Situações de fato em que a prova documental estão previstas na CLT

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Transcrição:

PROVA DOCUMENTAL 1.Conceito; elementos do documento. 2.Autenticidade do documento. Valor probante. Art. 830 CLT. Jurisprudência. 3.Documento eletrônico. Documento essencial. 4.Falsidade documental. Declaração por incidente. 5.Produção da prova documental. Oportunidade e preclusão. Exceções: contraprova, documento novo 6.Hipóteses previstas na CLT e no CPC; 7. Exibição de documentos

PROVA DOCUMENTAL Documento é uma coisa capaz de representar um fato (Carnelutti) Documento é o meio utilizado como prova material da existência de um fato: escritos/gráficos/fotografia/reprodução cinematográfica) Não há hierarquia entre as provas: desse modo não mais se discute a prevalência da prova documental sobre a oral; Há poucas disposições sobre documentos na CLT: 1. Art. 830 = autenticação de documentos; 2. Art. 787 = juntada com inicial; 3. Art. 845 = juntada com a defesa; 4. Arts. 464 e 477, 2º = recibos para salários e rescisão contratual; 5. Art. 456 = anotação da CTPS

PROVA DOCUMENTAL Situações de fato em que a prova documental estão previstas na CLT 1. SALÁRIO (art. 464); 2. ACORDO PRORROGAÇÃO JORNADA (art. 59, 1º); 3. PRORROGAÇÃO CONTRATO A TERMO (arts. 447, 451 e 452); 4. JORNADA DE TRABALHO (art. 74, 2º ); 5. TRABALHO EXTERNO (art. 62, I); 6. CONCESSÃO DE FÉRIAS (art. 135); 7. PEDIDO DE DEMISSÃO (art. 477, 1º); 8. QUITAÇÃO RESCISÓRIAS (art. 477, 1º e 2º)

Características e elementos da prova documental A prova DOCUMENTAL é prova pré-constituída, cuja FUNÇÃO é a da ETERNIZAR os atos e fatos jurídicos; A prova DOCUMENTAL possui estabilidade e pode perpetuar a história dos fatos e as cláusulas dos contratos celebrados pelas partes; Sua maior característica é a de demonstrar FATO PRETÉRITO; Nem todo DOCUMENTO representa PROVA DOCUMENTAL. Veja-se que no processo os atos processuais são documentados e não representam prova documental: revestem a forma de prova testemunhal, pericial ou de despachos ou decisões; Então, DOCUMENTO é toda capaz de representar um FATO ELEMENTOS DO DOCUMENTO CONTEÚDO = ideia, aspecto intrínseco do documento SUPORTE = elemento físico do documento elemento material que imprime a ideia transmitida. Ex.:folha de papel, papel fotográfico, CD de computador.

Documento público e privado: assinatura Documento é criado por uma pessoa; aquele que cria o documento é chamado de autor; A autoria define o documento como PÚBLICO ou PRIVADO; Público é o documento em que seu autor imediato for agente investido em função pública e a formação do documento se dê no exercício dessa função; Exercem função documentadora ou certificadora, regulada pelo Estado Documento privado é aquele cuja autoria imediata se dê por ação de um particular; Moacir do Amaral Santos diz que não basta que o documento indique quem é seu autor, mas preciso é que se prove a autoria, e isto se faz pela SUBSCRIÇÃO; Sem subscrição, não há documento Exemplos: controles de ponto sem assinatura. Divergência jurisprudêncial

Assinatura no controle de ponto Posição do TST Processo: AIRR-RR - 663865-18.2000.5.01.5555 Data de Julgamento: 04/06/2008, Relator Ministro: Lelio Bentes Corrêa, 1ª Turma, Data de Publicação: DJ 27/06/2008. (...) HORAS EXTRAS. CARTÕES DE PONTO. AUSÊNCIA DE ASSINATURA DO EMPREGADO. ÔNUS DA PROVA. A Jurisprudência majoritária desta Corte superior considera que a ausência de assinatura do empregado nos cartões de ponto configura mera irregularidade administrativa, ante a inexistência de previsão legal para tal exigência. Em circunstâncias que tais, não se transfere o ônus da prova da jornada ao empregador. Precedentes do Tribunal Superior do Trabalho. Recurso de revista conhecido e provido. (...) A Jurisprudência majoritária desta Corte superior considera que a ausência de assinatura do empregado nos cartões de ponto configura mera irregularidade administrativa, ante a inexistência de previsão legal para tal exigência. Em circunstâncias que tais, não se transfere o ônus da prova da jornada ao empregador. Nesse sentido, encontram-se os seguintes precedentes: "CARTÕES DE PONTO. ASSINATURA DO EMPREGADO. AUSÊNCIA - A ausência de assinatura nos cartões de ponto gera apenas irregularidade administrativa, que não se projeta no campo judicial. Se o empregador anexa, espontaneamente, os cartões de ponto e o TRT entende que a ausência de assinatura do empregado os torna ineficazes, subsiste o ônus do empregado de comprovar o trabalho extraordinário. Precedente: ERR 77657/93, Min. J.L. Vasconcellos, DJ 08.05.98. Embargos conhecidos por divergência, no particular e, no mérito provido para excluir da condenação as horas extras e seus consectários" (E-RR-570.418/1999, SBDI-I, Relator Ministro Carlos Alberto Reis de Paula, publicado no DJU de 1º/12/2000).

Autenticidade do documento Autêntico é o documento que se tem como certa a sua autoria; atesta a idoneidade da fonte de onde é oriundo; Já se tem maior segurança na transmissão de dados pela via da internet via eletrônica pelas mensagens criptografadas, assinaturas eletrônicas, etc. Art. 411 do CPC. Considera-se autêntico o documento quando: I - o tabelião reconhecer a firma do signatário; II - a autoria estiver identificada por qualquer outro meio legal de certificação, inclusive eletrônico, nos termos da lei; III - não houver impugnação da parte contra quem foi produzido o documento.

Valor probante das CÓPIAS de DOCUMENTOS CÓPIAS FÍSICAS ou DIGITALIZADAS de DOCUMENTOS são equiparados, para fins probatórios, a DOCUMENTOS ORIGINAIS, desde que obedecidas as formalidades legais; As cópias se classificam em TRASLADO, CERTIDÃO, PÚBLICA-FORMA, REGISTRO, EXTRATO, etc. Tudo é cópia, e cada uma delas tem uma formalidade legal. Uma vez cumprida a formalidade, o documento tem valor probante; Neste sentido o art.425 do CPC, repetindo os artigos 216 e 217 do Código Civil Brasileiro Art. 216. Farão a mesma prova que os originais as certidões textuais de qualquer peça judicial, do protocolo das audiências, ou de outro qualquer livro a cargo do escrivão, sendo extraídas por ele, ou sob a sua vigilância, e por ele subscritas, assim como os traslados de autos, quando por outro escrivão consertados. Art. 217. Terão a mesma força probante os traslados e as certidões, extraídos por tabelião ou oficial de registro, de instrumentos ou documentos lançados em suas notas.

Valor probante das CÓPIAS de DOCUMENTOS = art. 425 do CPC norma de regência atual Art. 425. Fazem a mesma prova que os originais: I - as certidões textuais ( certidões = cópias de livros de notas e outras e de processos extraídas por escrivões serventuários autorizados; textuais = completas) de qualquer peça dos autos, do protocolo das audiências ou de outro livro a cargo do escrivão ou do chefe de secretaria, se extraídas por ele ou sob sua vigilância e por ele subscritas; II - os traslados (cópia textual e autêntica feita por oficial público; verdadeira duplicata) e as certidões extraídas por oficial público de instrumentos ou documentos lançados em suas notas; III - as reproduções dos documentos públicos, desde que autenticadas por oficial público ou conferidas em cartório com os respectivos originais; IV - as cópias reprográficas de peças do próprio processo judicial declaradas autênticas pelo advogado, sob sua responsabilidade pessoal, se não lhes for impugnada a autenticidade (art. 830 da CLT); V - os extratos digitais de bancos de dados públicos e privados, desde que atestado pelo seu emitente, sob as penas da lei, que as informações conferem com o que consta na origem; VI - as reproduções digitalizadas de qualquer documento público ou particular, quando juntadas aos autos pelos órgãos da justiça e seus auxiliares, pelo Ministério Público e seus auxiliares, pela Defensoria Pública e seus auxiliares, pelas procuradorias, pelas repartições públicas em geral e por advogados (PJE), ressalvada a alegação motivada e fundamentada de adulteração. 1º Os originais dos documentos digitalizados mencionados no inciso VI deverão ser preservados pelo seu detentor até o final do prazo para propositura de ação rescisória. 2º Tratando-se de cópia digital de título executivo extrajudicial ou de documento relevante à instrução do processo, o juiz poderá determinar seu depósito em cartório ou secretaria. Existe a pública-forma, que é a cópia de papel avulso, extraída por oficial-público

Art. 830 CLT: autenticação pelo próprio ADVOGADO norma própria, que prevalece!! Art. 830. O documento em cópia oferecido para prova poderá ser declarado autêntico pelo próprio advogado, sob sua responsabilidade pessoal. Parágrafo único. Impugnada a autenticidade da cópia, a parte que a produziu será intimada para apresentar cópias devidamente autenticadas ou o original, cabendo ao serventuário competente proceder à conferência e certificar a conformidade entre esses documentos. Instrução Normativa 16 do TST norma processual sobre o AGRAVO DE INSTRUMENTO TRABALHISTA Item III o agravo não será conhecido se não contiver peças necessárias para julgamento do recurso denegado e do recurso principal; IX As peças trasladadas conterão informações que identifiquem o processo do qual foram extraídas, autenticadas uma a uma, no anverso ou verso. Tais peças poderão ser declaradas autênticas pelo próprio advogado, sob sua responsabilidade pessoal. Não será válida a cópia de despacho ou decisão que não contenha a assinatura de seu prolator, nem as certidões subscritas por serventuário sem as informações acima exigidas.

Jurisprudência: dispensabilidade da autenticação DISPENSA AUTENTICAÇÃO NORMA COLETIVA OJ 36 SDI - 1. Instrumento normativo. Cópia não autenticada. Documento comum às partes. Validade. (Inserida em 25.11.1996. Nova redação - Res. 129/2005, DJ. 20.04.2005) O instrumento normativo em cópia não autenticada possui valor probante, desde que não haja impugnação ao seu conteúdo, eis que se trata de documento comum às partes. PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO OJ34 SDI-1 - Autenticação. Pessoa jurídica de direito público. Dispensada. Medida provisória nº 1360, de 12.03.1996. (Inserida em 27.11.1998) São válidos os documentos apresentados, por pessoa jurídica de direito público, em fotocópia não autenticada, posteriormente à edição da Medida Provisória nº 1360/1996 e suas reedições.

DOCUMENTO ELETRÔNICO: previsão inicial da Lei 11.419/2006 e agora nos incisos V e VI do art. 425 do CPC Art. 465. Fazem a mesma prova que os originais: (...) V - os extratos digitais de bancos de dados, públicos e privados, desde que atestado pelo seu emitente, sob as penas da lei, que as informações conferem com o que consta na origem; VI - as reproduções digitalizadas de qualquer documento, público ou particular, quando juntados aos autos pelos órgãos da Justiça e seus auxiliares, pelo Ministério Público e seus auxiliares, pela Defensoria Pública e seus auxiliares, pelas procuradorias, pelas repartições públicas em geral e por advogados, ressalvada a alegação motivada e fundamentada de adulteração. 1º Os originais dos documentos digitalizados, mencionados no inciso VI do caput deste artigo, deverão ser preservados pelo seu detentor até o final do prazo para propositura de ação rescisória. 2º Tratando-se de cópia digital de título executivo extrajudicial ou outro documento relevante à instrução do processo, o juiz poderá determinar seu depósito em cartório ou secretaria.

DOCUMENTOS ESSENCIAIS : PREVISÃO LEGAL Existem certos negócios jurídicos CLÁUSULAS - que exigem forma prescrita em Lei. Ex.: venda de imóvel= escritura pública; Por isto, nesta situação a única prova aceitável de tal estipulação é aquela prescrita em Lei; O DOCUMENTO ESSENCIAL decorre de previsão de DIREITO MATERIAL, e é CASUÍSTICO CLT - Exemplos Art. 464 - O pagamento do salário deverá ser efetuado contra recibo, assinado pelo empregado; em se tratando de analfabeto, mediante sua impressão digital, ou, não sendo esta possível, a seu rogo. Art. 135 - A concessão das férias será participada, por escrito, ao empregado, com antecedência de, no mínimo, 30 (trinta) dias. Dessa participação o interessado dará recibo Art. 477, 1º - O pedido de demissão ou recibo de quitação de rescisão do contrato de trabalho, firmado ( é escrito??; sempre???) por empregado com mais de 1 (um) ano de serviço, só será válido quando feito com a assistência do respectivo Sindicato ou perante a autoridade do Ministério do Trabalho.

VALOR PROBANTE e FALSIDADE DO DOCUMENTO NA RELAÇÃO TRABALHISTA O valor probante do DOCUMENTO que prova fatos do contrato de trabalho é RELATIVIZADO porque os documentos são produzidos e guardados no âmbito empresarial; Uma vez IMPUGNADOS, autorizam a DILAÇÃO PROBATÓRIA, com oitiva de testemunhas para desconstituí-los; Qual é a oportunidade para IMPUGNÁ-LOS? E se não forem IMPUGNADOS? O não-reconhecimento em DEPOIMENTO PESSOAL equivale à IMPUGNAÇÃO?? JUNTADA Art. 787 - A reclamação escrita deverá ser formulada em 2 (duas) vias e desde logo acompanhada dos documentos em que se fundar. Art. 845 - O reclamante e o reclamado comparecerão à audiência acompanhados das suas testemunhas, apresentando, nessa ocasião, as demais provas.

FALSIDADE DOCUMENTAL e seu RECONHECIMENTO falsidade material x falsidade ideológica 1. A primeira a falsidade ocorre na formação do documento (assinatura falsa); 2. Na segunda, o documento é verdadeiro em sua forma, mas seu conteúdo é falso 3. O incidente de falsidade se destina à apuração da FALSIDADE MATERIAL Há duas VIAS para se discutir a falsidade de PROVA DOCUMENTAL por ação própria, nos termos do art. 19, II do CPC; incidentalmente, quando a parte alega a falsidade como meio de defesa em relação à prova (art. 430, parágrafo único, e 433); neste último caso, se a parte requerer que a falsidade seja decidida como questão principal, então o juiz disporá a decisão no dispositivo da sentença final e incidirá a coisa julgada.

ARGUIÇÃO DE FALSIDADE Art. 19. O interesse do autor pode limitar-se à declaração: I - da existência, da inexistência ou do modo de ser de uma relação jurídica; II - da autenticidade ou da falsidade de documento. Art. 430. A falsidade deve ser suscitada na contestação, na réplica ou no prazo de 15 (quinze) dias, contado a partir da intimação da juntada do documento aos autos. Parágrafo único. Uma vez arguida, a falsidade será resolvida como questão incidental, salvo se a parte requerer que o juiz a decida como questão principal, nos termos do Art. 433. A declaração sobre a falsidade do documento, quando suscitada como questão principal, constará da parte dispositiva da sentença e sobre ela incidirá também a autoridade da coisa julgada.

ARGUIÇÃO INCIDENTAL DE FALSIDADE Rito Arts. 430 a 433 do CPC 1. Suscitada na defesa, réplica ou no prazo de 15 dias da intimação da juntada do documento nos autos; 2. A arguição deve conter a exposição dos motivos em que se funda a pretensão declaratória de falsidade e os meios de prova do alegado; 3. Ouvida a parte contrára em 15 dias, será realizado o exame pericial; 4. Não se realizará o exame pericial se a parte que produziu a prova concordar em retirar o documento;

PRODUÇÃO DA PROVA DOCUMENTAL Não se confunde a PROVA DOCUMENTAL com o DOCUMENTO INDISPENSÁVEL à propositura da ação; Prova documental não é indispensável à propositura da ação ou à defesa, já que é ônus da parte e se destina à demonstração de fatos alegados pela parte e, normalmente, se não juntada, pode ser substituída por outro tipo de prova (a testemunhal, por exemplo); DOCUMENTOS INDISPENSÁVEIS: prova do salário/ da comunicação de férias e prova documental pré-constituída do mandado de segurança; ação monitória: prova escrita da obrigação sem eficácia de título executivo; ação de consignação em pagamento: prova do depósito Art. 320 do CPC A petição inicial será instruída com os documentos indispensáveis à propositura da ação.. Art. 321. O juiz, ao verificar que a petição inicial não preenche os requisitos dos arts. 319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emende ou a complete, indicando com precisão o que deve ser corrigido ou completado. Parágrafo único. Se o autor não cumprir a diligência, o juiz indeferirá a petição inicial.

PRODUÇÃO DA PROVA DOCUMENTAL A previsão quanto à produção de PROVA DOCUMENTAL no CPC está contida no art. 434, que é a mesma da CLT, arts. 787 e 845 Art. 434 do CPC. Incumbe à parte instruir a petição inicial ou a contestação com os documentos destinados a provar suas alegações. Parágrafo único. Quando o documento consistir em reprodução cinematográfica ou fonográfica, a parte deverá trazê-lo nos termos do caput, mas sua exposição será realizada em audiência, intimandose previamente as partes. CLT Art. 787 - A reclamação escrita deverá ser formulada em 2 (duas) vias e desde logo acompanhada dos documentos em que se fundar. Art. 845 - O reclamante e o reclamado comparecerão à audiência acompanhados das suas testemunhas, apresentando, nessa ocasião, as demais provas. Prova documental e documentos indispensáveis à propositura da ação = Art. 320 do CPC

PRODUÇÃO DE PROVA DOCUMENTAL Arts. 787 e 845 da CLT 1. Documentos devem acompanhar a petição inicial ou defesa. Trata-se de prova pré-constituída 2. A exceção à prova pré-constituída se refere à prova de FATOS ocorridos após propositura da inicial ou apresentação de defesa e a prova referente a documentos novos. 3. Além disto, há direito à CONTRAPROVA DOCUMENTAL decorre da aplicação do princípio do contraditório e ampla defesa na produção da prova documental. Art. 435. É lícito às partes, em qualquer tempo, juntar aos autos documentos novos, quando destinados a fazer prova de fatos ocorridos depois dos articulados ou para contrapô-los aos que foram produzidos nos autos. PROVA DE FATOS OCORRIDOS APÓS INICIAL E DEFESA DOCUMENTOS NOVOS CONTRAPROVA Parágrafo único. documentos novos (...)

PRODUÇÃO DE PROVA DOCUMENTAL Arts. 787 e 845 da CLT 5. Não há réplica no rito trabalhista. Mas há o direito de manifestação sobre a prova documental, oportunidade em que poderá produzir a CONTRAPROVA, em homenagem ao contraditório; Art. 437. O réu manifestar-se-á na contestação sobre os documentos anexados à inicial, e o autor manifestar-se-á na réplica sobre os documentos anexados à contestação. Parágrafo único. Prazo CPC = 15 dias. Prazo CLT : arbitrado pelo juiz Não é em dia útil, porque o art. 775 da CLT diz que os prazos são contínuos e irreleváveis.

Aqui há um documento de fato pretérito, e o autor tem direito à contraprova : juntada da comunicação de dispensa FATOS OCORRIDOS APÓS a DISTRIBUIÇÃO DA INICIAL ou DEFESA Ex.: pedido de rescisão indireta alegado na defesa por falta de cumprimento das obrigações patronais (art. 483, d CLT); Na defesa, empresa promove reconvenção afirmando que houve pedido de demissão escrito dois dias após a distribuição da reclamação trabalhista CONTRAPROVA Reclamante alega que foi imotivamente dispensado, mas não junta comunicação de dispensa na inicial; Na contestação, a reclamada afirma que houve pedido de demissão escrito, e junta documento;

DOCUMENTO NOVO Exceção aos arts. 787 e 845 da CLT Documento novo: (a) quando o documento for conhecido pela parte após a oportunidade própria para juntá-lo; (b) quando o documento, embora de ciência da parte, não podia ser obtido a tempo de ser juntado no processo; Necessária a ciência da parte contrária para manifestação Art. 435. É lícito às partes, em qualquer tempo, juntar aos autos documentos novos, quando destinados a fazer prova de fatos ocorridos depois dos articulados ou para contrapô-los aos que foram produzidos nos autos. Parágrafo único. Admite-se também a juntada posterior de documentos formados após a petição inicial ou a contestação, bem como dos que se tornaram conhecidos, acessíveis ou disponíveis após esses atos, cabendo à parte que os produzir comprovar o motivo que a impediu de juntá-los anteriormente e incumbindo ao juiz, em qualquer caso, avaliar a conduta da parte de acordo com o art. 5º.

DOCUMENTO NOVO Neste caso, há um justo motivo ao retardamento da produção da prova documental; E isto afasta a preclusão na produção da prova Súmula 08 do TST 8 - Juntada de documento (RA 28/1969, DO-GB 21.08.1969) A juntada de documentos na fase recursal só se justifica quando provado o justo impedimento para sua oportuna apresentação ou se referir a fato posterior à sentença. A manifestação acerca do documento juntado no recurso se faz na parte de CONHECIMENTO DO RECURSO, onde se decide sobre a admissão do documento

DOCUMENTO NOVO A juntada após a audiência de um processo de depoimentos colhidos noutros processos constituem documentos novos?? Não se trata de documento na acepção genuína da prova documental, mas é traslado de peça processual, e pode ter sido produzido anteriormente à data da audiência de cujo processo se pretende evidenciar o conflito de informações; É interesse do juízo acostar a ata da audiência para ter efetividade na prestação jurisdicional e o faz no poder de direção do processo (art. 765 da CLT), admitindo-a como contraprova

PRODUÇÃO DE PROVA DOCUMENTAL Arts. 787 e 845 da CLT 6. A preclusão na produção da prova documental se aplica às partes e não ao Juiz (art. 765 da CLT); O juiz poderá determinar produção de prova documental ex officio, dependendo do caso concreto Art. 765 da CLT Os juízos e Tribunais do Trabalho terão ampla liberdade na direção do processo e velarão pelo andamento rápido das causas, podendo determinar qualquer diligência necessária ao esclarecimento delas.

EXIBIÇÃO DOCUMENTAL Art. 396 do CPC (antigo 355) prevê que o juiz pode determinar que a parte exiba documento que se encontre em seu poder; Se não exibir, aplica-se o art. 400 do CPC (antigo 359) = confissão ficta. A exibição documental somente se justifica quando o ônus da prova é da parte contrária. Ex.: salário por fora. Dever de colaboração?? Não quando o ônus da prova é do detentor do documento. Ex.: cartões de ponto para empregador com mais de 10 empregados

Exibição de documento contra a parte contrária REQUISITOS DO PEDIDO : art. 397; DEFESA DO REQUERIDO : art. 398 POSSIBILIDADE DE RECUSA: art. 399 CONSEQUÊNCIA DA NÃO-APRESENTAÇÃO: art. 400 Art. 397 CPC Para pedir deve: Individuar o documento; Declarar a finalidade da prova; Circunstâncias que permitem concluir que o documento EXISTE e esta em poder da parte contrária Art. 398 CPC Resposta: Resposta em 5 dias; Pode afirmar que não possui o documento ou coisa; o juiz dará oportunidade para que o autor prove que a declaração não corresponde à verdade

Exibição de documento contra a parte contrária REQUISITOS DO PEDIDO : art. 397; DEFESA DO REQUERIDO : art. 398 POSSIBILIDADE DE RECUSA: art. 399 CONSEQUÊNCIA DA NÃO- APRESENTAÇÃO: art. 400 Art. 399 CPC Art. 400 CPC Juiz não admite a recusa, se o requerido tiver a obrigação legal de exibir; O documento, por seu conteúdo, for comum às partes Decisão: confissão ficta, se nada declarar e não exibir; a recusa for havida por ilegítima

Art. 400 do cpc Art. 400. Ao decidir o pedido, o juiz admitirá como verdadeiros os fatos que, por meio do documento ou da coisa, a parte pretendia provar se: I - o requerido não efetuar a exibição nem fizer nenhuma declaração no prazo do art. 398; II - a recusa for havida por ilegítima. Parágrafo único. Sendo necessário, o juiz pode adotar medidas indutivas, coercitivas, mandamentais ou sub-rogatórias para que o documento seja exibido (parágrafo único é nova disposição CPC 2015)

EXIBIÇÃO DOCUMENTAL A exibição também pode ser requerida face a terceiro (art. 401 do CPC); Trata-se de uma ação incidental; necessário ajuizar petição inicial; citação do terceiro para responder em 15 dias; Se o terceiro negar a obrigação de exibir ou a posse do documento, o juiz designará audiência (art. 402); Se o terceiro se recusar, juiz mandará depositar no prazo de 5 dias; sucessivamente poderá expedir mandado de apreensão, com requisição de força policial e caracterização do crime de desobediência (art. 403) pagamento de multa e outras medidas indutivas, coercitivas, mandamentais ou sub-rogatórias necessárias para assegurar a efetivação da decisão (novo)

Art. 404 do cpc Art. 404. A parte e o terceiro se escusam de exibir, em juízo, o documento ou a coisa se: I - concernente a negócios da própria vida da família; II - sua apresentação puder violar dever de honra; III - sua publicidade redundar em desonra à parte ou ao terceiro, bem como a seus parentes consanguíneos ou afins até o terceiro grau, ou lhes representar perigo de ação penal; IV - sua exibição acarretar a divulgação de fatos a cujo respeito, por estado ou profissão, devam guardar segredo; V - subsistirem outros motivos graves que, segundo o prudente arbítrio do juiz, justifiquem a recusa da exibição; VI - houver disposição legal que justifique a recusa da exibição. Parágrafo único. Se os motivos de que tratam os incisos I a VI do caput disserem respeito a apenas uma parcela do documento, a parte ou o terceiro exibirá a outra em cartório, para dela ser extraída cópia reprográfica, de tudo sendo lavrado auto circunstanciado.

Súmula 338 do TST: é caso de exibição?? 338 - Jornada de trabalho. Registro. Ônus da prova. (Res. 36/1994, DJ 18.11.1994. Redação alterada - Res. nº 121/2003, DJ 19.11.2003. Nova redação em decorrência da incorporação das Orientações Jurisprudenciais nºs 234 e 306 da SDI-1 - Res. 129/2005, DJ. 20.04.2005) I - É ônus do empregador que conta com mais de 10 (dez) empregados o registro da jornada de trabalho na forma do art. 74, 2º, da CLT. A nãoapresentação injustificada dos controles de freqüência gera presunção relativa de veracidade da jornada de trabalho, a qual pode ser elidida por prova em contrário. (ex-súmula nº 338 - Res 121/2003, DJ 19.11.2003) II - A presunção de veracidade da jornada de trabalho, ainda que prevista em instrumento normativo, pode ser elidida por prova em contrário. (ex-oj nº 234 - Inserida em 20.06.2001) III - Os cartões de ponto que demonstram horários de entrada e saída uniformes são inválidos como meio de prova, invertendo-se o ônus da prova, relativo às horas extras, que passa a ser do empregador, prevalecendo a jornada da inicial se dele não se desincumbir. (ex- OJ nº 306 - DJ 11.08.2003)