Campanha Solarimétrica? Temos a solução completa, desde a escolha do local até o cadastramento. www.aeroespacial.eng.br www.elementos.com.br 09 de setembro de 2015 Quarta-Feira - # 1.623 Parques eólicos do Grupo Cemig respondem por 18% da energia gerada Setor Energético 08/09/2015 SunEdison, a implantação de dois parques solares com capacidade 60 MW e início de comercialização previsto para agosto de 2017 Os parques eólicos do Grupo Cemig geraram 361,6 megawatts médios ou 18% de toda a energia eólica injetada no Sistema Interligado Nacional em junho, segundo dados do boletim mensal de energia elétrica do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), divulgado nesta semana. Ao todo, são 27 usinas, com 679 megawatts de capacidade máxima, suficiente para atender uma cidade de 1,5 milhão de habitantes. Elas estão concentradas no Nordeste, onde, segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), do governo federal, a população poderia estar atualmente racionando energia elétrica caso não houvesse tantas usinas eólicas na região. Vale ressaltar que a Cemig foi a primeira concessionária brasileira a instalar uma usina eólica conectada ao sistema elétrico integrado, a Usina Eólica Experimental de Camelinho, localizada em Gouveia (MG), na década 90. Para o superintendente de Tecnologia e Alternativas Energéticas da Cemig, Carlos Renato França Maciel, com investimentos, incentivos e foco no desenvolvimento de novas tecnologias para geração de energia elétrica, o Brasil pode dar um grande passo para o fim da dependência da hidrologia e elevar o grau de confiabilidade do sistema elétrico. Essa alternativa energética tem margem de crescimento muito grande para os próximos anos e a Cemig acredita que o caminho para um sistema elétrico mais confiável passa por investimentos e pesquisas de geração eólica e solar, afirma. Renova A empresa Renova, braço da Cemig para investimentos em energias renováveis, é responsável pela operação do maior parque eólico da América Latina, o Alto Sertão I, no interior da Bahia. Além da energia eólica, opera pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) e, no leilão de energia fotovoltaica realizado pelo governo federal no final do mês passado, a empresa viabilizou, em conjunto com a SunEdison, a implantação de dois parques solares com capacidade 60 MW e início de comercialização previsto para agosto de 2017. GE recebe sinal verde para seguir com a compra da Alstom Wagner Freire Agência CanalEnergia 08/09/2015 Americana terá que ceder uma unidade de negócio para responder às preocupações levantadas em relação à concorrência para o serviço de turbinas a gás A Comissão Europeia e o Departamento de Justiça dos Estados Unidos aprovaram, com ressalvas, a operação que 1/5
permitirá a GE concluir a compra da francesa Alstom. A transação está avaliada em US$ 9,5 bilhões. Para tanto, a GE terá que ceder à Ansaldo Energia, fornecedora de plantas de geração de energia e de componentes, um segmento do negócio de turbina a gás de grande potência da Alstom, a fim de responder às preocupações levantadas pelos órgãos em relação à concorrência para o serviço de turbinas a gás. "A GE foi informada hoje, [8 de setembro], que a Comissão Europeia aprovou a proposta de acordo com a Alstom Power and Grid. Estas liberações abrem caminho para a GE concluir a transação o mais cedo possível no quarto trimestre", disse a companhia em nota à imprensa brasileira. A GE chegou a um acordo com a Alstom, em abril de 2014, para a compra dos negócios de Power and Grid da Alstom por 12,35 bilhões. Com os ajustes para as joint ventures anunciadas em junho de 2014 (energias renováveis, rede e nuclear), as mudanças na estrutura do negócio, os ajustes de preços para correções e o caixa líquido na conclusão, o preço de compra deverá ser de cerca de 8,5 bilhões (cerca de US$ 9,5 bilhões). O impacto financeiro positivo para a GE mantém-se inalterado. A GE espera que o acordo gere de US$ 0,05 a US$0,08 de lucro por ação em 2016 e de US$ 0,15 a US$0,20 de lucro por ação até 2018. A GE tem como meta atingir US$ 3 bilhões em sinergias de custos no quinto ano e retornos sólidos do acordo. Incluindo os ajustes do acordo, a lógica geral de economia e estratégia permanece a mesma que a GE anunciou em abril de 2014. "As tecnologias e as geografias complementares dos ativos da Alstom nos permitirão trazer mais valor para os clientes e um sólido retorno para os acionistas da GE", disse Jeff Immelt, Presidente e CEO da GE. Alstom disse que está satisfeita com a decisão. "Além de atender aos requisitos das autoridades de manter o nível de concorrência do mercado, os compromissos assumidos pela General Electric protegem os interesses dos funcionários da Alstom, acionistas e clientes", disse Patrick Kron, presidente do Conselho de Administração e CEO da Alstom. No total, cerca de vinte autorizações foram concedidas permitindo que a negociação entre em sua fase final. A conclusão da transação está prevista para o quarto trimestre de 2015 e será acompanhada de uma Assembleia Geral que apresentará uma oferta pública de recompra de ações para os acionistas. "Enquanto os negócios de energia asseguram um futuro na General Electric e nas joint ventures que serão formadas, essa transação vai permitir a Alstom, com foco em seu negócio de Transporte, perseguir uma ambiciosa estratégia de crescimento", destacou a companhia francesa. MME enquadra eólicas no Rio Grande do Norte ao Reidi Agência CanalEnergia 08/09/2015 Ao todo, sete usinas entraram no Regime, com investimentos que ultrapassam R$ 800 milhões, sem impostos O Ministério de Minas e Energia aprovou o enquadramento ao Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura das EOLs GE Maria Helena; GE Jangada; Potiguar; Esperança do Nordeste; Paraíso dos Ventos do Nordeste; Dreen Cutia e Dreen Guajiru, todas localizadas no Rio Grande do Norte. Nas duas primeiras usinas, serão construídas quinze unidades geradoras, com 30 MW de capacidade instalada em cada uma delas. Na EOL Potiguar, serão implantadas dezoito turbinas, com um alcance total de 28,8 MW de potência. Já as EOLs Esperança do Nordeste e Paraíso dos Ventos do Nordeste receberão a construção de dez unidades geradoras, que possuem 30 MW de capacidade instalada em cada usina. A EOL Dreen Cutia, por sua vez, terá a construção de quatorze turbinas, com potência total de 25,2 MW, ao passo que a EOL Dreen Guajiru vai abrigar doze turbinas, que totalizam 21,6 MW de potência. O período de execução das obras nas usinas se assemelha, com início em 1º de janeiro de 2015 e previsão de término para 30 de setembro de 2017. O investimento aplicado no projeto das usinas chegou a R$ 830,4 milhões, sem a contabilização de impostos. As informações foram publicadas no Diário Oficial da União da semana passada. Hélices "com design" para captar vento em Florianópolis ou Paris Angela Klinke Valor Econômico 08/09/2015 O Neo Next Generation é um condomínio residencial em Florianópolis que está se tornando uma atração na cidade. Porque com falta d água e quedas constantes de energia, uma casa precisa ter mais atributos que varanda gourmet, não é? No empreendimento na praia de Novo Campeche, a captação de energia eólica é feita com hélices esculturais de pequeno porte, algo inédito no país. À noite elas ficam iluminadas e chamam a atenção dos 2/5
passantes. no país A tecnologia das helices de pequeno porte do Neo é a mesma usada na Torre Eiffel A tecnologia das hélices de pequeno porte do Neo é a mesma usada na torre Eiffel, com o objetivo de iluminar as áreas comerciais com energia limpa e renovável. O sistema de reuso de água e captação de energia do Neo reduziu, por exemplo, em 50% o custo do aquecimento de água os apartamentos e áreas comuns. As unidades têm 2 e 3 quartos e custam R$ 5,5 mil o metro quadrado. O sistema de reuso de água e a captação de energia do Neo reduziu em 50% o custo do aquecimento de água. Produção de energia eólica gera milhares de empregos no país Portal G1 07/09/2015 Em apenas cinco anos, foram construídos 285 parques eólicos no Brasil. Em 2014, o setor gerou 40 mil empregos diretos e indiretos Um outro setor também vai de vento em popa. São bilhões de reais em investimentos e milhares de empregos gerados. Onde os cata-ventos gigantes aparecem, a economia agradece. Em apenas cinco anos, foram construídos 285 parques eólicos no Brasil. A maioria no Nordeste. Foi a força do vento que impediu o racionamento de energia na região. Dado que o Nordeste está passando por cinco anos já de crise hidrológica, as eólicas foram fundamentais para evitar o desabastecimento do Nordeste. Teve alguns dias que a geração eólica chegou a ser maior que a geração 3/5
hidrelétrica e a geração termelétrica, diz Mauricio Tolmasquim, presidente da Empresa de Pesquisa Energética. Também graças ao vento, não foi preciso ligar mais usinas térmicas, fonte de energia suja e muito mais cara. Uma economia de R$ 5 bilhões só no ano passado. Os bons ventos que sopram fizeram o diretor do Operador Nacional do Sistema Elétrico mudar de opinião sobre a segurança da energia eólica. Hoje eu tenho uma outra visão, não tenho mais essa preocupação. A geração eólica é um fato, não é, e o que nós temos que fazer é nos capacitarmos tecnologicamente pra poder agregar essa expansão com um mínimo de distúrbio pro sistema, afirma Hermes Chipp, diretor-geral do NOS. Cinco por cento de toda a energia produzida no Brasil hoje vem do vento. O suficiente para 24 milhões de pessoas ou todas as residências do estado do Rio. E a participação dessa fonte na matriz energética não para de crescer, a um custo baixo, sem subsídios do governo. Nos próximos cinco anos, deve passar dos 10%. Mais empregos, mais energia e mais dinheiro circulando na economia. Nos próximos quatro anos, serão R$ 66 bilhões em investimentos, já garantidos por contrato. Só no ano passado, o setor gerou 40 mil empregos diretos e indiretos. E deve gerar mais 200 mil pra dar conta de todos os projetos. Nós estamos inclusive buscando especialização de mão de obra porque a mão de obra está escassa na indústria eólica. E nós estamos atraindo muitos fabricantes para o Brasil. Vários bancos internacionais, investidores internacionais buscando investimento na indústria eólica. Aqui não tem crise, comenta Élbia Ganon, presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica. A crise também passa longe de uma fábrica em Sorocaba, no interior de São Paulo. É a única do Brasil que já exporta pás eólicas para outros países. Mas hoje a prioridade é o mercado brasileiro. A gente tem percebido nos últimos quatro anos um crescimento em torno de 400%. Mais do que triplicaram as nossas vendas para o mercado nacional, diz o diretor de operações Fabiano Mori. Os bons ventos que movem a Renova Camila Gomide IstoÉ Dinheiro 04/09/2015 No semiárido da Bahia, a companhia de geração de energia eólica encontrou as condições perfeitas para o seu negócio e apostou no desenvolvimento social da região para modificar a qualidade de vida da população local Quem chega desavisado à cidade de Caetité, no sudoeste da Bahia, a quase 700 quilômetros de distância da capital, Salvador, pode não se dar conta da riqueza que há por ali. O município do semiárido baiano, terra natal do educador Anísio Teixeira, além de ter sido berço de um projeto educacional pioneiro no século 19, é uma das áreas que abriga o maior complexo eólico da América Latina, um empreendimento da Renova Energia, com 184 aerogeradores e capacidade de geração de 293,6 megawatts de energia elétrica. Na região, que abrange os municípios de Caetité, Guanambi e Igaporã, onde estão instalados os 14 parques eólicos que compõem o complexo do Alto do Sertão I, as condições climáticas são ideais para a geração de energia: os ventos são regulares, intensos e não variam muito de direção. Devido a essas características, no sertão baiano a mesma turbina utilizada em países da Europa opera com fator de capacidade até 20% maior. 4/5
Internamente, a equipe da Renova costuma se referir ao local como uma mina de ouro. Mas a empresa não quis repetir a exploração predatória que outras culturas fizeram no interior do País, no passado. Apesar de a instalação de uma usina eólica ter menos impacto que outras fontes de geração de energia, como toda ação dessa grandeza as dinâmicas locais são afetadas. Por isso, para erguer o complexo, a empresa evitou comprar os terrenos onde seriam colocadas as torres e hélices que formam o catavento gigante. Ela preferiu arrendá-las e dar início a um conjunto de ações socioeconômicas, ambientais e culturais em parceria com as comunidades locais. Essa é uma maneira socialmente mais justa, em que as pessoas, na maioria dos casos, podem continuar tocando suas atividades e ainda contam com a receita do arrendamento, diz Ney Maron, diretor vice-presidente de Sustentabilidade e de Meio Ambiente da Renova. Em 2012, ao mesmo tempo em que concluía a implantação dos parques, a companhia firmava seu compromisso de responsabilidade socioambiental com o projeto Catavento, que está sustentado em quatro pilares: socioeconômico, cultural e patrimonial, ambiental e desenvolvimento organizacional. Dentro deles, são desenvolvidos trabalhos que envolvem desde capacitação e gestão profissional, recuperação de matas ciliares, à criação do Museu do Alto Sertão da Bahia MASB e do Conservatório de Música Anísio Teixeira. Quando enxergamos a possibilidade de desenvolver atividades que podem gerar benefícios financeiros ou sociais, dentro da cultura e das aptidões locais, nós apoiamos, conta Maron. O executivo ressalta que os cursos promovidos não visam apenas a capacitação de mão de obra para os parques eólicos. Todas as ações têm como finalidade atender a demandas reais da população. Procuramos conhecer as particularidades da região, seus anseios, porque partimos da premissa de que são eles que sabem o que é melhor para a vida deles, diz. A responsabilidade socioambiental é parte fundamental em qualquer empresa moderna, mas a iniciativa traz ganhos estratégicos para o negócio. Ao criar laços e promover o desenvolvimento local, a Renova acaba sendo beneficiada com um relacionamento de confiança, tanto com a comunidade como com o setor público. Nesses três anos, o Catavento promoveu 20 projetos, que alcançaram dez mil pessoas. O investimento nesse primeiro ciclo (2012 a 2014) foi de R$ 9,4 milhões e mais R$ 10 milhões devem ser investidos na segunda fase do programa (2015 a 2016), que aumentará sua área de atuação. Cerca de 70% da mão de obra do complexo eólico é de trabalhadores locais. Trabalhamos, literalmente, nos quintais dos nossos parceiros. Costumamos dizer que o que queremos é ser bons vizinhos, diz Maron. O executivo da Renova usa uma analogia para explicar o papel que uma companhia deveria ter nas áreas em que atua: seria maravilhoso poder resolver todos os problemas da região, mas, como isso não é possível, o que pode ser feito é algo semelhante à acupuntura: estimular os pontos certos para que o desenvolvimento aconteça naturalmente. 5/5