MAPEAMENTO FLORESTAL



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Transcrição:

MAPEAMENTO FLORESTAL ELISEU ROSSATO TONIOLO Eng. Florestal Especialista em Geoprocessamento

OBJETIVO Mapear e caracterizar a vegetação visando subsidiar o diagnóstico florestal FUNDAMENTOS É uma ferramenta básica para se fazer planejamentos. Dado confiável e dinâmico através de constantes monitoramentos. Facilitam os trabalhos de inventário florestal e análise de planos de manejo florestal. Disciplinas: Sensoriamento Remoto, Fotointerpretação, Fotogrametria, Topografia, Geodésia, Cartografia, Geoprocessamento, Solos, Botânica, Biologia e Fitogeografia.

ESCALAS QUANTO AO USO 1:5.000.000 (para rotas aéreas) 1:1.000.000 (cartas feitas ao milionésimo, fins militares e geopolíticos) 1:250.000 a 1:500.000 (planejamentos regionais) 1:50.000 a 1:100.000 (planejamento físico-rural, cartografia em geral) 1:20.000 a 1:50.000 (cartografia em geral) 1:2.000 a 12:500 (pequenas áreas, urbanismo) ESCALAS QUANTO AO TAMANHO Escala grande: São escalas maiores que 1:50.000. Escala média: São escalas maiores que 1:250.000 e menores que 1:50.000. Escala pequena: São escalas menores que 1:250.000.

DIMENSÃO DOS LEVANTAMENTOS Limitado pelo nível de detalhamento. Nível regional, estadual e local O tipo de levantamento depende do objetivo e do material disponível: Detalhado: Pequenas áreas, em nível local. Escala maior que 1:50.000, Estratifica a vegetação em formações e tipologias florestais. Semi-detalhado: Em nível local, estadual e regional. Escala entre 1:50.000 e 1:250.000. Estratifica a vegetação em formações e tipologias florestais. Reconhecimento: Em nível estadual e regional. Escala entre 1:250.000 e 1:750.000. Estratifica a vegetação em formações florestais e com muita dificuldade as tipologias florestais. Exploratório: Em nível regional. Escala menor que 1:750.000. Estratifica a vegetação apenas em formações florestais.

ESCALA REGIONAL

ESCALA REGIONAL

ESCALA ESTADUAL (Região do Araripe)

ESCALA ESTADUAL

MANEJO DE GRANDE PORTE

MANEJO DE GRANDE PORTE

MANEJO DE MÉDIO E PEQUENO PORTE

MANEJO DE MÉDIO E PEQUENO PORTE

SENSORES REMOTOS São aparelhos que captam, registram e emitem a radiação eletromagnética emitida ou refletida pelos corpos. Sensores Ativos: São os sensores que emitem e captam (Radar). Sensores Passivos: São os sensores que captam (câmara e sensores). FOTOGRAFIA AÉREA Aerofotograma é a designação correta da fotografia aérea obtida por uma câmara fotogramétrica instalada em qualquer tipo de aeronave, ou que esteja em posicionamento sub-orbital. IMAGEM DE SATÉLITE A imagem escolhida deverá ser em função principalmente do recurso disponível e do objetivo do trabalho. Satélite LANDSAT: Resolução espacial de 30 e 15 m Satélite SPOT: Resolução espacial de 20 e 10 m Satélite CBERS: Resolução espacial de 20 m Satélite QUICK BIRD: Resolução espacial de 0,60 m Satélite IKONOS: Resolução espacial de 1 m.

Satélite LANDSAT

Satélite SPOT

Satélite CBERS

Satélite QUICK BIRD

Satélite IKONOS

CARTOGRAFIA BÁSICA E GEOPROCESSAMENTO O mapeamento florestal precisa estar relacionado a uma base cartográfica confiável. Todo o sistema: base cartográfica, mapeamento e monitoramento deverão ser elaborados sobre um sistema de geoprocessamento. Software específico para a função de armazenar informações, permitir alterações com grande precisão e agilidade.

POSICIONAMENTO GLOBAL POR SATÉLITE (GPS) Conta com 24 satélites que orbitam a terra a uma altura de 20.200 km duas vezes por dia e emitem simultaneamente sinais de rádio codificados. O sistema emite sinais de rádio especialmente codificados, os quais quando processados pelo receptor GPS permitem o cálculo de sua posição, velocidade e tempo. Quatro (4) satélites no mínimo são necessários para obtenção de uma posição fixa tridimensional, o desejável é mais de quatro satélites simultaneamente.

SISTEMA DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS (SIG) O geoprocessamento pode ser definido como um conjunto de tecnologias voltadas a coleta e tratamento de informações espaciais para um objetivo específico. Como ferramenta para produção de mapas Como suporte para análise espacial de fenômenos Como um banco de dados geográficos, com funções de armazenamento e recuperação de informação espacial. O software SPRING (Sistema para Processamento de Informações Georeferenciadas) desenvolvido pelo INPE (Instituto de Pesquisas Espaciais) é um SIG de fácil manipulação e de excelentes resultados. Obtido de forma gratuita via internet no seguinte site do INPE

MAPEAMENTO FLORESTAL Trabalhos que tenham sido feito na região. (custos e estratificação da vegetação) O procedimento do levantamento deve ser realizado desde o início, fazendo um reconhecimento da área, previamente de posse da imagem de satélite a ser usada. IMAGEM DE SATÉLITE Imagem do satélite CBERS, que se tem acesso gratuito via internet no site do INPE. Esta imagem permite fazer a estratificação da vegetação e trabalhar em uma escala de 1:50.000. Georeferenciamento da imagem (maior a precisão no mapeamento). Imagens no período seco procurando diminui o mascaramento da vegetação

BASE CARTOGRÁFICA Extraída de cartas topográficas planialtimétricas elaboradas pela SUDENE/DSG. - Altimetria (curvas de nível e pontos cotados). - Drenagem superficial (Riachos, açudes, lagoas, que poderão ser atualizados posteriormente pela imagem de satélite). - Estradas (pavimentas e vicinais que poderão ser atualizadas posteriormente pela imagem de satélite). MAPEAMENTO DA VEGETAÇÃO Reconhecimento da área a ser mapeada, em que se fará uma identificação da vegetação no terreno e a correlação da mesma na imagem de satélite. Esta correlação dará origem a uma chave de interpretação que será usada.

ESTRATIFICAÇÃO DA VEGETAÇÃO É feita através do conhecimento prévio do campo e a resposta (reflectância) da vegetação na imagem de satélite. No campo é observado o porte da vegetação e sua densidade. Esta observação geralmente na caatinga resulta em 3 estratos distintos: Vegetação de Caatinga Arbustiva: Esta vegetação geralmente corresponde ao primeiro estágio de regeneração do processo sucessório da vegetação. No campo é uma vegetação rala com alguns indivíduos arbóreos onde as copas não se tocam, altura média de 3 metros, solos rasos e pedregosos, presença de vegetação herbácea e cactácea em abundância. Corresponde na imagem a uma tonalidade clara a média, com pouca cobertura do solo pela vegetação, resultando em muita reflectância pelo solo da luz solar incidente.

Vegetação de Caatinga Arbustiva Arbórea: Esta vegetação corresponde ao estágio médio de regeneração do processo sucessório da vegetação. No campo é uma vegetação densa, com indivíduos arbóreos em quantidade superior ao anterior, onde as copas destes chegam a se tocar, altura média de 4 metros, pouca vegetação herbácea e cactácea, vegetação arbustiva em abundância, solos profundos e bem drenados. Corresponde na imagem a uma tonalidade média com muita absorção pela vegetação e pouca reflectância pelo solo da luz solar incidente. Vegetação de Caatinga Arbórea: Esta vegetação corresponde ao estágio final de regeneração do processo sucessório da vegetação No campo é uma vegetação densa, composta por indivíduos geralmente de porte arbóreo, onde as copas destes chegam a se tocar e se entrelaçar formando o dossel superior do povoamento, altura média superior a 5 metros, ocorrem em geral nas encostas de serras, em solos profundos e férteis, com grande capacidade de retenção de umidade. Corresponde na imagem a uma tonalidade escura, com a vegetação cobrindo totalmente o solo, e a absorção pela vegetação da luz solar incidente também é quase total.

IDENTIFICAÇÃO DAS TIPOLOGIAS TIPOLOGIAS FLORESTAIS NA CAATINGA TIPOLOGIA 2: Vegetação de Caatinga Arbustiva TIPOLOGIA 3: Vegetação de Caatinga Arbustiva-Arbórea TIPOLOGIA 4: Vegetação de Caatinga Arbórea OUTROS: Vegetação de Regeneração + Afloramento Rochoso + Superfície D'água + Antropismo + Áreas Urbanas

INTERPRETAÇÃO DA VEGETAÇÃO Interpretação visual: Utiliza a interpretação visual da imagem baseada em critérios de interpretação e na experiência do técnico que realiza esta atividade. Interpretação automática: Utiliza uma interpretação digital através de software específico que realiza uma classificação baseada em amostras em regiões de interesse. Interpretação mista: Para a vegetação de caatinga e em grandes áreas é a melhor metodologia a ser usada. Utiliza os dois métodos ao mesmo tempo: a forma automática (classificação digital) e a visual que é feita através da imagem digital com a respectiva vetorização dos elementos (definição e identificação) na tela do computador.

CRITÉRIOS DE INTERPRETAÇÃO Cor: É variada, depende da composição da imagem e da intensidade das cores. Tonalidade: Depende da banda e da composição da imagem, da intensidade da cor e da estrutura da vegetação. A tonalidade pode apresentar os seguintes padrões: - Tonalidade clara: Vegetação aberta ou rala, pouca cobertura do solo pela vegetação, muita reflectância pelo solo da luz solar incidente. - Tonalidade média: Vegetação fechada, maior cobertura do solo pela vegetação, pouca reflectância pelo solo da luz solar incidente. - Tonalidade escura: Vegetação mais fechada que a anterior, alta cobertura do solo pela vegetação, quase nenhuma reflectância pelo solo da luz solar incidente e sim absorção desta pela vegetação.

Textura: Refere-se ao arranjo dos elementos texturais na imagem, pode ser: - Textura fina: Ex. água. - Textura média: Ex. plantio, solo descoberto. - Textura rugosa ou Grosseira: Ex. vegetação florestal nativa. Forma dos elementos: Diz respeito a forma com que os elementos são representados na imagem, podendo ser: - Forma regular: Ocorre geralmente em áreas antropizadas como plantios agrícolas. Também pode ocorrer, dependendo do caso, em vegetação florestal, devido aos limites impostos pelas áreas agrícolas. - Forma irregular: Ocorre geralmente em vegetação florestal.

IDENTIFICAÇÃO DO ALVO NA IMAGEM CLASSES DE USO DO SOLO 1 Veg. Caatinga Arbustiva 2 Veg. Caatinga Arbustiva- Arbórea 3 Veg. Caatinga Arbórea 6 Veg. Contato Cerradão/Carrasco 8 Veg. Mata Seca 11 Veg. Regeneração 15 Áreas Antropizadas 16 Áreas Urbanas