CONGREGII 03/09 de 25/06/ de 2009.

PROJETO LEI COMPLEMENTAR Nº (Autoria do Projeto: Poder Executivo)

PREFEITURA MUNICIPAL DE SUMARÉ ESTADO DE SÃO PAULO ANEXO 5 ESTRUTURA TARIFÁRIA TARIFA DE ÁGUA E ESGOTO ESGOTAMENTO SANITÁRIO

Assunto: Documentos Necessários para Solicitação de Serviços. DOCUMENTOS NECESSÁRIOS

PLANO DIRETOR PARTICIPATIVO E DE DESENVOLVIMENTO INTEGRADO MATINHOS PARANÁ BRASIL 2006 LEI DA OUTORGA ONEROSA

ESTADO DA BAHIA PREFEITURA MUNICIPAL DE EUNÁPOLIS GABINETE DO PREFEITO

SUMÁRIO MANUAL DE ORIENTAÇÃO E DE PROCEDIMENTOS. DELIBERAÇÃO CEE N 138/2016 / Nº 148/2016/ Resolução SE 51/2017

"DISPÕE SOBRE A REGULARIZAÇÃO DE EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS, COMERCIAIS, INSTITUCIONAIS E INDUSTRIAIS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".

DECRETO Nº 3.066, DE 02 DE JANEIRO DE 2019.

PREFEITURA MUNICIPAL DE TRÊS LAGOAS ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL

FEIRAS. Uma abordagem prática! FCDL ITINERANTES: Minas Gerais

D.O.E.: 21/12/2013 [CONSOLIDADA] RESOLUÇÃO CoCEx 6667, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2013

LEI Nº , de 30/03/2017

Diário Oficial da União Seção 01 DOU 05 de janeiro de 2009 Página 21

O PREFEITO MUNICIPAL DE IMBITUBA Faço saber que a Câmara Municipal de Imbituba aprovou e eu sanciono a seguinte Lei:

LEI COMPLEMENTAR Nº 806, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2016.

LEI MUNICIPAL Nº 1.503, DE 06 DE SETEMBRO DE Institui o Programa de Incentivos à Produtores Rurais, e dá outras providências.

Anexo I Análise Técnica (POI nº 12) Objetivo: Autorização para o exercício da atividade de Produção de Óleo Lubrificante acabado.

Art. 2º Para os efeitos desta lei são adotadas as seguintes definições:

LEI MUNICIPAL Nº 813/07.

Estado do Rio Grande do Sul Prefeitura Municipal de Jari Terra de lutas e conquistas CNPJ: /

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

PORTARIA DIR-275/08, DE 13 DE MAIO DE 2008.

Dispõe sobre o reconhecimento dos Circuitos Turísticos e dá outras. O Governador do Estado de Minas Gerais, no uso da atribuição que lhe confere

Prefeitura Municipal de Nova Viçosa publica:

PROJETO DE LEI Nº 039/15, de 14 de Julho de 2015.

LEI N 3.184/2003 ALTERA NO TÍTULO VI, O CAPÍTULO III, DA LEI MUNICIPAL Nº 2600/96.

LEI Nº 2.278/2001 DECRETO Nº 6.213/2000. ANTONIO TERUO KATO, PREFEITO DO MUNICÍPIO DE PARANAVAÍ, ESTADO DO PARANÁ, no uso de suas atribuições legais,

Prefeitura Municipal de Eunápolis publica:

Ministério da Saúde AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA

Prefeitura Municipal de Aurelino Leal publica:

Anexo I Análise Técnica (POI nº 5)

Estado do Rio de Janeiro Prefeitura Municipal de Mangaratiba Gabinete do Prefeito

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE AMÉRICO BRASILIENSE

SÃO JOAO DO PARAISO/MA D I A R I O O F I C I A L

DECRETO N.º , DE 18 DE JANEIRO DE 1979

REGULAMENTO DO PRIMEIRO GRUPO ESCOTEIRO SÃO PAULO. CAPÍTULO I Das Disposições Gerais

Anexo I Análise Técnica (POI nº 27) Objetivo: Autorização para o exercício da atividade de Coleta de Óleo Lubrificante Usado ou Contaminado.

Minas Gerais Quarta-feira 07 de janeiro de 2009 Ano IV N o 163 LEI MUNICIPAL Nº DE 06 DE JANEIRO DE 2009.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO CONSELHO DELIBERATIVO

A Organização do Município e de seus Poderes

PORTARIA DIR-276/08, DE 13 DE MAIO DE 2008.

LEI COMPLEMENTAR Nº 033, de 1º de dezembro de 2011

ESTADO DA BAHIA PREFEITURA MUNICIPAL DE POJUCA Praça Almirante Vasconcelos, s/n CEP Pojuca Bahia

INFORMATIVO JURÍDICO 26 / 2017 NOVA LEI FEDERAL /2017 QUE ALTERA NORMAS SOBRE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO E A DESASTRES EM ESTABELECIMENTOS

CÂMARA MUNICIPAL DE SALTINHO Estado de São Paulo

EDITAL Nº 01/2016 CMDCA

DOCUMENTOS INICIAIS NECESSÁRIOS AO PROCESSO DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL

Prefeitura Municipal de Coronel João Sá publica:

PROJETO DE LEI Nº., DE DE DE 2015.

CONSIDERANDO o orçamento do CREF3/SC para o exercício de 2019;

Transcrição:

PROPOSTA DE LEI SOBRE FEIRAS ITINERANTES E CONTÉM OUTRAS DISPOSIÇÕES QUE A ACISB/CDL IRÁ ENTREGUE EM MÃOS AO PREFEITO MUNICIPAL E A CÂMARA DE VEREADORES DE SANTA BÁRBARA. LEI N.º X.XXX Dispõe sobre Feiras Itinerantes e contém outras disposições. O povo do município de Santa Bárbara, Estado de Minas Gerais, por seus representantes na Câmara Municipal, aprova, e eu, Prefeito Municipal, em seu nome, sanciono a seguinte Lei: Art. 1º - A realização de feiras itinerantes poderá ocorrer mediante prévia licença do Poder Público Municipal, que será expedida após requerimento do interessado, observado o disposto nesta Lei e demais normas aplicáveis à matéria. Art. 2º - Classificam-se como feiras itinerantes as exposições temporárias, de caráter eventual, em período previamente determinado, originárias de outros municípios, destinadas à comercialização de produtos manufaturados, bens e serviços ao consumidor final, de vendas a varejo ou atacado, em espaço unitário ou dividido em stands individuais, com a participação de um ou mais comerciantes em locais abertos ou fechados. 1º. - Consideram-se locais abertos os logradouros públicos ou áreas de terreno com a infra-estrutura para tal fim. 2º - Consideram-se locais fechados os galpões, salões, armazéns e similares, devidamente estruturados para tal fim, cuja entrada do público possa ser controlada. 3º - Considera-se stand área mínima de 12m 2 (doze metros quadrados), comprovada mediante a apresentação de lay-out e planta do local onde será realizada a feira ou o evento. 4º - Considera-se período e realização da feira itinerante compreendendo o interino do inicio da montagem da estrutura até a efetiva retirada de todos os produtos, equipamentos, estrutura de realização do local do evento. 5º - Considera-se organizador a pessoa jurídica responsável por organizar, promover e instalar as feiras itinerantes; 6º - Considera-se expositor a pessoa jurídica que pretenda se estabelecer para comercializar seus produtos na feira itinerante; Art. 3º - O requerimento da licença de funcionamento deverá ser protocolizado com pelo menos 45 (quarenta e cinco) dias anterior à data programada para o início do evento.

Art. 4º - Não será permitida a realização das feiras itinerantes no período de 45 (quarenta e cinco) dias que antecede as seguintes datas comemorativas: I Dia das Mães; II Dia dos Namorados; III Dia dos Pais; IV Dia das Crianças; V Natal. Único - Fica proibida, dentro do recinto em que se realizar o evento, a exposição e/ou comercialização dos seguintes produtos: I - Fogos de artifícios e correlatos; II - Cigarros, de qualquer procedência, e produtos análogos; III- Armas (inclusive de brinquedos) e munições; IV - Bebidas alcoólicas. Art. 5º - Fica proibida a instalação de feiras itinerantes em prédios ou locais pertencentes ao Município, ou sob sua administração, inclusive as praças, ruas e calçadões. Único: Poderão ser liberados prédios e locais públicos para a realização de feiras que visem à exposição e/ou vendas de produtos considerados de avanço tecnológico e indispensáveis ao progresso e ao desenvolvimento da indústria e do comércio sem similares no Município. Art. 6º - Excetua-se das proibições contidas nos artigos 4º e 5º a realização de feiras municipais promovidas pelo Poder Público Municipal, entidades educacionais de ensino regular, clubes de serviços, entidades beneficentes e entidades sem fins lucrativos, associações de classe representativas do comércio e da indústria de Santa Bárbara, com o objetivo de estimular o desenvolvimento local com a venda de bens, produtos e serviços, sem qualquer aferição de lucro, bem como aquelas realizadas em caráter permanente com autorização da Prefeitura Municipal e exclusivamente de produtos e serviços ligados às suas atividades afins. Art. 7º - Para a realização de feiras itinerantes em locais previstos no 2º do art. 2º desta Lei deverão ser cumpridos, obrigatoriamente, os seguintes requisitos: I apresentação da planta do local onde se realizará a Feira Itinerante, com a exata disposição de seus espaços e ainda, acompanhada de certificados de vistoria prévia fornecidos pelo Corpo de Bombeiros e pelo Departamento de Vigilância Sanitária, no que tange, respectivamente, à segurança e higiene do recinto; II o local deverá ser devidamente ventilado, de fácil acesso e com saídas amplas em casos de emergências; III o local deverá possuir sistemas de segurança para garantia do bem estar, segurança e tranqüilidade dos visitantes e expositores;

IV a feira itinerante deverá colocar à disposição dos expositores locais interessados, um espaço de no mínimo 50% (cinqüenta por cento) da área do evento, nos mesmos preços e condições oferecidas aos expositores de fora. 1º - Consideram-se expositores locais para os fins do inciso IV do art. 7º aqueles estabelecidos em Santa Bárbara por mais de 180 (cento e oitenta) dias; 2º - O espaço a que se refere o inciso IV do art. 7º deverá ser requisitado com antecedência mínima de 15 (quinze) dias do início do evento, após o qual cessará essa obrigação dos organizadores. 3º - Quando da realização de feiras cujos expositores sejam locais, a mesma deverá ser coordenada por órgãos representativos do comércio e indústria do município de Santa Bárbara. 4º - Caso haja cobrança de ingressos, trinta por cento da receita bruta serão destinados à Secretária Municipal de Assistência Social, para repasse às entidades assistenciais, cadastradas no Conselho Municipal de Assistência Social. Art. 8º - As feiras itinerantes terão o prazo de duração máxima de 7 (sete) dias corridos e improrrogáveis, considerando-se o item 4º do artigo 2º, com horário de funcionamento que deverá obedecer a legislação municipal em vigor ou, na sua falta, o funcionamento deverá obedecer ao horário das 9hs (nove horas) às 20hs (vinte horas). Art. 9º - A feira itinerante somente poderá ser realizada por empresa promotora de eventos, devidamente registrada na Junta Comercial do Estado de Minas Gerais. Art. 10º - Toda unidade comercial que pretenda se estabelecer para comercializar seus produtos na feira itinerante, deverá obter a competente licença de funcionamento perante a Prefeitura Municipal de Santa Bárbara, independentemente daquela obtida pela empresa promotora da feira itinerante, a qual será expedida de acordo com as disposições desta Lei, sendo vedada a licença à pessoa física. Art. 11º - Para obter a licença de funcionamento e localização, toda unidade comercial além da empresa promotora, deverá encaminhar requerimento à Secretaria Municipal da Fazenda, instruído com os seguintes documentos e providências: I - cópia autenticada do estatuto social, contrato social ou requerimento de firma individual, registrada na Junta Comercial de origem da unidade comercial; II cópia autenticada do estatuto social e da ata da assembléia geral que elegeu a diretoria nos casos de empresa constituída sob a modalidade de sociedade anônima, cooperativa, associação, além de outras cuja legislação exige aqueles documentos para constituição;

III cartão de inscrição municipal na Secretaria da Fazenda do Município de Santa Bárbara e comprovante de inscrição no cadastro de contribuintes da Secretaria da Fazenda da unidade comercial; V - certidão da Junta Comercial do Estado da unidade comercial, do estabelecimento, para comprovar o funcionamento regular da empresa; VI - certidão negativa de débitos federais, estaduais e municipais da empresa e de seus representantes legais comprovando a regularidade fiscal; VII comprovante de pagamento das respectivas taxas para concessão da licença requerida, que será de 200 UFISBA (duzentas Unidades Fiscais do Município) para a empresa promotora e de 20 UFISBA para cada empresa participante; VIII - certidão negativa de denúncia no PROCON; IX - relação nominal das empresas expositoras com capacidade técnica reconhecida pelo Corpo de Bombeiros de Itabira; X - brigada de incêndio com capacidade técnica reconhecida pelo Corpo de Bombeiros de Itabira; XI - seguro de responsabilidade civil contra terceiros, incêndio e acidente pessoal dos freqüentadores, com apólices quitadas; XII - sanitários fixos, sendo um masculino e um feminino, dentro do local destinado ao público consumidor para cada 100m 2 (cem metros quadrados) de área de imóvel ocupado pela feira, quando realizada em espaços privados; XIII - comprovantes de compra, produção e origem dos bens, serviços e produtos a serem comercializados com notas fiscais visadas pela Administração Fazendária local; XIV lay-out da feira comercial comprovando as exigências regulamentares referentes à construção, área mínima de cada "stand", estacionamento. Parágrafo único - Deverão ser observadas as normas do Código Municipal de Saúde e demais Leis pertinentes quando da existência de produtos alimentares e derivados. Art. 12º - Fica o Poder Executivo autorizado a criar Comissão Municipal de Feiras Itinerantes Intermunicipais, devendo ser constituída por 5 (cinco) membros de livre escolha e nomeação do Prefeito Municipal, obrigatoriamente composta por representantes dos seguintes órgãos: I 1 (um) representante da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo;

II 1 (um) representante da Câmara de Dirigentes Lojistas de Santa Bárbara - CDL; III 1 (um) representante da Associação Comercial e Industrial de Santa Bárbara - ACISB; IV 1 (um) representante da Câmara Municipal de Santa Bárbara; V - 1 (um) representante do PROCON. 1º - As decisões tomadas pela Comissão Municipal de Feiras Itinerantes deverão ser feitas mediante a aprovação da maioria absoluta de seus membros. após: 2º - Somente será expedido alvará de funcionamento pelo Poder Público Municipal a) emissão de parecer favorável da Comissão Municipal de Feiras Itinerantes; b) vistoria "in loco" das instalações pelos órgãos competentes, com relação às exigências estabelecidas nesta Lei devidamente aprovadas; c) emissão de parecer favorável da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo. Art. 13º - Quando forem realizadas feiras em áreas privada, além das exigências elencadas no art. 11, as empresas promotoras deverão apresentar: I - autorização do proprietário do imóvel particular para a realização da feira; II - certidão atualizada com no máximo 15 (quinze) dias da matrícula do imóvel junto ao respectivo cartório de registro de imóveis para fins de comprovação de propriedade; III - cópia do contrato de locação da unidade individual da edificação destinada e licenciada para o uso de feira, caso haja relação locatícia. Art. 14º - O funcionamento de Feiras Itinerantes que não tiverem cumprido as exigências, documentos, ou realizado em desacordo com esta Lei sujeitará o infrator a imediata interdição do local, apreensão dos bens e pagamento de multa no valor de 200 UFISBA a ser lavrada em nome da promotora do evento e 20 UFISBA a ser lançada para cada expositor, ficando impedido para a realização de novos eventos pelo prazo de 2 (dois) anos, contados a partir da constatação da infração. Art. 15º - As despesas com a execução desta Lei correrão por conta das dotações orçamentárias próprias, suplementadas se necessário. Art. 16º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Santa Bárbara, 23 de Outubro de 2014. Prefeito Municipal Secretário Municipal de Governo Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo

JUSTIFICATIVA: O Município tem competência para legislar Importante resgatar que, após longo período de inércia dos Municípios, os mesmos foram, com a atual Carta Magna, inseridos em posição de igualdade jurídica à União, Estados e Distrito Federal, ganhando autonomia na organização federativa e novas responsabilidades políticas e administrativas. Nesta linha, conforme estabelece o artigo 30 da Constituição Federal de 1988, os municípios passaram a ter autonomia constitucional para legislar sobre assuntos de interesse local, bem como suplementar a legislação federal e estadual no que couber. É o caso da segurança nos estabelecimentos financeiros, assim como o tempo máximo de esperas nas filas dos bancos, dentre outras prerrogativas. A competência suplementar engloba a complementar, que significa desdobrar, pormenorizar, detalhar o conteúdo de uma norma geral e a suplementar, que significa suprir, preencher. Destarte, pode e deve o Município complementar normas gerais originárias da União, a fim de ver cumprida a sua responsabilidade pública. Regra geral, a possibilidade de complementação da legislação proveniente da União deve estar vinculada ao interesse local, como no caso específico do presente projeto de lei. Ainda como fundamento da competência municipal, para legislar sobre o objeto desta proposta de lei, ressalte-se que a doutrina constitucional brasileira ratifica a competência concorrente como aquela que complementa a legislação federal e a estadual quando assim couber, objetivando adaptar a legislação federal e a estadual à realidade do município. Conclusão O disposto nos artigos do presente projeto atendem a regras de cautela absolutamente racionais e salvaguarda o interesse público em geral pelo que se espera a tramitação regulamentar e, ao final, a aprovação. Assim esse projeto, se aprovado, contribuirá não só para a melhoria da segurança privada, mas principalmente para a proteção de vida de bancários, vigilantes, clientes e usuários dos estabelecimentos financeiros.