Tema em Destaque. Sabia Que. Sugestões de Leitura. Agenda do Sector. Informação Internacional e Nacional sobre a Conjuntura Económica



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Transcrição:

Sabia Que Tema em Destaque Informação Internacional e Nacional sobre a Conjuntura Económica QREN Quadro de Referência Estratégico Nacional 2007/2013 Sugestões de Leitura Agenda do Sector As dez faces da Inovação Qualidade para principiantes Marketing para o século XXI Doce Equilíbrio Bolsa de Turismo de Lisboa HOREXPO Jornadas ARESP Culinária ao Vivo

Retirado de Boletim Mensal Outubro 2007, Banco Central Europeu e Indicadores de Conjuntura Outubro 2007, Banco de Portugal [1] Sabia que Portugal De acordo com as Contas Nacionais Trimestrais (INE), o PIB aponta para um crescimento de 1,8% em volume no 3º trimestre de 2007 face ao período homólogo, desacelerando ligeiramente em relação ao registado no trimestre anterior (1,9%). Comparando com o trimestre anterior, igualmente em termos reais, a primeira estimativa aponta para uma variação nula do PIB; O indicador coincidente para a evolução homóloga tendencial do consumo privado, calculado pelo Banco de Portugal, voltou a diminuir em Setembro relativamente ao mês anterior. No terceiro trimestre de 2007, o indicador de confiança dos consumidores, divulgado pela Comissão Europeia, apresentou uma diminuição face ao registado no trimestre anterior; De acordo com informação relativa ao comércio internacional, divulgada pelo INE, no período de Janeiro a Julho de 2007, as exportações nominais de mercadorias aumentaram 10.0 por cento, em termos homólogos, enquanto as importações de mercadorias cresceram 4.0 por cento (10.1 e 3.5 por cento, respectivamente, no primeiro semestre); Em Setembro, a taxa de variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) manteve-se inalterada em 2.1 por cento, enquanto a taxa de variação média anual diminuiu 0.1 p.p para 2.4 por cento. No que se refere aos preços dos bens, registou-se uma aceleração, de 1.5 para 1.7 por cento. Para esta evolução contribuiu principalmente a aceleração dos preços dos bens energéticos (de 0.4 por cento para 3.1 por cento) e, em menor grau, o comportamento dos preços dos bens alimentares transformados (variações homólogas de 2.9 e 3.5 por cento, respectivamente, em Julho e em Agosto). Registaram-se abrandamentos nos preços dos bens alimentares não transformados (de 1.7 para 1.3 por cento); De acordo com o inquérito aos bancos sobre o mercado de crédito realizado no final de Setembro de 2007 aos cinco grupos bancários portugueses integrados na amostra, os critérios de aprovação de empréstimos ao sector privado não financeiro ter-se-ão tornado mais restritivos no terceiro trimestre do ano, por comparação com o trimestre anterior. O aumento do custo de financiamento e maiores restrições de balanço dos bancos, bem como a deterioração dos riscos apercebidos foram os factores apontados pelos bancos como indutores da maior restritividade dos critérios. A procura de empréstimos ou linhas de crédito por parte das empresas terá permanecido globalmente sem alterações relevantes, no decurso do terceiro trimestre, embora tenham sido reportados ligeiros aumentos em alguns segmentos. [1] Elaborada a partir da informação constante das seguintes fontes oficiais: Indicadores de Conjuntura Outubro de 2007 do Banco de Portugal e Boletim Mensal Outubro de 2007 do BCE. Internacional As previsões do FMI divulgadas em Outubro apontam para uma moderação do crescimento da actividade na área do euro no ano em curso e no próximo. A taxa de crescimento do PIB deverá reduzir-se de 2.8 por cento em 2006 para 2.5 e 2.1 por cento em 2007 e 2008, respectivamente. Face às projecções de Abril, a previsão para 2007 foi revista em 0.2 p.p. e para 2008 em -0.2 p.p. O crescimento deverá continuar a ser suportado pela procura interna, em particular pelo investimento mas também por um maior crescimento do consumo privado, em linha com a melhoria das condições do mercado de trabalho....a taxa de variação homóloga do IHPC na área do euro aumentou de 1.7 por cento em Agosto para 2.1 por cento em Setembro. Este aumento ficou a dever-se, em larga medida, à aceleração dos preços dos bens energéticos (de -0.9 para 3.0 por cento), resultado de um efeito de base associado à queda acentuada destes preços em igual período em 2006, mas também do aumento do preço internacional do petróleo em Setembro do ano em curso. De entre as restantes componentes do IHPC, é de destacar igualmente a aceleração do preço dos bens alimentares transformados (de 2.5 para 3.1 por cento). De acordo com o FMI, o crescimento dos preços no consumidor na área do euro deverá reduzir-se de 2.2 por cento em 2006 para 2.0 por cento em 2007 e 2008. De acordo com o inquérito aos bancos sobre o mercado de crédito, divulgado em Outubro pelo BCE, registou-se uma maior restritividade nas condições de concessão de crédito às empresas não financeiras no terceiro trimestre face ao trimestre anterior, sobretudo no segmento das grandes empresas. Segundo as instituições inquiridas, a procura de crédito das empresas não financeiras voltou a aumentar no terceiro trimestre, embora em menor escala do que no trimestre anterior. De acordo com os bancos, as tensões recentes nos mercados de crédito fizeram com que os critérios de concessão de crédito às empresas afectassem mais as empresas do que as famílias. as taxas de juro do mercado monetário do euro registaram uma tendência de redução desde meados de Setembro, sobretudo no prazo de 1 mês. No dia 15 de Outubro, as taxas para os prazos de um, três, seis e doze meses situavam-se respectivamente em 4.18, 4.66, 4.66 e 4.67 por cento, o que representa descidas de 28, 8 e 11 e 11 p.b. respectivamente, face ao final de Agosto. O euro registou uma apreciação face à generalidade das moedas ao longo do mês de Setembro, que se traduziu numa apreciação em termos nominais efectivos de 2.0 por cento entre o final de Agosto e o dia 15 de Outubro. A maior apreciação foi em relação ao iene e dólar, de 5.2 e 3.8 por cento, respectivamente, e em menor escala, de 2.8 e de 2.1 por cento, face à libra esterlina e franco suíço.

QREN- Quadro de Referência Estratégico Nacional O Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) tem como objectivo principal a qualificação da população portuguesa, valorizando o conhecimento, a ciência, a tecnologia e a inovação, assim como a promoção de níveis elevados e sustentados de desenvolvimento económico e sócio-cultural e de qualificação territorial, num quadro de valorização da igualdade de oportunidades e, bem assim, do aumento da eficiência e qualidade das instituições públicas. A prossecução deste desígnio estratégico, fundamental para fomentar uma dinâmica sustentada de sucesso no processo de desenvolvimento económico, social e territorial de Portugal, é assegurada por um investimento total de 21,4 mil milhões de euros, através da concretização, com o apoio dos Fundos Estruturais e do Fundo de Coesão, de todos os Programas Operacionais, no período 2007-2013. Os Programas Operacionais dividem-se em: Temáticos, Regionais do Continente e Regiões Autónomas. Os Programas Operacionais Temáticos incidem sobre três domínios essenciais de intervenção: o potencial humano, os factores de competitividade da economia e a valorização do território. Sistema de Incentivos ao Investimento das Empresas no QREN Sistema de Incentivos ao Investimento das Empresas é um dos instrumentos fundamentais das políticas públicas de dinamização económica, designadamente em matéria da promoção da inovação e do desenvolvimento regional. Os Sistemas de Incentivos ao investimento nas empresas assumem uma relevância significativa no domínio da prioridade QREN «Factores de competitividade», a ser executada não só através do Programa Operacional Factores de Competitividade, mas também pela via dos Programas Operacionais Regionais - Norte, Centro, Lisboa, Alentejo e Algarve. Os incentivos ao investimento empresarial sendo apoios financeiros directos à realização de investimentos produtivos e imateriais, visam o acréscimo de produtividade e de competitividade das empresas e a melhoria do perfil de especialização de Portugal, favorecendo o desenvolvimento territorial e a internacionalização da economia e priorizando o apoio a projectos de investimento em actividades de produção de bens e serviços transaccionáveis ou internacionalizáveis. Os Programas Operacionais Regionais do Continente, objecto de co-financiamento comunitário pelo FEDER, são estruturados territorialmente de acordo com as NUTS II, são os seguintes: Norte, Centro, Lisboa, Alentejo e Algarve. Os Programas Operacionais das Regiões Autónomas, apoiados financeiramente pelo FEDER e pelo FSE, aplicam-se aos Açores e à Madeira. Sistema de Incentivos à Investigação e Desenvolvimento Tecnológico nas Empresas SI I&DT Visa intensificar o esforço nacional de I&DT e criar novos conhecimentos com vista ao aumento da competitividade das empresas, promovendo a articulação entre estas e as entidades do Sistema Cientifico e Tecnológico (SCT). Sistema de Incentivos à Inovação SI Inovação Visa a inovação no tecido empresarial, pela via da produção de novos bens, serviços e processos que suportem a sua progressão na cadeia de valor e o reforço da sua orientação para os mercados internacionais, bem como do estimulo ao empreendedorismo qualificado e ao investimento estruturante em novas áreas com potencial crescimento. Sistema de Incentivos à Qualificação e Internacionalização de PME SI Qualificação PME Programa Operacional Temático Factores de Competitividade Será dada particular atenção a este programa pois é aquele que mais interessa ao nosso sector. O Programa Operacional Factores de Competitividade visa estimular a qualificação do tecido produtivo, através da inovação, do desenvolvimento tecnológico, do estímulo do empreendedorismo e melhoria das condições da actividade empresarial. Este Programa compreende, como alguns dos principais vectores de intervenção: Estímulos à Produção do Conhecimento e Desenvolvimento Tecnológico, Incentivos à Inovação e Renovação do Modelo Empresarial e do Padrão de Especialização, Instrumentos de Engenharia Financeira para o Financiamento e Partilha de Risco na Inovação. Tem como principal objectivo a promoção da competitividade das PME através do aumento da produtividade, da flexibilidade e da capacidade de resposta e presença activa no mercado global. Destacam-se estes Sistemas de Incentivos à Qualificação e Internacionalização de PME como aquele a que os associados da ARESP mais podem beneficiar.

QREN- Quadro de Referência Estratégico Nacional Sistema de Incentivos à Qualificação e Internacionalização de PME SI Qualificação PME (cont.) Beneficiários: 1. Empresas de qualquer natureza e sob qualquer forma jurídica; 2. Entidades públicas com competências especificas em politicas públicas dirigidas às PME, associações que com aquelas entidades tenham estabelecido parcerias para a prossecução de políticas públicas, associações empresariais e entidades do SCT, no caso dos projectos conjuntos. Tipos de Investimento: 1. Propriedade Industrial Formulação de pedidos de patentes, modelos de utilidade e desenhos ou modelos, nacionais, no estrangeiro pela via directa nas administrações nacionais, comunitários, europeus e internacionais; 2. Criação, Moda & Design Criação de marcas, insígnias e colecções próprias e melhoria das capacidades de moda e design; 3. Desenvolvimento e Engenharia de Produtos, Serviços e Processos Melhoria das capacidades de desenvolvimento de produtos, processos e serviços, designadamente pela criação ou reforço das capacidades laboratoriais; 4. Organização e Gestão e Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) - Introdução de novos modelos ou novas filosofias de organização do trabalho, reforço das capacidades de gestão, introdução de TIC, redesenho e melhorias de Layout, acções de Benchmarking; 5. Qualidade Certificação, no âmbito do Sistema Português da Qualidade (SPQ), de sistemas de gestão da qualidade, certificação de produtos e serviços com obtenção de marcas bem como a implementação de sistemas de gestão pela qualidade total; 6. Ambiente Investimentos associados a controlo de emissões, auditorias ambientais, gestão de resíduos, redução de ruído, gestão eficiente de água, introdução de tecnologias eco-eficientes, bem como certificação, no âmbito do SPQ, de sistemas de gestão ambiental, obtenção do rotulo ecológico, Sistema de Eco-Gestão e Auditoria (EMAS); 7. Inovação Investimentos associados à aquisição de serviços de consultoria e de apoio à inovação bem como à certificação, no âmbito do SPQ, de sistemas de gestão da investigação, desenvolvimento e inovação (IDI); 8. Diversificação e Eficiência Energética Aumento da eficiência energética e diversificação das fontes de energia com base na utilização de recursos renováveis; 9. Economia Digital - Criação e/ou adequação da infraestrutura interna de suporte com vista à inserção da PME na Economia Digital e à melhoria dos modelos de negócios com base numa presença mais efectiva na economia digital que permitam a concretização de processos de negócios desmaterializados com clientes e fornecedores através da utilização das TIC; 10. Comercialização e Marketing Reforço das capacidades de comercialização, marketing, distribuição e logística; 11. Internacionalização Conhecimento de mercados, desenvolvimento e promoção internacional de marcas, prospecção, e presença em mercados internacionais, com exclusão da criação de redes de comercialização no exterior, e promoção e marketing internacional; 12. Responsabilidade Social e Segurança e Saúde no Trabalho - Investimentos de melhoria das condições de higiene, segurança e saúde no trabalho, bem como na certificação de sistemas de gestão da responsabilidade social, de sistemas de gestão da segurança alimentar, de sistemas de gestão de recursos humanos e de sistemas de gestão da segurança e saúde no trabalho, no âmbito do SPQ; 13. Igualdade de Oportunidades Definição e implementação de planos de igualdade com contributos efectivos para a conciliação da vida profissional com a vida familiar, bem como a facilitação do mercado de trabalho inclusivo. Tipos de Projecto 1. Projecto Individual Projecto apresentado a título individual por uma PME. Âmbito Territorial: Todas as regiões NUTS II do Continente, com excepção da região NUTS II de Lisboa. Condições do Projecto Duração máxima de execução de dois anos; Despesa mínima elegível de 25.000 euros.

QREN- Quadro de Referência Estratégico Nacional Tipos de Projecto Projecto Individual (continuação) Natureza do Incentivo Incentivo não reembolsável, até ao limite máximo de 250 mil euros por projecto. Taxa Base Máxima: 35% Majoração de 10 p.p. a atribuir a pequenas empresas; Majoração de 5 p.p. atribuir quando os projectos se inserem em estratégias de eficiência colectiva. Incentivo reembolsável, até ao limite máximo de 750 mil euros por projecto. 2. Projecto Conjunto Projecto apresentado por uma entidade pública, uma associação empresarial ou uma entidade do SCT que, com o apoio de entidades contratadas, desenvolve um programa estruturado de intervenção num conjunto de PME. 3. Projecto de Cooperação Projecto apresentado por uma PME ou consórcio liderado por PME, que se proponha desenvolver um projecto de cooperação interempresarial. Âmbito Territorial: Todas as regiões NUTS II do Continente, com excepção da região NUTS II de Lisboa. Tipologia de Investimentos: Os projectos candidatos deverão contemplar apenas a tipologia de investimento Internacionalização. Prazo para candidaturas ao Sistema de Incentivos à Qualificação e Internacionalização de PME Em 15 de Novembro de 2007, foram abertos os primeiros concursos no âmbito dos Sistemas de Incentivos do QREN e a data de encerramento varia consoante o Tipo de Projecto apresentado. Tipo de Projecto Abertura Encerramento Projecto Individual 15-11-2007 28-01-2008 Projecto Conjunto 15-11-2007 31-12-2007 Projecto de Cooperação 15-11-2007 28-01-2008 As candidaturas são enviadas pela Internet através de formulário electrónico disponível no site Incentivos às Empresas. O âmbito territorial, tal como os tipos de investimentos e de projectos podem variar de concurso para concurso. Para mais informações, consultar: www.qren.pt www.incentivos.qren.pt www.pofc.qren.pt www.turismodeportugal.pt Condições do Projecto: Duração máxima de execução de dois anos; Despesa mínima elegível de 25.000 euros. Natureza do Incentivo Incentivo não reembolsável Taxa Base Máxima: 35%; Majoração de 10 p.p. para pequenas empresas; Majoração de 5 p.p. atribuir a projectos que se inserem em estratégias de eficiência colectiva; Majoração de 5 p.p. a atribuir quando os projectos se inserem na modalidade cooperação.

As dez faces da Inovação Tom Kelley Qualidade para principiantes Maria de Lurdes Antunes Esta é uma obra profundamente inspiradora para todos aqueles que acreditam e desejam investir no poder transformador da inovação e da criatividade no âmbito empresarial. O autor, Tom Kelley, é o director-geral da IDEO uma das empresas de design mais inovadoras do mundo, que presta assessoria a grandes grupos como a Samsung ou a Pepsi-Cola, criando produtos, espaços, experiências e serviços absolutamente revolucionários. A sua cultura multidisciplinar é mundialmente reconhecida e tem como base o conceito das dez faces da inovação dez personagens, ou dez papéis, indispensáveis em qualquer empresa de vanguarda, que devem ser desempenhados pelos seus colaboradores. Uma obra imprescindível que proporciona uma orientação eficaz na sustentação de uma cultura de contínua renovação e criatividade no seio empresarial. Link: www.editpresenca.pt Gestão da qualidade é uma metodologia para conceber, controlar e melhorar as actividades das organizações, quer sejam actividades de gestão, de produção, de marketing, de gestão de pessoal, de facturação, de cobrança ou outras, com vista a atingir e a oferecer patamares de excelência optimizados nos produtos/serviços oferecidos aos seus clientes. Empresários, gestores de pequenas ou médias organizações, que queiram implementar um Sistema de Gestão da Qualidade, ou então apenas garantir a perenidade, sucesso e rentabilidade acrescida do seu negócio (ou a satisfação plena dos beneficiários dos seus serviços), encontrarão nesta obra um precioso auxiliar para darem os primeiros passos de um percurso que os levará à excelência e à realização pessoal e organizacional. Link: www.fnac.pt MARKETING PARA O SÉCULO XXI Philip Kotler DOCE EQUÍLIBRIO Gilberto Costa Cláudia Viegas Ao longo dos últimos vinte anos, Philip Kotler deu uma série admirável de conferências subordinadas ao tema do marketing no novo milénio. Muito aguardada, esta obra reúne conhecimentos fundados e conselhos inteligentes que actualizam o leitor sobre as linhas de pensamento mais recentes, o auxiliam a revitalizar a sua estratégia de marketing e a obter uma outra compreensão de velhos enigmas: como seleccionar os segmentos de mercado adequados ou como competir com concorrentes que praticam preços baixos, por exemplo. Um trabalho magistral, da autoria de um dos mais destacados e reconhecidos pensadores de marketing da actualidade. Link: www.editpresenca.pt A alimentação é reconhecida como um dos factores determinantes em saúde, uma vez que influencia o nosso organismo e condiciona o estado de saúde, no presente e futuro. As sobremesas doces representam no contexto geral alimentar o componente em excesso, quer do ponto de vista da quantidade de açucares e de gorduras quer da qualidade dos açucares e das gorduras. Assim se explica o porquê de um livro de sobremesas cuja técnica de elaboração e os componentes foram modificados para a promoção da confecção e utilização de sobremesas mais saudáveis. A ideia principal é manter o prazer de comer uma sobremesa de tamanho normal mas que não exceda as quantidades de açucar de um lanche composto por um copo de leite com 3bolachas maria e uma quantidade de gordura superior a 10gr por dose. Link: www.fnac.pt

Bolsa de Turismo de Lisboa em Janeiro 16 a 20 de Janeiro de 2008, na FIL - Parque das Nações Em 2008, a Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL) acumula 20 anos de experiência e assume-se como o maior e mais importante evento de turismo em Portugal. A decorrer entre 16 e 20 de Janeiro de 2008, este é o evento por excelência dos profissionais de turismo, onde estes têm possibilidade de dinamizar o seu negócio, confraternizar com os colegas do trade e apresentar as suas novidades. Para o público que visita a Feira todos anos, a BTL representa a oportunidade de agendar o seu próximo destino de fimde-semana ou férias. HOREXPO 2008 30 de Março a 02 de Abril de 2008, FIL - Parque das Nações A HOREXPO Salão Internacional de Hotelaria, Restauração e Vending, feira de cariz internacional, dedicada ao mundo da Hotelaria e Restauração, é por todos, reconhecida como a mais importante mostra de produtos e serviços para o Canal HORECA. Em 2008 este certame terá a sua 5ª edição, em Lisboa, de 30 de Março a 2 de Abril, ocupando a totalidade das instalações da FIL Feira Internacional de Lisboa, apostando numa estrutura sectorial para uma melhor apresentação da oferta. A HOREXPO, plataforma importante de negócios para os profissionais do sector, tem vindo a crescer desde a sua primeira edição, em número de expositores, de visitantes, como também em número de países participantes, e prevê a continuidade desta mesma tendência de crescimento para a edição de 2008. Jornadas ARESP 2008 30 de Março a 02 de Abril de 2008, FIL - Parque das Nações As Jornadas ARESP 2008, irão decorrer em conjunto com a HOREXPO, e serão compostas por duas grandes actividades, que irão decorrer nesses quatro dias, o Congresso ARESP e o Campeonato do Mundo de Jovens Pasteleiros. O Congresso ARESP será composto por uma série de sessões e de conferências que irão debater os principais temas relativos ao Sector da Restauração e Bebidas em Portugal. Relativamente ao Campeonato Mundial de Jovens Pasteleiros, esta será a 3ª vez que decorre em Portugal, sob a responsabilidade de organização da ARESP. Contará com a participação de mais de 10 países, onde será possível apreciar verdadeiras obras de arte de pastelaria. Culinária ao Vivo - Loulé Até 30 de Junho de 2008 A Câmara Municipal de Loulé propõe um evento gastronómico quinzenal nas manhãs de sábado no Mercado Municipal, com a confecção de receitas inspiradas em sabores tradicionais, garantindo presença de chefs nacionais e estrangeiros.