Campos do Lis. Cachorros criados em canil ou em liberdade? Uma falsa questão!



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Campos do Lis Criação e Selecção do Cão de Castro Laboreiro

Transcrição:

NEWSLETTER Nº 57 / 7 de Dezembro 2012 Esta newsletter destina-se a ser um espaço de informação e divulgação dos Cães de Castro Laboreiro, detentores do afixo de criador "", bem como um espaço de intervenção técnica relativo a esta raça canina portuguesa. Todos ao artigos publicados são da inteira e exclusiva responsabilidade dos seus autores. Cachorros criados em canil ou em liberdade? Uma falsa questão! De vez em quando sou abordado sobre a questão dos cachorros de castro laboreiro serem ou não criados em canil ou em liberdade. Esta questão é distinta de uma outra que é os adultos desta raça viverem em espaços abertos ou em canis. São dois assuntos distintos, algumas vezes confundidos. Quem conhece e gosta desta raça, sabe que os cães de castro laboreiro precisam de espaços amplos para correr e saltar. Faz parte da sua natureza. Por isso, no meu núcleo de criação e selecção da cão de castro laboreiro Campos do Lis imponho que os meus cães usufruam da maior liberdade possível, pois isso é indispensável para a sua felicidade, bem-estar e equilíbrio do seu carácter e funcionalidade. Esta necessidade não impede, antes exige, que os criadores tenham que possuir espaços fechados, mais reduzidos, vulgarmente chamados canis, os quais para garantir o saúde e bem-estar dos cães devem obedecer aos requisitos fixados na legislação nacional e comunitária. Estes espaços mais reduzidos e fechados, dotados de adequadas condições de limpeza e higiene, são necessários e indispensáveis para guardar as fêmeas em cio, algum animal que se tenha ferido ou adoecido, ou separar algum cão ou cadela que tenha criado alguma incompatibilidade com outro membro do grupo. 1

No caso de haver mais do que um macho adulto, diz-me a experiência que há que separá-los, afim de evitar lutas que podem ser graves ou até fatais. Mesmo que os machos possam andar juntos em liberdade, assumindo um a dominância e o outro ou outros a submissão, a utilização dos submissos na reprodução pode levantar problemas, não só na sua relação com as fêmeas, como no seu instinto sexual. Nestas situações os canis também podem ser úteis. Obviamente que a edificação destes canis têm custos financeiros que nem todos podem ou querem suportar. Lamentável é continuar a ver-se cães presos a uma corrente ou a uma casota toda a vida, ou guardados em galinheiros ou pocilgas sem quaisquer condições de espaço ou de higiene. Num canil moderno e com condições, mesmo que os cães estejam guardados em canis durante períodos largos do ano, existirá com certeza um espaço amplo onde os cães possam correr e saltar, fazendo o exercício físico necessário à sua boa condição de saúde. O que já não me parece correcto seria deixar os cães em amplos espaços, entregues a si próprios, sem quaisquer cuidados de saúde, alimentação e socialização. Um cão nestas condições, para além de não lhe serem dispensados os adequados cuidados veterinários, e consequentemente estar em sérios riscos a sua saúde e bem-estar, provavelmente tornar-se-á num animal demasiado agressivo, perigoso e desequilibrado. Poder-se-á dizer que os cães na região de Castro Laboreiro viviam ou vivem sem constrangimentos de movimentos, sem condicionalismos e saudáveis. 2

Na região do solar, os adultos, depois de regressarem com o gado ao fim do dia do planalto ou de outras zonas, recolhiam às cortes dos animais e o convívio e socialização com os donos e família era diário. O cão de castro laboreiro nunca foi um cão que passasse muitos dias fora de casa, isolado nalguma montanha, como acontecia frequentemente com o cão da serra da estrela. O cão de castro laboreiro nunca foi um eremita. A resistência e rusticidade do cão de castro laboreiro sempre foram características típicas desta raça, e os animais no passado, viviam certamente com diversas carências alimentares, sem os cuidados veterinários de hoje e sobreviviam. Contudo, as condições de vida hoje são diferentes, a relação homem-cão é diferente, e as alterações climáticas fizeram tornar vulgares e perigosas algumas parasitoses e doenças que há quarenta anos não existiam nas regiões altas e frias de Portugal. Infelizmente como hoje acontece com o dengue na ilha da Madeira que não existia aí até há muito poucos anos, também algumas doenças e pragas existem agora em Castro Laboreiro e que não existiam no passado ou eram quase inexistentes. Refiro-me, por exemplo, à parvovirose e à leshimaniose, entre outras. Actualmente, sem os necessários cuidados veterinários, nomeadamente, a vacina contra a raiva, a vacina contra outras doenças fatais, algumas delas transmissíveis ao ser humano, os cães morrerão mais precocemente. O mesmo acontece com os seres humanos. Num passado mais recente apenas sobreviviam os mais resistentes e fortes, todavia, nesses tempos a esperança de vida era muito mais reduzida que nos dias de hoje. Actualmente a esperança de vida em Portugal ronda os 75 anos, num passado recente não ia para além dos 50 anos. Tudo isto se deve aos avanços da medicina, da ciência e da qualidade de vida das populações. Sobre os cães adultos, no que se refere à problemática em análise, está dito o essencial. 3

Falemos agora da criação dos cachorros. Criação em canil ou em liberdade? Na região do solar da raça do cão de castro laboreiro, num passado mais ou menos recente, as cadelas pariam habitualmente nas cortes dos animais, onde os cachorros permaneciam até serem auto-suficientes e onde os seus donos os resguardavam contra a acção dos múltiplos predadores. Ocasionalmente, alguma cadela fugia para os campos onde abria uma toca parindo aí os seus cachorros. Nestas circunstâncias os donos da cadela conseguiam algumas vezes trazer mais tarde para as cortes os cachorros sobreviventes, ou caso tal não acontecesse a probabilidade de sobrevivência dos cachorros era muito escassa. Os recursos alimentares e sanitários eram, nesse tempo, muito escassos e havia uma mortalidade significativa dos cachorros. Os cachorros que atingiam a idade adulta eram muito poucos, comparativamente à sua natalidade. Actualmente, num contexto nacional da raça, que se encontra em vias de extinção, há que cuidar o melhor possível dos cachorros de castro laboreiro e aumentar significativamente o seu número de exemplares. E isso só é possível dando aos cachorros e aos seus pais as condições de vida indispensáveis que garantam o seu bem-estar e saúde. Só é possível haver cachorros saudáveis se forem bem tratados. Devem ser bem alimentados com uma ração de elevada qualidade, vacinados, desparasitados e com uma socialização adequada. Para atingir estes objectivos, é importante a circunstância da cadela ser um uma excelente mãe, mas não é suficiente. 4

Será a criação dos cachorros em ambiente protegido e controlado, a melhor solução? Na minha opinião, até ao desmame completo e vacinação dos cachorros, é a melhor solução. O parto da cadela deve ser acompanhado com a máxima atenção, a fim de garantir a saúde da mãe e dos cachorros. Deixar exclusivamente o parto ao sabor do destino, da sorte ou do azar, revela falta de afecto e cuidado com a cadela e com os cachorros. Tudo pode correr bem, como tudo pode correr mal, com a morte da cadela e de todos os cachorros. Que teorias ou mentalidades podem justificar tal coisa? Quem não gosta dos animais dificilmente gostará dos seus semelhantes! Até que os cachorros sejam auto-suficientes, capazes de se alimentarem sem a mãe (desmamados) e estejam vacinados e protegidos contra as principais doenças infecto-contagiosas, há que evitar o seu contacto com o exterior, evitando os predadores e os potenciais transmissores das doenças. Desde que estejam vacinados, e sejam regularmente desparasitados (interna e externamente), é aconselhável e desejável que os cachorros possam ser colocados em espaços amplos onde brinquem à vontade, corram e saltem. Nestas circunstâncias deve ser dada ampla liberdade aos cachorros para que cresçam de forma saudável. Em síntese, na minha opinião os cachorros devem ser protegidos e controlados até estarem devidamente desmamados e vacinados. Se isso se faz num canil maior ou num espaço mais alargado, tal deve ser da responsabilidade do criador, em função das suas possibilidades e disponibilidades. 5

Após o desmame e após a vacinação, na minha opinião, deve ser dada a mais ampla liberdade aos cachorros, assegurando o seu crescimento e desenvolvimento harmonioso e equilibrado, garantindo-se naturalmente a sua segurança. Por isso, considero que a questão criação em canil ou criação em liberdade é uma falsa questão e não faz sentido. O que faz sentido é garantir o bem-estar e saúde dos cachorros!!! Rui Alberto da Costa Viveiros Ninhada do LIS X FLORA DOS CAMPOS DO LIS Desta ninhada, nascida no dia 12 de Agosto de 2012, filhos do LIS e da FLORA DOS CAMPOS DO LIS, estão ainda disponíveis, um macho e duas fêmeas, todos com pelagem cor do monte. Algumas fotos: 6

Rui Alberto da Costa Viveiros NINHADA DO MARTI X RUBI DOS MONTES DE LABOREIRO Esta ninhada nasceu em 15 de Outubro de 2012, e estão disponíveis 4 machos e 3 fêmeas. Eis algumas fotos da mesma: 7

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Rui Alberto da Costa Viveiros NINHADA DO MARTI X LUA DOS CAMPOS DO LIS Esta ninhada nasceu em 28 de Outubro de 2012, e estão disponíveis 3 machos e 1 fêmea. Eis algumas fotos da mesma: 12

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Rui Alberto da Costa Viveiros 14

CAMPOS DO LIS Núcleo de criação e selecção da raça do cão de castro laboreiro, situado na região dos, concelho de Leiria. Não obstante situar-se numa região de Portugal exterior ao solar da raça, neste núcleo pode encontrar um dos mais importantes patrimónios genéticos da raça do cão de castro laboreiro, descendendo os seus reprodutores das melhores linhagens de Portugal, nomeadamente, aqueles oriundos da região do solar de Castro Laboreiro, muitos deles vencedores de Concursos Tradicionais da Raça do Cão de Castro Laboreiro que se realizam todos os anos na Vila de Castro Laboreiro, desde 1914. Como exemplo, citam-se: BOBI, ESTRELINHA, LOBA, CASTRO, SULTÃO, PASTOR, MARTI, etc. O criador detentor do Afixo é sócio-fundador da Associação Portuguesa do Cão de Castro Laboreiro APCCL, com sede social em Castro Laboreiro, e também sócio do Clube Português de Canicultura-CPC e do Clube do Cão de Castro Laboreiro-CCCL. Apesar do carácter amador e de hobby do núcleo de criação e selecção do Campos do Lis, estamos profundamente empenhados na divulgação e valorização da raça do cão de castro laboreiro, preservando a excelência da morfologia, rusticidade, carácter e funcionalidade desta raça canina portuguesa. Termos de uso: Os conteúdos e informação disponibilizados nesta Newsletter são propriedade de Rui Viveiros. O seu download, reprodução ou reenvio, é estritamente proibido e a sua modificação não é permitida. Para remover o seu nome da nossa lista de correio, por favor comunique para: 15