REGULAMENTO DA INICIAÇÃO À PRÁTICA PROFISSIONAL DOS 2º CICLOS EM ENSINO DA FCUP. I - Natureza e Objectivos

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Transcrição:

REGULAMENTO DA INICIAÇÃO À PRÁTICA PROFISSIONAL DOS 2º CICLOS EM ENSINO DA FCUP I - Natureza e Objectivos 1. O presente regulamento aplica-se aos 2º Ciclos em Ensino da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP). 2. A Iniciação à Prática Profissional (IPP), é uma unidade curricular do 2º ano do plano de estudos dos 2º Ciclos em Ensino da FCUP, tendo a duração de um ano lectivo e valendo 48 ECTS. 3. Iniciação à Prática Profissional 3.1 A Iniciação à Prática Profissional concretiza-se através de: a) Prática de Ensino Supervisionada (PES) a realizar nas disciplinas da(s) área(s) especifica(s) do 3º Ciclo do Ensino Básico e do Ensino Secundário, nos estabelecimentos de ensino (públicos ou privados), adiante designados por Escolas; b) Elaboração do Relatório de Estágio (RE). 4. Orientação da Iniciação à Prática Profissional 4.1. Prática de Ensino Supervisionada A orientação compete a: a) Um ou dois docentes doutorados da FCUP da(s) área(s) científica(s) de docência (orientadores da FCUP); excepcionalmente, em casos devidamente justificados e autorizados pelo Conselho Científico, a orientação poderá ser assegurada por docentes não doutorados; b) Um docente da Escola do 3º Ciclo do Ensino Básico e/ou do Ensino Secundário (orientador cooperante) com a qual a FCUP estabeleceu Protocolo, de acordo com o Dec. Lei 43/2007, de 22 de Fevereiro. 4.2. Relatório de Estágio A orientação compete ao(s) mesmo(s) docente(s) orientador(es) da FCUP, referidos em 4.1. 5. Objectivos da Iniciação à Prática Profissional 5.1. Prática de Ensino Supervisionada a) A mobilização e aprofundamento de conhecimentos científicos da área da docência; b) O desenvolvimento de competências no domínio das metodologias e estratégias relacionadas com os processos de ensino e de aprendizagem; c) A aprendizagem de conhecimentos e o desenvolvimento da capacidade de reflexão sobre a organização e o funcionamento da sala de aula, da escola e do sistema educativo; d) A integração progressiva e orientada do estagiário no exercício da prática profissional docente e nas actividades desenvolvidas na comunidade escolar. 1 / 8

5.2. Relatório de Estágio a) Desenvolver competências na área científico-didáctica da docência; b) Desenvolver competências de comunicação escrita e oral recorrendo a terminologia adequada do ponto de vista científico e didáctico; c) Saber estruturar e sintetizar informação. II Prática de Ensino Supervisionada Organização e funcionamento 1. A organização geral da PES, para cada área de docência, será assegurada por uma Comissão da PES com a seguinte composição: a) Orientadores da FCUP da respectiva área de docência; b) Orientadores cooperantes; c) Um aluno estagiário representante dos alunos estagiários de cada núcleo da PES. 2. Cada núcleo da PES será constituído por: a) Um ou dois professores orientadores da FCUP da respectiva área da docência; b) Um orientador cooperante. c) Os alunos estagiários do núcleo. 3. Cada Comissão da PES funciona sob a coordenação de um professor do ensino superior, indicado pela respectiva Comissão Científica do Curso, designado por Coordenador da IPP. 3.1. Compete ao Coordenador de cada PES: a) Propor ao Conselho Directivo da Faculdade de Ciências a realização de reuniões intercomissões da PES da FCUP no sentido de assegurar a definição das linhas genéricas de actuação conjunta; b) Elaborar a planificação anual da PES e o respectivo calendário de desenvolvimento, ouvidos os núcleos da PES; c) Organizar e coordenar seminários científico-didácticos; d) Manter a ligação entre os núcleos da PES e o Conselho Directivo da Faculdade de Ciências; e) Elaborar um instrumento de avaliação da PES, ouvidos os orientadores cooperantes dos núcleos da respectiva Comissão da PES. 3.2. A Comissão da PES reúne: a) No início das actividades escolares; b) Sempre que o coordenador julgue necessário ou por proposta da maioria dos membros da Comissão da PES; 3.3. A primeira das reuniões indicadas em 3.2 é convocada pelo Conselho Directivo da FCUP. 2 / 8

Princípios Orientadores da PES 4. O estagiário deve poder realizar a sua PES em pelo menos duas turmas, necessariamente atribuídas ao respectivo orientador cooperante, de níveis de escolaridade diferente. 5. Devem ser criadas condições que proporcionem o contacto dos estagiários com a Direcção de Turma, bem como com as áreas disciplinares não curriculares. 6. Devem existir seminários semanais da PES na Escola, a cargo dos orientadores cooperantes, correspondentes no mínimo a um bloco de 90 minutos por núcleo, podendo este número de blocos de 90 minutos ser alterado por decisão de cada Comissão Científica do Curso. 7. São definidos dois dias (segundas e quartas-feiras), dedicados à orientação a cargo do(s) orientador(es) da FCUP, assim como à frequência das disciplinas do 2º ano do 2º Ciclo em Ensino, em que estão inscritos. 8. A presença do orientador cooperante é obrigatória em todas as aulas, pois o aluno estagiário não possui o estatuto de professor. 9. A PES decorre de acordo com o estipulado pela FCUP: de 1 de Setembro a 31 de Maio. 10. A prática lectiva dos estagiários deve começar 60 dias após o início da PES. 11. Os alunos estagiários inscritos em unidades curriculares, estão isentos de qualquer actividade na escola cooperante, durante os 3 dias úteis que antecedem a realização das respectivas unidades curriculares em que estão inscritos. 12. Quando os orientadores da FCUP forem observar práticas lectivas de um estagiário, deverão acordar as respectivas datas com o estagiário e com o orientador cooperante. 13. O horário do aluno estagiário é o mesmo que o da componente lectiva do respectivo orientador cooperante (salvo o referido no ponto 7), podendo ser temporariamente alargado à sua componente não lectiva, sempre que o orientador cooperante o considerar importante e ouvido o aluno estagiário. 14. O número mínimo de aulas a leccionar por cada aluno estagiário será o correspondente a 8 blocos de 90 minutos para os estagiários de um só nível de ensino (nível básico ou nível secundário) e a 6 blocos de 90 minutos para os estagiários com dois níveis de ensino (nível básico e nível secundário). 3 / 8

15. O aluno estagiário deverá assistir aos seminários científico-didácticos promovidos pelo Coordenador da IPP. 16. O aluno estagiário deverá realizar actividades que contemplem intervenção na escola e no meio. 17. Da PES deve resultar um dossier ou um portfolio, elaborado pelos alunos de cada núcleo de estágio, a entregar em formato electrónico aos orientadores, em data a definir pelo Coordenador da IPP. Atribuições 18. Compete ao orientador cooperante: a) Organizar e distribuir as práticas lectivas referidas no ponto 14; b) Dinamizar os seminários semanais da PES na escola referidos em 6; c) Dar apoio aos estagiários ao longo da PES, nomeadamente na preparação do trabalho docente, na resolução das dificuldades encontradas nesse mesmo trabalho e na análise crítica dos resultados, bem como no alargamento da sua cultura científico-pedagógica; d) Supervisionar todas as actividades dos estagiários na escola cooperante; e) Sensibilizar e apoiar os estagiários nas tarefas inerentes à direcção de turma e nas áreas curriculares não disciplinares; f) Coordenar a elaboração, pelos alunos estagiários, do dossier ou portfolio sobre a actividade desenvolvida nos núcleos; g) Participar, sempre que possível, nos seminários científico-didácticos promovidos pelo Coordenador da IPP; h) Participar nas reuniões da Comissão de PES; i) Sensibilizar e apoiar os alunos estagiários na promoção de actividades de intervenção na escola e no meio; j) Realizar a avaliação periódica qualitativa do desempenho e progresso dos estagiários, elaborando actas a serem assinadas por si e todos os alunos estagiários do núcleo; k) Efectuar os registos de presenças e os sumários das aulas dos alunos estagiários; l) Comunicar ao Coordenador da IPP sempre que as faltas dos alunos sejam superiores a um terço das aulas previstas ou justificadas; m) No momento de avaliação final da PES elaborar uma acta, documentada por elementos de auto e hetero-avaliação dos estagiários, assinada por si e por todos os estagiários do respectivo núcleo; n) Apoiar o desenvolvimento de investigações cientifico-didácticas na área de docência de cada aluno estagiário; o) Elaborar e remeter, nos termos fixados pela lei, à Direcção Regional de Educação respectiva o relatório, elaborado por si, referente à concretização do estágio, bem como cópia ao Presidente do Conselho Directivo da FCUP e ao Presidente do Órgão de Gestão da Escola. 4 / 8

19. Compete ao(s) orientador(es) da Faculdade de Ciências: a) Zelar pela articulação da PES realizada na Escola com outras actividades da Iniciação à Prática Profissional desenvolvidas na FCUP; b) Assistir a um mínimo de 1 aula leccionada por cada estagiário, e sempre que possível a outras actividades promovidas na Escola no âmbito da PES; c) O número mínimo de aulas referido em b) pode ser alterado por decisão de cada Comissão Científica do Curso; d) Colaborar, sempre que possível, nos seminários científico-didácticos promovidos pelo Coordenador da IPP; e) Participar nas reuniões da Comissão da PES, quando forem convocados; f) Orientar os trabalhos cientifico-didácticos dos alunos do núcleo de estágio no âmbito da elaboração do respectivo RE. 20. Compete a cada aluno estagiário: a) Participar, na qualidade de observador, em reuniões da Escola destinadas à programação e avaliação da actividade lectiva ou noutras em que o orientador cooperante possa colaborar ou participar; b) Participar na planificação da actividade lectiva e na preparação dos instrumentos de avaliação e de materiais didácticos durante os seminários de estágio na Escola; c) Prestar o serviço docente da PES nas turmas do orientador cooperante designadas para o efeito; d) Participar nos seminários de estágio na Escola e na FCUP e noutras actividades de estágio com ligação à Escola; e) Participar nas actividades de coordenação dos núcleos de estágio estabelecidas pela Comissão da PES nos termos do presente Regulamento; f) Elaborar, em trabalho colaborativo com os outros alunos do núcleo de estágio, um dossier ou um portfólio sobre a actividade desenvolvida no núcleo; g) Elaborar o RE. h) Justificar, por escrito, ao orientador cooperante sempre que faltar ao serviço da PES. Regime de Faltas 21. O aluno estagiário não pode exceder um terço de faltas do horário referido em II-13. 22. No caso de o aluno exceder um terço das faltas perde a frequência da IPP. No entanto, mediante a apresentação de atestado médico que ateste incapacidade prolongada, o aluno estagiário pode não ser alvo de penalização prevista no artigo 6 da portaria 1097/2005. 5 / 8

Avaliação da PES 23. A avaliação deve encarar-se como um processo contínuo de reflexão, análise e discussão da actividade individual e de grupo, no sentido de superar erros cometidos, vencer dificuldades e ajustar o ritmo de trabalho. 24. Para a avaliação da PES é obrigatoriamente ponderada a informação prestada pelo: (i) orientador cooperante; (ii) coordenador do departamento curricular correspondente ou o coordenador do conselho de docentes da Escola; (iii) no caso do ensino particular e cooperativo, do professor que desempenhe funções equivalentes. 25. Cabe ao orientador cooperante apresentar por escrito ao(s) orientador(es) da FCUP, no término da PES, uma proposta fundamentada da classificação a atribuir. 26. A avaliação final dos alunos na PES é realizada pelo(s) docente(s) da FCUP e depende da avaliação do nível de preparação dos alunos estagiários para satisfazer, de modo integrado, o conjunto das exigências do desempenho docente. 27. A classificação da PES será a média, não arredondada, da classificação atribuída pelo(s) orientador(es) da FCUP na escala inteira de 0-20 valores, de acordo com o artigo 21º do Dec. Lei nº 43/2007, de 22 de Fevereiro. 28 Da classificação da PES será elaborada acta a entregar ao Coordenador da IPP. 29. A avaliação da PES deverá estar concluída 10 dias após o seu término. III Relatório de Estágio Organização e funcionamento 1. A orientação de cada RE compete ao(s) docente(s) orientador(es) da FCUP da área disciplinar de docência. 2. O RE é individual e é o objecto desenvolvido no âmbito da respectiva PES em sala de aula e na escola, devendo obrigatoriamente incidir sobre aspectos científico-didácticos na área de docência e em temática relevante para o exercício da profissão docente. 3. Compete a cada Comissão Científica do Curso definir a especificidade do RE. 6 / 8

4. É obrigatório o preenchimento de uma ficha da disciplina de RE pelo(s) Orientador(es) da FCUP, num prazo a ser indicado pela respectiva Comissão Científica do Curso. 5. Compete ao(s) Orientador(es) da FCUP: a) Apoiar o desenvolvimento de eventuais trabalhos inerentes à actividade a ser abrangida pelo RE, assim como coordenar a redacção dos RE dos respectivos estagiários; b) Colaborar e participar, sempre que possível, na discussão dos seminários científico-didácticos promovidos pela Comissão da PES. 6. Compete a cada aluno estagiário: a) Desenvolver eventuais trabalhos de natureza científico-didáctica na(s) respectiva(s) área(s) de docência; b) Elaborar o RE; b) Participar em reuniões semanais com o(s) orientador(es) da Faculdade; c) Apresentar publicamente o RE no término da IPP, em data a indicar pela respectiva Comissão Científica do Curso. 7. Cada aluno deve entregar um exemplar do RE a cada orientador da FCUP e um exemplar (dois exemplares, se apenas tiver um orientador da FCUP) ao respectivo Director de Curso. Avaliação do Relatório de Estágio 8. O RE é sujeito a apresentação e defesa em acto público, perante um júri, com uma duração mínima de 20 minutos e nunca superior a 45 minutos, até ao final do respectivo ano lectivo, em data a definir pela Comissão de Curso. 9. O júri é constituído por: a) O Director do Curso, ou um elemento da Comissão Cientifica do Curso em quem o Director delegue funções, que preside ao júri; b) Um ou dois orientadores da FCUP, conforme as áreas de docência envolvam, respectivamente, um ou dois Departamentos; c) No caso das áreas de docência que envolvem apenas um orientador da FCUP, a Comissão Científica do Curso indicará mais um docente da respectiva área da docência; d) Caso a temática desenvolvida no Relatório de Estágio justifique a presença de mais um elemento no júri, eventualmente e quando conveniente um professor doutorado externo à FCUP, este será nomeado pela Comissão Científica do Curso. 10. A classificação de cada membro do júri será na escala inteira de 0-20, devendo ser justificada em acta. 7 / 8

11. A classificação do RE será a média aritmética, não arredondada, das notas atribuídas por cada membro do júri. 12. Da deliberação do júri será elaborada acta a entregar ao Coordenador da IPP. IV Avaliação final da IPP 1. A classificação final da IPP corresponde à média aritmética, arredondada às unidades, da classificação da PES e do Relatório de Estágio. 2. O Coordenador da IPP é o único responsável pelo lançamento da classificação final da IPP nas respectivas pautas. 3. As pautas da avaliação da IPP devem ser assinadas pelo Coordenador da IPP e respectivo(s) orientador(es) da FCUP. 4) A avaliação da IPP não tem época de recurso. 5) Dada a especificidade da IPP, esta não pode ser alvo de melhoria de classificação. 6) Os alunos reprovados na IPP podem inscrever-se novamente na IPP, nas mesmas condições em que o podem fazer os alunos reprovados nas unidades curriculares da FCUP. V - Condições de acesso Poderão inscrever-se na IPP os alunos inscritos num 2º Ciclo de Ensino da FCUP, desde que respeitem o ponto 5 do artigo 11º do Decreto-lei nº 43/2007, de 22 de Fevereiro e que tenham aprovação a pelo menos 45 ECTS relativos a unidades curriculares do 1º ano do 2º Ciclo do Curso em que se encontra inscrito. 8 / 8