LABORATÓRIO DE ELETRICIDADE ANALÓGICA LELA2



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Transcrição:

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO CAMPUS DE PRESIDENTE EPITÁCIO LABORATÓRIO DE ELETRICIDADE ANALÓGICA LELA2 CURSO: TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL MÓDULO: SEGUNDO PROFESSORES: ALEXANDRE ATAIDE CARNIATO FERNANDO BARROS RODRIGUES JOSÉ GUILHERME MAGALINI SANTOS DECANINI TIAGO VERONESE ORTUNHO PRESIDENTE EPITÁCIO 2015

2 RESUMO A disciplina aborda os conceitos teóricos estudados na disciplina de eletrônica analógica, proporcionando o desenvolvimento de trabalhos práticos com o intuito de facilitar a compreensão do conteúdo. O objetivo do curso é prover noções básicas de manuseio de ferramentas, conhecimentos práticos referentes à eletrônica possibilitando ao discente habilidades em manusear instrumentos, equipamentos e componentes utilizados nos setores industriais..

3 SUMÁRIO SUMÁRIO... 3 1. ROTEIRO DA EXPERIÊNCIA 1 DIODO SEMICONDUTOR - Data: / /... 4 2. ROTEIRO DA EXPERIÊNCIA 2 COMPORTAMENTO DO DIODO DURANTE CONDUÇÃO - Data: / /... 8 3. ROTEIRO DA EXPERIÊNCIA 3 CURVA CARACTERÍSTICA DE UM DIODO - Data: / /... 10 4. ROTEIRO DA EXPERIÊNCIA 4 CURVA DO DIODO - Data: / /... 12 5. ROTEIRO DA EXPERIÊNCIA 5 RETIFICADORES - Data: / /... 14 6. ROTEIRO DA EXPERIÊNCIA 6 RETIFICADORES DE ONDA COMPLETA COM TAP CENTRAL - Data: / /... 18 7. ROTEIRO DA EXPERIÊNCIA 7 RETIFICADORES COM FILTROS CAPACITIVOS - Data: / /... 21 8. ROTEIRO DA EXPERIÊNCIA 8 DIODO ZENER - Data: / /... 25 9. ROTEIRO DA EXPERIÊNCIA 9 RETIFICADOR DE ONDA COMPLETA COM FILTRO CAPACITIVO E DIODO ZENER - Data: / /... 27 10. ROTEIRO DA EXPERIÊNCIA 10 TRANSISTOR TBJ - Data: / /... 30 11. ROTEIRO DA EXPERIÊNCIA 11 TRANSISTOR TBJ FUNCIONANDO COMO CHAVE - Data: / /... 34 ANEXOS... 37

4 1. ROTEIRO DA EXPERIÊNCIA 1 DIODO SEMICONDUTOR - Data: / / Nomes As condições de funcionamento de um diodo são verificadas pela medição de resistência através do multímetro. Esses testes se resumem na verificação da resistência do componente nos sentidos da condução e do bloqueio, utilizando a tensão fornecida pelas baterias do ohmímetro. Teste com o multímetro analógico Ao testar componentes semicondutores com um multímetro analógico, deve-se levar em consideração o fato de que todos eles possuem as polaridades das baterias internas (polaridade real) inversas daquelas marcadas nos bornes de entrada do aparelho. Isso significa que o borne + é o pólo negativo da bateria interna e o borne - é o positivo. Execução dos testes Para determinar se o diodo está defeituoso, não é necessário identificar os terminais anodo e catodo. Deve-se apenas colocar as pontas de prova do multímetro sobre o diodo nos dois sentidos possíveis.

5 O diodo em boas condições deve apresentar em uma das medidas (ohmímetro em escala R x 10) baixa resistência e, ao inverter as pontas de prova, a outra medida deve apresentar alta resistência. Se as duas leituras indicarem baixa resistência, o diodo está em curto, pois conduz a corrente elétrica nos dois sentidos. Se as duas leituras indicarem alta resistência, o diodo está aberto (ou interrompido eletricamente), bloqueando a passagem da corrente elétrica nos dois sentidos. Teste com o multímetro digital Usa-se a escala do diodo ( ) e mede-se nos dois sentidos. Num sentido ele indica alguma resistência e no outro nehuma (aparece apenas o número 1 no visor). Identificação do anodo e do catodo de um diodo Muitas vezes, a barra de identificação do catodo no corpo de um diodo em perfeito estado se apaga. Quando isso acontece, é possível identificar os terminais com o auxílio do multímetro, testando-os com as pontas de prova nas duas posições possíveis. Quando o multímetro indicar baixa resistência, o anodo estará conectado com a ponta de prova com polaridade real positiva. O outro terminal, portanto, será o catodo. Identificação de diodo retificador e Zener A maior escala do ohmímetro fornece maior tensão da bateria do instrumento. Todavia, a corrente fornecida ao componente sob teste apresenta a menor intensidade, pois é limitada pela elevada resistência interna do aparelho nessa condição. É na maior escala que podemos identificar se um diodo é retificador ou zener. Quando o diodo polarizado inversamente e em perfeito estado é retificador, a resistência é elevadíssima ( ). Se ele for um Zener, isso não ocorre. A resistência será elevada, mas não infinita.

6 Observação: Para que essa identificação seja possível, é necessário que os componentes estejam em perfeito estado de funcionamento e que a tensão da bateria do ohmímetro seja maior que a tensão de Zener (VZ). Teste do LED Os LEDs são testados como um diodo comum com o auxílio de um multímetro na escala de resistência. Em um sentido, o teste deve indicar baixa resistência e no outro, alta resistência. Observação: Em alguns casos, dependendo do multímetro usado no teste e da escala selecionada, o LED acende durante o teste com polarização direta. A identificação do anodo e do catodo também é feita com o multímetro, da mesma forma como o diodo comum, ou seja, testando-os com as pontas de prova nas duas posições possíveis. Quando o multímetro indicar baixa resistência, o anodo estará conectado com a ponta de prova com polaridade real positiva. O outro terminal, portanto, será o catodo.

7 Questões 1. Antes de testar um diodo, o que deve ser observado no instrumento de medição? 2. Qual a condição de um diodo que ao ser testado apresenta baixa resistência nas leituras das duas polarizações pelo multímetro? 3. Como é possível identificar um diodo interrompido eletricamente? 4. Qual é a forma prática de identificação dos terminais anodo e catodo de um diodo?

8 2. ROTEIRO DA EXPERIÊNCIA 2 COMPORTAMENTO DO DIODO DURANTE CONDUÇÃO - Data: / / Nomes 1. Monte o circuito abaixo. Utilize jumpers para simular as chaves A e B. 2. Com as chaves A e B ligadas na fonte (posição 1) meça e anote as tensões em D1 e D2. V D1 : V D2 : Nesta situação os diodos estão polarizados direta ou reversamente? 3. Sabendo que uma chave ligada à fonte (posição 1) representa nível lógico 1 na entrada e ligada ao terra (posição 2) nível lógico 0, bem como o LED aceso representa nível lógico 1 na saída e apagado nível lógico 0. Altere as posições das chaves de forma a completar a tabela verdade abaixo: A B Saída 0 (posição 2) 0 (posição 2) 0 (posição 2) 1(posição 1) 1 (posição 1) 0 (posição 2) 1 (posição 1) 1 (posição 1)

9 Com base na tabela verdade que você preencheu, qual porta lógica pode ser associada ao circuito? R: 4. Monte o circuito abaixo. Utilize jumpers para simular as chaves A e B. 5. Com as chaves A e B ligadas na fonte meça e anote as tensões em D1 e D2. V D1 : V D2 : Nesta situação os diodos estão polarizados direta ou reversamente? 6. Sabendo que uma chave ligada à fonte representa nível lógico 1 na entrada e ligada ao terra nível lógico 0, bem como o LED aceso representa nível lógico 1 na saída e apagado nível lógico 0. Altere as posições das chaves de forma a completar a tabela verdade abaixo: A B Saída 0 (posição 2) 0(posição 2) 0 (posição 2) 1 (posição 1) 1 (posição 1) 0 (posição 2) 1 (posição 1) 1(posição 1) Com base na tabela verdade que você preencheu, qual porta lógica pode ser associada ao circuito? R:

10 3. ROTEIRO DA EXPERIÊNCIA 3 CURVA CARACTERÍSTICA DE UM DIODO - Data: / / Nomes Diodos são dispositivos eletrônicos de dois terminais com a propriedade de permitir a passagem de corrente elétrica mais facilmente num sentido que em outro. Se tentarmos polarizar positivamente o ânodo com relação ao cátodo, uma condição chamada de polarização direta, o diodo apresenta resistência baixa, a corrente I é então limitada somente pelo circuito externo ao diodo. Este é chamado estado ON ou estado de polarização direta do diodo. Qualquer tensão no primeiro quadrante que tenda a tornar ON o diodo é então chamada tensão direta (V) e a corrente correspondente é a corrente direta. Temos que um diodo polarizado diretamente simula uma chave fechada. Se V é uma quantidade negativa (ânodo negativo com relação ao cátodo), V é chamada tensão reversa (V) e I é correspondentemente negativa é chamada corrente reversa. Quando polarizado reversamente o diodo é tornado OFF e ele simula uma chave aberta, pois as correntes terão grande dificuldade de fluir no sentido inverso. 1. Meça com o ohmímetro e anote no quadro abaixo a resistência direta e reversa do diodo. Resistência Diretamente Polarizado Reversamente Polarizado Valor (Ω) 2. Monte o circuito da figura abaixo.

11 Ajuste a tensão da fonte, de tal forma a obter no diodo os valores de tensão do quadro abaixo. Para cada caso, meça e anote a tensão sobre o diodo e a corrente no circuito. VD(desejado) (V) 0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 VD(obtido) (V) ID (ma) 3. Inverta a polaridade do diodo como no circuito abaixo: Ajuste a tensão da fonte, de tal forma a obter no diodo os valores de tensão do quadro abaixo. Para cada caso, meça e anote a tensão sobre o diodo e a corrente no circuito. VD(desejado) (V) 0 2 4 6 8 10 12 VD(obtido) (V) ID (ma) 4. A que conclusão você chega se, ao medir a resistência de um diodo, obtiver um valor baixo tanto para a resistência direta como para a reversa? 5. Com os dados obtidos nos itens 2 e 3 construa a curva característica I D x V D.

12 4. ROTEIRO DA EXPERIÊNCIA 4 CURVA DO DIODO - Data: / / Nomes Diodos semicondutores são componentes que podem se comportar como condutores ou isolantes, dependendo da polaridade da tensão em seus terminais. Neste ensaio, você vai verificar essas características levantando a curva caraterística do componente num sistema de eixos. 1. Monte o circuito a seguir. 2. Ajuste o voltímetro na menor escala de tensão CC, para leituras entre 0 e 1 V. 3. Ajuste a tensão da fonte CC para 10V. Varie a posição do potenciômetro de forma a obter os valores de tensão no diodo conforme tabela que segue. Leia e anote os valores da corrente no diodo para os valores de tensão no diodo indicados na tabela. Tensão no Diodo VD (V) 0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 Corrente no Diodo ID (A) 4. Desligue a fonte de alimentação. 5. O que você pode concluir da experiência acima? 6. Como se comporta a corrente no diodo quando a tensão VD (direta) atinge os valores em torno de 0,6 V? 7. Determine a resistência estática do diodo com tensão direta: VD = 0,5 V R =...Ω

13 VD = 0,7 V R =...Ω 8. O que acontece com a resistência interna do diodo quando a tensão VD aumenta? 9. Monte o circuito a seguir. Observação: Posicione o seletor do multímetro para uma escala de 25 V CC ou maior. 10. Ajuste a fonte de alimentação para tensão de saída 0 V e conecte-a na entrada do circuito. 11. Varie a tensão de entrada VCC de forma a obter os valores de tensão no diodo conforme tabela que segue. Leia o valor da corrente reversa do diodo e anote o resultado na tabela a seguir. Tensão Reversa no Diodo VR (V) 0 10 20 30 40 50 Corrente Reversa no Diodo IR (µa) 12. Desligue a fonte de alimentação. 13. Coloque no gráfico a seguir os valores obtidos nas tabelas anteriores.

14 5. ROTEIRO DA EXPERIÊNCIA 5 RETIFICADORES - Data: / / Nomes Um circuito retificador é aquele que transforma CA em CC. Neste ensaio, você vai ter oportunidade de verificar o funcionamento de circuitos retificadores de meia onda e de onda completa. Nele, você vai determinar o rendimento da retificação e observar as formas de onda dos circuitos retificadores. 1. Monte o circuito retificador de meia onda a seguir. 2. Ligue a fonte de alimentação CA do circuito. 3. Com jumper na posição B, meça a tensão CA aplicada ao circuito retificador, pontos C e terra. VRMS =... V 4. Meça a tensão contínua (média) sobre a carga utilizando o multímetro. Vmédio =... V 5. Determine o rendimento do circuito retificador de meia onda. V V CC CA 100%... % 6. Mude a posição do jumper interligando os pontos A e C. 7. Com o jumper na posição A, meça a tensão CA aplicada ao circuito retificador, pontos C e terra. VRMS =... V 8. Meça a tensão contínua (média) sobre a carga utilizando o multímetro. Vmédio =... V 9. Determine o rendimento do circuito retificador de meia onda. Vm 100%... V RMS %

15 10. Desligue a alimentação CA do circuito. 11. Compare os rendimentos obtidos com duas tensões de entrada. Abaixo de 10 VRMS (6VRMS) e acima de 10 VRMS (12 VRMS) e responda: a) Para tensões de entrada acima de 10VRMS, a tensão de saída pode ser determinada pela equação Vmédio = VRMS x 0,45? Por quê? b) Por que a equação VCC = VCA x 0,45 deve ser usada apenas para tensões de entrada superiores a 10 VCA? c) Por que o rendimento da retificação de meia onda é baixo? 12. Ligue a fonte de alimentação CA do circuito. Conecte o canal 1 do osciloscópio ao ponto C. Observe a tensão entre a derivação central do transformador e o ponto terra. Observação: Sincronize o osciloscópio pelo canal 1 e ajuste a base de tempo para obter 2 ciclos completos de CA na tela. 13. Registre no gráfico que segue, a forma de onda observada e anote o valor da tensão de pico. VP =... V 14. Conecte a ponta de prova do canal 2 (modo CC) na carga. Observação: Não é necessário conectar o terra do canal 2 porque o terra do canal 1 é comum aos dois canais. 15. Registre a forma de onda observada no gráfico que segue e anote o valor da tensão de pico positivo. a) Quantos semiciclos passam para a carga a cada ciclo completo da corrente alternada da entrada? Por quê? b) A tensão de pico positivo sobre a carga é aproximadamente igual à tensão do pico positivo da CA? Por quê?

16 c) Qual é o motivo da diferença entre VP na carga e VP no secundário do transformador? VP (+) =... V 16. Desliguem do circuito os dois canais do osciloscópio. 17. Conecte a ponta de prova do canal 1 sobre o diodo da seguinte forma: terra da ponta de prova no catodo, e ponta de sinal no anodo. 18. Registre no gráfico a seguir a forma de onda observada. 19. A forma de onda da tensão sobre o diodo é aproximadamente igual e inversa em relação à tensão sobre a carga? ( ) Sim ( ) Não 20. Transporte para os três gráficos a seguir as formas de onda obtidas nos passos 13, 15 e 18.

17 21. Observando os gráficos, é possível afirmar que a tensão média sobre o diodo deve ter um valor aproximadamente igual à tensão média sobre a carga? Por quê? 22.. Inverta a posição do diodo no circuito, trocando o anodo pelo catodo. O que deve acontecer na saída do circuito? 23. Ligue a alimentação CA ao circuito e meça a tensão de saída, com o osciloscópio. O que acontece com a tensão e a polaridade da saída quando se inverte o diodo?

18 6. ROTEIRO DA EXPERIÊNCIA 6 RETIFICADORES DE ONDA COMPLETA COM TAP CENTRAL - Data: / / Nomes Um circuito retificador é aquele que transforma CA em CC. Neste ensaio, você vai ter oportunidade de verificar o funcionamento de circuitos retificadores de onda completa. Nele, você vai determinar o rendimento da retificação e observar as formas de onda dos circuitos retificadores. 1. Monte o circuito retificador de meia onda a seguir. 2. Ligue a fonte de alimentação CA do circuito. 3. Meça a tensão CC de saída (VR), utilizando um multímetro. VCC =... V 4. Meça a tensão CA no secundário do transformador, entre o terminal central e uma das extremidades. VCA =... V 5. Determine o rendimento da retificação de onda completa. VCC 100%... V CA 6. Desligue a chave S (jumper). 7. Meça a tensão de saída da fonte. VCC =... V (com S aberta) 8. Compare os valores de VCC obtidos nos passos 3 e 7 e explique o que aconteceu quando a chave S foi desligada.

19 9. Responda: a) Conhecendo-se a tensão fornecida pelo transformador e a tensão de saída, é possível determinar se uma fonte fornece onda completa ou meia onda? Por quê? b) Pode-se dizer que abrir a chave S é o mesmo que o diodo D1 da fonte estar aberto? Por quê? Justifique. 10. Religue a chave S (jumper). 11. Conecte o canal 1 do osciloscópio entre o terminal central do transformador (terra) e uma das extremidades. 12. Sincronize o osciloscópio pelo canal 1 e ajuste a base de tempo de forma a obter 2 ciclos completos da CA na tela. 13. Conecte a ponta de prova do canal 2 sobre a carga (R). 14. Reproduza as formas de onda observadas no gráfico a seguir. 15. Quantos semiciclos de tensão são aplicados à carga para cada ciclo da CA fornecida pelo transformador? Justifique. 16. Desenhe no gráfico a seguir, como seria a figura mostrada na tela do osciloscópio se os dois diodos fossem invertidos.

20 17. Responda: a) Que influência a inversão dos diodos teria sobre o valor da tensão de saída? b) Que influência a inversão dos diodos teria sobre a polaridade da saída? c) Desligue a chave S, observe as formas de onda na tela do osciloscópio, descreva e justifique o que aconteceu. 18. Monte o circuito a seguir. 19. Determine o rendimento da retificação de onda completa. V V CC CA 100%... 20. Responda: a) A retificação de onda completa em ponte tem aproximadamente o mesmo rendimento da retificação com derivação central? Por quê? b) Qual das duas retificações meia onda ou onda completa aproveita melhor o transformador? Por quê? c) Conecte o canal 1 do osciloscópio à carga. Como é a forma de onda da saída?

21 7. ROTEIRO DA EXPERIÊNCIA 7 RETIFICADORES COM FILTROS CAPACITIVOS - Data: / / Nomes Os circuitos que utilizam dispositivos semicondutores necessitam ser alimentados com tensões contínuas para a devida polarização. Para podermos aproveitar a rede elétrica, por se tratar de tensão alternada, necessitamos converte-la em tensão contínua. Para tanto, utilizamos os circuitos retificadores que juntamente com os filtros, possibilitam obter nas saídas, tensões com características de contínua pura. Na figura temos esquematizado em blocos, um circuito retificador com filtro. Pela figura, notamos que o primeiro estágio é constituído por um transformados para normalmente reduzir a tensão de entrada. No segundo estágio, através de circuitos com diodos, é feita a retificação do sinal alternado. No terceiro estágio o circuito de filtro, normalmente capacitivo, transforma a tensão continua pulsante em contínua pura. De maneira geral, os circuitos retificadores classificam-se em dois tipos, os denominados de meia onda e os de onda completa. V médio V 0,318 V ou V 0, 45 V médio P P médio 0,636 V ou V 0, 90 V médio RMS RMS MEIA ONDA ONDA COMPLETA 1. Monte o circuito 2. Com a chave S aberta (sem filtro), ligue o osciloscópio à saída, medindo a tensão de pico (VP) e a tensão contínua (VDC). Anote os valores no quadro.

22 VP VDC VDC (multímetro) Sem filtro 3. Com o multímetro, meça e anote no quadro, a tensão DC de saída. 4. Desenhe a forma de onda da carga na figura abaixo. 5. Com a chave S fechada (com filtro), com o osciloscópio meça a tensão de pico (VP) e a tensão contínua (VDC). Com o multímetro anote o valor da tensão contínua (VDC) e, usando o cursor do osciloscópio meça a tensão de ripple pico a pico (Vrpp). Anote os resultados no quadro abaixo. VP VDC VDC (multímetro) VRPP Com filtro 6. Desenhe a forma de onda da carga na figura abaixo. 7. Monte o circuito.

23 8. Com a chave S aberta (sem filtro), ligue o osciloscópio à saída, medindo a tensão de pico (VP) e a tensão contínua (VDC). Anote os valores no quadro. VP VDC VDC (multímetro) Sem filtro 9. Com o multímetro, meça e anote no quadro, a tensão DC de saída. 10. Desenhe a forma de onda da carga na figura abaixo. 11. Com a chave S fechada (com filtro), com o osciloscópio meça a tensão de pico (VP) e a tensão contínua (VDC). Com o multímetro anote o valor da tensão contínua (VDC) e, usando o cursor do osciloscópio meça a tensão de ripple pico a pico (Vrpp). Anote os resultados no quadro abaixo. VP VDC VDC (multímetro) VRPP Com filtro 12. Desenhe a forma de onda da carga na figura abaixo. 13. Monte o circuito abaixo.

24 14. Com a chave S aberta (sem filtro), ligue o osciloscópio à saída, medindo a tensão de pico (VP) e a tensão contínua (VDC). Anote os valores no quadro. VP VDC VDC (multímetro) Sem filtro 15. Com o multímetro, meça e anote no quadro, a tensão DC de saída. 16. Desenhe a forma de onda da carga na figura abaixo. 17. Com a chave S fechada (com filtro), com o osciloscópio meça a tensão de pico (VP) e a tensão contínua (VDC). Com o multímetro anote o valor da tensão contínua (VDC) e, usando o cursor do osciloscópio meça a tensão de ripple pico a pico (Vrpp). Anote os resultados no quadro abaixo. VP VDC VDC (multímetro) VRPP Com filtro 18. Desenhe a forma de onda da carga na figura abaixo. 19. Quais as suas conclusões sobre a utilização de filtros capacitivos nos retificadores?

25 8. ROTEIRO DA EXPERIÊNCIA 8 DIODO ZENER - Data: / / Nomes Diodo Zener (também conhecido como diodo regulador de tensão, diodo de tensão constante, diodo de ruptura ou diodo de condução reversa) é um dispositivo ou componente eletrônico semelhante a um diodo semicondutor, especialmente projetado para trabalhar sob o regime de condução inversa, ou seja, acima da tensão de ruptura da junção PN, neste caso há dois fenômenos envolvidos o efeito Zener e o efeito avalanche. O dispositivo leva o nome em homenagem a Clarence Zener, que descobriu esta propriedade elétrica. 1. Meça com o ohmímetro e anote no quadro, a resistência direta e reversa do diodo Zener. R DIRETA R INVERSA 2. Monte o circuito a seguir. 3. Ajuste a tensão da fonte, de tal forma, a ter no diodo os valores de tensão do quadro. Para cada caso, meça e anote a corrente no circuito. Tensão no Diodo VD (V) 0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 Corrente no Diodo ID (A) 4. Inverta a polaridade do diodo, conforme circuito a seguir:

26 5. Ajuste a tensão da fonte, de tal forma, a ter no diodo os valores de corrente do quadro. Para cada caso, meça e anote o valor da tensão no diodo. Corrente no Diodo ID (ma) 0 5 10 15 20 25 30 35 40 Tensão no Diodo VD (V) 6. Com os dados obtidos nos quadros, construa a curva característica do diodo zener I=f(v). 7. Um diodo retificador pode ser usado como zener? Por quê? 8. Um diodo zener pode ser usado como diodo retificador? Por quê?

27 9. ROTEIRO DA EXPERIÊNCIA 9 RETIFICADOR DE ONDA COMPLETA COM FILTRO CAPACITIVO E DIODO ZENER - Data: / / Nomes Nesta experiência utilizaremos o diodo Zener como regulador de tensão. 1. Monte o circuito abaixo: 2. Meça a tensão na carga com o multímetro. VR(1K) = V 3. Desenhe a forma de onda sobre a carga no gráfico abaixo. 4. Substitua o resistor de 1KΩ por um resistor de 100Ω e efetue a medição da tensão na

28 carga com o multímetro. Em seguida, desenhe no gráfico a forma de onda na carga. VR(100) = V 5. Explique o comportamento do circuito em relação à regulação realizada pelo diodo Zener. 6. Monte o circuito abaixo: 7. Meça a tensão na carga com o multímetro. VR(1K) = V 8. Registre a forma de onda sobre a carga.

29 9. Substitua o resistor de 1KΩ por um resistor de 100Ω e efetue a medição da tensão na carga com o multímetro. Em seguida, desenhe no gráfico a forma de onda na carga. VR(100) = V 10. Explique o comportamento do circuito em relação à regulação realizada pelo diodo Zener, levando em consideração os dados obtidos nos itens 6 a 9.

30 10. ROTEIRO DA EXPERIÊNCIA 10 TRANSISTOR TBJ - Data: / / Nomes A identificação dos terminais do transistor deve ser feita com o auxílio de um manual ou folheto técnico específico fornecido pelo fabricante ou com o multímetro. Com o auxílio do multímetro é possível identificar os terminais e o tipo de transistor em perfeito estado de que se dispõe. Assim, para identificar a base do transistor, deve-se lembrar que ela é aquele terminal que, em relação aos outros (emissor e coletor) fornece duas medidas simétricas: inicialmente duas resistências baixas (ou altas) e, ao inverter as polaridade das ponteiras de prova, duas resistências altas (baixas). Para identificar o tipo de transistor, ou seja, se ele é NPN ou PNP, coloca-se a ponteira positiva no terminal da base e a ponteira preta em outro terminal se ocorrer medição o transistor é NPN, caso contrário ele é PNP. Utilizando a ponteira negativa na base, se ocorrer medição, o transistor é PNP, caso contrário será NPN. Identificado o tipo de transistor (NPN ou PNP) deve-se proceder da seguinte forma: Com o multímetro na escala do símbolo de diodo, colocar a ponta vermelha (se for NPN) ou preta (se for PNP) na base e a outra ponta nos terminais restantes. Ele deve indicar aproximadamente a mesma resistência nos dois terminais, sendo que o emissor dará maior resistência que o coletor.

31 1. Utilizando o multímetro e com as informações anteriores, faça a identificação do terminal da base e anote na figura a seguir. 2. Identifique se o transistor é NPN ou PNP. 3. Identifique qual é o terminal emissor e o coletor anotando na figura utilizada no item 1. 4. Monte o circuito. 5. Meça a corrente da base (IB), a corrente do coletor (IC), a corrente do emissor (IE), a tensão base emissor (VBE) e a tensão coletor emissor (VCE), em seguida, anote os resultados na tabela abaixo. IB IC IE VBE VCE 6. Monte o circuito.

32 7. Meça a corrente da base (IB), a corrente do coletor (IC), a corrente do emissor (IE), a tensão base emissor (VBE) e a tensão coletor emissor (VCE), em seguida, anote os resultados na tabela abaixo. IB IC IE VBE VCE 8. Monte o circuito. 9. Meça a corrente da base (IB), a corrente do coletor (IC), a corrente do emissor (IE), a tensão base emissor (VBE) e a tensão coletor emissor (VCE), em seguida, anote os resultados na tabela abaixo. IB IC IE VBE VCE 10. Calcule o valor de β, utilizando os valores de IB e IC, obtidos nos quadros anteriores. Calcule B médio. β (exercício 5) β (exercício 7) β (exercício 9) β (médio) 11. Dimensione R B, R C, R E para polarizar o transistor do circuito abaixo, conforme os dados fornecidos.

33 Dados do Transistor β = 200 VBE = 0,7V Dados do Projeto VCC = 15V VCE = (VCC /2 )V VRE = (VCC /10 )V IC = 30mA 12. Dimensione R B1, R B2, R C, R E para polarizar o transistor do circuito abaixo, conforme os dados fornecidos. Dados do Transistor β = 350 VBE = 0,7V Dados do Projeto VCC = 15V VCE = (VCC /2 )V VRE = (VCC /10 )V IC = 5mA IB = IB2/10mA

34 11. ROTEIRO DA EXPERIÊNCIA 11 TRANSISTOR TBJ FUNCIONANDO COMO CHAVE - Data: / / Nomes Verificar experimentalmente o funcionamento de um transistor como chave. Conforme a polarização, um transistor pode operar em três regiões distintas, sendo a de corte, a ativa e a de saturação. Na região ativa, o transistor é utilizado, com a devida polarização, como amplificador. Nas regiões de corte e saturação, é utilizado como chave, ou seja, serve apenas para comutação, conduzindo ou não. Nesta situação, o transistor é utilizado, principalmente, no campo da eletrônica digital, sendo célula básica de uma série de dispositivos, normalmente agrupados dentro de circuitos integrados. Na figura, temos a curva da corrente de coletor em função da corrente de base, mostrando o corte, a saturação e a região ativa. Notamos que, se trabalharmos com uma corrente de base menor ou igual a zero, o transistor opera na região de corte, ou seja, a corrente de coletor será nula. Se trabalharmos com uma corrente de base entre zero e um valor limite (IBSAT), opera na região ativa, ou seja, com uma corrente de coletor, conforme o valor de β (IC = β. IB). Para uma corrente de base acima de IBSAT, opera na região de saturação, ou seja, circula pelo coletor uma corrente limite (ICSAT), imposta de acordo com a polarização. O circuito da figura abaixo mostra a configuração básica de um transistor operando como uma chave.

35 Para o transistor operar na situação de corte, ou seja, como chave aberta, é necessário que o potencial VE, seja menor que VBE, ou nulo. Nesta situação, não circulará corrente de coletor, sendo VS, igual a VCC. Para o transistor operar na situação de saturação, ou seja, como chave fechada, é necessário que o potencial VE, seja maior que VBE, dependendo do dimensionamento de R B. Nesta situação, a corrente do coletor será a máxima possível, conforme o valor de R C, sendo VS, igual a VCESAT (aproximadamente 0,3V). 1. Dimensione R B e R C, para o circuito da figura a seguir. Sendo que quando a chave estiver na posição 1, o TBJ deverá estar saturado, ou seja, o LED estará aceso e na posição 2 o TBJ deverá estar em corte, deixando o LED apagado. 2. Monte o circuito abaixo. Dados do Transistor Dados do led Dados do Projeto ΒSAT = 10 VBE = 0,7V VCESAT = 0,3V VL = 1,7V IL = 20mA VCC = 12V 3. Com a chave na posição 1, meça e anote no quadro os valores a corrente da base (IB), da corrente do coletor (IC), da tensão de base emissor (VBE) e da tensão de coletor emissor (VCE). Repita as medições com a chave na posição 2, anotando os valores no mesmo quadro. Posição 1 Posição 2 IB IC VBE VCE

36 4. No circuito da figura 4, modifique a posição do led para acender quando a chave S for comutada para a posição 2 e apagar na posição 1. Desenhe o circuito no espaço abaixo. 5. Monte o circuito abaixo. 6. Com a chave na posição ON, meça e anote no quadro os valores a corrente da base (IB), da corrente do coletor (IC), da tensão de base emissor (VBE) e da tensão de coletor emissor (VCE). Repita as medições com a chave na posição OFF, anotando os valores no mesmo quadro. Posição ON Posição OFF IB IC VBE VCE

ANEXOS 37

38 TÍTULO DAS EXPERIÊNCIAS: DATA DAS EXPERIÊNCIAS: / / ; / / ; / / ; PARTICIPANTES: OBJETIVO RESUMO MATERIAIS UTILIZADOS

39 INTRODUÇÃO TEÓRICA

40 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

41 CONCLUSÃO