O TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL EM CRIMES DE GUERRA

Documentos relacionados
TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL

PROTEÇÃO INTERNACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS

DIREITOS HUMANOS. Estatuto de Roma e o Tribunal Penal Internacional Parte 1. Profª. Liz Rodrigues

Tribunal Penal Internacional. Carlos Eduardo Adriano Japiassú

CONVENÇÃO PARA A PREVENÇÃO E REPRESSÃO DO CRIME DE GENOCÍDIO, DE 9 DE DEZEMBRO DE 1948

CONVENÇÃO PARA A PREVENÇÃO E REPRESSÃO DO CRIME DE GENOCÍDIO, DE 9 DE DEZEMBRO DE 1948

CONTATO DO DE LUCA Facebook: profguilhermedeluca Whatsapp: (18)

PROTEÇÃO INTERNACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS

Direito Internacional dos Direitos Humanos Gonzalo Lopez

AMNISTIA INTERNACIONAL

TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL

AMNISTIA INTERNACIONAL

Sumário. Parte I. Introdução ao estudo das organizações internacionais

OAB 1ª Fase Direitos Humanos Emilly Albuquerque

DIREITOS HUMANOS. Estatuto de Roma e o Tribunal Penal Internacional Parte 2. Profª. Liz Rodrigues

TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL

Direito Internacional dos Direitos Humanos Nova Mentalidade Emergente Pós Juruá Editora. Curitiba, 2006

DIREITO INTERNACIONAL

ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS

A proteção internacional dos Direitos Humanos

Direito Internacional Público

11) A população do Quilombo da Cachoeira e da Pedreira é surpreendida com o lançamento do Centro de Lançamento de Foguetes da Cachoeira e da Pedreira

Direitos Humanos Tema 8: A Proteção Internacional dos Direitos Humanos Autor: Alan Martins

Profº Leonardo Galardo Direito Penal Aula 02

TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL: O FIM DA CARTA BRANCA AOS PODEROSOS E O COMEÇO DE UMA ERA DE JUSTIÇA

DIREITO INTERNACIONAL

,%81$/3(1$/,17(51$&,21$/

DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL

Direito Internacional Humanitário (DIH) e Direito Penal Internacional (DPI) Profa. Najla Nassif Palma

Direito Internacional Público

Direito Internacional Público. D. Freire e Almeida

TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL

I - Crimes contra a Humanidade

DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA

Formas de solução Tribunal Penal Internacional

O TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL 1 THE INTERNATIONAL CRIMINAL COURT

DIREITO INTERNACIONAL

RESUMO EXPANDIDO. Acadêmica do Curso de Direito da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul;

DECLARAÇÃO SOBRE O DIREITO AO DESENVOLVIMENTO

TEORIA GERAL DO DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

O Tribunal Penal Internacional RICARDO RIBEIRO VELLOSO

ANTECEDENTES HISTÓRICOS DO ESTABELECIMENTO DO TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL

Eduardo e outros-col. Leis Especiais p Conc-v45.indd 13 25/11/ :33:53

NISC Aula 8 31/05/2017

DIREITOS HUMANOS Professor Luis Alberto

THIAGO MEDEIROS DIREITOS HUMANOS

A questão de gênero nas decisões dos tribunais penais internacionais. Professora Camila Lippi (LADIH- UFRJ) Curso Universitários Pela Paz

SOCIEDADE INTERNACIONAL. SUJEITOS NAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS. PROFA. ME. ÉRICA RIOS

MINISTÉRIO PÚBLICO E DIREITOS HUMANOS. Um estudo sobre o papel do Ministério Público na defesa e na promoção dos direitos humanos

Organização das Nações Unidas - ONU

AMNISTIA INTERNACIONAL

DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

Alteração ao artigo 8.º

SUMÁRIO DIREITO CONSTITUCIONAL

Pós Penal e Processo Penal. Legale

AMNISTIA INTERNACIONAL

DECLARAÇÃO SOBRE OS DIREITOS DAS PESSOAS PERTENCENTES A MINORIAS NACIONAIS OU ÉTNICAS, RELIGIOSAS E LINGUÍSTICAS

Tribunal Penal Internacional

ONU ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS

Direitos Humanos. Prof. Dr. Jesualdo Almeida Junior Mestre, Doutor e Pós-Doutor em Direitos Humanos pela Universidade de Coimbra

Fax: Os conceitos emitidos nesu livro são de inuira responsabilidade dos autotn.

MATERIAL DE APOIO - MONITORIA

HISTÓRIA - 2 o ANO MÓDULO 43 II GUERRA MUNDIAL: AS CONFERÊNCIAS ENTRE OS TRÊS GRANDES

SUMÁRIO PREFÁCIO APRESENTAÇÃO CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE A AÇÃO CIVIL PÚBLICA... 19

PROJETO DE RELATÓRIO

A TEORIA DA CEGUEIRA DELIBERADA NOS CRIMES DE LAVAGEM DE DINHEIRO. Carlos Marcelo da Silva Gusmão

Sumário. PARTE I PARTE GERAL Capítulo I NOÇÕES GERAIS SOBRE DIREITOS HUMANOS. Capítulo II RESPONSABILIDADE INTERNACIONAL DO ESTADO E DIREITOS HUMANOS

h"ps:// /icc- finds- thomas- lubanga- guilty- using- child- soldiers NISC Aula 10! 14 de junho! Caso Lubanga!

2ª Guerra Mundial

Conselho de Segurança

Conselho de Segurança, Corte Internacional de Justiça e o Direito Internacional Público. Projeto Universitários pela Paz- UFRJ e UNIC-ONU

A EVOLUÇÃO DOS TRIBUNAIS DE DIREITOS HUMANOS Nathássia FORATO 1

CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE A AÇÃO CIVIL PÚBLICA... 23

TEORIA GERAL DOS DH (Prova: CESPE 2012 DPE-ES

DIREITOS HUMANOS. Direito Internacional dos Direitos Humanos. Evolução Histórica dos Direitos Humanos Parte 3. Profª.

Sumário SIGLAS E ABREVIATURAS... 9 APRESENTAÇÃO DA COLEÇÃO INTRODUÇÃO TEORIA GERAL DOS DIREITOS HUMANOS... 21

DIREITOS HUMANOS Professor Luis Alberto

TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL

HISTÓRIA. aula Segunda Guerra Mundial ( )

SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

DECLARAÇÃO SOBRE A PROTEÇÃO DE TODAS AS PESSOAS CONTRA A TORTURA E OUTRAS PENAS OU TRATAMENTOS CRUÉIS, DESUMANOS OU DEGRADANTES

REGRAS DE PROCEDIMENTO - TIMN

CURSO EXTENSIVO ONLINE DE DIREITO INTERNACIONAL PARA A PROVA DE JUIZ SUBSTITUTO TRF - 4

DIREITOS HUMANOS. Sistema Global de Proteção dos Direitos Humanos: Instrumentos Normativos

Prof. David Nogueira. quinta-feira, 2 de junho de 2011

- Antecedentes/causas (década de 1930):. Novas discussões sobre o IMPERIALISMO. Fortalecimento de regimes totalitários nazifascistas.

DIREITOS HUMANOS. Daniel Gueiros

termos da lei. transferido para a reserva, nos termos da lei complementar. termos da lei. termos da constituição. b) por tribunal especial.

A EVOLUÇÃO DA INTERNACIONALIZAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS Carline Cristina MARIN 1 Sérgio Tibiriçá do AMARAL 2

COMITÊ INTERAMERICANO CONTRA O TERRORISMO (CICTE)

OS TRIBUNAIS PENAIS INTERNACIONAIS E SUA CONTRIBUIÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DOS DIREITOS HUMANOS: DE NUREMBERG AO TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL (TPI)

HISTÓRIA GERAL A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL ( ) Profº Msc. Givaldo Santos de Jesus 3 ANO

DECLARAÇÃO SOBRE A ELIMINAÇÃO DE TODAS AS FORMAS DE INTOLERÂNCIA E DISCRIMINAÇÃO BASEADAS NA RELIGIÃO OU CONVICÇÃO

DIREITOS HUMANOS. Direito Internacional dos Direitos Humanos. Direitos Humanos, Direito Humanitário e Direito dos Refugiados. Profª.

DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

CORTE INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS. Prof.Ms. Nara Suzana Stainr Pires

SUMÁRIO. 3. TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL 3.1 Introdução 3.2 Competência 3.3 Composição do tribunal 3.4 Órgãos do tribunal

Sumário. Capítulo I INTRODUÇÃO AO DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO... 17

Transcrição:

O TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL EM CRIMES DE GUERRA Juline Meincke Lucca 1 Resumo O Tribunal Penal Internacional surgiu através de um longo processo histórico em Haia na Holanda em 2002 pela ratificação e incorporação do tratado no ordenamento jurídico brasileiro, faz parte da ONU, e tem por objetivo julgar e condenar criminosos de guerra. A criação foi instituída pelo Estatuto de Roma em 1998, com finalidade de julgamento de crimes contra a humanidade, genocídio, guerra, agressão. Palavras chave: Crimes de guerra; Direito Internacional; Direitos Humanos; Sistema Internacional; Conflitos Mundiais. 1 Introdução Este trabalho abordará a incidência da aplicação do direito internacional em crimes de guerra e a formação dos sistemas internacionais bem como governos que desrespeitem os direitos humanos. A criação do TPI serve como grande conquista para a humanidade, primeiramente na criação do Tribunal de Nuremberg e Tóquio. Os conflitos mundiais se intensificaram ao longo dos anos principalmente entre grandes potencias mundiais. A compreensão da temática das aplicações dos tribunais se insere como um liame estabelecido nas questões de crimes de guerra, genocídio e agressão, envolvendo o Estatuto de Roma, visando garantir o caráter excepcional da criação dos tribunais e a compreensão dos processos históricos que antecederam a composição. Assim, será abordado as diversas formas de crimes contra a humanidade e como Tribunal Penal Internacional funciona, valorizando os direitos humanos. 2- A APLICAÇÃO DO TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL O Tribunal Penal Internacional, independente e permanente, foi instituído através do Estatuto de Roma em Haia na Holanda e visa punir crimes contra a humanidade, de guerra, genocídios e agressão. Possui características permanentes 1 Acadêmica do curso de Direito da Unijuí. julinelucca@yahoo.com.br

determinando obrigações a sociedade internacional, pela criação de tribunais como Nuremberg e Tóquio. Possui origem nos tribunais ad hoc da Ruanda e ex-iugoslávia pelo Conselho de Segurança da ONU. Os magistrados que compõem o tribunal são eleitos pela Assembleia Geral do Estatuto de Roma, com mandato de nove anos sem direito a reeleição. O Tribunal se estabelece em juízo de instrução, recurso e procurador. Uma ideia de criação de um Tribunal Penal Internacional de caráter permanente foi cogitada pela primeira vez em 1948, quando a Assembleia Geral das Nações Unidas pediu á Corte Internacional de Justiça que examinasse a possiblidade da criação de um tribunal para julgar casos semelhantes aos que haviam submetidos aos Tribunais de Nuremberg e Tóquio (GARCIA, 2012). O direito internacional passou a impor obrigações para a sociedade internacional, com tratados quem visem à aplicação das leis a todo e qualquer crime contra a humanidade, criando novas acepções de jurisdição internacional prevenindo que novos conflitos venham a acontecer, garantindo o direito individual e o bem- estar de todas as nações, determinando que os ordenamentos jurídicos se adaptem as novas formas de sistema mundial. A jurisdição penal internacional se intensificou com as novas formas de julgar os criminosos de guerra. Tendo em vista que foi considerada pelo Conselho de segurança da ONU a criação de tribunais, com inicio na ex-iugolávia dos crimes praticados, uma vez que houve violação dos artigos da Convenção de Genebra. No direito penal a jurisdição também atua como substituta das partes na resolução do conflito, constituindo-se monopólio da justiça estatal no âmbito penal (MENDES, 2016). 2.1- CRIMES DA COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL GENOCÍDIO O crime de genocídio foi reconhecido em 1948 pela Convenção das Nações Unidas que se caracteriza com a limpeza étnico-racial, religiosa e nacional. Foram criadas normas que proibissem o genocídio em qualquer grau de jurisdição, reconhecendo o direito individual por condições de existência de politicas internas e a inclusão da definição de direito a vida, liberdade e igualdade, pela Convenção para a preservação e repressão dos crimes de genocídio:

Artigo II - Na presente Convenção, entende-se por genocídio qualquer dos seguintes atos, cometidos com a intenção de destruir, no todo ou em parte, um grupo nacional, étnico, racial ou religioso, tal como: 1. assassinato de membros do grupo; 2. dano grave à integridade física ou mental de membros do grupo; 3. medidas destinadas a impedir os nascimentos no seio do grupo; CRIMES CONTRA A HUMANIDADE Os crimes contra a humanidade ocorrem quando a violação de direitos humanos que mostra, ao mudo a fragilidade das politicas internas. A Segunda Guerra Mundial é um exemplo claro de rompimento de todos os limites, revelando o desrespeito à vida humana e exemplo das consequências de fanatismos racistas. Com a derrota alemã no conflito, foram reveladas ao mundo as atrocidades promovidas pelo exército alemão, como os campos de concentração nazistas, a morte de civis e a preocupação da criação de direitos universais. Através dos cenários mundiais se institui os tribunais ad hoc que julgam crimes específicos para prevenir e solucionar conflitos. CRIMES DE GUERRA E AGRESSÃO Os crimes de agressão e guerra são aqueles que violam direito humanos, e delitos praticados pelos aliados, fazendo com que assassinatos de civis e prisioneiros ocorressem. Paragrafo 2 -O Tribunal poderá exercer a sua competência em relação ao crime de agressão desde que, nos termos dos artigos 121 e 123, seja aprovada uma disposição em que se defina o crime e se enunciem as condições em que o Tribunal terá competência relativamente a este crime. Tal disposição deve ser compatível com as disposições pertinentes da Carta das Nações Unidas. 3- TRIBUNAL DE NUREMBERG Ao final da segunda guerra mundial após a derrota alemã pelos aliados, as potências mundiais choravam seus mortos, e necessitavam de punição aos responsáveis, já que os direitos humanos foram totalmente violados. Os Países do eixo necessitavam que alguém fosse pelo menos em parte punido pelo ocorrido.

A criação do Tribunal de Nuremberg entre 1945-1946 institui Tribunal Militar que julgou 20 generais alemães a morte e a condenação pelo enforcamento. Nuremberg era uma cidade alemã muito famosa, pela qual Adolf Hitler fazia seus discursos e mostrava aos generais que a Alemanha era superior, desta forma foi estrategicamente escolhida por ser o Palácio da Justiça. A imediata necessidade de leis que impedissem novamente que tal fato acontecesse foram criadas e ratificadas pela Alemanha. O tratado de Versalhes condenou à Alemanha a reparação do dano causado, que definiu os termos de paz com as nações derrotadas e obrigou a ratificar o tratado impondo sanções como a indenização e julgamento ao final da guerra. Os julgamento de Nuremberg serviu para mostrar as novas formas de concepções de tribunais ad hoc, construindo função jurisdicional internacional promovendo a condenação de crimes de direito humanitários. Artigo 39. O Conselho de Segurança determinará a existência de qualquer ameaça à paz, ruptura da paz ou ato de agressão, e fará recomendações ou decidirá que medidas deverão ser tomadas de acordo com os Artigos 41 e 42, a fim de manter ou restabelecer a paz e a segurança internacionais. A principais denúncias que foram feitas aso criminosos julgados pelos tribunais foram aquelas que diziam respeito a solução final pelos campos de extermínio. Assim, os tribunais penais se fizeram necessários para que todos os países sejam responsabilizados pelos atos atentatórios a humanidade, proferindo decisões válidas para a sentença internacional dos acusados. 4 A BUSCA PELA PAZ MUNDIAL Ao final da guerra em 1945, foi criada a Organização das Nações Unidas (ONU) com objetivo de garantir que os horrores jamais voltem a acontecer e principalmente instituir direito humanitário pela Declaração Universal dos Direito Humanos. Criou diversos tratados de paz, e promoveu a cooperação internacional entre as nações. A manutenção da paz está atuando na redução dos conflitos, estabelecendo o desenvolvimento internacional.

A regulação de armamentos foi incluída na Carta da ONU em 1945 e foi imaginada como uma forma de limitar o uso de recursos econômicos na sua criação. Manutenção da paz e da segurança internacionais; O desenvolvimento de relações amistosas entre nações; O estimulo a cooperação entre os países na busca de soluções para os problemas internacionais de caráter econômico, social, cultural e humanitário, promovendo o respeito e aos direito humanos. A grande preocupação mundial é em relação ao armamento militar e bélico das principais nações, EUA, França, Coreia do Norte, Rússia e Alemanha, a ameaça de uma guerra era cada vez mais eminente. Os tratados mundiais firmados já não estão mais sendo considerados, o que está valendo é realmente o poder. A guerra na Síria é um bom exemplo, é a disputa entre duas nações pela dominação de uma área. As negociações de paz tiveram muito que ser discutidas, para não afetar no interesse políticos e econômicos das cinco grandes nações mundiais. As transformações políticas e sociais necessitam que direito fossem afirmados e pactos firmados para a prevenção e reforço dos direito humanos. REFERÊNCIAS COSTA, Cristina, Sociologia: Introdução á ciência da sociedade- 4 ed.- São Paulo: Moderna, 2010. COTRIM, Gilberto, 1955- Historia Global: Brasil e geral: Volume Único- 9 ed. São Paulo; Saraiva 2008. GARCIA, Fernanda Lau Mota. O Tribunal Penal Internacional: funções, características e estrutura. Revista Âmbito Jurídico, Rio Grande, n. 103, 2012. MENDES, Frederico Ribeiro de Freitas; RODRIGUES, Ana Caroline Rubim. JURISDIÇÃO UNIVERSAL E SUA APLICABILIDADE NO TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL. Seminário Nacional Demandas Sociais e Políticas Públicas na Sociedade Contemporânea. SITES: https://pt.wikipedia.org/wiki/genoc%c3%addio. http://www.planalto.gov.br. Acesso em 24/03/2018 https://pt.wikipedia.org/wiki/tribunal_militar_internacional_para_o_extremo_oriente. br/ccivil_03/decreto/2002/d4388.htm. Acesso em 24/03/18