QUALIDADE DE MELANCIA IRRIGADA COM ÁGUA SALINA EM SOLO COM COBERTURA MORTA E ADUBAÇÃO POTÁSSICA 1

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Transcrição:

QUALIDADE DE MELANCIA IRRIGADA COM ÁGUA SALINA EM SOLO COM COBERTURA MORTA E ADUBAÇÃO POTÁSSICA 1 F. T. C. Bezerr 2, L. F. Cvlcnte 3, W. E. Pereir 4, M. A. F. Bezerr 5, S. de M. Silv 6, E. C. do Nscimento Neto 7 RESUMO: A qulidde dos frutos está treld o sistem de produção e s condições mbientis sendo, em muitos csos, necessário dequção do mnejo pr mitigr os efeitos de estresses mbientis. Dess form, objetivou-se vlir qulidde de frutos d melncieir sob irrigção com águ slin, cobertur do solo e doses de potássio em cultivos de primver e verão. Os trtmentos form orgnizdos em prcel subdividid, sendo condutividde elétric d águ de irrigção (0,3 e 3,0 ds m -1 ) prcel principl, e s combinções entre cobertur mort do solo (sem e com) e doses de potássio (0, 40, 0 e 120 kg h -1 de K2O) s subprcels. Utilizou-se o delinemento de blocos csulizdos. Avliou-se spectos físicos (diâmetro longitudinl e trnsversl) nos frutos íntegros e físico-químicos (ph, sólidos solúveis (SS), cidez titulável (AT) e doçur (SS/AT)) n polp. N primver doçur n polp dos frutos foi mior que n do verão. A cobertur mort não lterou qulidde dos frutos. A irrigção com águ de 3,0 ds m -1 de condutividde elétric reduziu o tmnho e doçur (umento d AT e redução d relção SS/AT) dos frutos. Cloreto de potássio não é recomenddo em solo com teor médio de potássio, pois reduziu doçur (SS/AT) dos frutos de melnci. PALAVRAS-CHAVE: Citrullus lntus, Crimson Sweet, doçur, frutos de melncieir. QUALITY OF WATERMELON IRRIGATED WITH SALINE WATER IN MULCH SOIL AND POTASSIUM FERTILIZATION SUMMARY: The qulity of the fruits is linked to the production system nd the environmentl conditions, being, in mny cses, necessry the dequcy of the mngement to mitigte the 1 Prte d Tese de Doutordo do primeiro utor. 2 Doutor, bolsist PNPD/PPGA/CCA/UFPB, CEP: 5.37-000, Arei, PB. Fone (3) 6356644. E-mil: bezerr_ftc@yhoo.com.br 3 Doutor, professor do PPGA/CCA/UFPB, Arei, PB. 4 Doutor, professor DCFS/CCA/UFPB, Arei, PB. 5 Mestre, estudnte de doutordo do PPGA/CCA/UFPB, Arei, PB. 6 Doutor, professor DCFS/CCA/UFPB, Arei, PB. 7 Estudnte de grdução em gronomi, CCA/UFPB, Arei, PB.

F. T. C. Bezerr et l. effects of environmentl stresses. Thus, the im of this reserch s to evlute the qulity of wtermelon irrigted with sline wter, soil cover nd potssium levels in spring nd summer crops. The tretments were rrnged in split plot, with n electricl conductivity of irrigtion wter (0.3 nd 3.0 ds m -1 ) nd min portion, nd the combintions between soil mulch (without nd with) nd potssium doses (0, 40, 0 nd 120 kg h -1 de K2O) subplots. A rndomized complete block design ws used. It ws evluted physicl spects (longitudinl nd trnsversl dimeter) in fruit nd physicochemicl (ph, soluble solids (SS), titrtble cidity (AT) nd sweetness (SS/AT)) in the fruit pulp. In the spring the sweetness of the fruits ws greter thn in the fruits of the summer. The mulch did not chnge the qulity of the fruits. Irrigtion with 3.0 ds m -1 electricl conductivity of wter reduced the size nd sweetness (increse in AT nd reduction of SS/AT rtio) of the fruit. Potssium chloride is not recommended in soil with n verge potssium content, since it reduced the sweetness (SS/AT) of the wtermelon fruits. KEYWORDS: Citrullus lntus, Crimson Sweet, sweetness, wtermelon fruits. INTRODUÇÃO A melncieir, Citrullus lntus (Thunb.) Mtsum & Nki, é um espécie olerícol d fmíli cucurbitáce originári de regiões quentes d Áfric ms, recentemente, tem sido considerd cosmopolit (Filgueir, 2012). Segundo Vilel et l. (2014), o umento no consumo de melnci, prticulrmente no Brsil como complemento ds refeições, vem contribuindo pr expnsão d cultur. A produção brsileir de melnci pssou de 1.637.42 tonelds, em 2005, pr 2.11.55, em 2015, representndo umento de 2% (IBGE, 2015). A elevd vribilidde espço-temporl ds chuvs no Nordeste brsileiro é ftor limitnte, principlmente, à gricultur de sequeiro. N região semiárid do Brsil s principis fontes de águ, pr os múltiplos usos, são os çudes e os quíferos que, em muitos csos, possuem restrição de uso ocsiondo pelo excesso de sis solúveis. O umento d slinidde do solo prejudic diretmente disponibilidde de águ às plnts (Ayers & Westcot, 1) por cus do poder higroscópico exercido pelos sis. Prátics culturis e o uso de cultivres menos sensíveis à slinidde tmbém possibilitm o proveitmento de águ de menor qulidde, sem perds significtivs de rendimento e qulidde. Tmbém nesse sentido, o uso de cobertur do solo ument eficiênci no uso d águ (Crvlho et l., 2011) e reduz demnd hídric (Silv et l., 2015). Dnts et l. (2013) obtiverm mior mss médi de frutos e produtividde de melnci cv. Quetzle o utilizrem cobertur do solo (mulching).

IV INOVAGRI Interntionl Meeting, 2017 A dubção potássic tmbém pode lterr qulidde d produção grícol. Gurgel et l. (20), trblhndo com cultivres de melão em solo com teor médio de potássio (0,23 cmolc dm -3 ) não identificrm vrições significtivs com plicção de té 450 kg h -1 de K2O. Enqunto Cecílio Filho & Grngeiro (2004), observrm umento no teor de sólidos solúveis no híbrido Shdow de melnci té dose de 150 kg h -1 de K2O, ms doçur dos frutos (SS/AT) foi reduzid com dubção potássic. Dinte do exposto, objetivou-se com presente pesquis vlir produção e qulidde de frutos d melncieir cv. Crimson Sweet sob irrigção com águ slin, cobertur do solo e doses de potássio nos cultivos de primver e verão. MATERIAL E MÉTODOS Os experimentos form desenvolvidos no sítio Mcquinhos, situdo no município de Remígio, Príb, Brsil. O primeiro foi instldo n primver de 2015 e o segundo no verão de 2016. A zon climátic do município é do tipo As segundo clssificção de Köppen, ou sej, clim tropicl com chuvs de outono inverno. O solo d áre experimentl foi crcterizdo como Neossolo Regolítico de textur rei frnc. Os trtmentos form orgnizdos em prcel subdividid, no esquem 2 (2 4), correspondente à condutividde elétric d águ de irrigção (0,3 e 3,0 ds m -1 ), os níveis de cobertur mort sobre o solo (sem e com) e às doses de potássio (0, 40, 0 e 120 kg h -1 de K2O), respectivmente. A condutividde elétric d águ de irrigção foi prcel principl e combinção entre níveis de cobertur mort e doses de potássio subprcel. Foi utilizdo o delinemento de blocos csulizdos. As nálises dos frutos form relizds com bse ns metodologis compilds por Zenebon et l.(200). Form determindos o diâmetros longitudinl e trnsversl dos frutos e s vriáveis ph, sólidos solúveis (SS), cidez titulável (AT) e relção SS/AT n polp dos frutos. Os ddos form submetidos nálise de vriânci, utilizndo o teste F (p 0,05), pr se verificr os efeitos dos ftores isoldmente e sus interções. As nálises dos ddos form relizds utilizndo os softwres SAS/STAT versão.3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

F. T. C. Bezerr et l. Os diâmetros longitudinl e trnsversl dos frutos form influencido pens pel interção entre condutividde elétric d águ de irrigção e époc de cultivo. Os diâmetros longitudinis dos frutos n primver form de 24,0 e 23,3 cm sob irrigção com águ de 0,3 e 3,0 ds m -1 (Figur 1A). Ness mesm époc tmbém observou-se redução no diâmetro trnsversl dos frutos, pssndo, em médi, de 22,2 pr 20,5 cm qundo se lterou águ de irrigção de 0,3 pr 3,0m -1 (Figur 1B). No verão o umento d slinidde d águ de irrigção não fetou o tmnho dos frutos, com médis de 23,5 cm (Figur 1A) e 21,1 cm (Figur 1B) de diâmetro longitudinl e trnsversl, respectivmente. As épocs de cultivo não interferirm no crescimento dos frutos, com exceção ns áres com irrigção com águ de 0,3 ds m -1 em que o diâmetro trnsversl foi reduzido de 22,2 cm n primver pr 20, cm no verão (Figur 1B). O fruto de melncieir é composto por mis de 0% de águ requerendo, dess form, elevd demnd de águ pr o crescimento que deve ter sido restringido pelo excesso de sis ocsiondo pel águ de irrigção de mior slinidde. O excesso de sis solúveis dificult bsorção de águ pels plnts pois reduz o potencil osmótico d solução do solo (Ayers & Westcot, 1). O ph d polp de frutos foi fetdo pel époc de cultivo e pel interção deste ftor com s doses de potássio e cobertur mort do solo. N primver, independentemente ds doses de potássio, o ph d polp não foi fetdo pelo uso de cobertur mort no solo sendo, em médi, 5,5 (Figur 2A). No verão, sob s doses de 40 e 0 kg h -1 de K2O, o uso de cobertur mort do solo reduziu o ph em 0,2 pontos. Ness époc de cultivo, sem plicção de potássio e sob dose de 120 kg h -1 de K2O não se observou efeito d cobertur do solo. Qunto às épocs de cultivo observou-se que, independentemente d dose de potássio e d cobertur mort, os miores vlores de ph n polp dos frutos form obtidos n primver, com exceção pr dose 40 kg h -1 de K2O e sem cobertur mort, n qul não se identificou diferenç. Assim, s miores reduções no ph entre épocs de cultivo form observds nos frutos colhidos ns áres com cobertur mort, exceto n usênci de dubção potássic. Os efeitos ds doses de potássio, n primver, não form significtivos (Figur 2B). No verão, ns áres sem cobertur mort, o ph umentou té dose de 57 kg h -1 de K2O (Figur 2C). Os sólidos solúveis, semelhntemente os efeitos de ph, form fetdos pels épocs de cultivo e pel interção desse ftor com prátic d cobertur mort e s doses de potássio. N primver, independentemente d dose de potássio, não se observou efeito d cobertur mort nos sólidos solúveis (Figur 3A), como tmbém observdo n époc do verão, ns doses de 0 e 120 kg h -1 de K2O. Ness époc observou-se que o uso de cobertur mort do solo elevou em % os sólidos solúveis dos frutos, ns áres sem plicção de potássio, ms os reduziu em

IV INOVAGRI Interntionl Meeting, 2017 12%, sob dose de 40 kg h -1 de K2O. Entre s épocs de cultivo os miores teores de sólidos solúveis form obtidos n primver, exceto pr usênci d dubção potássic ssocid o uso de cobertur mort como tmbém sob dose de 40 kg h -1 de K2O ns áres sem cobertur mort, ns quis não identificrm-se diferençs entre s épocs de cultivo. N primver, ns áres com cobertur mort os sólidos solúveis umentrm com s doses de potássio, obtendo-se o vlor máximo de 11% sob dose de 6 kg h -1 de K2O (Figur 3B). No verão, ns mesms condições, o mior vlor de sólidos solúveis dos frutos foi de, %x obtido n usênci de plicção de potássio e o menor de,0% sob dose de 6 kg h -1 de K2O (Figur 3C). O uso de cobertur mort isoldmente não proporcionou vrições relevntes n qulidde dos frutos de melncieir cv. Crimson Sweet. Dnts et l.(2013) vlindo mulching como cobertur do solo tmbém não verificrm lterções significtivs n qulidde de frutos de melncis cv. Quetzle. A cidez titulável foi fetd pel condutividde elétric d águ de irrigção e pel interção entre s épocs de cultivo e s doses de potássio. Uso de águ de 0,3 ds m -1 pr irrigção ds áres cultivs com plnts de melncieir proporcionou frutos com 1,4 g c. cítrico 0g -1 de cidez titulável, enqunto que ns áres irrigds com águ de 3,0 ds m -1 obteve-se frutos com cidez titulável de 1,5 g c. cítrico 0g -1 (Figur 4A). N comprção entre s épocs de cultivo observou-se, pens sob dose de 120 kg h -1 de K2O, que mior cidez titulável foi registrd nos frutos colhidos no verão em comprção os d primver (Figur 4B). Em relção às doses de potássio, n époc do verão, cidez titulável dos frutos umentou em 1% pr cd umento de kg h -1 de K2O. A relção SS/AT n polp dos frutos foi influenci pel condutividde elétric d águ de irrigção e épocs de cultivo, isoldmente, como tmbém pel interção entre esses ftores. Qunto s épocs de cultivo, independentemente d águ utilizd n irrigção, os miores vlores d relção SS/AT form obtidos n primver. Contudo, o umento d condutividde elétric d águ de irrigção, n primver, reduziu relção SS/AT em 12% (Figur 5A). Ns áres irrigds com águ de 0,3 ds m -1 obteve-se frutos com relção SS/AT de,3, n primver, e de 6,5, no verão, com redução de 22% entre primeir e segund époc de cultivo. Ns áres irrigds com águ de 3,0 ds m -1 os vlores d relção SS/AT, nos cultivos de primver e verão, form respectivmente de 7,3 e 6,4, representdo diminuição de 12%. Em função ds doses de potássio, independentemente d condutividde elétric d águ de irrigção, os justes dos ddos d relção SS/AT n primver form não significtivos (Figur

F. T. C. Bezerr et l. 5B), ms no verão ess relção foi reduzid em 1% pr cd plicção de kg h -1 de K2O (Figur 5C). Como observdo, époc de cultivo foi o ftor mis determinnte n qulidde dos frutos de melncieir. De cordo com Teixeir (2014) mbientes com umidde reltiv do r entre 60% e 0% proporcionm frutos com melhor sbor, rom e consistênci. Relizndo plntios melnci cv. Crimson Sweet nos meses de junho, gosto e outubro, Oliveir et l. (2015) tmbém observrm vrições n qulidde dos frutos. O teor de sólidos solúveis não vriou, enqunto os miores vlores de potencil hidrogeniônico form obtidos nos plntios de julho e outubro, de cidez titulável nos plntios de gosto e outubro e frutos com sbor mis doce no plntio de junho. Portnto, vrição n qulidde dos frutos está ssocid às condições momentânes do clim durnte produção como tmbém o mnejo d cultur. A plicção de potássio em solo com teor médio desse nutriente fetou negtivmente qulidde dos frutos de melncieir. Diferentemente do observdo por Gurgel et l. (20), que em cultivres de melão em solo com teor médio de potássio (0,23 cmolc dm -3 ) não identificrm vrições significtivs com plicção de té 450 kg h -1 de K2O. Um ftor, em gerl, determinnte é ssocição entre o tmnho e qulidde do fruto. Arújo Neto et l.(2000) vlindo frutos de melnci cv. Crimson Sweet observrm que os frutos de tmnho médio (6,4 0,77 kg) e grnde (,7 1,02 kg) são de melhor qulidde. Entretnto, este fto este que não ficou evidencido no presente trblho, ms destc-se que os melhores frutos form obtidos n primver provvelmente devido s melhores condições meteorológics reinntes durnte o cultivo. CONCLUSÕES N colheit d primver o sbor doce (sólidos solúveis e relção SS/AT) dos frutos foi superior que os frutos produzidos no verão; A irrigção com águ de 3,0 ds m -1 de condutividde elétric deve ser utilizd com moderção n cultur d melncieir, visto que reduziu o tmnho e doçur (umento d cidez titulável e redução d relção entre sólidos solúveis e cidez titulável) dos frutos; A plicção de cloreto de potássio não é recomendd em solo com teor médio de potássio, pois reduziu o sbor doce (relção entre sólidos solúveis e cidez titulável) dos frutos de melncieir. AGRADECIMENTOS

IV INOVAGRI Interntionl Meeting, 2017 Ao Lbortório de Biologi e Tecnologi Pós-Colheit, do Centro de Ciêncis Agráris, d Universidde federl d Príb, pel contribuição ns nálises. Ao Instituto Ncionl de Ciênci e Tecnologi em Slinidde (INCTSl) pelo o poio finnceiro. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ARAÚJO NETO, S.E.; HAFLE, O.M.; GURGEL, F.L.; MENEZES, J.B.; SILVA, G.G. Qulidde e vid útil pós-colheit de melnci Crimson Sweet, comercilizd em Mossoró. Revist Brsileir de Engenhri Agrícol e Ambientl, V.4, n.2, p.235 23, 2000. AYERS, R.S.; WESTCOT, D.W. A Qulidde d Águ n Agricultur. Cmpin Grnde: FAO (Esudos FAO: Irrigção e Dengem, 2), 1. 153p. CARVALHO, J.F.; MONTENEGRO, A.A.A.; SOARES, T.M.; SILVA, Ê.F. F.; MONTENEGRO, S.M.G.L.Produtividde do repolho utilizndo cobertur mort e diferentes intervlos de irrigção com águ moderdmente slin. Revist Brsileir de Engenhri Agrícol e Ambientl, V.15, n.3, p.256 263, 2011. CECÍLIO FILHO, A.B., GRANGEIRO, L.C. Qulidde de frutos de melnci sem sementes em função de fontes e doses de potássio. Ciênci e Agrotecnologi, V.2, n.3, p.570 576, 2004. DANTAS, M.S.M.;GRANGEIRO, L.C.; MEDEIROS, J.F.; CRUZ, C.A.; CUNHA, A.P.A. Rendimento e qulidde de melnci cultivd sob proteção de grotêxtil combindo com mulching plástico. Revist Brsileir de Engenhri Agrícol e Ambientl, V.17, n., p.24 2, 2013. FILGUEIRA, F.A.R. Novo Mnul de Olericultur: grotecnologi modern n produção e comercilizção de hortliçs, 3 ed. Viços: Editor UFV, 2012. 421p. GURGEL, M.T.; OLIVEIRA, F.H.T.; GHEYI, H.R.; FERNANDES, P.D.; UYEDA, C.A.Qulidde pós-colheit de vrieddes de melões produzidos sob estresse slino e doses de potássio. Revist Brsileir de Ciêncis Agráris, V.5, n.3, p.3 405, 20. IBGE, 2015. Produção Agrícol Municipl: culturs temporáris e permnentes, 42. ed. Instituto Brsileiro de Geogrfi e Esttístic, Rio de Jneiro. OLIVEIRA, J.B.; GRANGEIRO, L.C.; SOBRINHO, J.E.; MOURA, M.S.B.; CARVALHO, C.A.C. Rendimento e qulidde de frutos de melnci em diferentes épocs de plntio. Revist

Diâmetro longitudinl (cm) Diâmetro trnsversl (cm) F. T. C. Bezerr et l. Cting, V.2, n.2, p.1 25, 2015. SILVA, E.M.P.; ANDRADE JÚNIOR, A.S.; BASTOS, E.A.; VIANA, T.V.A.Evpotrnspirção e coeficiente de cultur d melnci em solo sob plhd e prepro convencionl. Irrig, V.20, n.1, p.154 164, 2015. TEIXEIRA, A.H. DE C. Relções entre os prâmetros grometeorológicos e cultur d melnci. In: LIMA, M.F. (Ed.). Cultur d Menci. Brsíli: Embrp, 2014. p.3 12. VILELA, N.J.; COSTA, N.D.; LIMA, M.F.; Situção d produção brsileir de melnci e principis desfios, in: Lim, M.F. (Ed.). Cultur d Melnci. Brsíli: Embrp, 2014. p.13 34. ZENEBON, O.; PASCUET, N.S.; TIGLEA, P. (Eds.). Métodos Físico-Químicos pr Análise de Alimentos, 4 ed. São Pulo: Instituto Adolfo Lutz, 200. 20p. 25 A CEi (0,3 ds m -1 ) CEi (3,0 ds m -1 ) 25 B CEi (0,3 ds m -1 ) CEi (3,0 ds m -1 ) 24 24,0 23,7 23,2 24 23 22 21 22,3 ba 23 22 21 22,2 20,5 ba 20, 21,3 20 Primver Verão Époc de cultivo Médis seguids pel mesm letr, minúscul entre níveis de condutividde elétric d águ de irrigção e miúscul entre épocs de cultivo, não diferem entre si pelo teste F (p 0,05). Figur 1. Diâmetro longitudinl (A) e trnsversl (B) de frutos de melnci cv. Crimson Sweet, sob irrigção com águ de condutividde elétric de 0,3 ds m -1 e 3,0 ds m -1, em cultivos de primver e verão. 20 Primver Verão Époc de cultivo

Sólidos solúveis (%) Sólidos solúveis (%) Sólidos solúveis (%) Potencil de hidrogeniônico Potencil de hidrogeniônico Potencil de hidrogeniônico IV INOVAGRI Interntionl Meeting, 2017 5, 5,6 5,4 5,2 5,0 A 5,5 5,4 5,1 5,2 Sem cobertur 5,5 5,4 5,3 5,1 bb Primver Verão Primver Verão Primver Verão Primver Verão 5,5 Com cobertur 5,5 5,2 5,0 bb 5,4 5,5 5,1 5,1 5, B Sem cobertur ( ) --- Com cobertur ( ) 5, C Sem cobertur ( ) --- Com cobertur ( ) 5,6 5,4 5,6 5,4 ŷ ( ) = 5,12 + 0,0057x - 0,00005**x2 R² = 0,751 ӯ ( ) = 5,12 5,2 5,0 ӯ ( ) = 5,47 ӯ ( ) = 5,46 Médis seguids pel mesm letr, minúscul entre níveis de cobertur mort do solo e miúscul entre épocs de cultivo, sob cd dose de potássio não diferem entre si pelo teste F (p 0,05). **: significtivo 1% de probbilidde pelo teste F. Figur 2. Potencil hidrogeniônico (ph) em polp de frutos de melnci cv. Crimson Sweet, ds áres sem e com cobertur mort do solo, em cultivos de primver e verão, sob os efeitos de doses potássio (A), e em função ds doses de potássio em cultivos de primver (B) e verão (C). 5,2 5,0 12 11 A,,5,0,3 bb Sem cobertur,,6,4,2 bb 11,0, Com cobertur,5,0,7,6,5,4 Primver Verão Primver Verão Primver Verão Primver Verão 12 11 B Sem cobertur ( ) --- Com cobertur ( ) ӯ ( ) =, 12 11 C Sem cobertur ( ) --- Com cobertur ( ) ŷ ( ) =,5 + 0,013x - 0,0001ºx2 R² = 0,03 ӯ ( ) =,7 ŷ ( ) =, - 0,0275*x + 0,0002*x2 R² = 0, Médis seguids pel mesm letr, minúscul entre níveis de cobertur mort do solo e miúscul entre épocs de cultivo, sob cd dose de potássio não diferem entre si pelo teste F (p 0,05). º e *: significtivo % e 5% de probbilidde, respectivmente, pelo teste F. Figur 3 Sólidos solúveis n polp de frutos de melnci cv. Crimson Sweet, ds áres sem e com cobertur mort do solo, em cultivos de primver e verão, sob os efeitos de doses potássio (A), e em função ds doses de potássio em cultivos de primver (B) e verão (C).

F. T. C. Bezerr et l. Acidez titulável (g c. cítrico 0 g -1 ) 1, 1,6 1,4 1,2 1,0 B Acidez titulável (g c. cítrico 0 g -1 ) 1, 1,6 1,4 1,2 1,0 A 1,4 b Primver ( ) ŷ ( ) = 1,4 + 0,001*x R² = 0,734 ӯ ( ) = 1,4 1,5 0,3 3,0 CEi (ds m -1 ) --- Verão ( ) Médis seguids pel mesm letr, entre condutividde elétric d águ de irrigção e entre épocs de cultivo dentro de cd dose de potássio, não diferem entre si pelo teste F (p 0,05). *: significtivo 5% de probbilidde pelo teste F. Figur 4 Acidez titulável n polp de frutos de melnci cv. Crimson Sweet, sob irrigção com águ de condutividde elétric de 0,3 ds m -1 e 3,0 ds m -1 (A), e em cultivos de primver e verão em função de doses de potássio (B). b SS/AT SS/AT SS/AT 7 6 5 7 6 5 7 A CEi (0,3 ds m -1 ) CEi (3,0 ds m -1 ) B,3 7,3 ba 6,5 Primver Verão Époc de cultivo ӯ ( ) =,3 ӯ ( ) = 7,3 6,4 0,3 ds m -1 ( ) --- 3,0 ds m -1 ( ) C 0,3 ds m -1 ( ) --- 3,0 ds m -1 ( ) ŷ ( ) = 7,1-0,007ºx R² = 0,7377 6 5 ŷ ( ) = 6, - 0,00ºx R² = 0,233 Médis seguids pel mesm letr, minúscul entre níveis de condutividde elétric d águ de irrigção e miúscul entre épocs de cultivo, não diferem entre si pelo teste F (p 0,05). º: significtivo % de probbilidde pelo teste F. Figur 5. Relção entre os sólidos solúveis (SS) e cidez titulável (AT) em polp de frutos de melnci cv. Crimson Sweet, ds sob irrigção com águ de condutividde elétric de 0,3 ds m -1 e 3,0 ds m -1, em cultivos de primver e verão (A), e em função ds doses de potássio em cultivos de primver (B) e verão (C).