PLANO OPERACIONAL MUNICIPAL 2013

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Transcrição:

PLANO OPERACIONAL MUNICIPAL 2013 Comissão Municipal de Defesa da Floresta contra Incêndios Gabinete Técnico Florestal maio 2013

ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO 2 2. MEIOS E RECURSOS 4 2.1. ENTIDADES ENVOLVIDAS NAS AÇÕES DE DFCI 4 AUTORIDADE NACIONAL DE PROTEÇÃO CIVIL - CENTRO DISTRITAL DE OPERAÇÕES DE SOCORRO (CDOS) DE LEIRIA 4 BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DO BOMBARRAL 4 APAS/FLORESTA 6 JUNTAS DE FREGUESIA 7 GUARDA NACIONAL REPUBLICANA 7 POLICIA JUDICIÁRIA (PJ) DEPARTAMENTO DE INVESTIGAÇÃO CRIMINAL DE LEIRIA 9 FORÇAS ARMADAS 9 ICNF - INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA E FLORESTAS 10 CÂMARA MUNICIPAL DO BOMBARRAL - SERVIÇO MUNICIPAL DE PROTEÇÃO CIVIL - GABINETE TÉCNICO FLORESTAL 10 PROPRIETÁRIOS 11 POSTO DE COMANDO OPERACIONAL 12 MEIOS AÉREOS 12 3. DISPOSITIVO OPERACIONAL DFCI 14 3.1. SISTEMA DE AVISO, ALERTA E INFORMAÇÕES 14 3.2. PROCEDIMENTOS DE ATUAÇÃO ALERTA 15 4. SETORES TERRITORIAIS E LOCAIS ESTRATÉGICOS DE ESTACIONAMENTO 17 4.1. SETORES TERRITORIAIS 17 4.2. LOCAIS ESTRATÉGICOS DE ESTACIONAMENTO (LEE) 17 4.3. VIGILÂNCIA E DETEÇÃO 18 4.4. PRIMEIRA INTERVENÇÃO 18 4.5. COMBATE 18 4.6 RESCALDO 19 4.7. VIGILÂNCIA PÓS RESCALDO 19 4.8. INVESTIGAÇÃO DAS CAUSAS DE INCÊNDIOS 20 5. REFERENCIAIS 22 5.1. LEGISLAÇÃO 22 5.2. BIBLIOGRAFIA 23 6. LISTA DE DISTRIBUIÇÃO 24 7. CARTOGRAFIA 25.

1. Introdução No Concelho do Bombarral cerca de 1500 hectares correspondem a área florestal, e ainda assim se assiste a um aumento significativo desta área, considerando a cada vez maior valorização da floresta, o que torna este património de elevado valor tanto a nível económico como social e ambiental. Tem-se vindo a verificar que com o crescente número de incêndios, este património sofre uma significativa redução, mas o abandono das terras, e nomeadamente a substituição de outras culturas por floresta, compensa e implica uma cada vez maior atenção a esta nova realidade. Com a realização do Plano Operacional a autarquia pretende contribuir para que o combate a este flagelo seja mais eficaz, mais organizado, e que todos os intervenientes tenham um documento operacional com informação atualizada, com o objetivo de facilitar as resoluções que devem ser tomadas no decurso da ocorrência. Assim, serão descritos neste plano os procedimentos adotados por cada entidade interveniente no processo, as suas áreas de intervenção, locais estratégicos de posicionamento, entre outros, em cada fase do dispositivo. Pretende-se contribuir para que a capacidade de resposta face a uma emergência, provocada por um incêndio florestal, seja mais rápida e mais eficaz e que todos os intervenientes se encontrem articulados e coordenados em todas as situações. Registe-se que o maior número de incêndios se verifica em Incultos,( 33 ), logo seguido de Incêndios Agrícolas ( 25 ), Incêndios Florestais ( 19 ), e Detritos ( 16 ).

A comunicação dos alertas apresenta 50% transmitidos por populares e logo de seguida o CDO, que também inclui alertas para aí canalizados via 112. O panorama global de Incêndios Florestais no concelho do Bombarral durante o ano de 2012 é o seguinte: De acordo com a Diretiva Operacional Nacional o Dispositivo DFCI tem o seguinte faseamento: > Fase Alfa de 1 de Janeiro a 14 de Maio > Fase Bravo de 15 de Maio a 30 de Junho > Fase Charlie de 1 de Julho a 30 de Setembro > Fase Delta de 1 de Outubro a 31 de Outubro > Fase Echo de 1 de Novembro a 31 de Dezembro O presente plano aplica-se a todo o território do concelho do Bombarral e a todos os organismos que concorrem para a Defesa da Floresta contra Incêndios Florestais. Este plano vigora para o ano de 2013 e será revisto no primeiro trimestre do ano seguinte, sendo a sua aprovação efetuada até ao dia 15 de Abril.

2. Meios e Recursos 2.1. Entidades Envolvidas nas Ações de DFCI Entidades envolvidas nas ações de Defesa da Floresta Contra Incêndios (DFCI) no concelho do Bombarral, Juntas de Freguesia, e proprietários. Estas, entidades dispõem de estruturas de intervenção próprias que funcionam, e são empregues, sob a Direção/Comando das respetivas hierarquias, previstas nas respetivas leis orgânicas, sem prejuízo da necessária articulação com o Posto de Comando Operacional (PCO) e com a estrutura operacional da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) (Diretiva Operacional Nacional n.º2/2013). Autoridade Nacional de Proteção Civil - Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Leiria O CDOS de Leiria assegura, nos termos da lei, a gestão e despacho da informação bem como assegura o comando operacional das operações de socorro, em estreita articulação com o Comando Nacional de Operação de Socorro (CNOS) e com as entidades e estruturas de âmbito distrital e municipal. Os níveis de alerta são definidos pelo CCON/ CNOS e veiculados pelo CDOS de Leiria, que divulga pelos elementos integrantes deste plano em tempo oportuno, diretamente ou através dos Bombeiros Voluntários do Bombarral. Bombeiros Voluntários do Bombarral O concelho do Bombarral conta com um corpo de bombeiros voluntário com a responsabilidade de desenvolver todas as ações que conduzam a uma imediata intervenção terrestre e ao rápido domínio e extinção dos incêndios florestais. Devem também constituir-se como força de apoio ao Teatro de Operações (TO), envolvendo elementos para o reconhecimento da área do incidente e orientação no terreno das forças dos bombeiros em reforço da sua área de atuação própria.

Compete ao primeiro elemento dos Bombeiros Voluntários do Bombarral presente no local, a responsabilidade de assumir a função de Comandante de Operações de Socorro, e mantém essa qualidade até à chegada de um elemento de Comando do corpo de bombeiros, Tabela 1 - AÇÕES DESENVOLVIDAS E Nº EQUIPAS DISPONÍVEIS CONSOANTE A FASE DO DISPOSITIVO DFCI Ação ID da Equipa Recursos Humanos Intervenção ECIN 5+2 Por Equipa Combate ECIN 5+2 Por Equipa Rescaldo ECIN 5+2 Por Equipa 5+2 Vigilância ECIN Por Equipa *considera-se o ECIN de 1 de junho a 30 de setembro Tabela 2 - CARACTERIZAÇÃO DOS VEÍCULOS DE APOIO Área e Disponibilidade de equipas consoante a fase do Período de dispositivo DFCI Intervenção Alfa Bravo Charlie Delta Echo Todo o concelho e reforço no período critico DFCI 1 2* 2+1* 1 1 1 2* 2+1* 1 1 1 2* 2+1* 1 1 1 1 2+1* 1 1 Tipologia Ano Marca Modelo Vel. Media (km/ h) I. Veículo de Comando e Operações Tático Matricula Nº Elementos VCOT 01 1999 Land Rover 95 100 11-30-OA 1+4 II. Veiculo Transporte Pessoal Tático VTPT01 2004 Land Rover 130 90 34-81-ZX 5 VSAT01 1998 Mercedes III. Veículo de Socorro e Assistência Sprinter 412 D/35,5 100 48-65-LI 7 Tabela 3 - CARACTERIZAÇÃO DOS VEÍCULOS DE COMBATE A INCÊNDIOS Tipologia Ano Marca Modelo Capacidade Vel. Media (Km/ h) Matricula Comp. Mangueiras (m) Nº Elementos VLCI04 2005 Land-Rover VUCI01 1995 VFCI02 1995 Mercedes- Benz Mercedes- Benz I. Veiculo ligeiro de Combate a Incêndios LDK H58 D 130 600 It 80 57-AL-38 250 1+4 CC II. Veículo urbano de Combate a incêndios 1117 K/31,5 3 000 It 62-87-FL 300 1+5 III. Veiculo Florestal de Combate a incêndios 917 AF/31 2 000 It 05-25-FT 900 1+4 VFCI05 2004 Renault Midlum HM 4x4 3200 It 19-93-ZE 400 1+4 IV. Veiculo Rural de Combate a incêndios VRCI03 1972 Daimler-Benz LAF 1113 B 2 500 It 154-03-XG 200 1+4

Tabela 4 - CARACTERIZAÇÃO DOS VEÍCULOS TANQUE Tipologia Ano Marca Modelo Capacidade Vel. Media (Km/ h) Matricula Comp. Mangueiras (m) Nº Elementos VTTUOl 1982 Mercedes- Benz I. Veiculo Tanque 1619L 7 000 It 80 43-66-Ht 200mts 1+2 Tabela 5 - CARACTERIZAÇÃO DAS AMBULÂNCIAS DE SOCORRO Tipologia Ano Marca Modelo Vel. Media (km/ h) Matricula Nº Elementos I. Veiculo INEM INEM 2008 Mercedes 311 CDI 97-GN-37 1+2 /l maca II. Ambulâncias de Socorro ABSC02 1999 Mercedes Sprinter312 30-13-OA 1+2 /l maca ABSC03 2005 VW LT35 02-BS-26 1+2 /l maca ABSC04 2002 Mercedes Sprinter316CDI 11-10-XT 1+2 /l maca ABSC05 1999 Mercedes Sprinter312 79-45-NZ 1+2 /l maca ABSC06 2002 Mercedes Sprinter416CDI 93-17-UF 1+2 /l maca Tabela 6 - INVENTÁRIO DOS EQUIPAMENTOS DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DO BOMBARRAL Tipo Nº Características Capacidade Moto 4 1 Ano 1997 1+1 (ind.) Moto 4 1 Ano 1997 1+1 (ind.) Reboque carga 1 Jante-135/80R13 300 Kg Motobomba MBG01 1 (Gasolina) Aquafast Motobomba MBG01 1 (Gasóleo) Honda Motobomba MBG01 1 (Gasolina) Aquafast APAS/FLORESTA O concelho do Bombarral tem como estrutura significativa de apoio aos produtores florestais a APAS/FLORESTA, implantada em toda a região Oeste, que foi constituída em 2003 e tem como objetivo a defesa e promoção dos interesses dos produtores e proprietários florestais, bem como a valorização do património florestal.

A APAS/FLORESTA dispõe de uma equipa de Sapadores Florestais mas o seu raio de ação não contempla o conselho do Bombarral, mas referimos a sua existência como recurso eventualmente mobilizável em situação de gravidade. A sua atuação desenvolve-se durante toda a época do ano, com maior incidência operacional nos meses de Junho a Outubro. Nos restantes meses o trabalho de prevenção realizado pelas equipas, baseia-se em ações de silvicultura preventiva, nomeadamente a limpeza de matos, limpeza de caminhos, e o ordenamento das florestas contribuindo assim para a redução da carga combustível nas propriedades dos aderentes, uma vez que nos restantes meses estas equipas efetuam vigilância, prevenção, intervenção e rescaldo dado que possuem equipamentos que Ihes permitem efetuar este tipo de atividades. Juntas de Freguesia Deve referir-se como elemento importante da prevenção no Concelho a ação direta das Juntas de Freguesia que apesar de não possuírem meios próprios acompanham no terreno as ações de combate, em especial as mais significativas. Tabela 7 - CARACTERIZAÇÃO DOS MEIOS E RECURSOS DAS JUNTAS DE FREGUESIA J. Freguesia Viatura Marca Modelo Vel. Media (km/ h) Matrícula Lotação Contacto OBS. Guarda Nacional Republicana A vigilância é efetuada tentando cobrir as áreas onde é evidente no momento actual um acrescido risco de ignição, tendo ainda em conta a informação do risco de incêndio, através de patrulhamentos que têm a duração a definir pelo comando da força.

Os meios envolvidos são os disponíveis, empregando-se essencialmente patrulhamentos auto, A ligação é efectuada com todas as entidades, que de forma directa ou indirecta tenham atribuições no âmbito florestal, privilegiando contudo o Gabinete Técnico Florestal, e o Serviço Municipal de Proteção Civil, bem como as entidades integrantes da Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios. No caso de alerta de um incêndio os meios envolvidos, são genericamente uma patrulha composta por dois homens,mas consoante a gravidade e dimensão do incêndio poderão ser acionados outros meios. A missão da patrulha consiste na protecção de pessoas e bens e também facilitar o acesso dos meios de socorro ao local de ocorrência. No caso particular da despistagem das causas dos incêndios, a missão da patrulha consiste em averiguar eventuais causas e identificar/deter os eventuais autores e ou proceder à preservação de vestígios (Decreto-lei n.º 22/2006 de 2 de fevereiro). Toda esta actividade é geralmente articulada em colaboração com os Bombeiros e Polícia Judiciária, segundo os procedimentos internos. No final de cada incêndio é elaborado o correspondente auto de notícia para o Tribunal e para a Polícia Judiciária,mas o envio a esta entidade pressupõe a existência de vestígios de fogo posto ou de suspeitos, situação em que há uma efetiva deslocação ao local. É também da responsabilidade da GNR o levantamento das áreas ardidas e a sua validação. A disponibilização permanente da informação, referente às acções levadas a cabo pela GNR, ao CDOS e CNOS é feita através de um oficial de ligação da GNR, colocado nestas estruturas, durante as fases Bravo e Charlie (Diretiva Operacional Nacional nº22/ 2013). A responsabilidade de coordenação da Rede Nacional de Postos de Vigia (RNPV) está atribuída à Guarda Nacional Republicana, art.º 32 do Decreto-Lei 124/2006 de 28 de junho, republicado no Decreto-Lei nº 17/ 2009 de 14 de janeiro.

Tabela 8 - CARACTERIZAÇÃO DOS MEIOS E RECURSOS DA GUARDA NACIONAL REPUBUCANA Ação Fiscalização Vigilância Investigação Condicionamento Acessos Viatura Marca Equipa Posto Territorial SEPNA Recursos Humanos Área de atuação Todo o Concelho Período de Atuação Todo o ano com maior incidência no período critico Lotação Nº veículos Variável Policia Judiciária (PJ) Departamento de Investigação Criminal de Leiria O concelho do Bombarral está abrangido pela área de ação do Departamento de Investigação Criminal de Leiria, sendo este o principal responsável pela investigação dos incêndios, nos casos em que a despistagem realizada pela GNR conclua a existência de dolo. Assim sendo, a colaboração da PJ ocorrerá quando a gravidade da situação assim o exija, mas sempre enquadrada pela legislação específica. A PJ possui um oficial de ligação com o CDOS de Leiria, possuindo este um contacto permanente com aquele Forças Armadas As Forças Armadas, intervêm por solicitação do Director do Plano, de acordo com a gravidade da situação, sempre enquadrados sob o comando próprio e conforme a legislação aplicável para estas forças. Poderá haver necessidade de intervenção de outros meios adstritos às Forças Armadas nomeadamente máquinas para apoio a ações de combate e rescaldo, e eventualmente meios de transporte para evacuação de pessoas e bens, conforme a legislação serão solicitados através dos canais institucionais. As unidades militares avançarão, a pedido da ANPC, e de acordo com os planos próprios e disponibilidade de recursos, com meios humanos e materiais para actividades de patrulhamento, vigilância e deteção (sob a coordenação da GNR) ataque inicial, rescaldo e vigilância activa pós-incêndio, maquinaria e meios materiais para combate indirecto a incêndios, defesa de aglomerados populacionais e apoio ao rescaldo, meios logísticos (alimentação, água e combustível) de sustentação para,

pelo menos, 24 horas e meios de transmissão para manter ligação com o comando da sua Unidade e com o CDOS (Diretiva Operacional Nacional nº22/2013). ICNF - Instituto da Conservação da Natureza e Florestas O ICNF.IP tem como principais responsabilidades no concelho do Bombarral (DON n2/2013) as seguintes atribuições: Coordenar as ações de educação, sensibilização e informação pública desenvolvidas pelas entidades públicas ou privadas, numa estratégia de comunicação integrada dirigida para o grande público, para grupos específicos da população, e para a população escolar em especial Disponibilizar máquinas de rasto em função das suas disponibilidades e a solicitação do comando operaciol Disponibilizar um elemento de ligação ao CDOS, assegurando, através de um elemento de ligação do ICNF, apoio técnico especializado em situação de grandes incidentes Nas acções de prevenção, vigilância e detecção, nas fases Bravo e Charlie, deve privilegiar a ligação funcional ao Oficial de ligação da GNR, disponibilizando informação permanente, de apoio à decisão, ao CDOS, através do seu Elemento de ligação; Elaborar e divulgar cartografia de apoio à decisão para utilização do CDOS, designadamente mapa de apoio ao combate e circunscrição de incêndios, e mapa de 1 intervenção; Elaborar e divulgar relatórios sobre incêndios florestais, áreas ardidas no concelho e no distrito e comparativos com anos anteriores. Câmara Municipal do Bombarral - Serviço Municipal de Proteção Civil - Gabinete Técnico Florestal O Serviço Municipal de Proteção Civil -Gabinete Técnico Florestal do Bombarral articula-se com os diversos intervenientes DFCI, apoiando logisticamente a sustentação das operações de combate, máquinas de rasto ou outro tipo de equipamento para intervenção nos incêndios florestais de acordo com as necessidades do Comandante de

Operações de Socorro e envolvendo elementos que ajudem no reconhecimento e orientação no terreno. Para além disso, quando accionado o Plano de Emergência, assume a coordenação institucional dos serviços e agentes no âmbito da Comissão Municipal de Protecção Civil, através da Presidente da Câmara Municipal. Colabora ainda na divulgação de avisos às populações de acordo com o índice de risco de incêndio, coordena, a nível local, as acções de defesa da floresta contra incêndios, a sinalização de infra-estruturas florestais de prevenção e protecção da floresta, e o desenvolvimento de acções de sensibilização da população. Tabela 9 - CARACTERIZAÇÃO DOS MEIOS E RECURSOS E ATUAÇÃO DO SMPC/GTF Acção Planeamento Sensibilização Apoio Logístico ao combate Elaboração de Relatórios Entidade Câmara Municipal do Bombarral S.M. P. C G. T. F Recursos Humanos Área de Actuação 2 Todo o Concelho Período de Viatura Actuação Nome Nº Tipo Todo o ano e quando solicitado Nissan Qashqai 1 2x4 Proprietários No Concelho do Bombarral, procedeu-se aos contactos necessários que visam integrar e harmonizar a actuação dos proprietários para intervirem ativamente na intervenção para protecção das suas propriedades, conforme os objetivos deste plano. Se a 1.ª intervenção tiver sucesso, dando-se a extinção do foco inicial o proprietário deve proceder ao respectivo rescaldo e informar os bombeiros que o fogo se encontra extinto, no entanto deve aguardar a chegada dos mesmos ficando em vigilância no local. Verifica-se que na zona norte do concelho, o número de meios para1.º intervenção será mais dificilmente mobilizável e com menor probabilidade de sucesso, considerando o acidentado do terreno. A sua intervenção cessa com a chegada do 1.º veículo do corpo de bombeiros.

Posto de Comando Operacional O Posto de Comando Operacional, implementado numa infra-estrutura (levantamento efectuado por freguesia) ou em veículo adequado no TO para o efeito, constitui-se como Órgão Director das Operações, de apoio ao COS, na preparação das decisões e na articulação dos meios (Diretiva Operacional Nacional n.º2/2013). Sempre que um incêndio florestal, não estando resolvido (dominado), evolua desfavoravelmente e aumente a sua complexidade, e sem prejuízo do accionamento dos técnicos (nas diversas áreas do conhecimento) necessários de apoio ao COS, o PCO evolui para um Posto de Comando Operacional Conjunto (PCOC), com vista a garantir a máxima coordenação das várias forças presentes no TO, evitando assim o desenvolvimento trágico dos incêndios. No concelho do Bombarral não foram definidos diversos locais para a localização do posto de comando, mas sempre se enetende como principal apoio de decisão o quartel dos bombeiros. Em caso de um incêndio mais grave, os locais mais propícios para uma eventual instalação de um posto de comando operacional, são nas sedes das juntas de freguesia, nos recintos de festas e nos campos de jogos das diferentes freguesias, pois são zonas que permitem acomodar unidades de comando, de transmissões e veículos de reabastecimento, no âmbito de eventuais operações de protecção e socorro. No entanto, serão de considerar outros locais, que tenham uma boa visibilidade dos espaços florestais envolventes e/ou permitam comunicações rádio e de redes telefónicas móveis, a instalação do posto de comando será preferencialmente nessas zonas que estão previamente definidas. Meios Aéreos A estratégia de combate a incêndios passa pela participação dos meios aéreos, que podem participar em primeira intervenção, apoiando os meios terrestres, e em segunda intervenção durante o combate aos incêndios(ataque ampliado). Podem ainda realizar acções de monitorização aérea armada. No distrito de Leiria as pistas/helipistas sob coordenação da ANPC estão localizadas fora do raio de acção do meio aéreo pelo que a possibilidade

de intervir em segurança é reduzida, mas esta coordenação e accionamento está dependente da ANPC.

3. Dispositivo Operacional DFCI 3.1. Sistema de Aviso, Alerta e Informações O Sistema de Aviso, Alerta e Informação é uma forma de intensificar as acções preparatórias para tarefas de supressão ou minoração dos sinistros, colocando meios humanos e materiais de prevenção, em relação ao período de tempo e à área geográfica em que se preveja especial incidência de condições de risco ou emergência. Cabe aos CDOS a informação do nível de alerta aos Agentes de Protecção Civil, aos Corpos de Bombeiros e restantes organizações de nível Distrital intervenientes na DFCI. Na organização do dispositivo, devemos ter em consideração as seguintes fases para um incêndio florestal (Fonte: DON 2013): Incêndio em Curso (Activo) - Incêndio em evolução sem qualquer limitação de área. Incêndio Dominado (Em Resolução) - Incêndio que atingiu uma fase em que as chamas já não afectam os combustíveis vizinhos através dos mecanismos de transmissão de calor e a altura das chamas é reduzida não existindo perigo de propagação do incêndio para além do perímetro já atingido. Incêndio em Rescaldo (Em conclusão) - Situação onde os principais focos de incêndio estão apagados, mantendo-se somente, dentro do perímetro pequenos focos de combustão que se eliminam ou se isolam, garantindo-se que o incêndio não reactiva. Incêndio Extinto (Finalizado) - Situação onde todos os focos de combustão estão apagados estando garantida a consolidação do perímetro do incêndio e portanto o seu não reacendimento. Vigilância Activa Pós-lncêndio (Vigilância Activa) - Depois do COS ter dado o incêndio por extinto, ficam no local, o pessoal e material indispensável para vigiar e actuar em caso de necessidade.

Reactivação - Aumento de intensidade de uma linha no perímetro de um incêndio, durante as operações e antes de este ser considerado extinto, pelo Comandante de Operação de Socorro. Reacendimento - Reactivação de um incêndio após este ter sido considerado extinto pelo COS. 3.2. Procedimentos de Atuação Alerta AZUL Sempre que o CDOS informar, a situação de alerta azul são activados todos os agentes previstos neste plano pela SrJ Presidente da Câmara Municipal, ou em quem ela delegar. Durante este alerta, os elementos devem garantir um nível de prontidão até 12 horas às solicitações. Preparam-se para a iminência de uma intervenção, podem neste tempo executar ações de rotina que passam pela prevenção, vigilância e deteção. ALERTA AMARELO Sempre que o CDOS informar a situação de alerta amarelo são activados todos os agentes previstos neste plano pela SrJ Presidente da Câmara Municipal, ou em quem ela delegar. Durante este alerta, os elementos devem garantir um nível de prontidão até 6 horas ás solicitações, efectua-se um pré posicionamento de meios, são tomadas medidas de prevenção e vigilância activa, prevê se um aumento da capacidade de ataque inicial dado que é previsível a ocorrência de diversos incidentes no concelho. Tabela 10 - ALERTA AMARELO -ATIVIDADES Entidades Procedimentos de Actuação Actividades Horário N2 elementos Locais de posicionamento B.V.B. GNR 2ECIN Monitorização Prevenção no Quartel Vigilância móvel ECIN (5 elementos) A definir pela entidade Todo o dia A definir pela entidade Quartel e Locais Estratégicos de Estacionamento Todo o concelho ALERTA LARANJA

Sempre que o CDOS informar a situação de alerta laranja são activados todos os agentes previstos neste plano pela SrJ. Presidente da Câmara Municipal, ou em quem ela delegar. Durante este alerta, os elementos devem garantir um nível de prontidão até 3 horas às solicitações, dá se um reforço do pré posicionamento de meios, são reforçadas as medidas de prevenção e vigilância activa, um reforço da capacidade de ataque inicial com qualquer tipo de meios dado que é previsível a ocorrência de diversos incidentes no concelho. Tabela 11 - ALERTA LARANJA -ATIVIDADES Entidades Procedimentos de Actuação Actividades Horário Nº elementos Locais de posicionamento B.V.B. GNR 2ECIN Prevenção no Quartel Vigilância móvel Todo o dia A definir pela entidade ECIN(5 elementos) A definir pela entidade Quartel e Locais Estratégicos de Estacionamento Todo o concelho ALERTAVERMELHO Sempre que o CDOS informar a situação de alerta vermelho são activados todos os agentes previstos neste plano pela SrA Presidente da Câmara Municipal, ou em quem ela delegar. Durante este alerta, os elementos devem garantir um nível de prontidão imediato às solicitações, dá se uma mobilização geral de todos os meios dado que é previsível a ocorrência de diversos incidentes no concelho. Tabela 12- Alerta Vermelho Atividades Entidades Procedimentos de Actuação Actividades Horário Nº elementos Locais de posicionamento B.V.B. GNR 2ECIN+1 ELAC Prevenção no Quartel Vigilância móvel Todo o dia A definir pela entidade ECIN(5 elementos) A definir pela entidade Quartel e Locais Estratégicos de Estacionamento Todo o concelho

4. Setores Territoriais e Locais Estratégicos de Estacionamento A compartimentação do concelho do Bombarral em sectores e locais estratégicos de estacionamento permite uma melhor planificação e execução das acções de DFCI, optimizando assim a contribuição de todos os intervenientes a nível local, distrital e nacional se for necessário. 4.1. Setores Territoriais Ao nível do concelho do Bombarral foram definidos 2 setores territoriais de DFCI, identificados por uma expressão alfanumérica, S100501ss, em que "S" significa "sector", "100501" é o código INE para o concelho, e "ss" é o número sequencial para cada setor do concelho. Para o concelho do Bombarral existe apenas um setor. 4.2. Locais Estratégicos de Estacionamento (LEE) Os Locais Estratégicos de Estacionamento (LEE) são pontos estratégicos de posicionamento das unidades de primeira intervenção, que procuram garantir a máxima rapidez de intervenção e, secundariamente, uma vigilância e dissuasão eficazes, pretendendo assim optimizar o tempo de intervenção e contribuir para o objectivo nacional. Para a definição destes locais foi considerada a caracterização do concelho, nomeadamente em termos de zonas com acentuado declive (que ajudam a propagar os incêndios), com manchas continuas de coberto e onde a carga de combustível é elevada, bem como através da análise do histórico onde tem acontecido mais ignições. Os locais estratégicos de estacionamento estão também identificados por uma expressão alfanumérica, LEE10050201, em que "LEE" significa "local estratégico de estacionamento", "100502" é o código INE para o concelho, ss é o número sequencial para cada LEE do concelho.

Os Bombeiros Voluntários do Bombarral consoante a situação de risco existente, poderão destacar equipas para qualquer um dos LEE's, considerando que podem intervir em todo o concelho. 4.3. Vigilância e Deteção No Bombarral a vigilância é realizada por diversas entidades, com maior incidência na zona norte do concelho onde há maior risco de incêndio, maior carga combustível e maiores problemas no que se refere a zonas com acentuada inclinação e exposições o que provoca um rápido desenvolvimento de qualquer ignição desde que não seja logo atacada. 4.4. Primeira Intervenção Relativamente ao Corpo de Bombeiros, quando é declarado o alarme, deslocam-se sempre as duas equipas ECIN com 5 elementos. Em qualquer dos casos, sai também uma equipa de comando para coordenar as operações, com 2 elementos. Assim, o número de elementos que responde ao alarme será no mínimo de 7. 4.5. Combate O combate é efetuado pelos Bombeiros Voluntários do Bombarral constituídos pelas equipas e elementos referidos na 1.ª Intervenção. No entanto este número é variável consoante a gravidade e dimensão do incêndio pois poderá ser reforçado com mais elementos. Se o incêndio for muito grave e se aproximar das zonas peri-urbanas, sai o veiculo de combate a incêndios urbanos (VUCI 01), com 5 elementos, para defender o perímetro urbano.

Para o combate aos incêndios e conforme a zona do concelho, poderão ser ainda enviados pelo CDOS reforços com equipas dos concelhos adjacentes e em triangulação nomeadamente Óbidos, Peniche, Cadaval e Caldas da Rainha. Caso o incêndio evolua para uma situação que necessite de reforço de meios são enviados pelo CDOS reforços com equipas de outros concelhos do Distrito, podendo existir a necessidade de apoio mais musculado. Deve ser garantido obrigatoriamente o início do ataque ampliado sempre que atingidos os primeiros noventa minutos de intervenção (desde o despacho do primeiro meio de ataque inicial) e o incêndio não tenha sido ainda dado como dominado (em resolução) pelo COS. A ação de ataque ampliado pode iniciar-se antes de se atingirem os primeiros noventa minutos de operação quando a previsão de resolução do incêndio, efetuada pelo COS, assim o determine. Quando uma operação passa para ataque ampliado obriga à reposição da capacidade de ATI dos meios do dispositivo, especialmente das equipas heli-transportadas e meios terrestres 4.6 Rescaldo Na fase do rescaldo, parte integrante do combate ao incêndio, é feito por todas as entidades/equipas que se encontram no combate directo às chamas. Estas só abandonam o local depois de assegurarem que se eliminou toda a combustão na área ardida, ou que, o material ainda em combustão se encontra devidamente isolado e circunscrito, e como tal já não constitui perigo de reacendimento. Na fase de rescaldo pode ainda ser solicitada a intervenção do militares através do canais próprios. 4.7. Vigilância Pós Rescaldo

Após o rescaldo, em incêndios de grandes dimensões os bombeiros providenciam no sentido de realizar a vigilância pós-rescaldo, este trabalho poderá ser apoiado pelas equipas de das juntas de freguesia, proprietários e zonas de caça nas suas áreas de jurisdição. Ficam em atenção permanente verificando a área queimada, e a área envolvente, até que se certifiquem que não existem sinais de actividade de combustão, altura em que abandonam o local. 4.8. Investigação das Causas de Incêndios Relativamente à despistagem das causas dos incêndios, cabe ao Equipa de Proteção da Natureza e Ambiente, através dos elementos com a formação adequada à investigação das causas dos incêndios florestais, averiguar as eventuais causas dos incêndios, a identificação/detenção dos eventuais autores e a preservação de vestígios. Nos casos em que exista dolo, passa a haver a intervenção da Policia Judiciária, que toma conta do caso. No final de cada incêndio é elaborado o correspondente auto de notícia para o Tribunal e Polícia Judiciária. Após ser contactada, a polícia judiciária (Departamento de Investigação Criminal) recolhe informações junto dos agentes DFCI envolvidos, identifica as testemunhas e sempre que possível localiza e preserva a área de início do incêndio. Os mecanismos e meios de actuação da polícia estarão activos 24h por dia sempre que haja suspeita de acção dolosa. Caso contrário encontra-se disponível sempre que solicitada. Tabela 13- LISTA DE ENTIDADES QUE REALIZAM A DESPISTAGENS DASCAUSAS DE INCÊNDIO NO CONCELHO Entidade Serviço Responsável GNR SEPNA/sala CDOS PJ Departamento de investigação Criminal

5. Referenciais 5.1. Legislação Lei Orgânica n 9 1/2011 de 30 de Novembro - Transfere as competências dos Governadores Civis para outras entidades da Administração Publica; Decreto-lei n 9 7/2012 de 7 de Janeiro - Aprova a lei Orgânica do Ministério daagricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território; Decreto-lei 114/2011 de 30 Novembro - Transfere as competências dos Governadores Civis para outras entidades da Administração Publica; Decreto-Lei n 9 17/2009 de 14 de Janeiro - Estabelece as medidas e acções adesenvolver no âmbito do Sistema Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios; Portaria n 9 1185/2004 de 15 de Setembro - Estabelece a Estrutura Tipo do Plano de Defesa da Floresta; Resolução do Conselho de Ministros n 9 65/2006 de 26 de Maio - Aprova o Plano Nacional de Defesa da Floresta contra Incêndios; Portaria n 9 1140/2006 de 25 de Outubro - Define as especificações técnicas em matéria de DFCI a observar na instalação e funcionamento de equipamentos florestais de recreio inseridos no espaço rural; Portaria n 9 133/2007 de 26 de Janeiro - Define as normas técnicas e funcionais relativas aos pontos de água integrantes nas Redes Regionais de Defesa da Floresta Contra Incêndios; Decreto Regulamentar n 9 16/2006 de 19 de Outubro - Aprova o Plano Regional de Ordenamento Florestal do Ribatejo (PROF Ribatejo suspensa sua aplicação); Despacho do SEC Florestas e Desenvolvimento Rural n 9 4345/2012 - Regulamento do Plano Municipal de Defesa da Floresta contra Incêndios.

5.2. Bibliografia Directiva Operacional Nacional n.º 1/2013, DIOPS - ANPC Directiva Operacional Nacional n.º 2/2013,DECIF - ANPC Plano de Operações Distrital de Leiria n.º 1/2013 DECIF -ANPC-Leiria Manual de Silvicultura para a Prevenção de Incêndios, Direção Geral dos Recursos Florestais, 2002 Procedimentos na Primeira Intervenção, Apoio ao Combate e Rescaldo, DGRF 2006 Normas para a Elaboração do Plano Operacional Municipal (POM), DGRF 2012 Plano Diretor Municipal do Bombarral em Vigor Orientações Estratégicas para a Recuperação de Áreas Ardidas Plano de Prevenção de Incêndios Florestais CP/REFER Rede Nacional de Postos de Vigia em Portugal COTEC Plano Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios do Concelho do Bombarralrantes

6. Lista de Distribuição 0 Arquivo Gabinete Técnico Florestal 1 Presidente da Câmara Municipal do Bombarral 2 Vice-Presidente da Câmara Municipal do Bombarral 3 Presidente da Autoridade Nacional de Protecção Civil 4 Centro Distrital de Operações de Socorro de Leiria 5 ICNF - Instituto da Conservação da Natureza e Florestas 6 APAS/FLORESTA 7 Bombeiros Voluntários do Bombarral 8 Escola de Sargentos do Exército 9 Guarda Nacional Republicana Caldas da Rainha 10 Posto Territorial da GNR/ Bombarral 11 Junta de Freguesia do Bombarral 12 Junta de Freguesia do Carvalhal 13 Junta de Freguesia do Pó 14 Junta de Freguesia da Roliça 15 Junta de Freguesia do vale covo

7. Cartografia

C. D. O. S. Leiria S. M. P. Civil Alerta Amerelo Alerta Laranja/ Técnico ICNF SMPC Vicepresidente Técnico GTF: A. Morais Vigilância Vigilância Mobilização Equipas por Setores (Mapa de Vigilância)